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Fabrício Bartolini
Marcelo, parabéns pelo brilhante texto. Realmente a "história" ainda tem muito a nos contar. Acredito que esta percepção e busca do "bem maior", a qualquer custo, não é somente um capítulo de um passado distante, está aí, presente, perfeitamente notável em nossos dias. Concordo quando você menciona que "evoluímos" porém, é preciso que estejamos atentos. Mencionei em meu blog (Farmacovigilância blog) a preocupação bem ponderada da Dra. Susan em relação as pesquisas clínicas de hoje em dia. /
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jorge amilton
aprendi com o grande professor Renato Mocellin que é para isso que serve o estudo de História: aprender com os erros do passado para não os repetirmos no futuro.
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norsonbotrel
Sempre fui favorável aos experimentos com presidiários. E não os "de lá", os "daqui" mesmo.
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victor caldas
Creio que o núcleo de certos princípios seja sim algo imutável. Agora, se 9 entre 10 pessoas consideram que pelo menos na teoria o "não matar" ainda faça sentido desde o Egito nos tempos de Moisés, milênios depois em Roma relativizaram o mesmo valor criando a legítima defesa, o estado de necessidade, descriminantes até hoje válidas, e quem sabe amanhã, com a crise ambiental seja dado aval ao aborto, que no caso de estupro já é lícito. Permanece o núcl
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Yara
Acredito que ainda cometemos atentados contra os direitos humanos, porém de outras maneiras. Não houve evolução. Guantânamo está aí e como ela outros exemplos ao redor do mundo.
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ms
Prezado, vejo uma contradição no seu discurso, que ecoa o de muitos defensores dos chamados direitos humanos: por um lado, você prega que ideias não são imutáveis; por outro, baseia seu discurso na noção imutável de que os direitos humanos só podem se expandir, e nunca diminuir. Defende a relatividade, mas se apega a uma verdade absoluta quando o cinto aperta. Contradição perfeitamente aceitável no leigo e até no jornalista, mas que o cientista, por definição, deveria esclarecer.
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Allan Moraes de Sousa
Mas aí reside outro problema: conhece a frase "quem não relembra os erros do passado está condenado a repeti-los"? Pois é, o problema é que essa frase não equivale a dizer que "quem continuamente relembra os erros do passado não irá repeti-los". Acrditamos que evoluímos moralmente, mas a moral é a coisa mais relativa que existe na face dessa terra. Recomendo a leitura daquele que mais se aprofundou nesses assuntos: Nietzsche (autor cada vez mais lido, mas cada vez menos compree
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Allan Moraes de Sousa
Olá, Marcelo. Percebo no seu discurso um tom de superioridade relativa, isto é, de que somos, atualmente, mais evoluídos em questões morais - mas nada poderia estar mais longe da verdade: o homem não se torna "mais moral" com o passar do tempo, ele torna-se apenas mais consciente dos erros do passado. (continua)
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Allan Moraes de Sousa
Olá, Ralf. Bom, longe de mim querer ser o dono da verdade, e é exatamente isso que estou tentando demonstrar aqui: isto é, que não existe nenhuma verdade absoluta e que nem mesmo a ciência pode validar algo. Aliás, a ciência, no campo moral, é ainda uma criança - quem mais entende disso são as religiões. Porém, agora que "matamos Deus" com nosso saber, queremos que a ciência seja a validadora da moral, que diga o que é bom e ruim.
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Ralf Rickli
Sua posição é interessante, Allan - mas foi vazada em termos definitivamente não-científicos ao usar esses tempos indicativos simples, indicadores de certeza: "o homem não se torna", "torna-se apenas". Ora isso é apenas uma hipótese entre as outras! A ciência (e também a bom filosofia) não se faz de afirmações, e si do registro provisório de conjecturas!
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