É interessante perceber que anos no banco escolar realmente não faz uma pessoa ser inteligente, e também é notório que "experiencia tem mais a ver com o que se viveu do que com idade que a pessoa tem". A inovação, o conhecimento e os avanços cientificos e ate mesmo tecnologicos não faz com que algumas pessoas de desprenda de "mitos" do passado. Francamente comparar usuário de crack com quem usa maconha, isso sim, é alienação.

Caversan, infelizmente o espaço é limitado para expor outro ponto de vista. Discordo da utilização da imagem alheia, mesmo em praça pública, em situação que lhe possa trazer danos à reputação, o que equivale a dano moral. Não é adequado apresentar um viciado na primeira página de um jornal - e em nenhuma página - sem consentimento. A polêmica, no entanto, é válida; especialmente por mostrar que se o viciado é classe média merece tratamento diferenciado do que é dado aos viciados miseráveis.

exato !!!

Canversan, parabéns pelo texto! Uma das maiores chagas da nossa sociedade é o farisaísmo com que se trata este tema da "invasão de privacidade". Outro dia, numa reportagem de TV mostrando os abomináveis atos de alguns brasileiros no trânsito, um indecente flagrado pela câmera da reportagem estacionando em local proibido sentiu-se "ofendido" e quis agredir a reportagem. STF, defenda a livre imprensa, JÁ!!!

Caversan querido, acho que pela primeira vez, depois de muitos anos lendo seus artigos, vou discordar de você sobre a Folha publicar a face do usuário de crack "diferenciado" , apesar de todas os motivos plausíveis que você apresentou o que me fizeram entender muito bem o seu ponto de vista. Por outro lado, concordo contigo sobre a liberação da marcha da maconha: não vai levar à nada.beijosTina

O segundo ponto é discutido como se a marcha pela descriminalização da mac0nha seja uma apologia ao seu uso. Além do assunto não ser tão simples quanto pregado no artigo, há uma grande diferença entre dizer "liberem a mac0nha" e "usem mac0nha", tanto que não são só mac0nheiros que são a favor da descriminalização.

Na minha opinião esse foi um artigo muito superficial e pouco aproveitável. Não apresenta nada de novo e muito menos aprofundado nos assuntos discutidos. O primeiro ponto apresenta uma controvérsia ao dizer que o sujeito tem total liberdade de fumar o que quiser mas não o direito de privacidade quando em algum lugar público. Além disso, entende-se que se quisermos privacidade, devemos nos trancar dentro de cassa. O segundo ponto ...

E ainda tem ex-presidente querendo apoiar uso da macolha, logo se vê que o velhote esta senil, querendo se manter na migia a qualquer custo. Fora FHC

O presidente da Sun Microsystems já falou: "não existe mais privacidade". É verdade. E é verdade que os jornais foram pioneiros nisso. Ainda bem: somente sem privacidade é que se pode ser sincero. Mas será que aguentaremos nos ver expostos pelos jornais? Bem, a verdade é que mesmo os que hoje se escondem dos jornalistas (quem sabe os próprios jornalistas ou os que lhe são caros) um dia se veram expostos em outros jornais que o vêem como uma notícia a ser anunciada - e debatida publicamente.

"Eu não concordo em pagar conta de viciado." Mas eles pagam impostos, e os pais deles também. Não é vc que está pagando a conta, são eles mesmos. Se fosse opção, eu também não concordo em pagar conta de gente preconceituosa como vc. Mas fazer o quê, não é mesmo?

Caversan, seu texto resume com muito bom senso quase toda essa questão, sobretudo na parte do livre arbítrio, com a qual concordo plenamente. Só discordo da parte sobre o exercicio do direito de opinião se confundir com apologia ao crime. São coisas bem diferente. Manifestar-se publicamente pela descriminalização do aborto, por exempo, não é fazer aborto ilegal. Defender publicamente a descriminalização do uso de certas drogas ilícitas, não é portar, usar ou induzir ao uso dela. Miguelou...

Creio que seria apologia se nas marchas houvesse incentivo ao uso de drogas, o que não é exatamente o caso. A luta é pela descriminalização, pelo fim do tráfico. Ninguém tem nada a ver com meus hábitos privados, se eu uso droga ou não, isso se restringe à esfera íntima; mas os usuários têm direito de exigir que, para adquirir a droga, não tenham que alimentar uma rede perigosa e marginal, nem serem repreendidos pela polícia, e ainda por cima não terem certeza da procedência da substância. /

Eu acredito que a liberação da maconha se vier acontecer, vai aumentar ainda mais o numero de viciados em crack e outras drogas, se repararem vão ver que as pessoas que lutam pela liberdade da erva, são pessoas já com certa idade e com sua personalidade formada, agora como todos já sabem, os fumantes mais novos só chegam no crack por que não estão satisfeitos com os efeitos da erva do MAU.

Cadeia,também para os "magis'tardos" que permitem tais marchas,pois estão,sim,fazendo apologia.

estou sinceramente inclinado a juntar uma galera para fazer uma Marcha do crack ou do oxxi  ou da cocaína. ué não são drogas como a maconha. por que apenas os usuários da canabis têm direito a se manifestar? e a liberdade de expressão?

"Acredito firmemente" que o problema é só do drogado !!! Como assim, sr Jornalista? E a saúde pública? Constitucionalmente, é dever do Estado. Suas crenças pouco importam diante da determinação constitucional.

A grande maioria dos crimes , tais como:acidentes de  trânsito,assaltos,agressôes domésticas seguidas muitas vezes de morte estão ligadas ao uso de drogas de toda espécie.Se facilitarem ainda mais o acesso a elas, a tendência é que esses crimes aumentem.Onde vamos parar?

Imaginem os fumegadores de lata,ou cachimbim de crak fazendo uma marcha,uma turba zumbizando nas alamedas e avenidas,fazendo valer o livre arbítrio.E junto,os puxadores de riamba,fumadores do fininho de pango,da cigarrim do capeta,e bem atraz os cheiradores de cola e de coca de narizes empinados e inflados,a marcha dos dragaditos,ia ser do jeito que o diabo gosta.Um gaudério.

QUE USA CRAQUE POUCO DURA A DROGA È TERRIVES POBRES MÂES !

Cravesan, a maco nha é é descriminalizada. Ninguem vai preso por fumar mac onha, quer seja em casa, quer seja na rua, macon ha é uma questão de saude, e não de cadeia. A idéia que esta sendo defendida agora na midia e em outros meios é a regulamentação do uso(o que tambem é diferente de legalizar). Sugiro escrever um artigo sobre, muita gente não sabe que as tres coisas são completamente diferentes.

Por quê essa dro/ga de jornal censura nossos escritos? Se sou censurado, quero saber o que está censurado, quais as palavras que não se encaixam nos termos do politicamente correto im/be/cilizante que a Rolha de SP adota. É meu direito saber por que sofro censura no que escrevo. Defendem a liberdade de defender a marcha da ma/conha mas censuram palavras. Hipócritas!

qualquer um, deve ter o direito de fumar o que quiser, desde que não encha o saco de ninguém - Caversan, você tem idéia do que diz? A cri/minalidade é resultado do que você acaba de escrever: eles enchem o saco, rou/bam, ma/tam, estu/pram, vendem seus corpos e almas aos tra/ficantes, que rou/bam, ma/tam, seq/uestram e vendem venenos para nossos jovens. Liberdade tem limite, se não, é escravidão. Visite 1 só clínica de recuperação: já fiz. Imagine seu filho lá e volte pra contar como é

A questão não é fumar ou deixar de fumar. Daí a diferença entre a apologia ao consumo e o entendimento quanto à sua descriminalização. O "maconheiro" que irá compor a grande maioria da marcha mal sabe o que gira em torno do assunto. É preciso compreender que sempre existirá demanda para a maconha e que o processo de sua criminalização, intensificado, principalmente, em meados da década de setenta, contribui para o aumento da violência.

Sobre a liberdade, agora pergunto: e o livre arbitrio deste senhor usuário de crack ? Será que ele se sente livre? Dependentes de drogas vivem numa prisão a céu aberto, escravos de seus vícios. Com o tempo, toda sua rotina é ditatorialmente alterada pelo uso da droga. Como se pode falar de liberdade, quando se vive preso a um vício? A mesma pergunta vale para os alcoolatras, tabagistas, jogadores compulsivos e outros viciados. E maconheiros também.

Matéria brilhante. E vou além: a partir do momento em que o drogado parar de ser tratado como vítima (só trilha esse caminho quem quer) e ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus atos, então daremos um passo enorme para extirpar esse câncer da sociedade. O drogado é a mola propulsora do tráfico de drogas, a face mais violenta da criminalidade que assola a sociedade. Basta do cidadão de bem viver acuado e sob fogo cruzado de uma guerra que não causou.

"Se o sujeito quer fumar, crack, maconha, cheirar pó, cola, injetar o que for em suas veias, eu acredito firmemente que o problema é dele e só dele se for maior de idade e se fizer isso no privado. E ninguém tem o direito de proibir que cada um faça o que desejar com seu próprio corpo e sua própria vida, ponto."   Comentário: Não é verdade. Usar drogas é ilegal. É uma decisão pessoal sim, mas não um direito. Portanto, deve ser impedido e punido pelo Estado de

Luiz, o ponto principal do seu texto a respeito da privacidade é muito interessante. Mas o que me choca verdadeiramente é que acompanho e registro imagens da cracolandia desde 2007 (imagens para o fantástico entre outras) e nestes 4 anos de convivência com esta barbarie a céu aberto, fico pensando como o Estado é ausente e conivente senão com o uso, mas sim com o tráfico nas ruas do centro que formam a cracolandia. As ruas são abastecidas pra se vender milhares de pedras por noite sem proble

Os caras protestam e fazem marcha pelo direito de fumar as suas drogas, e reagem mau quando algum deles é retratado fazendo uso daquilo que eles gritam para consumir? Não entendi? Só pode ser coisa de drogado mesmo!

Respeito muito o STF, creio que são homens de grande invergatura moral, intelectual e ética, todavia não concordo com todas as suas decisões. Mesmo que a liberdade de experessão seja um dos fundamentos da nossa constituição, não podemos admitir a apologia ao vício. Daqui a pouco as pessoas vão está fazendo passeada contra a discriminilização da cocaína e de outras drogas. Infelismente o nosso país está se tornando liberal e temos muito o que avançar na educação e preservar valores e a famíli

Excelente artigo Luiz, quanto aos comentarios dos leitores Tito Oliveira e Caio Marcio, imagino que eles também devem achar que fumantes que desenvolvem cancer de pulmao nao devem ser atendidos pelo SUS, assim como os alcoolatras, incluindo aqueles que se acidentam quando sob os efeitos do alcool. E a lista é longa.....come muito sal e teve um enfarte? se vire, você optou por nao controlar sua dieta e nao fazer exercicios!

É impressão minha ou esse reporter está desinformado, ele pensa que mac nha é uma drog a tão destru tiva quanto o crack?? Deve ser mais um preconceituoso, que sirva de exemplo para as marchas da macon ha (maco nha não dro gas) esse tripo de texto, vamos ver se não vai mudar nada. Normal enquanto uns lutam pela democracia ou lutam contra elas.

Fumar é decisão de foro íntimo... corrupção é ação de forro íntimo... pó e circo... kkk

Meu comentário é apolítico . A falta de ações do Governo Federal nas áreas de pre venção, re pressão e re cuperação dos vic iados, colabora com o trá fico e fomenta a vio lência. Bem como a omissão e a hipo crisia da sociedade. Via de regra só tem "dorogado"; "ladr ão" ; "prost ituta ", etc ... na família dos outros. O proble ma é deles "não é meu ".Os "erros" de grafia são por conta da "zensura" dos mediadores de laFolha.

Conforme narrado pelo colunista, discordo apenas de uma coisa, o poder publico tem apenas o dever, ou seria a obrigação de combater o trafico, pois se não tem drogas, naão tem usuário, se não tem usuário não temos "este problema" e a enormidade de recursos investidos no "pós", tratamento, resocialização etc, teriam um destino mais justo para aqueles que realmente precisam. Acabemos então com essa demagogia que só pobre usa drogas. Acabem com quem fornece que talvez melhoremos a vida de quem

Parabéns peça lucidez do comentário. Só não concordo com a observação "Fu mar ou não fu mar (ma conha, cr ack, cig arro, casca de banana...) é uma decisão de foro íntimo, cuja decisão deveria caber a cada um" . O "barato" deixa de ser uma decisão de cada um a partir do momentos em que o usuário se torna esc ravo da "doroga" . A partir daí o que prevalece é a vontade da "doroga" e o problema se torna social e de saúde pública. P S Quando falo de "doroga" refiro-me a todas lícitas e ilícitas.

Parabéns pelo texto, Caversan. Penso como você, quem quer privacidade que se mantenha dentro dos limites, do espaço, do privado. Só que em terra de BBB o "público" e o "privado" se misturaram a tal ponto nas pobres cabeças acéfalas de boa parte dos brasileiros, que o resultado é similar aos efeitos do crack, daí a alucinação de se exigir tratamento "privado" na esfera pública.

A maconha... nada mais é do que a "porta de entrada" para a utilização de drogas mais "pesadas"...isso está comprovado... é fato...Agora, para aqueles que "lutam" pela descriminalização... passem pelo menos 30 dias, junto à uma comunidade onde se tratam de viciados...Depois... pensem por si mesmos...

Na minha visão, a droga é o maior machucado social causado pelo modo de vida maluco e materialista dentro do qual estamos todos inseridos. Portanto é óbvio que a demasia não foi trazida pela foto. E pelo visto, a dor da bofetada, doeu mesmo, só no dia, como sempre. Sim, porque até agora, não se viu a sociedade (tão ofendida!) esboçar uma, uma só reação concreta, na direção de socorrer efetivamente às vítimas de todas as drogas, que evidentemente, não cabem dentro da primeira página do jornal

O jornalista disse que isso é jornalismo mostrar o rosto etc e tal, para mim isto é jornalismo do apocalipse, pois como diz a midia que é um órgão informativo e cultural, que tal ao invés de uma matéria desse tipo, o jornalista, apontasse caminhos, soluções, entidades com tratamento gratuito ou pago, mas seria uma alternativa, só mostrar por mostrar, é jogar gasolina no incêndio. não concordo com este tipo de jornallismo.

Como bem exposto no texto, a discussão não é em torno da maconha ou de outra substância.A discussão está centrada entre o lícito e o ilícito.Se for para discutir os efeitos nefastos no indivíduo e na sociedade, o álcool não pode ficar de fora. Seria caso de proibição, em razão do problema de saúde pública. No entanto, é permitido.Sendo assim, qual a diferença do álcool para a maconha ou a cocaína, excetuando a ilicitude destas e permissão para a primeira?

Discordo do autor quando ele afirma que temos o livre arbítrio para fazer o que desejarmos com nosso corpo. No caso, é nossa saúde. Nessa ótica, nao precisaria mais usar capacete ou cinto de segurança para reduzir os traumas. Poderiamos vender nossos orgaos, pois o Estado nao poderia interferir no nosso livre arbítrio. Embora temos a liberdade de escolha, há questoes que o poder público deve regular em prol coletividade pois, nestes casos, o custo é altíssimo para o SUS e todos pagam a conta

Concordo.Está na rua, abriu mão da privacidade.Drogado foi um BURRO que 1 dia (único dia) resolveu experimentar, depois do primeiro dia tornou-se um DOENTE, e precisa de ajuda.Por isso, a educação (seja mídia, família, escola) tem algum papel nesta história pra evitar o "momento BURRO" da primeira vez... e têm falhado. Ainda precisamos de outra estratégia.Falaram em Deus ??? Bem, Deus aparentemente não gosta de gente mulambenta e drogada, só de gente bonita que multiplica patrimônio por 20.

Torna viável seu uso por menores, ainda sem opinião formada.... Quandos assassinatos foram cometidos por mentes descontroladas, tomadas por crack ou cocaína? Quem usa drogas, não lesa apenas o seu cérebro e o seu corpo, mas toda a sociedade.

Quem usa cannabis ou crack colabora com o tráfico, fomenta a violência.

Quando se fala dessas substâncias, não acho possível que alguém considere apenas que é devido que alguém faça o que quiser com o próprio corpo.

Eu até concordo que cada um possa fazer o que bem quiser com o seu corpo mas com a condicionante de que ele pague por todas as consequências deste ato. Consequências não somente de saúde mas que também pague a conta do hospital, manicômio, polícia, judiciário. Eu não concordo em pagar conta de viciado. Dinheiro este que deveria ser gasto com educação, saúde, moradia, desenvolvimento tecnológico, etc.

Ok, Sr. Colunista, de acôrdo com tudo o que escreveu. Mas há o que deve ser OBRIGATORIAMENTE acrescentado: já que "Se o sujeito quer fumar (...), injetar o que for em suas veias, (...) o problema é dele e só dele...", então devemos retirar a cobertura do tratamento da lista do SUS e os benefícios decorrentes da droga das listas do INSS. O problema, de fato, não é fumar, mas a doença resultante, que é mesmo só dêle, não meu, com os impostos e encargos sociais que pago. Torço por isto.

Trabalho numa clínica pública para dependentes é duro ver e ouvir mães desesperadas com seus filhos ainda crianças dependentes de multíplas drogas e sempre começando pela maconha chegando ao crack e pasta de cocaina ai eles roubam, fazem assalto, agridem, matam, batem na mãe e acabam mortos pelos traficantes, enquanto as autoridades e intelectuais discutem "a liberdade de expressão", o direito de consumir...Pobre é quem mais sofre, o crime vai continuar e piorará pois é dependencia quimica...

Dependência química é doença reconhecida pela OMS. Mesmo com tratamento (da minoria que quer se tratar e tem condições para tal), o índice de recuperação é mínimo. É provável que as drogas hoje chamadas "pesadas" terão, ao longo dos anos, um tratamento semelhante ao que é dado ao alcoolismo hoje. Proibir ou permitir tem pouca influência sobre o curso da doença. O dependente faz qualquer coisa para aliviar o desconforto da abstinência. A sociedade já perdeu a guerra. No mundo inteiro.

Como médica que trabalha numa clinica de dependentes estou chocada e pensando que  droga mata, pior destrói famílias, mas ninguém sofre mais neste pais com as drogas do os mais pobres, é duro ver e ouvir uma mãe implorar por ajuda para seu filho que vendeu tudo de casa, já bateu na mãe, já roubou foi preso e agora esta ameaçado de morte pelo traficante, o filho usa vários tipos de drogas e não tem a menor crítica sobre sua dependencia, acaba morto pelo traficante...