As empresas aos poucos estão mudando sua mentalidade, e a flexibilidade vai vir deste ponto, em que percebem que a maternidade não é uma condição que faz da mulher uma profissional mais limitada. Pelo contrário, ela continua sendo competente, apenas precisa de mais tempo e espaço no primeiro ano, que tende a compensar em produtividade e dedicação. É uma pena que a visão dos empresários ainda é apenas de curto prazo e arcaica neste sentido. É preciso mudar.

A flexibilização das empresas corre um risco sério de se tornar um direto do trabalhador, por conta de uma legislação, esta sim inflexível, e uma cultura de que empresário brasileiro é explorador. A lei trata a mãe como única responsável pela criação dos filhos, e deixa o pai somente com a responsabilidade de dar suporte finenceiro, daí a disparidade. Aumenta-se os direitos das mulheres para não aumentar os deveres dos homens.