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Regulando pílulas

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  1. eduardo juliato

    Mais uma vez, arrebentou, Helião! Muito sensato, sempre. Quem trabalha com medicamentos sabe que a Anvisa f*** tudo sempre. Mas a retenção de receitas para antibióticos é boa!

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  2. lulu

    Basta entrar no consultório de qualquer endocrinologista conveniado e observar quão lucrativa e ineficiente é a sibutramina: está sempre lotado de gordinhos e gordinhas não obesos à espera do seu milagrinho - que exime do esforço de melhorar a dieta e fazer exercícios físicos. Se remédio adiantasse, a taxa de obesidade estaria diminuindo, e não o contrário! Eu mesma já caí na tentação duas vezes (cqd) e os médicos receitaram sem titubear - eu tinha uns 4 ou 5 quilos para perder.

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  3. Marcio A. A. Braga

    No passado, os médicos do oriente trabalhavam da seguinte forma: Todos os meses eles recebiam uma pequena contribuição ($) de cada família da aldeia, cujos membros estavam perfeitamente saudáveis. Assim que uma pessoa ficava doente, a família dela PARAVA de pagar ao médico. Ele então tinha todos os motivos do mundo pra atender e curar aquela pessoa. Assim que ela ficava curada a famíla dela voltava à contribuir com o médico da aldeia. Na nossa sociedade a l

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  4. Hercilio Silva

    Sobre emagrecedores cito 2 casos conhecidos: - um funcionário bem humorado passou a ficar mal humorado e a ter constantes discussões com os colegas, motivo: sibutramina. - uma amiga passou a tomar um emagrecedor, dizia que era natural, vivia irritada e acelerada, após alguns anos tomando ficou intoxicada e teve que parar, nem era gorda, estava com quilos a mais, consequência: após remédios engordou 20 quilos, valeu a pena se drogar para não engordar? não era melhor comer de tud

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    1. André Vitorelli

      Você não tem provas para afirmar que o motivo da mudança de comportamento seja a sibutramina. Para isso é necessário estudo clínico controlado, não evidências particulares.

  5. caio1945

    Tendo trabalhado durante anos na indústria farma internacional e depois em hospitais, concordo com a apreciação e as recomendações desta coluna. E acrescento outras formas de coibir (não "proibir") o uso de certos medicamentos e ou terapias: 1) SUS não cobre o tratamento nem efeitos colaterais (comprovados ou não); 2) Facultar aos planos de saúde praticarem preços livres para o tratamento e para os efeitos colaterais. Com essas medidas, a responsabilidade fica para o médico/paciente.

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  6. Reginaldo Batista

    Faz sentido, mas esse raciocínio se afigura como deixar o HIV ou o virus da Dengue agir livremente, sem nenhuma espécie de intervenção pública, deixando para os médicos exclusivamente a tarefa de curar estas doenças. Sugiro acessar o Google e procurar " O álcool na Europa" (vertido para o português mesmo) e ver as conclusões sobre o uso e controle desta droga milenar. Serve de base.

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  7. Marcio

    Como sempre o articulista é de uma lucidez impecável. Parabens pelo texto.

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  8. Mauro Esmanhotto

    " ...médicos não são confiáveis para prescrever remédios, pois receitam qualquer coisa para qualquer um ... " Não sou médico nem farmacêutico, não confio irrestritamente em médicos ou em farmacêuticos, mas quem escreveu essa bestialidade? A ANVISA não tem relacionamento individual com médicos ou com farmacêuticos, mas sim com as diversas instituições que os representam, cujas opiniões deveria ouvir e respeitar. Feudo de micro-ditadores do proletariado, essa ANVISA.

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    1. caio1945

      Eu endosso a "bestialidade". No estágio atual da profissão e indústrias correlatas, o médico está, sim senhor Maur..., em conflito de interêsses com seus pacientes. Médico hoje (poucas exceções) ganha a vida com doença e prescrição, não com a saúde do "paciente". Chamar doente de paciente é o epítome da arrogância, só superada pela igreja que trata os simpatizantes e dependentes de "cordeiros" "rebanho" e "fiéis". E não me venha com lero-lero: conheço bem o "lado interessante do pedaço, viu?

  9. Marcelo Silvestre

    O problema é que médicos, farmácias e as empresas interessadas vendem a idéia de que uma pílula mágica ou uma cirurgia mágica resolverão todos os problemas de peso da pessoa, sem ela precisar fazer atividade física alguma ou mudar sua alimentação. Pílulas e cirurgias deveriam ser utilizadas como último recurso, não como o primeiro.

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    1. Deh

      Normalmente endócrinos competentes não fazem isso, o problema é que as pessoas PROCURAM o caminho mais fácil, escutam alguém dizer que o "fulano de tal tem uma pílula mágica" e já correm para os braços do picareta. Algumas nem precisam de médico, basta escutar em uma conversa de salão que alguém tomou uma pílula e perdeu não sei quantos quilos que a pessoa já faz suas próprias picaretagens para conseguir o medicamento. E você já viu o tanto de gente que gosta de dar "receita" de emagrecimento?

    2. David

      Não cabe a você decidir por todos... Programas de conscientização e educação são preferíveis à proibição. Por exemplo, para aqueles que possuem limitações físicas muitas vezes os remédios em cojunto com dieta adequada são imprescindíveis para o tratamento da obesidade. Já para o caso dos antibióticos, a decisão de médicos e pacientes impactam de forma significativa a sociedade. A simples retenção da receita seria mais análoga à restrição do tabaco em ambientes fechados.

  10. jose chiste

    ANVISA deve também proibir o descongestionante nasal tópico porque além de ter um efeito muito rápido, produz dependência física. Tem gente que usa o remédio no bolso da camisa só pra poder usar continuamente sem se dar conta que é o próprio remédio que faz o nariz entupir paradoxalmente. O vasoconstritor tópico também pode atingir as coronárias e provocar problema cardíaco. Assim o laboratório tem um cliente fiel.

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  11. Cranio

    Correto. Mas cabe ainda dizer que não só a ANVISA está próxima dos fabricantes, mas também os médicos. As farmacêuticas fazem aqueles congressos maravilhosos, concedendo jantares especiais com o intuito de receitarem os seus produtos. Enquanto o foco estiver na grana e não na saúde, nenhuma dessas soluções serão possíveis.

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  12. andrefadel

    Concordo que o Estado deve parar de tratar seus cidadãos como bebês. O arsenal de medicamentos deve existir, as opções de tratamento devem estar à disposição de todos, dentro dos limites técnicos de segurança.Mas faço apenas uma ressalva: a restrição da venda dos antibióticos foi justificada (não sei se corretamente) pelo fato de acelerar a mutabilidade da resistência dos agentes patológicos, ou seja, é algo que afeta a segurança de todos. Nesses casos o Estado deve intervir, sim./

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