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Cataclismo nuclear

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  1. André Rabelo

    Hélio, parabéns pelo texto, ficou muito interessante! O link que vc fez entre cognição social, neurociências e a questão nuclear no japão foi muito bacana! O pessoal do meu grupo de pesquisas que estuda a cognição social adorou o seu texto! Tomara q vc publique mais textos aprofundando nesse tema! vc está fazendo um belo trabalho de divulgação científica por aqui, muito obrigado! um abraço, André

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  2. yawixi

    Se não temos certeza sequer dos graus de magnitude dos terremotos que ocorrem no Japão, Haiti, Chile e outras regiões que os manifestaram, o que dirá de suas conseqüências imprevisíveis. Não podemos deixar de sopesar os benefícios e os riscos envolvidos com tecnologias sobre as quais os homens ainda não dominam e sujeitam países e populações a riscos que afetam a vida das pessoas além das fronteiras em que são utilizadas. Se podemos evitar sofrimentos, por que buscá-los onde sabemos que ocor

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  3. Andre

    Numa edição da revista Scientific American Brasil ,tem um trabalho que demonstra que toda a demanda por energia da humanidade pode ser suprida de fontes renovaveis. Como Solar ,eólica,mares, ondas e etc.Eliminando completamente a necessidade petroleo ou energia nuclear.Basta investir.A energia renovavel é cara a curto prazo,mas é barata a longo.Energia fossil e nuclear é barata a curto,mas é cara a longo.Mas os politicos são imediatistas para parecerem bons para os eleitores a curto prazo.

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  4. rita

    Caio, sou professora universitária, admiro e estudo filosofia. Certamente o meu problema não é preguiça de pensar, concorda? O problema é justamente o MODO de pensar hegemônico da sociedade atual, massificado, ainda que disfarçado de algo intelectual. Quando falo em ideologia, o pragmatismo, por exemplo, está sutilmente carregado de ideologia... E julgo que é justamente esse pragmatismo que vem nos conduzindo a esse mal estar geral...

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    1. AndreCosta

      Interessante. Mas qual a alternativa?

  5. Reginaldo Batista

    Para nós, o problema concreto é decidir se devemos construir mais usinas nucleares ou mesmo desativar as poucas que temos. O perigo é evidente. Nestes novos tempos de invasão de todos em tudo, pequenas bombas estratégicas, veículos aeronáuticos simples, penetração dissimulada, sem falar em erro humano e nas evidentes catástrofes naturais, podem causar danos irreparáveis. Pode ser que para países sobre ameaça nuclear seja necessário. Mas para nós, vale a pena?

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    1. Caio Márcio Rodrigues

      Sem dúvida, vale a pena. Tudo vale a pena desde que bem feito. Podes crer, amigo: o que não dá certo é porque mal projetado, mal construído ou mal gerenciado. E mais: no passado houve dois fatos positivos: empresas faziam seu serviço com pessoal próprio bem treinado (relativamente). E os profissionais tinham brio. Hoje as verdades são outras: emprêsas terceirizam p/ pequenos empresários que não treinam ninguem, os empregados mercenários são, êles sim, executantes sem brio. Aí está o maior ri

  6. citnes2001

    Não existe nada intrinsicamente seguro que o homem possa fazer, o que existe são probabilidades de perdas, num vazamento de radiação no Japão a perda de vidas quanto pode ser tolerado, porque aqueles 50 já estão mortos, os outros 130 que foram para a usina nos proximos dias, quanto a população 150 mil ou 250 mil é toleravél, precisa saber quanto foi calculado na época da construção, em Chernobyl possiveis perdas calculadas em 50mil.

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  7. rita

    O que discordo nesta e em outras colunas do Hélio não são suas opiniões contra ou a favor, mas sua forma de raciocínio, pretensiosamente lógico-filosófica, mas que no fundo não deixam de imprimir uma certa ideologia... bem vindo o livro do Giannotti, sobre a dispensabilidade dos atuais filósofos, principalmente por suas formas de se engajarem nas instituições, nesse caso, na mídia...

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    1. Caio Márcio Rodrigues

      Quem não gosta de filósofos é porque tem preguiça de pensar. É claro que me refiro a filósofos pragmáticos como o caso de nosso colunista (não sou sócio dêle, viu?). Ainda bem que temos alguem que pensa com a cabeça na midia atual (são poucos, é verdade), porque a maioria dos brasileiros se esqueceu o que é pensar, ou nem aprendeu, como fazê-lo ou, pior, acha que isso dá câncer. Não é o seu caso, não D Rit...? Conta para nós onde o colunista errou, conta? Generalidade parece coisa de adolesc

    2. Caio Márcio Rodrigues

      E quanto ao livro do Gianotti, é sempre assim: quando alguem quer o lugar de outrem, começa a malhar o que aquêles estão fazendo. Argumentos para tanto, sempre existirão, bastando usar sofismas, dialéticas e mesmo tom emocional ou outros artifícios, sonegar informação da realidade, exatamente como o fazem pastores, padres e outros religiosos. Quanto a ideologia, Dona Rit..., responda-me: e o que não é ideologia? Pode dar exemplo?

    3. Caio Márcio Rodrigues

      Discordo. Todos pensadores são sempre benvindos. O que cabe a cada um de nós é estudar o assunto e concordar, se fôr útil, até prova em contrário (se polìtica ou comercialmente nos interessa essa prova). Dispensamos são os pseudo-pensadores que querem doutrinar e evangelizar às custas de juntar um monte de ignorantes e imbecis nos templos e convencê-los sob a ameaça do capêta. Padres, pastores e mulahs são muito mais perigosos do que pensadores e filósofos. O "pretensiosa/" aqui, é abusivo.

  8. Rodolfo G. Neves

    Hélio vem me convencendo a cada texto de sua coluna que não passamos de uns robôs biológicos neuróticos, que sequer agem de forma eminentemente racional. Vou me esforçar teoricamente contra os argumentos do autor para ver se aciono algum mecanismo de recompensa no meu cérebro para ter um barato mental gratuito por ser contra as evidências da neurociência em favor das minhas crenças pessoais. Ainda assim, o texto de Hélio é importante para refletir. A neurociência veio para ficar.

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    1. Caio Márcio Rodrigues

      Crenças pessoais baseadas em fatos e dados, em revelações divinas ou pura superstição? Pensar faz bem para o saco animado de proteínas, lipídios, sais e água que somos (fato é que alguns montinhos são realmente atraentes, outros interessantes e aqueloutros ambos!). O colunista realista desencadeia uma efusão saudável para quem tem envergadura neuronal e psicológica ad hoc. Sorvamo-la, pois.

  9. Meunome (não trenho)

    Concluo, Dr. Hélio, dizendo que a energia atômica pode ser presevada, apenas, para quem já tem aprovação ou projetos em andamento ou em funcionamento, aquí faço um reparo: Em bom funcionamento. O que não se pode admitir é que continuem projetos que não se beneficiaram da aprovação da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica). Repito; Que se beneficiaram da aprovação da AIEA. Sabemos que existem situações que precisam ser discutidas, principalmente quando não destinadas a fins pacíficos

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  10. rosalves

    sempre suspeitei que você era um do contra profissional.

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    1. Osmar F. P.

      O seu texto infringe os termos de uso do serviço e por isso foi removido.

    2. Caio Márcio Rodrigues

      E vc, Osm... é diretor de alguma hidroelétrica, central nuclear ou empresa de produção de alguma coisa? ou será que é dos improdutivos como os advogados, funcionários públicos ou aposentados de bar da esquina?

    3. Caio Márcio Rodrigues

      Como engo., tendo lidado vários anos com situações de risco maior, tenho que concordar com o colunista. Qualquer concentração humana densa implica risco maior. O Universo lá fóra também está cheio dêles. Cada acidente é uma fonte inesgotável de ensinamentos e aperfeiçoamentos. Sempre foi assim. Não vamos acabar com as usinas nucleares porque houve Three Miles Island nem Chernobyl, nem Fukushima. Nem com os aviões por causa da TAM ou Air France! Vamos aperfeiçoá-las e modernizar as existentes

    4. Osmar F. P.

      Verdade! É aquele tipinho próprio dos ambientes acadêmicos. Explicou.

  11. Antonio

    Belo trabalho Hélio! Suas considerações são sempre enriquecedoras e muito contribui para os esclarecimentos de certos temas e assuntos de difícil compreensão como essa questão da utilização da energia nuclear.

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  12. Paulo

    O Japão fica ao lado da maior reserva comprovada de gas natural do mundo, as Ilhas Sacalina (Russia). Não usa essa energia porque segue a politica da guerra-fria de não ter dependencia energética de supostos inimigos.

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    1. Caio Márcio Rodrigues

      Motivo suficiente, não? Afinal, tivemos aqui um exemplo do risco com o gás da Bolívia, não foi? e nem inimigos supostos os bolivianos são... Portanto, caldo de galinha e prevenção podem ser saudáveis. Energia Atômica, bem administrada pode fazer bem. Afinal, até na medicina estão usando, não? Sejamos adultos sérios e pragmáticos, antes de tudo, inclusive da superstição.

  13. Paulo Rafael

    Discordo dessa aparente defesa da energia nuclear, especialmente quando vc diz "eles não tem muitas opções por lá". Ora, é claro que tem, sim, como energia eólica, energia solar e energia das marés.

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    1. AndreCosta

      Pega leve, Caio. :) Porem voce tem toda razao. Paulo e boa parte das pessoas nao entende que nao se muda matriz energetica do dia para a noite. Nao eh tao simples como parece operacionalizar a energia limpa. Por exemplo, no Canada exite um grande debate sobre a instalacao de turbinas eolicas pois as pessoas que vivem nos locais escolhidos reclamam do ruido constante que fazem. Questoes de custo e logistica podem tornar estas fontes alternativas em verdadeiro pesadelo. /

    2. Caio Márcio Rodrigues

      Se entende tanto do tema, e tem essas maravilhosas soluções, Sr. Paul..., então venda seu know how sôbre essas alternativas para os japoneses. Que tal heim? dizem que êles pagam bem, viu? principalmente agora depois de Fukushima. Procura êles que talvez até paguem a passagem aérea para lá com direito a intérprete, sakê e gueixas.

  14. Fernando Castanheira

    Boa viagem Hélio, tomara que a viagem não seja para o Japão.

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    1. Crau

      ... nem para a Líbia.