Hélio Schwartsman > Vivaldices e espertezas Voltar
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Prezado Hélio, finalmente uma artuculação dignina e decentemente provocativa. Mas acredito que o capitalismo como no século XX não mais existirá neste. Irá além: a uma maior participação, na vida polÃtica e nas decisões técnicas e econômicas, de "organizações sociais", lobies responsaveis pela remunerarão de forças intectuais para impor seus interesses (think tanks). Isso já é uma prática corriqueira em alguns paÃses "auto intitulados desenvolvidos". No Brasil, somos apenas desorganizados. S
Vc tem toda razão Hélio. Estão muito mais preocupados em buscar receitas alternativas do que realmente melhorar a vida do contribuinte. Mas a culpa é nossa mesma, que na hora do voto esquecemos destes detalhes e olhamos tão somente para uma propaganda que apaga os erros e só mostra vantagens do candidato. Devemos ter o cuidado e exercer melhor nossa cidadania para afastar de vez estes espertalhões que administram a causa própria. O ano que vem teremos eleições municipais.
Magnifica reportagem : Vivaldices e espertezas. Concordo muitos preferem sempre tentar criar uma boquinha para tornar sua atividade exclusiva quando não obrigatória, ao invés de firmar-se pela excelência em sua profissão. Um dos problemas do Brasil é que, embora estamos acostumados a ser tungados e ludibriados deverÃamos pelo menos empenhar-nos com todas as forças para garantir a ordem e proteger a coletividade dessas vivaldices e espertezas .
Tentar colocar estes vÃcios legiferantes exclusivista na conta de um partido é escapismo de quem mostra ter fundamentalismo polÃtico. Esta questão é simples de entender: se a farinha é pouca, meu pirão primeiro ou gosto de levar vantagem em tudo. Esta é a lei, talvez, mais antiga e eficaz no Brasil. Eu sou eu, o resto é que se f...! É a perenização do cartorialismo ou feudalismo que o Brasil nunca conseguiu superar!
acho que poderia incluir na lista de vivaldices e espertezas o fato de exigirem a contratação de um provedor ao adquirir um serviço de banda larga velox, o que não é exigido para empresas comerciais.
Sem úvida, Sr. J S, mas a questão relevante agora é: "Como é que deveremos proceder para acabar com isso?"
Você poderia ter falado do LULINHA, QUE FICOU MILIONÃRIO COM O DINHEIRO DE UMA EMPRESA CONCESSIONÃRIA DE SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DE TELEFONIA. ISSO, SIM, É CAPITALISMO VORAZ! Numa coincidência impressionante, LULA, depois, MUDOU UMA LEI PARA FAVORECER ESSA CONCESSIONÃRIA! NÃO É GENIAL????? Por que ESQUECEU DO MAIOR EXEMPLO, DESTES ÚLTIMOS ANOS, DE UTILIZAÇÃO DO ESTADO PARA SATISFAÇÃO DE INTERESSES PRIVADOS?
Neste caso, nem se trata de uma categoria profissional favorecida. TRATA-SE DE UM INDIVÃDUO E DE UMA CORPORAÇÃO!!!!!
Parabéns, Hélio Muitos dos comentários aqui questionam ou defendem o novo padrão das tomadas, acho que não é a questão da coluna. Talvez o exemplo seja inadequado, talvez nesse caso o padrão não tenha sido fruto de um lobby dos produtores de plugues (é tão barato produzir um adaptador, existem tantas empresas capacitadas para isso, que duvido mesmo que exista um grande grupo articulado por trás da aprovação do novo padrão) . De qualquer forma, a inexatidão de um exemplo não anula o ar
Helio Sschwartsman, você se superou. Essa materia deveria ser publicada em todos os jornais deste paÃs. Deveria ser lida em todas as salas de aula e em todas as igrejas. Deveria servir de norte para gestores publicos tão acostumados a praticar os êrros que você aponta. Parabens!
Dr. Hélio, ainda bem que temos um Congresso, em que a TV Senado transmite ao vivo as reuniões das comissões e os debates no Plenário. Ainda bem que temos uma democracia e que esta mantém uma oposição, que é capaz de discutir as matérias mais polêmicas com forte discussão na imprensa. Sobre as tomadas de eletricidade, ainda apanho um pouquinho, porque o vendedor pergunta: A sua tomada tem três entradas? São roliças? São chapadas? É para telefone? É para eletrodomésticos?Você precisa de adapta
Creio que a maioria da população tem conhecimento disso tudo, do corporativismo profissional, polÃtico, da ganância dos impostos e outras taxas e contribuições. E, com certeza uma parcela significativa da sociedade aceita e apoia isso tudo, pois se beneficiam diretamente dessa "cultura" da sociedade brasileira. A pergunta que fica no ar é : devemos todos passar a nos aproveitar uns dos outros corporativamente ou aprendemos a votar em politicos comprometidos com uma sociedade republicana? /p
continuando: Bastaria o uso de uma dessas variáveis para se obter um valor redondo, destituido de centavos - sem prejuizo ao contribuinte ou ao concessionário - mas que não inferizasse a vida de ambos. Seria ato de mÃnimA INTELIGÊNCIA e nos afastaria do estigma da "desburocratizão" que só fez tirar retirar a foto da CNH, por exemplo.
Saúdo os comentários, especialmente sobre o novo padrão de tomadas eletricas que cria penduricalhos nada eficientes e desconhece padrões internacionais amplamente usados. Mas, peço licença para sugerir a V.Sa. que dispõe do poder desse púlpito na imprensa sobre outra coisa destituida de bom-senso: preços de pedágios e outros que se fixam periódicamente. São eleitos a partir de 2 variáveis (tempo decorrido/inflação registrada). - continuarei...
Sem dúvida, Sr. Ser... Tivesse o paÃs preocupação em fazer dos brasileiros gente produtiva, criaria muitas escolas de engenharia, arquitetura, administração, pedagogia (professores), artes, jornalismo etc. Mas não são essas as preferências do povo brasileiro: a preferência é por escolas de profissões não produtivas, e que trabalham para criar entraves ou extorquir gente com problemas. É o caso de profissões de muita procura como advocacia, medicina e psicologia. Podem conferir!
O que deveria ser regulamentado é a profissão de lobista, aà pelo menos poderÃamos saber quem está pressionando os legisladores a aprovar leis da espécie. Mas tal regulamentação deveria ser acompanhada com a exigência de publicidade da agenda do parlamentar de quem teve acesso ao seu gabinete. Embora essas exigencias possam ser facilmente burlada, serviriam ao menos para dificultar a vida dos lobistas e de parlamentares venais, pois contatos feitos à socapa poderiam ser considerados irregula
Daria no mesmo. O que precisamos é de gente mais técnica na administração pública: mais administradores, engenheiros e arquitetos e menos advogados. Êsses aà só pensam nos processos, não nos resultados (aliás, pensam sim: nas sucumbéncias e honorários). E mais: são os grandes incitadores da corrupção. Pode conferir: grandes advogados são grandes "ensaboadores" das mãos de pessoas fÃsicas do sistema judiciário, pois não? E fazem lobby para se criarem leis que lhes aumentam o mercado...
Bom artigo Hélio! A humanidade estrá "colhendo" os "frutos" por ter trocado Moisés(Biblia) por Machiavel (O PrÃncipe).Vai piorar...!
Sei não. Eu diria que se trata de estrutura de DNA do homo sapiens. Antigamente tÃnhamos menos tolerância para com os desvios morais entre os do serviço público e polÃticos e empresários (o pau quebrava quando o sistema desandava). Hoje em dia, graças a psicólogos, igreja, da supressão da justiça para dar lugar ao direito, e de ONGs dos "direitos" humanos, a coisa relaxou, ninguem mais pega nas armas e vira a mesa e, por mera inércia natural (falta de predadores) a esbórnia imoral viceja. /
Moro em outro paÃs, um que começa com "Estados" e termina com "Unidos", e adivinhe só: existem as mesmas coisas. Depois de 10 anos aqui, aprendi que a maior diferença entre um americano e um brasileiro é o quanto o último gosta de falar mal das mazelas cometidas pelos "outros" como se não fizesse parte dela, e o patético complexo de inferioridade e autocompaixão.
E o pau quebra, quando alguem sai fora da linha?
Mentalidade cartorial faz parte da nossa cultura.Para tudo que você fizer na vida, tem um especialista intermediando entre você e o governo. Quer emprestimo da caixa? Contrate um especialista em emprestimo e pague a comissão.Precisa de algo do governo? Faça um lobby, contrate alguém que vai facilitar a sua vida para chegar aonde voc6e quer.
CertÃssimo. Novas edições, revistas e ampliadas da velha técnica do "criar dificuldades para vender facilidades"... apesar da informática!
Realmente , o brasileiro é assaltado (legalmente) diariamente e desrespeitado cada qual num nÃvel diferente ( se consumidor, se idoso, se criança, se motorista, se pedestre, etc, etc) Aqui em Manaus uma das cidades mais sujas, de transporte urbano tenebroso, a gente esquece até que tem prefeitura de tão omissa, incompetente, que só é lembrada quando ``inventa`` mais impostos; teremos a partir de maio taxa de lixo. Como diria o carioca, é ruim, hen?
só faltou frisar que o aumento na taxa da controlar foi baseado em clausula contratual! tava previsto no contrato este aumento baseado em indices, da mesma forma que o aumento de qualquer outro serviço público!
Hélio, parabéns. Uma das melhores colunas que vc já escreveu. Vc tocou em um ponto praticamente definidor da cultura brasileira.
... e sem solução por vias pacÃficas!
Não sou contra a padronização; trabalhei no ramo de eletroeletrônica durante trinta anos e reconheço os riscos do sistema anterior. O problema é que as instalações residenciais, muitas vezes não estão adequadas, nas instalações de ar condicionado e máquinas de lavar principalmente, nesses pontos as novas tomadas não funcionam bem, elas não são robustas o suficiente para prender o fio e apresentam problemas de falso contato e problemas de derretimento do material plástico dos plugues e tomada
A maior é mais nojenta das vigarices e espertezas está na velha mÃdia que diariamente briga com os fatos na tentativa de produzir realidades paralelas. Essa mesma mÃdia , que tece elogios à um capitalismo decadente e sem futuro, talvez por preguiça de pesquisar os fatos, ou quem sabe por deficiência sináptica, ou por vigarice mesmo, encontra-se alinhada aos vigaristas que dioturnamente saqueiam o povo. Regulamentar a profissão de jornalista pode ajudar. Assim teremos vigaristas regulamentado
O nosso modelo de sociedade é assim, acredito ser muito dificil altera-lo para um modelo mais ágil e focado no indivÃduo. O estado se sente o dono da sociedade e como tal manda e desmanda através de seus prepostos (os eleitos e os funcionários públicos). Quem tem alguma influência, manobra o paquiderme na direção de seus interesses. O novo modelo das tomadas e plugues elétrico são como jabuticabas: só existem no Brasil.
Só faltou citar essa: "Um projeto de lei para regulamentar a profissão de jornalista deve serproposto pelo deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ). Ele fez aafirmação nesta quinta-feira, 18, um dia depois de o Supremo TribunalFederal (STF) derrubar a obrigação do diploma universitário para oexercÃcio da profissão." (Da Agência Brasil, 18/6/09).
Esclareço que não trabalho em fábrica de mat. elét. É natural que as pessoas reclamem das mudanças nas tomadas; qualquer um se incomoda com alteração na "zona de confôrto". Os fabricantes estão faturando, mas o padrão estabelecido é muito mais seguro. E todos sabem que não havia padronização e seg. nos mod. antigos. Equip. europeus, americ. e asiáticos tinham plugs diferentes, uma confusão. O Brasil sai na frente com a padronização; acertou na técnica e na segurança.
O Brasil saà na frente do mundo criando um padrão que só ele usa! A espectativa então é que no longo prazo EUA, Europa, Japão e o resto do mundo se adaptem ao nosso padrão, que é sem dúvida muito seguro, certo? Quero ver alguém mexer na "zona de conforto" deles...
Olá João. Realmente, o padrão de tomadas é ótimo. Você jamais tomará choque nelas. Nas que tenho aqui em casa, provavelmente você também terá que lidar com frequentes e irritantes mal contatos que em alguns aparelhos provocam (secadora de roupas, por exemplo) provocam o derretimento e a colagem do conjunto plug-tomada. Lindo.
Hélio, Mais um bom texto de tua autoria. Mas em relação aos modelos de tomada há grande desinformação. Ao contrário do que "revoltados" articulistas dizem, a discussão sobre a padronização das tomadas elétricas arrastou-se por longos anos; houve diversos seminários, palestras e audiências para discussão do tema. É claro que fabricantes de mat. elét. saÃram ganhando, mas era necessária a padronização de modelo mais seguro. E o incômodo para os cons. foi previsto e discutido publicament
Hélio, como você pode chegar a essa conclusão? Todos sabemos que tanto a inspeção veicular como os postos de pedágio não visam lucro, mas apenas captar os recursos minimamente necessários para manter a continuidade da prestação dos serviços à população.
Olha, Sr. P. C., êsse negócio de inspeção veic. é pura extorsão. É mais fácil um policial, vendo um veÃculo circulando em mau estádo, manda parar, recolhe o certificado, lavra a multa e manda encostar o dito para o guincho recolher. E o motorista que vá buscar seu calhambeque no páteo. Não precisa fazer passar 100% dos veÃculos em inspeção. Todo mundo sabe que, no passado, os guardas de trânsito fiscalizavam todo o código e não apenas ficavam lavrando multas da moita, para a industria de mul
Excelente comentário. Penso que deveria ser mostrado como uma reportagem mais ampla no J ornal
O colunista não é ingenuo. Talvez não possa afirmar, com todas as letras, que trata-se de "comedeira" pura e simples. As autoridades brasileiras são especialistas, das maiores do mundo em "arrecadar" sob os mantos mais diversos de beneficiencia, preservação, assistencialismo, e outros,;, . Mas no fundo é um circulo fechado que se formou no estado de S Paulo, de extorsão ao automobilista, via pedagios, inspeção, etc;. coincidentemente, pertencente ao mesmo grupo, a CCR, que banca os tukanos..
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