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Empurrõezinhos

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  1. alquimista

    Mais uma vez gostei do artigo, Hélio. Estado, leis, regras e regulamentos são necessários. Interessante a definição de "paternalismo libertário". A liberdade individual deve ser assegurada desde que o objeto da ação seja apenas o indivíduo que a pratica: permitir que o motorista, sozinho em seu carro, dirija sem o cinto não é o mesmo que permitir que dirija embriagado ou com outros no veículo. O empurrãozinho funciona; e os vendedores sabem disso há tempos.

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  2. Paloma Fonseca

    Na condição de leitora não libertária, advogo que a libertação está justamente em nos livrarmos da papelada burocrática. No exemplo do cinto de segurança, não seria mais libertário usá-lo, precavendo-se de contusões, fraturas e ferimentos em decorrência de um acidente? Aqueles que não quiserem usá-lo permanecem, sim, sujeitos à multa, pois o cidadão não está sendo forçado a usá-lo (afinal, não existem guardas de trânsito ameaçando ou cometendo violência contra o motorista incauto).

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  3. João Pedro Strabelli

    Não reli suas duas colunas sobre a felicidade (foi por pura preguiça, mesmo) mas reparei que você tratou mais da felicidade institucionalizada (o termo correto não é esse, mas desconheço o próprio), que é conseguir uma certa estabilidade e evitar problemas e crises. Essa me parece mais externa e baseada em parâmetros, de um certo modo, quantificáveis. Mas existe uma outra, que é mais interior e a gente costuma chamar de sentimento.

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    1. João Pedro Strabelli

      Essa felicidade interna, em algumas ocasiões, ultrapassa os limites do bem estar pessoal. Conheço alguns exemplos, como o de uma mãe que perdeu o filho de menos de dois anos para uma doença. Apesar de toda a tristeza - perder filho é duro demais - fica uma sensação de paz ao ver que se sacrificou, abdicou de seus desejos e ficou o tempo todo cuidando dele. Esse tipo de sentimento, meio raro, é verdade, não aparece em estudo nenhum. Mas faz diferença.

  4. João Pedro Strabelli

    Agora descobri o nome do que eu sempre fiz com meus alunos: nudge. Eu chamava de jeitinho a forma de conseguir convencer um aluno a aprender alguma coisa enquanto ele achava que estava me enganando. Em tempo, não ensino nenhuma matéria muito sofisticada, não; sou professor de português de escolas públicas. É por isso que vou continuar usando o apelido jeitinho; falar nudge vai parecer palavrão para alguns.

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  5. Andre

    Parabens pelo Texto Hélio .!

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  6. Moises Lopes

    Espetacular este texto! Pena que nós brasileiros lemos tão pouco...

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  7. Camilo_Coelho

    Belo texto! Obrigado.

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  8. Ricardo

    O que o autor chama de homem previsível os cientistas e conhecedores do assunto chamam de homem ancorado. Temos uma infinidade de ancoras e pouca consciência sobre os atos. Será que o autor sabe a cor da sua escova de dentes ? O autor, da próxima vez que for escovar os dentes tente fazer diferente. Segure a escova e balance a cabeça. Ou então tente se comportar como turista nos locais em que passa diariamente. Ou procure caminhar 1000 metros com os calçados trocados. Seja marciano, as

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    1. alquimista

      Fora de contexto o comentário. Você já refletiu sobre o ato de andar; tem noção da complexidade do mesmo? Converse com engenheiros que projetam robôs e próteses para se inteirar. O caso da escova de dentes tem esse contexto, não o da felicidade e reflexos condicionados de que trata o articulista.

  9. Sciencechemy

    Parabéns, pelo texto. Eu desconhecia esse termo e conceito (nudge) mas já o praticava sem saber, especialmente, no uso de pratos menores. Preciso agora descobrir e implementar um nudge para deixar de me frustrar com o time de futebol para o qual eu torço. Aliás se você tivesse interesse poderia nos apresentar um texto explicando como é que podemos gostar de futebol se estatisticamente a probabilidade de frustação é tão grande. Afinal, são vários times e somente um título.

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  10. Osmar F. P.

    Gostei! Parabéns ao ateu, evoluído de makako!

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    1. alquimista

      Cérebro de am-eba tem quem nega as evidências científicas ou que tenta confrontar o criac-ionismo (ilógico e sem embasamento científico ou racional) com as observações amplamente documentadas e discutidas, feitas por grandes cientistas como Darwin. Você pode acreditar no que quiser. Mas não pode fazer com que outros acreditem naquilo que você não pode provar. A Ciência é imperfeita e por isso EVOLUI. Não existe o pronto e acabado. Tudo e todos mudam, EVOLUEM; acredite você ou não.

    2. Osmar F. P.

      Todos uma ova, cara-pálida! Tu podes ter evoluído de ameba, makako e do que mais quiseres acreditar, mas eu, até prova completamente científica e inquestionável que prove o contrário, fui criado, pronto e acabado. Arte-final. Sorry, periferia atoa... A coluna, quando não ofende ninguém e não exagera no fanatismo de amebas transformers, é lesgalzinha...

    3. Alex Peres

      Está finalmente reconhecendo a qualidade da coluna Osmar? Está parecendo, ainda que com uma frase carregada de ironia e de preconceito! Pergunta, vc evoluiu de que? Ou chegou na Terra em uma nave espacial? Para esclarecer seu comentário imbecilóide: TODOS os humanos são primatas e evoluíram de um ancestral comum parecido com um makako, assim como os chimpanzés, gorilas, bonobos e oragotangos. Parece-me que não só os ateus viu, os cristãos, muçulmanos, judeus e vc, que se acha especial! Tosco

  11. jose chiste

    Adoramos não mecher em decisões passadas, essa pérola do pensamento é a causa do mal estar da gente no mundo atual

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    1. Alex Peres

      Só se presta mesmo a isso não é Osmar, corrigir o português alheio e falar bobagens aos borbotões! Que pobreza....

    2. Osmar F. P.

      Parece chiste, mas é sério. No que vc escreveu talvez precise meXe r .

  12. Antonio

    Belo texto! Parabéns!

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  13. Meunome (não trenho)

    Dr. Hélio, ainda que toda a população tivesse um nível que demonstra ter v.sa., precisariamos de regras. Ainda que tenhamos tantos regulamentos, não faltarão propostas de aperfeiçoamentos.Hoje, ouvindo Alexandre Garcia sobre a necessidade de uma reforma política, pensei: Será definitiva? Claro que não. Conselheiros, assessores e os tribunais acumulam processos, novos questionamentos surgem. Guarda de menores, novos códigos, com uma sociedade em constante evolução continuarão a exigir mais re

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  14. Eduardo Schubert

    Hélio, como sempre nos dando um "empurrãozinho" no modo de pensar sobre a nossa natureza humana. Parabéns. O mais engraçado disto tudo, é que estas experiências comprovam como estamos suscetíveis a estímulos comportamentais. E a forma irracional lembra-me muito o paradoxo de Abilene, onde nôs vemos forçados a realizar uma vontade contrária a nossa, achando que todo o restante de um grupo tem preferência para uma determinada ação, e no fim ninguém queria fazer tal ação.

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