Hélio Schwartsman > Parapsicologia comprovada? Voltar
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"Se algo disso [a PES] fosse verdade, então todas as bases da ciência contemporânea ruiriam, e nós terÃamos de repensar a natureza do universo."Qual é o problema? quer dizer que caso isso seja necessário algum dia não faremos? desde quando ciência virou religião?
Parabéns pelo artigo. Fazendo-se uma analogia bastante simplista, seria o mesmo que jogarmos uma moeda para cima cem vezes e tentarmos adivinhar se iria dar cara ou coroa. Resultado: provavelmente entre 45 e 55% das vezes daria cara. Isto não é PES.
Esta matéria deveria estar na seção de horóscopo! Sim, aqui neste jornal TEM uma seção de horóscopo, com responsável e tudo.
JOYCE e MOZART, têm a mesma relevância que nos causa a Ciência: a elevação do espÃrito e o gosto pelas coisas intelectuais, o que RUY BARBOSA disse ao contrário do que lhe trouxe a polÃtica.
a coluna tem uma qualidade muito superior ao estudo que analisa. Na verdade, este estudo só vai deixar de bom as crÃticas justas que têm recebido. Parce coisa de fundament.alista religios.o tentado provar a existência de De.us.
A mente é como o paraquedas, só funciona qdo aberta, alguém já disse. Qto a irrelevância de Mozart e Joyce, isso não passa de crença do blogueiro. Muita coisa vem mudando, de maneira dramática, no mundo da ciência. Essa postura cartesiana é tão divertida e antiquada qto certas pregações religiosas. Os caras se levam muito a sério e acham que o mundo só pode ser explicado por eles, se existe uma verdade, eles a descobrirão e então serão ungidos primus interparis. Aguardemos o próximo capÃtulo
Concordo com o Sr. e acrescento que, a julgar pelo que vem sendo escrito nos jornais hoje em dia, seja por jornalistas e repórteres, seja pelos leitores, tornou-se um desafio extraordinà riamente exigente o identificar, apenas pelo que se lê, quem é sério, quem é um irreverente bardo, e quem é simplesmente beócio e parvo.
Eu explico: o que Freud estudava, na verdade, eram os espÃritos de seus pacientes e não seus subconscientes como se acreditava. Imaginem voces como se divertiam os espÃritos brincalhões que mediunizavam tais pacientes. Isso não invalida o trabalho dele como um todo, pois no orbe terrestre os espiritos que nos rodeiam são tão atrasados quanto nós mesmos e Freud captou a realidade da época. A Fé e a Razão seguirão unidas, conforme contradições expostas neste artigo. engpotiens@hotmail.com
Erro primário e ridÃculo de estatÃstica. O artigo só está sendo publicado porque, apesar de idealmente a ciência não dever funcionar assim, na prática ela funciona do seguinte modo: cientistas consagrados, pelo peso de seus nomes, podem publicar os absurdos mais cabeludos, pois os periódicos parecem ter medo de rejeitar artigos de medalhões. Qualquer cientista brasileiro ou mesmo americano de menor renome seria cruelmente ridicularizado se cometesse um erro absurdo desses.
Hélio,O autor do estudo, Daryl Bem, é um renomado pesquisador no campo da psicologia social. No entanto, algo que não era para ocorrer, mas infelizmente tem se tornado comum em todas as áreas da ciência, é a publicação de estudos com erros grosseiros apenas pelo fato de seus autores serem renomados.
Nunca ouvi falar de um doutor renomado de estudos da parapsicologia. Esses geralmente são marginalizados, não?
Olá Hélio, Acredito que a comunidade cientÃfica deve se aproximar dos fenômenos de maneira objetiva, no entanto isso é impossÃvel pois cientistas sempre estarão sujeitos a própria subjetividade. O cientista é antes um ser humano e como tal, não está livre de um sistema de crenças. Acreditar que não existe o fenômeno psi é uma crença. O erro é achar que o posicionamento da comunidade cientifica está livre de preconceitos. A verdade é que o fenomeno psi é um Taboo para a comunida
A série "Fringe" assume certas liberdades "poéticas", eles postulam em u episódio que um ser humano seria capaz de prever eventos futuros desde que pudesse processar de antemão a cadeia de eventos decorridos de um evento inicial. Na série Duna, temos os astro-navegadores que fazem uso do "tempero" para aumentar a percepção da realidade para fazer as previsões necessárias para navegar pelo espaço. Prefiro ler e ver boa ficção cientÃfica 'a essa ciência "Fringe" que se pretende séria.
Senhor Hélio, Avalio que o senhor fez uso equivocado do enunciado de a que foi dado o nome de Navalha de Occam.O senhor escreveu: " ...e de suaobsessão por encontrar padrões onde eles não existem--, devemos ficarcom as barbas de molho e, antes de criar hipóteses muito complicadas,descartar as mais simples. Na minha avaliação o correto seria, ..., antes de criar hipóteses muito complicadas, descartar as mais complexas. A navalha de Occam é a Lex parsimoniae, ou não.
Dr. Hélio, as ciências humanÃsticas, assim como aquelas incluidas como estudos sociais aplicados, tem sua aplicação prática em contornos que podem ser mais contestados (Ex.Objetivos, metas de um plano). Na área cientÃfica as evidências, quase sempre comprovadas por experiências práticas, não deixam muito epaço para discussão. Exemplo prático do diagnóstico dos técnicos sobre tragédias (pontuais), ao contrário os cientÃstas sociais encontram o maior número de participantes da discussão. É ass
Mais um excelente artigo do Hélio. A cultura cientÃfica é tratada com grande desprezo principalmente por nossos "educadores", que pregam métodos "humanistas" e infantilizados de aprendizagem. Se esses educadores não tiveram capacidade de entender melhor o universo das Ciências, que ao menos não neguem esse conhecimento aos seus alunos. Quanto ao assunto do texto, existem vários pesquisadores sérios que tratam o tema com cuidado, como por exemplo o fÃsico indiano Amit Goswami.
Complementando: Joyce e Mozart ainda são fundamentais para nós, meu caro Hélio...
E desde quando o Goswami é 'sério'?
A publicação do paper não é problema. Sempre me preocupa o ceticismo positivista que exclui a priori a possibilidade de tudo o que for "extraordinário" e que fará ruir "todas as bases da ciência contemporânea". Que ruam! Assim é que a Ciência sempre avançou! Mas, claro, só se for o caso. Mas também a tendêndia de ver as Ciências Exatas como opcionais para um cidadão realmente culto. Quando vejo um cientista social usando uma 'pulseira magnética', não consigo mais ter fé no seu
"Joyce e Mozart podem ser ótimos, mas eles, como quase toda a cultura humanÃstica, têm pouca relevância para nossa vida prática." Só se for a SUA vida prática meu caro Hélio.
"Meu palpite é que, sempre que alguém vai buscar nos quantajustificativas para efeitos mirabolantes no mundo macroscópico, temosrazões para desconfiar. Não porque tais efeitos sejam impossibilidadesfÃsicas, mas, pelo que sabemos, estão limitados ao universo dos átomos esuas partÃculas." Esse seu palpite é um verdadeiro disparate ou burrice grave mesmo. Ora se acontece um evento mirabolante, os átomos e suas partÃculas não participam do mesmo?
Rodrigo, os atomos participam, sim, mas os efeitos quânticos, na nossa escala, são tão irrelevantes quanto os relativÃsticos. É por isso que um engenheiro não precisa aprender nem Mecanica Quântica, nem Relatividade. Para coisas maiores que moléculas e menores que asteróides, a fÃsica Newtoniana é uma aproximação mais que suficiente. AGORA, quando um psicólogo usa argumentos baseados na Mecânica Quântica, uma aposta razoavelmente segura é a de que ele não faz a menor idéia do que está
Muito divertidas as fábulas cientÃficas... :-D
Há muitas, Osmar, muitas mesmo. Vale a pena pesquisar e rir muito.
O problema é a pseudo-ciência feita especialmente para dirigir as polÃticas públicas e cercear liberdades em nome da verdadeira e boa ciência, cada vez mais relegada a 2o, 3o, 4o...
Não sei se você viu o artigo original, mas o paper foi produzido dentro da metodologia. Acho que você está sendo preconceituoso.
Aguardo ansiosamente um aprofundamento do experimento no qual as imagens eróticas sejam substituÃdas pelo resultado da mega-sena. Aproveito para recomendar a concessão do tÃtulo de doutora honoris causa para a Mãe Dinah. A maior parte dos leitores dessa coluna já devem ter lido, mesmo assim fica a recomendação para os que não leram: Imposturas intelectuais, de Sokal e Bricmont. Continua atualÃssimo.
Hélio, Bom artigo, apresenta bem a questão e suas possibilidades. Gostaria apenas de fazer dois comentários pontuais: 1-Tu diz, "o que torna urgente modificar todos os livros de fÃsica, segundo os quais o tempo é linear". A linearidade do tempo só é "defendida" pelos livros de mecânica clássica. A linearidade do tempo é questionada pela fÃsica desde 1905. 2-Mecânica quântica não é superstição! Pode ser mal utilizada, mas não se compara com espÃritos e inteligências cósmi
Pois é Anderson, eu que não sou fÃsico, sei há bastante tempo que a concepção de tempo na fÃsica está longe de ser linear. Aonde já se viu que alguém que escreva sobre ciência é totalmente ignorante a respeito da mesma? Alguém que está pelo menos um século ultrapassado em relação a ciência não pode continuar escrevendo sobre assuntos relacionados a mesma e ainda querer dar lição em quem não valoriza a ciência.
"Tu diz" é phooddaa (com ph de pharmacia, 2 o de cooperativa, 2 d de Toddy e 2 a de caatinga!)!!!
Eu ja sabia disso, tambem posso fazer, amanha (sexta) entra 12:30hrs e 13:00 estarei almoçando, basta forçar um pouquinho o pensamento, e podemos prever o futuro.
Texto muito bem escrito, parabens. E dificil hj termos a crença baseada no homem e seus atos. O maldito "esperar" da esperança sempre me fez concordar qdo os gregos a enfiaram no local mais profundo da caixa de Pandora. A religiao por seculos nos tentou cegar, e, ainda, cega boa parte daqueles q necessitam ser guiados... nao usar camisinha... mediocridade. O pior sao aquelas q nao se podem nem receber sangue... A ciencia existe para nos dar o conforto medic
Excelente análise, realmente é a ciência em ação. Minha opinião muito pessoal é que devemos apoiar a liberdade cientÃfica e ao mesmo tempo escrutina-la. Talvez muito tempo seja perdido no processo, porém deixaremos de jogar "boas idéias" fora.Adorei a finalização sobre os super-valorizados no mundo intelectual, talvez seja o cientista invadindo o campo do artista, mas foi muito bem colocada.
Caro Hélio O link é para um artigo da revista Scientific American sobre fenômeno quântico macroscópico - um microfone do tamanho de um fio de cabelo. Então tais fenômenos não estão mais restritos à escala de partÃculas. http://www. scientificamerican.com/article .cfm?id=quantum-microphone
Bah, Rodrigo, vc saltou na minha frente! rsrsrs Ia mesmo citar esse artigo.
O pesquisador preferiu estudar um fenômeno muito controverso, que é a premonição, ou a atuação da mente para interferir em fenômenos aleatórios. Teria sido mais feliz se pesquisasse a persepção extra-sensorial, por intermédio da telepatia, que é algo demonstrado por inúmeros experimentos, conforme descrito por Harvey J. Irwin, no livro-texto "An Introduction to Parapsychology".
Parabéns pelo artigo, você se sai muito melhor falando sobre estes assuntos do que sobre polÃtica...
Qual o problema em admitir a falha de um modelo cientÃfico? Sem adentrar no mérito dos efeitos sobre os resultados práticos, a dúvida que impulsiona o conhecimento cientÃfico não deveria, quando exitir alguma evidência, recair sobre as próprias bases? É certo que existem pesquisadores com reputação estudando e publicando os resultados de suas pesquisas. É certo, ainda, que estas pesquisas podeiram abalar de uma forma ou de outra os conceitos de linearidade do tempo e outros dogmas cientÃfico
"É certo, ainda, que estas pesquisas podeiram abalar de uma forma ou deoutra os conceitos de linearidade do tempo e outros dogmas cientÃficos." Ciência não pode ter dogma, aqueles que tentam dogmatizar a ciência são cientificistas e não cientistas.
O problema é o égo , a grande parte dos cientistas são tão cheios de si que simplesmente acham um absurdo alguém refutar as suas idéias. Vc pode provar totalmente algo, porem se for de encontro as idéias de algum desses cientistas "renomados", os mesmos irão morrer sem admitir que estavam errados. Em certos pontos a ciência se iguala a religião , com os seus dogmas imutaveis e sagrados , onde a simples idéia de discutilos já é uma afronta.
Hélio, esta sua matéria é uma aula de tolerância que, com certeza, Michel de Montaigne assinaria de pronto.
Malgrado as discussões sobre a PES, esse caso é um bom momento para tratar a forma como a estatÃstica é usada nas ciências "quasi-experimentais", nas quais, trabalham-se com dados não tratáveis com modelos lineares. Estudos quasi-experimentais devem utilizar modelos complexos não lineares. Mas, quem nas Ciências Humanas se interessaria por isso?
Acho que mais interessante que a notÃcia em si é ver como as pessoas em geral ficam completamente desorientadas quando surge algo que ameace derrubar aquilo que elas têm como verdade. A verdade é uma coisa absolutamente relativa: o que é assumido como certo hoje, amanhã já não o é mais. Não que eu concorde que a pesquisa do dito professor esteja correta. Mas, as pessoas deixam se levar demais pelos extremismos. Ao invés de sair criticando, porque não tentam refutar a tese com mais pesquisas?
Claro que cada um pode pesquisar aquilo que quiser, mas a importância dessa pesquisa é mais ou menos como aquela que tenta descobrir se o testiculo esquerdo de Leonardo da Vinci era maior que o outro. Aliás, 98% das pesquisas universitárias atualmente são mais ou menos assim/Ezio Flavio Bazzo www.eziobazzo.blo gspot.com
"A verdade é uma coisa absolutamente relativa". Como alguém em 2011 pode fazer uma afirmação dessas? A verdade não é, de maneira alguma, relativa, o que é relativo é o nosso conhecimento a respeito da realidade. No caso acima, o problema é um jornal imparcial e de renome cientÃfico publicar um artigo condenável e sem consenso algum entre a comunidade cientÃfica. Pode ter certeza que charlatães, pilantras e enganadores do mundo inteiro ganharam munição para suas práticas.
Fico com a hipótese de que isso não passa de uma brincadeira do ilustre professor. Talves o trabalho dele tenha sido na verdade uma crÃtica das metodologias cientÃficas. Se foi isso, ele atingiu seu objetivo.
Se é verdade que existe uma Conciência Cósmica (ou Mente Universal ?), poderÃamos intuir que alguns de nós possamos permear tudo, desde o mais sólido (fÃsico), ao mais tênue (órbita M dos átomos), e porquê não dizer (tambem a matéria escura ?). O que impediria que pessoas sensitivas possam sincronizar-se com as oitavas vibrando naquele momento ?
Parabéns pelo artigo, muito bem escrito e trata do assunto de forma imparcial. Conheço o referido paper da Cornell. A parte que trata sobre a "FÃsica" da coisa é muito pobre e realmente apela à mecânica quântica por simples especulação. A significância estatÃstica é questionável pois o critério é de apenas 5% para a região crÃtica. Cada experimento teve um número de 100 ou pouco mais de estudantes apenas. Há outros problemas, e sem surpresa, o estudo dos holandeses já criticara
Corrigindo dois pontos: "apenas 5%" -> 5% "criticaram isso" -> criticaram o método
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