Hélio Schwartsman > O Jogador Voltar
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...a proibição alimenta uma grande cadeia...bingos clandestinos... todos os viciados na jogatina sabem aonde ficam... chega de hipocresia.
continuando a resposta: "Ninguém deixa de cometer um crime lucrativo porque a taxa cobrada para lavar o dinheiro resultante é elevada. " desculpe, mas acho ERRADO. Isto não é contraponto p que o Estado dificulte a vida do crime-ORGANIZADO. A caça EFICIENTE À máfia começou com o caso Al capone. Não é pq a PF ainda engatinha contra o colarinho branco que não devemos fechar as portas. Na verdade é um motivo a MAIS. Não podemos sonhar com um mundo onde
TA COMENDO MEU TEXTO...
Hélio, vc tratou de liberdade quando o probl é outro. A oposição maior aos bingos diz sobre LAVAGEM DE $
Só no 9º parag. vc tratou do motivo principal, que faz o executivo ser contra. No 14º fez 1 brincadeira (criar EMBRASSINO). Deve-se encarar o problema de LAVAGEM, independente da liberdade individual. Vc disse: "O Poder público não deve interferir na vida do cidadão.Só deve se valer de seu direito do proibir em situações extremas", mas deve ZELAR pela TRANSPARENCIA PÚBLICA E DIFICULTAR O CRIME. Que joguem em cassinos meno
So no 9º parag. vc tratou do motivo principal.
Seus argumentos são bons e explicita muito bem o que eles querem que você veja, que o jogo de bingo é um mal desnecessário o que não é verdade. Como vc bem exemplificou o que são as loterias senão bingos legalizados. Eu vou mais além, e digo, coloco nesse patamar as administradoras de cartões de créditos,nada mais são do que os agiotas modernos. Eles simplesmente arrasam com o indivÃduos no mercado financeiro se não pagarmos pelos que compramos e fomos exaustivamente induzidos diversosa apel
A lógica é simples: a não legalização dos jogo e das drogas no Brasil tem a ver com o vultoso volume de dinheiro que ficará disponÃvel aos corruptos. Afinal, para quem não sabe, o Crime Organizado só é assim denominado por estar enfronhado em todos os segmentos do Estado. Viva a corruptocracia tupiniquim!
Concordo com a logica. O jogo deveria ser liberado. O problema que tenho e' com o Congresso e seus membros. Muito poucos ali sao dignos de confianca. Quando o Paulinho da Forca (suas ONGs regadas pelo BNDES) propoe algo ja' fico de pe' atras. Nao pela proposta em si, mas pela origem. Imagino que deveriam fazer como nos EUA - exceto Nevada - e liberar os cassinos para serem tocados por comunidades e os beneficios financeiros retidos localmente.
Gostei de suas colocações, pontuais e desprovidadas de preconceito e hipocrÃsia quanto ao tema. Apenas uma ressalva, como formador de opinião, deveria ter publicado este artigo durante o processo de votação do referido processo. Contrário do que fez parte da imprensa tendenciosa, tumultuando e fantasiando o assunto. A sociedade tem o direito de ouvir os dois lados da história, para quebrar mitos e tabus.
"É verdadeira a máxima segundo a qual a única forma de ganhar num cassino é sendo o dono dele." Em uma aula de raciocÃnio lógico o professor comentou conosco isso: um visitante comum não precisa temer trapaças ao jogar em um cassino já que todas as probabilidades dos jogos oferecidos são amplamente favoráveis à casa.
Faço minha aposta: a liberação dos jogos de azar e do comério de drogas ilÃcitas aumentariam a prevalência, e por isso terÃamos mais pessoas aprisionadas pelo vÃcio, ou seja, mais pessoas tentando sair da condição humana do sofrimento, o que constitui sem dúvida alguma um autoengano ou uma ilusão - não caio nessa e não gostaria que outros caÃssem. Hélio, obrigada por apresentar seu exame acurado sobre diversos assuntos; acaba por me ajudar a pensar e a me situar diante dos fatos da realidade
Prezado Sr. Hélio, li, estarrecida, sua defesa pseudo-intelectual da liberação do uso das drogas e dos cassinos, agravada com a sugestão irônica e estapafúrdia da criação de uma NARCOBRÃS e uma EMBRASSINO para gerir estes "ativos" do paÃs, e fiquei muito agradecida a Deus por tão poucas pessoas lerem a sua coluna, e ainda menos pessoas tomá-la em consideração...seu espaço de reflexões é niilista e destrutivo, e não traz nada de bom para a sociedade.
Depois de atacar gratuitamente a posição do jornalista, a Sra. tem quais propostas para ambos assuntos? Deixar como está? Pela virulência de seu raid, a Sra. deve fazer parte dos que ganham muito hoje em dia com as contravenções e o cryme ligados a êsses assuntos, não é mesmo?
Hélio, Seus argumentos são fortes e pertinentes e diz muito sobre o que representa o nosso Congresso que acaba de votar uma contra um projeto, que se bem executado iria contribuir com a geração de postos de trabalho para milhares de pais de famÃlias neste PaÃs e trazer para legalidade algo que estar fora de controle. Mais a casa legislativa funicona na base do lobe e, quado não muito os doutores em achismo são consultado para oferecer parecer. Parabéns pelo belo Texto!
Caro Hélio! Suas siglas (NARCOBRÃS E EMBASSINO) são muito criativas e sugestivas. Entretanto, me preocupo com as despezas que os usuários das drogas legalizadas juntamente com os custos que o Estado teria com estes 1% de "jogadores patológicos". Some-se isto com os gastos com os dependentes de à lcool e suas consequências no trânsito, na violência urbana, e, se acresentarmos os "custos morais" pago pelas famÃlias destes "consumidores" destas suas estatais sugeridas,é melhor não emendar
Hélio, O Fisco usou um argumento que eu considero suficiente: a liberação do jogo acarretará em aumento de outros crimes (lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, corrupção de agentes públicos). Como você disse, o mundo é um lugar perigoso, por que torná-lo ainda mais? Mas o artigo é muito bom, assim mesmo Silvio
Impressionante o torpor mental dos brasileiros! Como podem concordar com não legalização da droga e do jogo, e aceitar festivamente urnas eletrônicas que são a maior farsa e vÃcio institucional do paÃs. Além disso, os brasileiros perderam a palavra "justiça" em seus dicionários, e os OAB boys colocaram uma ilusão fantasiosa no lugar, chamada "direito". Com o conceito de justiça, muitos dos impasses que temos como o caso da droga e do jogo seriam resolvidos. Já com direito, faturam os rábulas
Sempre me mantive firme na convicção contrária aos bingos. Ao ler sua coluna foi possÃvel refletir e passar a ter menos convicções e certezas sobre esse assunto. Continuo refletindo...
Não precisa criar uma estatal. É só fazer como na Espanha, onde as cartelas *só* podem ser fornecidas pelo governo. Com isso, acaba o problema da lavagem de dinheiro.
Lavagem de $ nunca acabará, não alimentemos ilusões. A alegação de lavagem é pura cortina de fumaça dos que atualmente ganham rios de $ o atual jogo "oficial".
parabens ao excelente texto e à lucidez dos seus argumentos. Você devia ser polÃtico, pois nesse parlamento o que sobra é ignorância e falta de ética, e precisamos de um economista comportamental como você para "quebrar"os argumentos marginais de corruptos. Seria uma inteligência à Carlos Lacerda. Todos os controles que custam mais do que vai ser controlado não faz sentido, a não ser para quem recebe para controlar, como as castas de fiscais nesse Brasil.
A vergonha finalmente foi instalada na Câmara dos deputados. Que vexame! Não podemos admitir como um deputado federal apresenta argumentos tão falsos como os que foram apresentados contra os Bingos. Alegaram ludopatia, pergunto: a ludopatia é apenas com o bingo ou os outros jogos de azar seriam também fiscalizados? Os apostadores no turfe, no jogo do bicho e todos os jogos da CEF, como ficariam? Chega de hipocrisia. Os que votaram contra a legalização deram aval para a corrupção e criminalid
CertÃssimo. Êste é o ponto: quem está ganhando muito $ com o jogo na forma atual não vai soltar fácil essa têta! Acho que nem é hipocrisia, a situação se chama "luta pela sobrevivência" mesmo.
Caro Hélio, pela sua lógica da autonomia absoluta do indivÃduo, o Estado não teria razão alguma para tornar ilÃcita, por exemplo, o uso indiscriminado de drogas. Afinal, se eu desejo usá-las, o Estado não tem nada a ver com isso, certo? O argumento da saúde pública é apenas tangencial, pois nem todos que usam drogas se viciam e tornam o problema do uso em uma questão de saúde pública. Eu não concordo nem com a liberação das drogas, nem com a dos bingos. A autonomia não é absoluta! Abraços!
Pois é: precisa tratar do assunto na sua Ãntegra. Se libera a droga, tira o tratamento de narco-dependentes da tabela do SUS: quem for viciado, trata por sua própria conta. Aliás, já deveria ser assim com o alcoolismo e com o tabagismo! Se "O Ministério da Saúde avisa...", porque o Ministério da Saúde "quebra o galho" dos caras? Porque eu e você, pagadores de impostos sem dependências tem que pagar o tratamento dêles?
Hélio, seu belo ensaio não chegará à s retinas de 99% da população(menos ainda aos cérebros). Um desperdÃcio de sabedoria e cultura. Eu gostei do que li pq me responsabilizo pelos meus atos, mas muitos irão dizer que o Estado é 'padrinho' e, por causa disto, drogas e jogo são assuntos que devem ser tratados com repressão. Pobres coitados, são crianças que não receberam educação para formarem suas próprias opiniões.
A verdade é que o Governo não abre mão de ter todo o lucro para si. Basta visitar uma lotérica para ter uma noção do imenso número de tipos de jogos disponÃveis por lá. O 'cassino' pertence ao governo e este não gosta de dividir seus ganhos com mais ninguém.
Hélio, esse seu texto sobre o Jogo é um libelo, dos mais esclarecidos, sobre o que é liberdade individual. Parabéns.
".Não concordo com essa afirmação", afinal de contas quem são os fracos? Seriam aqueles que de alguma forma estão imunes a qualquer vÃcio, mas quem seriam eles? Eu desconheço tal figura. Ou então não queremos admitir que ainda falta muito para sermos perfeitos.
O problema é a lavagem de dinheiro. O trafkante pega o lucro do dia e diz que ganhou no bingo. Tá legal. A solução é legalizar o jogo e cobrar imposto. Faz como o cigarro. Cobra 90% de imposto e todo mundo ganha.
(sensação que já li este artigo em outra época...) gosto de como o texto está encadeado, mas discordo que fumo e drogas sejam um problema do indivÃduo, principalmente porque os fumantes passivos também podem sofrer doenças relacionadas ao tabagismo, usuários de drogas *podem* cometer crimes bárbaros contra não-usuários e, por fim, quem paga pela reparação de danos normalmente é o Estado, ou seja, nós.
Falemos de substância e de procedimento. Esquecendo-se de um deles, neste caso o procedimento, toda a análise é falsa. A aprovação da legalização dos bingos, neste momento, a reboque de Paulinho da Força, sabe-se lá com que incentivos, não seria bom para o PaÃs. Na verdade, pretendia-se uma avalanche no Parlamento, com uma aprovação maciça, dados os relatos do montante de dinheiro que rolou por aÃ. Não sei se por vias tortas, mas o Congresso, desta vez, acertou.
Na verdade os sistemas de segurança, todos eles, é que não desejam a legalização dos bingos e do jogo no paÃs. Qual a lógica? É elementar: se legalizar perdem o maná das sagradas, oficiais, nstitucionais e gordas propinas que a clandestinidade enseja. O jogo do bicho é um exemplo. No caso, as igrejas e outros oórgãos que se agigantam na oposição à legalização, nada mais são do que inocentes úteis à pa ti fa ria.
Bravo, Matozinhos! Acertou em cheio. Isso mesmo. Quem está ganhando não quer soltar a têta!
"Nunca entendi, porém, em qual lógica se baseia a ideia de que o Estadoprecisa proteger o indivÃduo de si mesmo. Ou melhor, até compreendo, masé uma lógica meio torta." [2] PS.: Eu não entendo. PS2: Se essa logica faz sentido. Entao pra que votar? Se o Estado e tão assim... bom... decide por mim! Voce ja ate sabe oque eu queria fazer!
Liliam: tens razão na competência gerêncial absolutamente amebiana dos funcionários públicos (talvez não como pessoas naturais, mas da forma como têm que trabalhar: é impossÃvel ser eficiente e produtivo em conformidade com a legislação do setor público do Brasil!).
E se o Estado não é bom para tutelar indivÃduos, por que seria adequado para gerir empresas como a Narcobrás e a Embrassino?
Embora concorde com o ponto de vista, lembro que nossa tradição é muito condescendente a respeito das consequencias. Haja vista um grande volume de indenizações a serem pagas por companhias de cigarros a fumantes com câncer. Se a Cassinobras for estatal, aà é que a coisa vai ficar feita. Portanto, acho mesmo que o jogo precisa ser liberado, e até mesmo que seja explorado por particulares, mas acho que nosso sistema judiciário também precisa ficar menos "paternalista".
Olá, Creio que qualquer ser vivente com racionalidade e sensatez é obrigado a seguir essa dialética filosófica: "Cada indivÃduo é o melhor juiz para decidir o que mais lhe convém" (hélio schwartsman) . Um abraço!!!
Bom artigo, Hélio. Concordo com quase todos os teus argumentos. Sou defensor do livre arbÃtrio e cada indivÃduo tem o direito de escolher seu vÃcio, sua droga, o que lhe dá prazer, desde que isso não coloque em risco as pessoas que o cercam. Todos sabemos que proibição e repressão a drogas e jogatina como feitas atualmente só servem para corromper autoridades e polÃticos e tornar mais lucrativas essas atividades. Chega de hipocrisia! Joga quem quer! Os fracos sempre buscarão um vÃcio.
Teus textos são bons, mas você é muito dispersivo. Parece que faz questão de analisar todos os "poréns" e acaba se prendendo a detalhes inutéis. Enfim, você perdeu três parágrafos falando do "Instituto Australiano para Pesquisas em Jogo" mas na conclusão descartou totalmente esse exemplo ("No fundo, a questão diz respeito aos limites da interferência sobre a vida do cidadão."). Se era só para trazer um exemplo da dependencia do jogo, não precisava se alongar tanto. Mas o texto é bom.
mas e' justamente esta analise cientifica do comportamento a caracteristica e singularidade do pensamento do schwartsman, pela qual eu o aprecio tanto
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