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Meio e Linguagem

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  1. Ringgo

    Pensei que a ideia fosse comentar a reportagem. Mas, vou me atrever. A questão do inatismo vai muito além das circunstâncias sociais, culturais, e educacionais. Estudem o budismo, e o Espiritismo, e encontrarão as respostas. Um abraço fraterno!

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  2. carloslr

    A linguística ainda não é Ciência onde ela é estática e tão dependente de pressupostos. A prevalência de fatores ambientais genéticos ou herdados sobre fatores ambientais aprendidos e algo a ser considerado como contribuição de Chomsky. O que é muito triste é que, diante de evidências contrárias a esse absolutismo as pessoas não reconsiderem seus pressupostos. Diante disso temos os partidários de Chomsky e os reacionários, terroristas ... ... é risível.

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  3. André Rabelo

    Hélio, ótimo o seu texto, como de costume! é impressionante como vc escreve de forma clara e atraente sobre ciência, você é um jornalista que anda agradando muita gente nas universidades! um abraço, André

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  4. João Pedro

    Vários mamíferos tem comportamentos semelhantes - cuidado com a cria, demarcação de território, uso da voz para comunicação. Este último tem algumas semelhanças em espécies diferentes, como urro de raiva ou choro. O cérebro, então, já é preparado para a linguagem e com algumas bases comuns, daí para um começo único da linguagem é um pulo (simplifiquei demais, mas não há espaço para muita demonstração aqui).

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  5. Paulo Monteiro

    O começo implica em um alfabeto quimico. Em algum momento, esses pedacinhos de materia se afinam entre si e aumentam o numero de combinaçoes possiveis. Isso passa ser escrito e reescrito. As variaçoes sao aleatorias (em regra) mas o vetor aponta simplesmente para o incremento de eficiencia desse processo. As circunstancias dessa replicação determinam o que deve ser copiado e o que deve ser deletado do sistema. Ai vemos que o sistema se transfaorma em uma unidade dependente de outros; micro m

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  6. ap

    Mais um magnífico trabalho do Hélio, em favor dos acorrentados prisioneiros da mítica caverna platônica: nós, leitores comuns. Nota dez. Concordo quando você afirma: "... o marasmo que vem notabilizando as ciências humanas nos últimos tempos." O humano é oceânico. Sua percepção válida é a de campo e não de foco. Teimar em surpreender o humano numa gota d'água, como a pseudociência quer fazer é o mesmo que prescindir da massa crítica em física nuclear: nunca se detectará a reação em cadeia.

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  7. Pedro Valadares

    Acho interessante quando alguém diz que não entendeu o artigo e ainda acusa o articulista de ser superficial... Isso sim é um paradoxo!

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  8. Rodolfo G. Neves

    O que eu mais gosto das colunas da Folha de São Paulo, em partcular da de Hélio, é que posso realmente aprender um pouco mais nos assuntos que não domino.   

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  9. robson tinoco

    Os artigos de Hélio deveriam vir primeira página da Folha. Já admirava suas opiniões sobre filosofia, costumes, política. Agora vejo que até em Linguística ele dá show. Quem dera se os articulistas do mundo tivessem um décimo da sua inteligência. Parabéns Hélio !!! 

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  10. Tietri

    Peço licença para uma observação. Não me agrada traduzir hard sciences como ciências duras, soa muito mal e não trasmite o conceito original. Talvez a tradução ciências difíceis não agrade por dar a entender que as outras seriam fáceis. Prefiro ciências árduas, mas temo que soe pedante. Gostaria de ler outras sugestões de tradução que não deixassem subentendido a existência de ciências moles.

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    1. Adivaldo Silva

      Pode parecer meio estranho, mas não vejo outra opção melhor que ciências exatas. Abaixo segue uma definição de ciência exata retirada da internet e um trecho da coluna do Hélio descrevendo a "ciência dura". É qualquer campo da ciência capaz de expressões quantitativas, predições precisas e métodos rigorosos de testar hipóteses. ...se tornou uma ciência dura, capaz de, no melhor estilo popperiano, produzir previsões falseáveis e que comporta sofisticadas análises estatíst

    2. Tietri

      Thiago e Alex, agradeço muito pela gentileza dos comentários. Na maior parte das vezes, o pessoal usa este espaço para ofensas...

    3. Lennine

      Cario Tietri Neste caso, uma tradução possivelmente melhor seria "ciência(s) rígida(s)", que tanto dá conta do sentido de "hard science" quanto explica que são ciências bem estabelecidas, que é disso que se trata. Quanto àquelas que não seriam bem estabelecidas, em especial as ditas "ciências humanas", pode-se adotar a nomenclatura alternativa (embora pra elas frequentemente pejorativa) de 'Humanidades'.

    4. Thimail

      Nós, linguistas, falamos linguística dura (ou hard) e não tem nada a ver com árdua ou sua dificuldade. O hard aí refere-se às disciplinas do "núcleo duro" (hard core), mais tradicionais, mais dadas às ciências exatas, da linguística (fonética, fonologia, morfologia, sintaxe e semântica) em oposição às disciplinas de interface (psicolinguística, sociolinguística, etc.), que seria a linguística soft. Trata-se de um jargão já incorporado e não é erro de tradução.

    5. Tietri

      Olá Rodolfo, agradeço pela sugestão. A meu ver, a questão central é que vimos usando a palavra ciência com muita amplitude. Áreas tão distintas em relação aos objetos de estudo e à metodologia quanto a matemática, a sociologia, a física, a linguística etc. são abrigadas no mesmo guarda-chuva. Torna-se difícil determinar o que é ciência e o que não é. Minha preferência por ciências árduas deve-se principalmente à minha formação como matemático. Nas universidades atuais há muita ciência mole..

    6. Rodolfo G. Neves

      Não seria melhor entender hard sciences como "ciência em sentido estrito", no sentido de ser uma ciência mais próxima dos métodos científcos de investigação, como no caso das ciências exatas? Só uma sugestão.

  11. Hermes Bastos

    Mais uma vez, um ótimo artigo. Parabéns Hélio!

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  12. Fabio Pereira

    A teoria gerativa parece ir na contramão do método científico, que é empírico/indutivo, por ser lógica-dedutiva. Por isso, qualquer pesquisa que pretenda provar algum fato causa tanta apreensão entre os chomskyanos. Essa questão da origem das línguas é mto controvertida...Na época da crítica (mtas vezes pela crítica)às ciências ditas duras, são elas que mais frutificam e buscam responder às questões fundamentais. Não sei se o pensamento pós-moderno irá mesmo prevalecer durante nosso século..

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  13. Beatriz Silva Naumoff Fujii

    Chomsky que me perdoe,mas o bebe aprende a falar imitando os sons da língua que ele ouve. O bebê surdo também balbucia vocalmente, mas por não ter um feed bacK auditivo para de usar a voz e se comunica através de gestos,choro e outros comportamentos. Vamos pesquisar mais!!!

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    1. Lorena Cardoso

      Como estudante de linguistica da UFRJ me sinto na obrigação de lhe dizer que concordo,assim como todo mundo ( inclusive o Chomsky ) que um bebê aprenda uma lingua por estar em contato com ela, mas se você seguir o seu próprio conselho e pesquisar na internet sobre " Feral Children ", você entenderá melhor o que Chomsky disse com relação à esta aquisição. Pesquise também a diferença de aquisição de L1 e aprendizado de L1 ou L2 . Acho que voce fará uma critica mais adequada depois disto

  14. José Araujo

    Meu QI é 65, não tenetndi nada, mas concordo plenamente com tudo. Valeu.

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  15. Osmar F. P.

    Wow! Conseguiu ir até o fim sem detonar a Torre de Babel? Bravo! Parabéns!

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    1. Andre

      O qual o problema em se demonstrar que a Torre de Babel é apenas um mito e que nunca existiu. Ha é, ele fez isso e vc nem percebeu. Esperto esse Hélio .

  16. Rodrigo Violante Spagnol

    Marasmo? Veja o que se tem feito em campos como lógica, filologia, filosofia do direito etc. Tem muita coisa boa surgindo. De resto, continuo desconfiando de linguistas: os únicos paradigmas realmente universais, intransponíveis são os da lógica / matemática. Se quero aprender algo sobre bases gramaticais da linguagem eu vou ler, por exemplo, Quine, "Philosophy of Logic", e não estudos empíricos. Importante é derivar uma gramática universal da lógica, que é pura sintaxe, e não fazer arqueolo

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    1. Fabio Pereira

      O empirismo, com o método indutivo, é uma condição da ciência. Por isso, a linguística precisa partir de fatos para depois interpretá-los e talvez generalizá-los, não o contrário.

  17. João Pedro Strabelli

    Sendo lógico e até um pouco simplista: se é mais provável que o homem tenha surgido na África e a fala é um dom natural humano, o mais provável é que a linguagem surgiu lá, juntamente com o ser humano. Como também é provável que haja alguns componentes ancestrais, mesmo que não universais. Em várias línguas distantes uma das outras, palavras básicas como mamãe e não tem alguns elementos semelhantes, em especial o som do 'm' ou do 'a'. Seria muita coincidência.

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  18. João Pedro Strabelli

    Sendo lógico e bastante prático (até meio simplista): se é mais provável que o ser humano tenha surgido na África e migrado de lá para o resto do mundo, o mais provável é que a linguagem tenha feito a mesma coisa. Que as línguas tem um fundo componente ancestral, seja universal ou quase, tem. Dá para verificar com o tradutor do Google: traduza a palavra mãe ou mamãe, quase sempre há o som do 'm' ou do 'a' destacado. Seria muita coincidência não ter algum paralelo comum.

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    1. Wilson Baptista Junior

      João, a questão aí seria se o ser humano migrou antes ou depois do desenvolvimento das formas de linguagem que já tinham uma gramática mais ou menos formalizada. A;i já vai dar muita controvérsia :)

    2. caio1945

      Dizer que o "ser humano" nasceu na África soa como a teoria de Zecharia Sitchin em seu "13 planeta". É uma senhora teoria! Mesmo assim ainda a considero mais plausível do que a teoria anônima das "sagradas escrituras" (sagradas mesmo?): um tal criacionismo. Em se tratando de teorias curiosas mas dia mais, dia menos comprováveis... .

    3. João Pedro Strabelli

      Foi mal repetir o comentário, mas a culpa é do sistema que, só depois de eu ter reescrito, resolveu me mostrar que a primeira mensagem tinha ido. Desconsiderem uma, por favor.

  19. loupdemer

    (Quase) sempre aprecio as crônicas desse sapientíssimo articulista. Por vezes, atrevo-me a acanhados comentários. Claro, quando o assunto e interessante e absorvível, ainda que em linguagem pra lá de "barbosiana". Sinto-me um de "seus pouquíssimos leitores". Porém, há dias que me sinto verdadeiro imbecil e não me reconheço mais. Tenho a impressão de ter havido pura compilação de assuntos pesquisados pela internet, com linguagem excessivamente acadêmica ao meu pobre tati-bi-tati. MUTEI!!! /p

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  20. caio1945

    Prezado Hélio. Muito interessante sua matéria hoje. Por êsse tema dedico especial aprêço, pois tenho estudado Mandarim nos últimos mais de 5 anos. Alí, a sintaxe é, de fato, bem diferente das línguas do nosso lado. E mais: curiosamente, não só pelo arsenal expressivo da escrita (fan2 ti3 zi), e pelo aprendizado (sólido) geralmente possível apenas pelo método direto, pude ver, como "...Lera Boroditsky e Guy Deutscher (que) têm defendido ( , ) que a linguagem é capaz de moldar o pensamento."

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    1. Elcabongy

      Se sobrar um tempinho vago tenta melhorar o português....eh eh eh...