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  1. Fabsss

    Agora até mesmo idioma corretamente falado é coisa elitista da "elite branca de olhos azuis". Queria saber se o colunista contrataria para ser seu estagiário alguém que fala Nós tem ou Os Livro é ou teria preconceito linguistico... Daqui a pouco ensinar pros nossos filhos que não se deve arrotar no elevador também será elitista e um mero padrão de comportamento da elite branca de olhos azuis. Enquanto isso a nota emitida pela ABL destroi todo o texto do Helio.

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    1. palomino

      1- O que se produz na Academia acaba por ser ensinado nas escolas. É assim em todas as áreas do conhecimento. 2- Não há "o correto" (pelo menos não este correto de que você está falando, que é o normativo; esse correto é só uma variedade). 3- CLARO que essa variedade, a padrão, é a que deve ser ensinada. 4- O livro ensina precisamente ESSA VARIEDADE. Leia-o e verá. 5- Ensinar a variedade padrão não exclui ensinar que ela é só uma variedade. Isso não é "coisa de linguista", é fato.

    2. palomino

      Não seja leviano: ensinar o filho a não arrotar é bem diferente de ensinar um idioma. As aulas - você saberá se ler do livro mais que a única página exposta na mídia - tratam da variedade padrão, que não é "o idioma corretamente falado". Não se trata de não ser elitista, mas de ser correto: a variedade padrão não é o "português correto", mas o português adequado a situações formais. Em outras situações, outras variedades são mais adequadas. Isso é um fato aceito entre estudiosos há meio sécu

    3. Fabsss

      Em livros didáticos para alfabetizandos, ensina-se GRAMÁTICA NORMATIVA. Discussões sobre gramática descritiva, linguistica, evolução e história da lingua são interessantes mas se dão na academia, em teses de doutorado e artigos de pesquisadores. Alfabetizandos devem aprender o correto antes de qualquer coisa e não ficarem lendo baboseiras sobre preconceito linguistico. Pergunto ao MEC: O ENEM vai "discriminar" os alunos que escrevem nas redações OS PEIXE É ou vai aceitar essa forma?

  2. Maurilio

    Já que os "erro" de português encontraram tantos defensores por aqui, só nos resta pedir ao MEC que anexe o texto do Hélio ao livro. Assim os alunos saberão porque podem falar "errados". Embora eu duvide muito que "alguns dele" venha a entender a explicação...E, por sinal, tem muita gente por aqui corrigindo o texto dos demais. Falar errado pode, escrever errado não? Que coisa...

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    1. Alexandre Sansão

      É tarefa do professor explicar isso, meu caro. Sou professor e venho explicando isso aos alunos há tempos. E você acredita que eles entendem? Difícil acreditar que pobre pode aprender, né? Pois bem, deixemos nossos professores fazerem a sua parte. E se queremos novas posturas, podemos estudar mais. O que acha?

  3. Fabiana Roque

    Só tenho aagradecer à professora Eloisa Ramos, seus colaboradores e aos especialistas que nos permitiram conhecer esse trabalho,que facilitaram o trânsito dessa publicação em estabelecimentos doensino público, trazendo essa polêmica e levando a educação para oâmbito da discussão pública de uma forma diferente e muito interessante.Vamospensar a educação em todos os seus aspectos,a começar pelaconstrução da nossa língua e a terminar pela construção da sociedade quequeremos!

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  4. Fabiana Roque

    O professor foi desapropriado de suasfunções, o aluno foi vitimizado e os sistemas educacionais não passam deespaços para slogans em época de eleição. Existe pior exclusão socialdo que essa? Chegamos ao fim do poço? Digam-me que sim!... Precisamosemergir e investir na renovação da educação brasileira!

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  5. William Ashbless

    O poblema num é o istudo listin...lintis...linguístico (eitcha). O ki pega é ki as criança vai pra escola pra aprender as norma pra consigui si intendê nus ambiente q as pessoa fala as norma. Si um dia nóis pudé falá de quarqué jeito em quarqué lugá ai num precisa das iscola né memo? Até ki esse num xega num é mió ensiná a falá pelas norma? Aí as criança isperta memo q si interessa vão até pode istuda a tal da lingu...linst...aquele troço lá.

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  6. Fabiana Roque

    Paramim, uma prática educativa que leve professores e alunos à reflexãocrítica de seu trabalho, que basicamente consiste em ensinar e aprenderdialeticamente e com autonomia, como diria Paulo Freire, resolveria aquestão. Com muito pesar, constato que essa falta de fé na nossacapacidade reflexiva, dentro de uma sala de aula, é fruto do sórdidoprocesso de desvalorização da educação em nosso país.

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  7. Elcabongy

    Sugiro aos simpatizantes do movimento "salve-se quem puder" da lígua portuguesa (que nao sejam func. públicos) a irem a uma entrevista de emprego ou redigirem seus CV utilizando as técnicas erradas (porém certas!!) de gramática, defendidas aqui e na mídia por professores e filósofos (putz!!!). Se ficarem com medo de fazê-lo por desconfiarem que a chance de ser contratado irá para o béléléu, por que condenar os infelizes (e já condenados!!) usuários do ensino público a nao terem uma chance?

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    1. Maurilio

      Pode crer que os simpatizantes desse movimento nunca deixarão seus "filho" falar ou escrever daquela forma impunemente. Eles sabem o quanto isso pesa em uma entrevista para emprego, por exemplo, ou no exame do ENEM, ou em um vestibular.

  8. new

    Jesus! Depois da primeira frase do texto eu desisti. A linguagem do dia a dia não precisa ser ensinada e pode ser usada em gibis, livros de literatura. Na escola ensina-se o CORRETO, o formal.Êita mania que querer bagunçar. Brasileiro adora fazer isso. Quando não consegue ou é incompetente para ensinar o correto, vai no errado mesmo.

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  9. San Lima

    Isso! Então: CHICO BENTO pra presidente!!!

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  10. Anadelacerda

    Bom, aceitar uma proposta desta é fazer a escola perder a sua função, pois este português mal "dizido" as crianças aprendem em suas comunidades, no seu grupo. E na minha opinião quem está apoiando este desatino é totalmente louco ou não entende de educação. Como o proprio nome diz, EDUCAÇÂO, ela vem exatamente para sanar deficiências. Já imaginou ler uma reportagem do tipo, e o pessoal pegaram pesado. Fala sério!

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  11. Dario21

    O colunista deixa de lado o ponto mais relevante: a quem se destina o tal livro didático? Será que jovens e adultos que pretendem adquirir uma educação melhor estão realmente interessados em discussões linguísticas? Creio que não. O que essa pessoa deseja é aprender os tais códigos que lhe possa abrir portas, ter um melhor salário etc. O que o tal livro didático está fazendo, no fim das contas, é condená-lo a uma vida pior ao lhe contar uma mentira: fale errado que ninguém liga.

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    1. Adriana Silva

      O livro traz um capítulo que versa sobre diferenças entre a língua falada e a língua escrita, podendo sucitar o debate e a reflexão crítica no ambiente escolar, situação que considero bem vinda. Cabe destacar que os alunos continuarão com toda a grade curricular para aprender a gramática padrão, não é um capítulo de livro que vai mudar isso (mesmo porque, não é essa a intenção do tal livro).

  12. Ana Maria Capuano

    Mandei um e-mail...Mas levei um soco no estomago ao ler: "O pessoal pegaram pesado" Depois disso, fiquei muito em dúvida sobre quem estava escrevendo a matéria propriamente dita.

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  13. Paola Manella

    Em vez de dar minha opinião vou fazer uma pergunta. Me desculpem se for uma pergunta "idiota" mas... Se o importante é se fazer entender, a comunicação, não é a Gramática uma ferramenta para esta comunicação? E como ferramenta, seu uso correto não seria importante para alcançar o resultado desejado? Gostaria que o autor do texto me respondesse, porque gostaria de descobrir se realmente eu não entendi o texto. Estou mesmo mais inclinada a discordar, mas costumo ter a mente aberta...

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  14. Oliveira jr

    Se a linguagem é a resposta evolucionária à necessidade de comunicação entre humanos... É, se houve evolução. Como não houve, destruir é melhor porque acaba com a idéia de Deus. Se quer prova do lado espiritual humano, leia "O Inconsciente sem Fronteiras", Dra. Renate Jost de Moraes. Método científico provando a existência do espírito humano. Mais de 100mil casos, sem exceção, dizem a mesma coisa presente no inconsciente. Se não ler, não dá para compreender o que somos e de onde viemo

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  15. Helder Chaves

    Sr. Articulista(?), "O pessoal pegaram pesado"?!?! Parei de ler este artigo no primeiro erro de português que vi. Da próxima vez, faça o seguinte favor: ao menos comece o seu texto seguindo as regras de concordância. Esforçarei-me para continuar lendo. Obrigado.

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    1. Tatiana Farias

      O Sr. Articulista pegou pesado ao utilizar o recurso da ironia logo no início do texto. é só vc se esforçar mais um pouquinho que consegue, ok?

    2. palomino

      Ah, e antes que eu me esqueça: o correto, de acordo com a variedade padrão, é "esforçar-me-ei para continuar lendo". O pronome oblíquo não faz ênclise com verbo flexionado no futuro do presente do indicativo.

    3. palomino

      Da próxima vez o Sr. Articulista introduz uma nota explicativa para você a cada ironia que fizer.

  16. ViviVivi

    Achei o texto uma encheção de linguiça só. A forma como falamos muitas e muitas vezes difere da forma culta - qual a novidade? E porque ocasionalmente falamos errado, isso precisa ir para a sala de aula? Se a pessoa conhece a gramática, ela sabe que está falando errado, mas segue falando mesmo assim porque sente que existe diferença entre a forma como se fala e como se escreve. O que estamos vendo é que muitos estão escrevendo como falam, e isso, dependendo do meio, está errado

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  17. NelsonX

    Esse livro me faz lembrar aquela estória do sujeito traído pela mulher que, para se ver livre do incômodo, joga o sofá onde o ato se consumou fora.Se o aluno fala errado e escreve pior, então admitamos os erros e chamemos quem o aponta de preconceituoso linguístico.Esse livro é a prova cabal da incompetência do MEC, das secretarias de educação e dos professores que o adotam. Ai que saudades da professorinha, dos anos 60, que nos ensinAVA a ler, escrever aos sete anos. NÃo aprendia, BO

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  18. lpsempre

    Esse texto é sério mesmo? Eu vou ler novamente... Acho que vou enviar aos meus amigos como piada...

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    1. palomino

      Esse texto é muito sério, Aline. Tente relê-lo depois de se informar sobre os textos de Noam Chomski que ele cita. Com um pouco mais de informação, você notará a seriedade do texto e a leviandade com que a imprensa vem tratando o assunto.

  19. José da Silva

    Parece-me que o referido livro não é oportuno. Se na sua formação básica o aluno aprendesse/apreendesse a gramática fundamental, no futuro poderia estudar um pouco de linguistica se achasse o tema interessante, mas será que podemos nos dar o luxo de "ampliar" assim as possibilidades do ensino quando se sabe que há alunos que simplesmente não conseguem se comunicar. Não me refiro a erros de concordância, mas ao fato de não conseguirem se fazer entender quando escrevem.

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  20. VIRGILIO PEREIRA DE ALMEIDA

    Obrigado, Hélio. Uma das raras mostras de lucidez sobre o assunto.

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  21. Antonio Carlos

    Sem dúvida o texto é de pura bajulação e veio de encomenda, até porque se diz filósofo e no entanto deve desconhecer a lógica da linguagem. Uma coisa não foi respondida: então, por que o novo Acordo Ortográfico promulgado com tanta pompa pelo Decreto 6583, de 29/09/2008 se o correto é cada um escrever como bem entende?

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    1. Fernando

      Em que parte do texto ele diz que o correto é cada um ESCREVER como bem entende? Nem mesmo FALAR como bem entende em qualquer lugar é defendido no texto, e sim a análise do contexto. Leia de novo.

  22. anaccristina

    É impressionante a quantidade de comentaristas que não sabem nem interpretar um texto e vem aqui querer dar lição de "português".

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  23. adsel

    CARO ARTICULISTA VC TENTOU...... MAS DEFENDEU O INDEFENSÁVEL!!!

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  24. Bruno Cortez

    O relativismo brasileiro não resiste ao mundo real. Enquanto os outros países em desenvolvimento investem em educação séria e de qualidade, somos auto indulgentes em quase tudo. Viva o coitadismo!

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  25. JOÃO MRM

    As regras gramaticais servem não apenas para estruturar uma comunicação com coerência, a qual é necessária para um raciocínio correto, mas também conseguem influenciar na capacidade matemática, lógica e em diversas áreas científicas. Se cada um falar como quer, mesmo que seja bem compreendido pelos outros, acaba não exercitando nem disciplinando seu pensamento (que não acontece sem palavras) de um modo ordenado e eficiente.

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    1. palomino

      Sr. João, aprender gramática é bom para desenvolver a lógica? Talvez. Mas aprender gramática é diferente de aprender a variedade padrão. Posso aprender a gramática de qualquer variedade do português (o português caipira, o rural gaúcho, etc.) e estarei exercitando minhas habilidades lógicas. O que a autora explicou no livro é que a variedade padrão (não a gramática!) não é a única variedade certa, mas uma variedade adequada em alguns casos, inadequada a outros, como toda variedade linguístic

    2. JOÃO MRM

      Sr. Sérgio. Talvez seja pós-conceito, mas não pré-conceito. Para o nível das crianças você tem razão, mas para níveis mais estruturados não. Já notou como algumas das grandes capacidades matemáticas de povos asiáticos estão relacionadas com os alfabetos simbólicos e silábicos? Inclusive, os idiomas japonês e chinês implicam um uso dos hemisférios cerebrais distinto dos ocidentais. E sem a capacidade de substantivação típica do idioma alemão a filosofia alemã teria sido a mesma? Tudo conta.

    3. S. Servollo

      Continuando. Essa criança falaria: eu comi bolo, ou, eu vou comer boloamanhã. E não precisaria da gramática para construir essa fraseperfeitamente coerente. Volto a repetir: a autora não prega o fim dagramática, mas o respeitos aos outros falares brasileiros. A norma cultaprecisa ser ensinada, mas sua aplicação não é universal. Pensem nossenhores falando no almoço de domingo: Querida esposa, queira, porgentileza, passar-me o pão, que vos passar-lhe-ei a sopa...

    4. S. Servollo

      Sr. João. Seu principal erro é achar que a gramática serve para estruturar a comunicação com coerência. Isso sim, é preconceito. A prova? Basta olhar qualquer criança em idade pré-escolar, e pode ser a moradora da favela ou a de Higienópolis. O Sr. não vai vê-las construir frases como "eu bolo comi amanhã". Isso é incoerente e vai contra o inatismo da língua. Não tem nada a ver com a gramática, que elas desconhecem. A fala dessa criança seria simples, mas eficaz. Comunicaria.

  26. Tiago Batalha

    É ingenuidade acreditar que a crítica da grande imprensa esteja em defesa do purismo e da unidade lingüística nacional. Há, por baixo dos panos, um discurso subliminar preconceituoso e reacionário. Ao pretender desvalorizar o ensino das diferentes manifestações da língua, a resposta da imprensa tem sido uma tentativa de desconsiderar diferenças vivas no emprego da língua, tentando preservar o prestígio social das elites por meio da supervalorização da norma considerada culta (ou padrão). /p

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  27. leonor Santos

    Schwartsman, parabéns!!! Sou profa. de Português da UFRJ. Em meio a tantos textos equivocados que estão circulando na mídia sobre esse tema, o seu foi brilhante!! Claro, objetivo, comprovando cada argumento com autores da área. Vc, de fato, provou que sabe do que está falando. O que mais intriga é que esse livro deve ter mais de 300 páginas, mas apenas 2 estão causando esse furdunço! Se o livro é bom ou não, se tem bons textos, se trata de temas importantes.

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  28. lhilho

    Apenasmente uma pergunta: por que ser tão prolixo para defender um ponto de vista?

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  29. Tietri

    Calma, pessoal. Os ânimos estão ficando acirrados. Erro gramatical não é pecado mortal, ninguém vai ser condenado à danação eterna por dizer: "os companheiro somos vítima de preconceito por causa de que falamo uma variação linguística alternativa e plenamente legítima". Trata-se apenas de pecadilho venial, como penitência basta ler umas quarenta páginas das "Questões Vernáculas" do Napoleão Mendes de Almeida.

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  30. Sergio Luiz Simonato

    Os outros comentaristas ja foram bastante eruditos. Basta. Para mim a atenção vai para os espaços em branco na frente de dois citados, essa nova mania do jornalismo a Folha, como que dizendo: não morreram ainda, mas falta pouco, pois da dona Heloisa, que é mais novinha não colocamos data. Ou terá sido aquele habito social de não colocar idade de mulher?

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  31. Aquilino Paiva

    Hélio acertou. A escola pode e deve refletir sobre a variedade da língua, sem que os alunos deixem de aprender a norma padrão. Aliás, nenhum linguista respeitado defende que não se ensine a norma padrão nas escolas. Fica claro em qualquer leitura que: 1-a obrigação da escola é ensinar a norma padrão; 2-norma padrão e variantes cultas são bens culturais, conhecimento importante para a vida social e seu aprendizado é direito de todo aluno.

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    1. anaccristina

      Braulio, o ignorante é você. No mínimo só decorou o be-a-bá na escola. Você nunca ouviu falar em níveis de linguagem? Norma culta e língua falada? Gíria? Que um bom comunicador precisa se adaptar à situação em que se encontra? Ou você vai falar com retórica para um grupo de adolescentes de 14 anos?

    2. Braulio Junqueira

      variedade da língua ??? Oh Lord. Isso ai é IGNORACIA, falta de CONHECIMENTO da norma que você intitula por PADRÃO e eu por CORRETA. P/ que aprender usar o "noiz vai, noiz vem" Se pode ir direto para a norma CORRETA ? Variedade linguistica nesse caso pode ser substituida perfeitamente pela palavra IGNORANCIA.

  32. Braulio Junqueira

    No meu tempo o certo era certo e o errado era errado e não INADEQUADO. Estamos cada vez mais invertendo os valores. E educação é o caminho, todo mundo sabe disso, como alguem pode criar um livro desses? Da uma ida no JAPÃO, tenta aplicar essa "metodologia" e vamos ver se é aceito, ninguem vai ficar se quer sabendo, essa mulher tinha que ser no minimo presa, excluida da sociedade por que isso que ela tentando fazer é um atentado a NOSSA inteligencia.

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    1. palomino

      Não sei qual é o seu tempo, mas o conceito de variedade adequada e variedade inadequada data de pelo menos sessenta anos. No século XI só se considerava "correta" a escrita em latim clássico. Cada verdade no seu tempo. Recomendo ao senhor atualizar-se às verdades do século XXI, pois o XIX não voltará.

    2. S. Servollo

      Vamos começar a desmascar os reacionários fanáticos por umagramatiquinha correta e limpinha novamente. Sr. Braulo(?). No seu tempo, pelo visto, não lhe ensinaram a escrever de acordo com a norma culta, portanto o Sr. deveria ser o último a defendê-la. "Alguém, ninguém, inteligência" sem acento? "Da uma ida"??? "Por que" separado? "Isso que ela tentando fazer"? Para criticar, temos que ter certeza que nossos telhados estejam blindados. Saiba onde e como aplicar a norma culta e o coloquial. /

  33. rosalves

    Se a autora quer escrever um tratado de linguística, boa sorte, vá em frente. Continue seguindo o Chomisky que agora não passa de um grilo falante de esquerda, tendo suas teses a cada dia derrubadas por novas pesquisas. Mas ensinar implica em apresentar a forma correta. Este é o trabalho do educador. Neste ponto o Clóvis Rossi está corretíssimo. No mais, todo este contornocionismo linguístico é para desculpar a ideologia petista de derrubar todas as regras em Pindorama, sempre pelo cumpanheiro.

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  34. Adriana Silva

    Hélio, muito obrigada! Finalmente alguém vai além do senso comum e traz racionalidade à discussão! Interessante como alguns dos super cultos, críticos do livro, foram tão facilmente levados por manchetes sensacionalistas. Será que essas pessoas falam "Amo-te" ao invés do bom "Te amo"? A gramática é importante, mas senso crítico também. É inacreditável que algumas pessoas tenham interpretado que os professores não vão mais ensinar gramática ou estão com preguiça de corrigir os alunos...

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    1. Onilma Freire

      Olá,Muito bom o texto do Hélio... Quanto aos comentários, o que se observa são dezenas de postagens contraditórias, defendendo a velha gramática, mas transgredindo regras básicas de concordância... muito parecidas com os exemplos do livro. Informar-se é preciso, acompanhar as mudanças de perspectiva teórica também... os velhos paradigmas não servem mais (eis o fracasso escolar que não me deixa mentir). Que venham as mudanças! Abaixo a cainofobia!

  35. Aquilino Paiva

    Finalmente, um texto ponderado e bem informado sobre o assunto num veículo de imprensa de grande visibilidade. O assunto não é fácil, mas a mídia ajuda a distorcer mais ainda os conceitos. Parabéns ao articulista, que soube equilibrar as abordagens.

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  36. Richard Wakefield

    Lamentavelmente, Helio faz coro às manobras esquerdistas que querem ridicularizar os críticos taxando-os de "esperivitados, preconceituosos" ou coisa parecida. Por que não seria razoável supor que algum burocrata ligado ao PT no ministério da educação não enxergou na liberação deste livro uma oportunidade de exaltar mais uma vez a apologia à ignorancia do Lula? Ora, evidentemente pode nao ter sido o fator principal mas caricaturar os críticos como "esperivitados" só serve ao jogo do vitimism

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    1. palomino

      "Por que não seria razoável supor que algum burocrata ligado ao PT no ministério da educação não enxergou na liberação deste livro uma oportunidade de exaltar mais uma vez a apologia à ignorancia do Lula?" RESPOSTA: porque a reforma que - felizmente! - introduziu a variedade linguística na sala de aula foi feita por Fernando Henrique Cardoso. E todos os livros didáticos de Português a explicam desde então. É o suficiente?

  37. Beto

    Fiquei preocupado com sua carreira caro Hélio pois num futuro bem próximo quem vai entender seu belíssimo texto carregado de cultura adquirida de bons professores que lhe ensinaram um "português" perfeito.

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  38. Marcia Carvalho

    Então é assim mesmo? Viva a Escolinha do Professor Raimundo que de programa humorístico passará a ser recurso audiovisual nas aulas! A propósito, a capital do Brasil é Buenos Aires?

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  39. luiz37 wien

    Tenho uma proposta melhor: vamos ler este livro, pois do contrário estamos sendo tao imprudentes quanto o quem deu ao o MEC esta analise, afirmando que o livro é bom. Nao esquecemos que quem avalia os livros do MEC sao uma comissao de professores universitários.

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  40. San Lima

    Peçu au dotô Hélio qui di agora em dianti cumeçe a iscreve du memu jeitu qui a grandi parti di nóis fala, dessi jeitu o sinhô vai tá colaburandu na formassão di mais presidenti ingual o Lula!!

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    1. palomino

      E é então que vemos como o preconceito é mais forte que a razão. Helio ofereceu argumentos. Se você discorda, faça o favor de contra-argumentar. Sua gracinha não depõe contra ninguém além de você mesma.

  41. luiz37 wien

    Eu só sei de uma coisa, na 8 série do ginásio, era assim que se chamava, eu tive que corrigir gramaticalmente Moro em Jaçana(Adoniran Barbosa) e Asa Branca(Luiz Gonzaga), pois o professor e o livro didático na época ensinava que o texto original, escrito por esses Artistas, era incorretos e incultos, esta expressao eu ouvir do meu professor de português. Bom corrigir os textos e até hoje nao aceito o que fiz, mas acho que a gramática deve ser ensinada, apesar dela cometer esses erros.

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  42. San Lima

    Não estava o Brasil se preparando para obter melhores avaliações internacionais com relação ao estudo de nossas crianças? Como? Utilizando livros como este? Este livro será trabalhado em rede pública, ou seja pelas classes menos favorecidas, que em grande parte já falam incorretamente, ninguém precisa ensiná-los isso. Ora, "ensinar" a falar errado não é necessário, falar errado todos já sabem (não lhe dói os ouvidos escutar alguém dizer "nóis foi", ou"dois Real"?

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    1. karl_br

      Alessandra, a sua ignorância dói muito mais do que ouvir alguém falando fora dos padrões da "norma culta". Normas gramaticais são importantes, ninguém está questionando isso. O que a linguistica diz é que dizer "nóis foi" ou "dois Real" não prejudica o entendimento da mensagem, e não prejudica mesmo... por mais que incomode os "seus ouvidos", vc é perfeitamente capaz de compreender o que a pessoa está dizendo... ou não?

  43. Inês Faria

    Na tentativa de defender o indefensável ( o livro em questão não é um livro dirigido a linguístas ou algum tratado de discussão social ou filosófica da língua ) mas é dirigido a jovens entre 09 e 12 anos das escolas públicas do país ) você usou uma linguagem absolutamente indesifrável  para os  analfabetos funcionais de hoje.  então pergunto: Os jovens para os quais o livro se dirigi serão capazes de entender o seu texto  futuro?Que escolhas farão eles. apreender o correto ou

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  44. luiz37 wien

    Para evita que os críticos artificiais digam que isso só acontece no Brasil é culpa do PT ou do Lula, este debate é antíquissimo entre Linguístas e Gramáticos, eu presenciei uma briga, quase que saia nos tapas, quando num simpósio na decada de 90 na UFPE um linguísta tentou defender a tese que a frase: "a gente vamos", ou "agente vai" nao passavam de uma silépse(idéia, reflexao), e portanto deveria ser aceita, quase que este linguísta da mesa, e um gramático da mesma mesa se esbofetearam. /

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  45. RobertoMelo

    Até agora NINGUÈM disse quanto custou aos cofres públicos a aquisição,armazenamento e distribuição do tal "livro". Concordoem número,gênero e grau com os que desaprovam mais essa manobra do desgoverno federal para igualar por baixo a educação do país. Educação que nunca foi prioridade do governo civil desse país, em época alguma.

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  46. Dewey

    Já gostei de alguns artigos do Hélio, mas nesse, ele intercambia hipocrisia com demagogia. Vamos fazer o seguinte Hélio, escreva o seu próximo artigo usando nóis foi e nóis vai para ver se ele é publicado sem correções. Nivelar por baixo chega a ser covardia num momento em tanto educadores fazem das tripas o coração para melhorar o ensino no país. Lamentável.

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    1. S. Servollo

      Vamos começar a desmascar os reacionários fanáticos por umagramatiquinha correta e limpinha 2 - a missão. Sr. Cloves. Intercambiar que dizer troca, alternância, portanto deve ser construido com a preposição "entre", e não o "como". Assim ó: ele intercambia entre hipocrisia e demagogia. Viu? Sem contar sua falta de domínio do uso da vírgula (segundo a gramática oficial) e a falta de coesão do texto na parte: "num momento em tanto educadores fazem das tripas o coração". Doeu?

  47. Fernando Paternost

    Prezado Hélio, como de costume me surpreendo com seus textos, normalmente de uma forma muto positiva. Uma forma que me faz pensar sobre o assunto. Concordando com seu texto e nesse caso gostaria de deixar o exemplo de quando nós aprendemos uma segunda língua, onde esse tipo de erro é totalmente permitido. Muitas vezes até incentivado para que a pessoa consiga entender onde erra. Ou seja, erramos, mas aprendemos. E nem por isso é o fim do mundo. A mensagem passada é clara independente

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  48. Marcio Versuti

    Agora entendo o porquê de não termos mais intelectuais nesta piada chamada Brasil. Não temos cultura nenhuma já faz mais de 50 anos e nunca mais teremos. Parabéns a Antonio Gramsci e seus fiéis seguidores pela espetacular conquista.

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  49. humbas

    Apesar de toda a argumentação, não concordo com sua posição. . Creio que as regras gramaticais possam e devam evoluir mas também creio que devam ser seguidas.

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    1. S. Servollo

      Que tal começar a seguir as regras primeiramente em seu texto, caro senhor? A conjunção "mas", como usada em sua frase, exije a anteposição de uma vírgula, indicando o início da oração restritiva seguinte. Isso só pra começar.

  50. Descrward

    Resta saber como os professores avaliarão provas, se tudo é válido... Acho que com isso podemos resolver a questão da dificuldade da matémática para muitas pessoas. Qualquer resultado é certo. Vamos ter de tomar cuidado com os calculistas de estrutura. Mas isso é só um detalhe. História também vai valer qualquer coisa. Se insistirem em te reprovar, alega que você está sendo perseguido por convicções ideológicas. Física, química, biologia, etc. Quanta chatic

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