O mundo vive nesse frisson por força dessas intromissões nas suas concepções de governo e âncoras culturais, a ponto de invadirem outras nações a bofetadas para que imperem as concepções diametralmente opostas para o invadido.

Um dos problemas da diplomacia Obama , é a retórica excessiva em cima de assuntos que seu governo sabe que não tem como (ou não quer) resolver. Tal comportamento parece bastante preparado para servir ao insuficiente convencimento dos povos árabes, cujas marcas notórias são a objetividade e o imenso ceticismo; de maneira que os impasses se prometem por um longo longo tempo, mediante o consentimento tácito, de parte à parte.

Gostaria de comentar,mas não posso; vou dizer como a minha avó: É mais fácil um burro voar que eles sairem. Assim está bom ?

Se houver um pingo de honestidade nas palavras de Obama, ele que se apresse a cumpri-las, porque o povo árabe, esta nova e poderosa realidade no Oriente Médio, já demonstrou que nao pretende pedir licenca a ninguém mais para reconquistar o que lhe foi tomado.

O colunista pode ter razão nos seus comentários. Entretanto, as razões baseadas numa crítica indignada (e justa na maioria das vezes, pois são as mesmas que são feitas no mudo árabe), não têm, historicamente, produzido qualquer resultado. Acredito que seja necessário um novo olhar que suspenda os ressentimentos e mágoas para dar lugar e chance a algum resultado prático. Penso que Obama acerta em cheio quando sugere que todas as questões não sejam discutidas simultaneamente como deseja Israel

Concordo com Fernando Esper. Só não sei quando.

Eu acredito que as coisas vão melhorar.