Ciência > Unicamp conclui sindicância sobre suposta fraude científica Voltar
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Vejamos bem como a coisa funciona nos EUA. http://ori.hhs.gov/ Em larga sÃntese, o doutorando que for pressionado pelo orientador a ajeitar os dados e coisas assim, tem a quem recorrer, fora do âmbito da universidade, e a certeza de que haverá investigação. Aqui o doutorando ou mestrando é sempre o culpado de qualquer fracasso, inclusive quando o orientador não pode ser aliviado, o doutorando vai junto. A propósito a agência dos EUA atua extra fronteiras, onde há dinheiro dos EUA investid
Existem pessoas boas e ruins em todos os locais, sem excessão.O que não pode fazer é generalizar.Não importa se for ciência, religião, capitalismo, comunismo, gregos ou troianos.Eu prefiro optar por ver o lado bom das pessoas. Mesmo que me chamem de idiota.
É já que aparece alguém usando como defesa a pressão que a CAPES ou outra entidade de fomento fazem para que os pesquisadores publiquem mais e mais. Mas onde está escrito que para alcançar esse objetivo seja possÃvel tudo, incluindo fraude e outras tramóias? Esperamos que apareça algum tipo de fiscalização. A piada vai ser quem vai fiscalizar.
Douglas, nem toda pesquisa é aplicada ou convertida diretamente em benefÃcios para a sociedade, como um produto. Existe a pesquisa fundamental, que é base para o desenvolvimento de uma série de outros ramos, que enfim, aparecem na vitrine, como se somente este resultado final fosse fruto de um único estudo.Você acha que seu celular funciona assim da noite para o dia? Ou que o notebook foi uma ideia brilhante que surgiu do nada. Tudo é fruto da produção do conhecimento em todos os nÃveis. /p
Sem fazer juÃzo de valor dos envolvidos, a premiação pela quantidade (publish or perish) desencadeia uma série de produções cientÃficas de relevância duvidosa, não só no Brasil, mas também no exterior. As instituições de ensino e pesquisa deveriam ter um ambiente mais propÃcio à inovação, com maior suporte à geração de patentes e premiação adequada aos inovadores. Enquanto não fizermos isto, vamos continuar como fornecedores mundiais de commodities.
Concordo com todos os 3 comentários (Fregonesi, Reis e BrasÃlia). O sistema brasileiro prevalece a quantidade em lugar da qualidade de publicações, grande parte das pesquisas são completamente inúteis e outras são apenas mais-do-mesmo, não trazem nenhuma grande novidade cientÃfica, e claro, já vi falar de muitos casos de professores-orientadores que pegam trabalhos prontos dos seus orientados em dissertações e teses e montam a sua própria publicação, ganhando dinheiro, prêmio e fama.
Ha varias problemas éticos relacionados ao fomento da pesquisa no Brasil. Um deles, de premiar a quantidade e nao a qualidade. Outro, nao se preocupam com a ética envolvida nesse meio, p.ex. corporativismos, projetos sem previa avaliação ética, fraudes citadas nessa matéria etc. Certamente esses orgaos de fomento tem ciência desses e de outros problemas. Espero que estejam pensando em fazer algo para que haja mais ética na pesquisa antes da sociedade deixar de acreditar na ciência brasileira
Se você pegar revistas ou balanços de organismos como a Fapesp, CNPQ, dentre outros, você fica indignado com o tanto de dinheiro público gastos com pesquisas inúteis nas universidades públicas brasileiras. Acredito que as pesquisas que tem algum valor e que realmente vão melhorar alguma coisa pra sociedade não passam de 15 %,o resto é dinheiro jogado fora. Aà eu fico me perguntando, ninguém fiscaliza isso, esses organismos liberam nosso dinheiro a rodo sem fazer avaliaçãa crÃtica?
Vamos ser claros, a maioria dos professores universitários produtores de artigos técnicos da USP e UnB extraem conteúdos de trabalhos de seus próprios orientados, ou participam de artigos de alunos apenas colocando seu nome na produção, sem nada participar, inclusive livros e outras publicações. Se houver uma sindicância de fato, muitos estariam respondendo por plágio, mas como tudo é jogo de conveniências, vamos que vamos...
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