Comentários para:

Prevenindo tragédias

VER COMENTÁRIOS EM Colunas

Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. medicocansado

    Elementar! No Brasil,a maioria dos doentes do SUS são negligenciados,mesmo tendo patologias "concretas" , como Diabetes, Hipertensão, que vc mensura através de dados objetivos. É só dar uma passada de em postos de saúde que se verifica a falta de médicos, medicamentos, exames e etc. Que dizer daquele que tem uma patologia "abstrata" como o rapaz do Ralengo ? Em muitos casos, doente mental serve apenas para garantir sustento da família pela previdência.Nesses, ainda aparece quem se interesse!

    Responda
  2. Hermes Bastos

    Não há controle 100% eficaz, sorry guys...

    Responda
  3. João Pedro

    Há alguns anos, trabalhei numa escola em que um aluno apanhou de outro três vezes em dois dias. A solução? A mãe da vítima precisou mudar ele de escola, para que não apanhasse mais. O agressor mudou de escola e precisou agredir muitos outros alunos, desrespeitar todos os funcionários da escola, montar uma gangue, usar drogas e ir várias vezes ao conselho tutelar, à delegacia e fórum até alguém perceber que ele era um risco para as outras crianças.

    Responda
  4. João Pedro

    Este fim de semana o que mais ouvi foi que a escola deveria ter um meio de detectar estes casos. E o que mais respondi é que temos meios. Infelizmente, encaminhar um aluno para um tratamento é difícil e demorado, os pais manterem o tratamento é mais difícil e mais demorado e cobrar das autoridades (i)responsáveis é impossível. Dá no que dá. Aliás, pela forma que o poder público é organizado e competente, até que temos poucos casos.

    Responda
  5. Paloma Fonseca

    Esse rapaz agiu com tal virulência ao culpar a sociedade por suas frustrações pessoais, investindo seu tempo com práticas mórbidas. No entanto, o único culpado neste caso é o próprio rapaz. Resta ofercer conforto aos familiares das vítimas e seguir em frente com a vida, esta sim merecedora de nossos investimentos.

    Responda
  6. Nelson Hauck Filho

    A quem interessar: uma meta-análise publicada em Psychological Assessment em 2010 mostrou que a capacidade de os traços centrais de frieza emocional e manipulação da psicopatia (Fator 1) de predizer violência se deve unicamente à sua variância compartilhada com registros prévios de violência no instrumento (Fator 2). Assim, não é verdade que pessoas com traços de psicopatia são mais propensas à violência do que outras. E Wellington era esquizóide, esquizotípico, paranóide, mas não p

    Responda
  7. virgilio

    FALHAS DE FABRICAÇÃO..... RECALLL !!!!!!!

    Responda
  8. Paloma Fonseca

    O assassino de Realengo não surgiu da relação íntima com o computador, nem por ter sofrido bullying, nem por ter familiares com doenças mentais, nem pelo uso descontínuo de medicação controlada, nem pelas crenças aberrantes. Surgiu, antes, pelo emprego de seu tempo com a morte, culpando a sociedade por coisas das quais ela não pode ser culpada - o único culpado foi esse rapaz. Resta o conforto aos familiares das vítimas e seguir com a vida, essa sim m

    Responda
  9. Marcos Rodrigues Noleto

    Aproveito a oportunidade para denunciar o descaso com os doentes mentais nos manicômios brasileiros. Tive um irmão que foi internado várias vezes com esquizofrenia. São verdadeiros depósitos de seres sub-humanos. Esse massacre teria sido evitado, se fosse ministrado às pacientes femininas internadas nestas pocilgas, alguma espécie de anti-concepcional. Se assim tivesse sido feito, o Wellington não teria nascido. Neste exato momento, outros Wellingtons estão sendo gerados. Aguardem!

    Responda
  10. João Pedro Strabelli

    Há um outro fator que favorece o surgimento destas barbaridades por aqui: a molecada das escolas públicas está cada vez mais sujeita à estética violência. Não é difícil ouvir um aluno dizendo que "Se você não aguenta pressão nem da diretora como vai fazer quando for com o delegado?" para coisas banais como perguntar quem jogou papel chão. E, óbvio, denunciar qualquer erro é ser tachado de X9 e pedir para apanhar. Num local assim, esperar o quê?

    Responda
    1. João Pedro Strabelli

      E ainda há um problema que só complica as coisas. Parece que a única coisa que o poder público enxerga é o aluno fora da escola. Crianças agressivas, incapazes de se defender e aviõezinhos do tráfico são mandados de volta para a escola como se ela fosse um lugar mágico que consertasse tudo. Dá nisso. (Em tempo, não nego que a escola não seja importante. É e muito, mas sozinha não dá conta do recado. Até porque, falar uma pouco mais alto com quem pratica bullying já é risco do pai dele reclam

  11. marinas

    Excelente artigo. Penso apenas que o "perigo" não é a habituação, a banalização de eventos que merecem um enfoque mais profundo (este tipo de ataque é um "fenômeno" que está se espraiando rápido demais e atingindo povos como o brasileiro considerado "pacífico" e "bonzinho") e sim a percepção de que é "a vida fazendo seus ajustes", um controle salutar e necessário do crescimento populacional e sua pressão sobre os recursos naturais e nem tanto visto q hoje se morre pouco de guerra, fome e pes

    Responda
  12. João Pedro Strabelli

    Um detalhe curioso que encontrei lendo os comentários dos últimos tempos: os que acreditam em Deus parecem aceitar (se conformar) mais com tragédias naturais como os do Japão e os ateus parecem aceitar (ou entender) mais tragédias humanas como a chacina do Realengo. Não estou dizendo que alguém gosta, mas parece que cada grupo tem mais facilidade em entender estas questões.

    Responda
  13. Vinícius Loyola

    O ponto é que não podemos controlar tudo. Tragédias como essa existiram, existem e sempre existirão, enquanto houver a sociedade humana.

    Responda
  14. Fernando

    Caro Hélio, acho que você se recuperou bem do texto da semana passada. Hoje o texto está perfeito!

    Responda
    1. ap

      Discordo bem pouco de você Fernando Nunes. De 0 a 10, minha nota para esse soberbo artigo do Hélio é 9,5.

  15. psiu

    Historinha, conto de fadas, aonde o bom vence o mau......onde ninguem superfatura nada e serve ao povo e não enriquece... Historinha , conto de fadas..... O Brasil produz psicipatas como o do Rio todos os dias. Que dizer de um pai de família que tem que alimentar sua prole? que vê a policia judiar de seu filho por morarem em favela (e tu sabe, pra policia quem mora em favela é suspeito), e ficamos espantados com um louco que matou 12 crianças e não vemos os bebados motorizados

    Responda
  16. Haydn

    Há algo de muito errado na orientação educacional em nosso país, assim como em outros países, especialmente nos EUA. E preciso acompanhamento, desde cedo, do comportamento e das características psicológico-mentais e do decorrente comportamento social do estudante. Este não é um fato isolado, infelizmente. Creio ser correto dizer que há enorme crise educacional na escola, mas também na família, em nossos dias. Jogamos pedras no passado, mas nos esquecemos de avaliar nossas mazelas do presente

    Responda
  17. Eduardo Brito

    Os americanos tem teoria de conspiração para tudo. Já foi dito que o governo sabia do ataque iminente japonês mas preferiu não fazer a revelação para que o choque do ataque revertesse a opinião pública em sua maioria contra a entrada dos EUA na guerra.

    Responda
  18. Lucia Helena

    Hélio: Concordo com toda abordagem que você fez no artigo. Daria para desdobrar comentários inúmeros , mas, em suma, as doenças da mente ainda são portadoras de um enorme preconceito entre nós. As pessoas que convivem com outras supostamente adoentadas têm receio até de sugerir a suspeita de que elas existam aos seus destinatários ou familiares, mesmo porque, os portadores geralmente negam a precisão de ajuda psiquiátrica. Para lidar com a situação só mesmo a informação amplamente dis

    Responda
  19. João Pedro

    Tem uma característica comportamental desse tipo de loucura que não vi comentada até agora: o quanto os fatos da vida passada são motivos e o quanto são desculpas para cometerem crimes? Pode parecer simples, mas muitos agem impulsionados pelo que lhes aconteceu e muitos procuram uma justificativa para o que querem cometer. Trabalho em escolas há tempo suficiente para perceber que existem estes dois tipos, mas o que vejo é a interpretação literal para justificar o que estes malucos f

    Responda
    1. João Pedro

      Tenho uma pergunta: por que no Japão é muito mais difícil de acontecer uma barbaridade dessas? Arrisco uma resposta: lá o aluno vai à escola para estudar, querendo ou não (posso dizer "querendo ou não" porque tenho alunos que vieram de lá). Aqui Bom, aqui ouvimos todo dia que "É melhor estar na escola do que na rua". Mesmo que façam na escola o mesmo que fariam na rua. E antes que alguém resolva culpar os professores, é melhor lembrar que a escola faz parte da sociedade.

    2. João Pedro

      Vi alunos agredirem colegas com justificativas do tipo. Claro, não sou simplista a ponto de dizer que estas duas situações não se misturam e que é fácil separar a influência de cada uma. Mas analisar literalmente o que o maluco fez é acreditar piamente em tudo o que ele disse e, já-já, alguém vai sugerir que a culpa é pura e unicamente de quem cometeu o bullying. Não é, o caso é muito mais complicado.

  20. praluma

    Sua coluna é culta, complexa. Mas acho que foge do fulcro da questão. O problema, ao meu ver, não é controlar 100% dos doentes mentais, evitar que sejam agressivos etc. A questão é facilitar o tratamento desses doentes quando diagnosticados, como foi o caso do Wellington. Ele interrompeu o tratamento por conta própria e os médicos o abandonaram, simplesmente. Não procuraram a família para alertá-la dos riscos.O SUS não possui estrutura para cuidar desses casos.

    Responda
  21. Carolina F.

    Embora existam casos muito semelhantes a esse do Rio no mundo, esse garoto teve uma reação retardada. Ele não matou os próprios colegas, mas vários desconhecidos só porque estavam na escola onde ele estudou. Como prever isso? Não digo que seja impossível, mas extremamente difícil, até para pessoas próximas e profissionais.

    Responda
  22. Ricardo

    Prevenindo tragédias. Um bonito título, muito bonito, mesmo. Agora vamos brincar com a memória: Na invasão do Iraque em 2003, que se consolidou como uma das maiores tragédias humanitárias da história, com milhares de mortes e milhares de pessoas contaminadas com radiotividade, a mídia internacional, incluindo a brasileira, sabia que os motivos da invasão eram falsos e, mesmo assim consolidou a mentira, contribuindo para a tragédia que se seguiu. Podre jornalismo o seu, caro autor.

    Responda
  23. Ricardo

    O autor, assim como a maioria dos colunistas da chamada velha imprensa, ignora as alterações climáticas e o aquecimento global. Muitos , inclusive, fazem campanhas contras as evidências de aquecimento do planeta. Isso, com certeza, em se consolidando tragédias, aponta para irresponsabilidade que consumado o fato fica a pergunta; Porque ninguém evitou que isso acontecesse ? Realengo, Wellington e os interesses da mídia tem muito em comum. Todos são dissimulados, mentirosos e destrutivos.

    Responda
  24. felco

    LOL Imagina o PC Siqueira, entrando sei lá velho num Restaurante, redigindo uma carta dizendo "Eu queria que todos tivessem um iPad... eu so queria ter um..." HSUAHSUHAUHAS Realmente ... sem palavras. /claps

    Responda
  25. loupdemer

    Não faz 10 dias e esta criatura circulava e interagia livremente na "sociedade", ainda que apresentasse sinais de comportamento bizarro para os padrões que esta mesma sociedade consideraria "normais". Assim como ele, vários outros, com os mesmos "sintomas", continuam pelas ruas e gabinetes, sejam eles simples mortais ou presidentes e ditadores. Mistura altamente explosiva quando se adciona o componente da Religião. É um milagre que até hoje a "humanidade" não tenha se auto destruido!

    Responda
  26. LAURINDO RODRIGUES FILHO

    Concordo com o colunista. A entrega de armas voluntariamente não atinge o alvo principal , ou seja, os delinquentes profissionais. Seria mais viável armar os estabelecimentos com vigilantes, detectores de metal,etc.,etc...

    Responda
  27. CarvaMau

    Pois é. O chamado LIVRE-ARBITRIO desequilibra tudo. Mas até que ponto somos realmente livres? Muitos medos inconscientes, repressões, ansiedades, desejos e muito mais, fazem com que cada decisão que acreditamos ser livre vem carregada de conteudos profundos da mente. A maioria da população tem desvios de conduta, de pensamento e de emoções. E os louvos estão soltos aos milhoes!

    Responda
  28. M.V Valvemark

    Para a mídia, hoje este rapaz é considerado um monstro pelo ato de covardia contra aqueles estudantes. Mais me faço uma pergunta todos os dias, quantos Wellingtons ainda existem na sociedade e próximo de nós, sem nos darmos conta ?? Nós somos responsáveis por esta situação quando tratamos nossos semelhantes com indiferença e muitas vezes não estendemos a nossa mão. Acredito que se tivessem dado mais atenção ao problema deste rapaz, esta tragédia poderia ter sido minimizada, vamos refletir!!

    Responda
    1. Caio Márcio Rodrigues

      Circumloquio. Saiu do ponto A e voltou para o ponto A. Acho que é absolutamente ocioso, do ponto de vista social e econômico, ficar discutindo essa ocorrência lamentável. Trata-se de um deliberado assassino que teve sucesso em seus planos macabros. A compra de sua 1a casa, do seu carro, a formatura do filho etc. também foram planos bem sucedidos. Imagino que, estatisticamente, o melhor é tocar a vida para a frente e deixar esse caso para a História. "Vamos para a frente que atrás vem gente".

    2. zlogdan

      Sim claro, e obviamente se Papai Noel e o impagável Coelhinho da Páscoa existissem, também essa tragédia seria evitada.