Gilberto, mais uma vez voce está vendo exemplos fora da nossa realidade. A nossa realidade é a Praça da Sé e, com certeza, a maioria do pessoal que lá frequenta, não conece a Amy. Falta educação para o nosso povo e vergonha na cara aos nossos governantes para combater o mal da droga na raiz, de verdade: traficante na cadeia, policial corrupto na cadeia e tolerancia zero para o usuário

Fico impresssionado como mesmo pessoas teoricamente esclarecidos como você, caem nessa armadilha fácil de achar que o problema dessas pessoas são as drogas. As drogas são apenas conseqüencia. O problema, na verdade, é algum distúrbio psicológico emocional, que pode ser depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar, etc, e que, por não serem devidamente tratados, acarretam tragédia - que pode ser por drogas, mas poderia ser por vários outros motivos (ex. suicídio).

Pode-se analisar a vida de Amy e seu talento,pelo aspecto da droga,n somente como negativo:até pq,muito gênios da humanidade usaram drogas e eram altamente críticos e conscientes de sua sociedade,tanto q foram gênios:Freud usava cocaína,Rimbaud,o menino-gênio e poeta,usava absinto,Descartes parece que fumava um doido e por aí vai.Sem contar os ingleses,q por um tempo introduziram o ópio na China pra depois conquistá-la comercialmente.A questão é qdo a sociedade está doente e os drogados exag

Quem sabe pela quantidade de garrafa de Smirnoff deixada entre os presentes e homenagens à Amy n tenham vindo de ingleses que leram o Dimenstein.....?

Nem seria necessário estes "exemplos", fosse o homem um ser racional (e que fizesse uso da razão). Ora, embora saibamos que as drogas psicoativas tragam prazer momentâneos, posteriormente também trazem muitas dores e ressacas. Se mesmo sentindo na pele as dores pós uso de drogas a pessoa não consegue parar de usá-las, não será a visão (a mais hedionda que seja) que fará com que isso ocorra.

  Genial, hein, Dimenstein?   O que está acontecendo com a folha? Virou porta-voz do senso comum, agora?

Acho um erro esse tipo de entendimento. Ao invés de vermos o uso da droga como um "modismo" ou simples "curiosidade", por que não vê-lo como um momento último de escapismo de uma vida em si já degradada? Sinceramente, acho que a Amy encontrou nas drogas uma fuga para seus fantasmas internos. O problema, em tese, não foram as "drogas", essas serviram apenas para atenuar problemas anteriores.

Disse tudo, Gilberto...Quem sabe não dá um "se liga" na juventude que acha que para ser legal tem que consumir um estilo que vai custar muito a sua vida.

Realmente, a história dela mostra como as drogas podem destruir a vida de alguém tão talentoso e genial no que faz, como tudo isso é tão deprimente e tão desnecessário... que de fato não sirva de exemplo, mas de lição.

Amy Winehouse entra para o rol de celebridades cujas vidas foram ceifadas prematura e abruptamente como Jim Morrison, Janis Joplin, Jimmy Hendrix, Cazuza, Raul Seixas, Cássia Eller, Renato Russo, e tantos outros. Artistas cada um excepicionalmente talentosos e com uma grande contribuição ainda a dar mas que foram vítimas de seus excessos. Seria interessante que cuidassem tão bem de suas vidas particulares quanto artísticas. Seria ótimo para todos.