Só uma pessoa doente escolhe o caminho da autodestruição. É uma posição profundamente egoista defender o uso do livre arbítrio quando esta competência está evidentemente embotada. É tipico de nossa sociedade individualista: o outro que faça o que bem entender com sua própria vida, não tenho nada haver com isso. Claro que usar o sofrimento alheio como produto de comércio é altamente questinável, mas partir para o extremo oposto não é inteligente.

Ta, mas me diz uma coisa... quando um viciado escolhe pessoalmente e moralmente me parar 11 horas da noite na porta do meu apartamento no centro de São Paulo, totalmente chapado, sujo e fedendo pra me pedir dinheiro com uma conversa fiada que não tem fim, eu posso escolher pessoalmente, moralmente e livremente abrir a cabeça dele ao meio com uma paulada bem dada? Ou esse filosófico "prejuizo a terceiros" só é caracterizado quando algum deles resolver enfiar uma facano meu estômago?

O jornalista antes de ir pro texto deveria refletir um pouco. O artigo ficou a cara da Amy Winehouse, uma colcha de retalhos, uma confusão. A única coisa inteligível é a idéia de que a " Amy tinha mais é que morrer " Ademais a tese do "agente autônomo " faria Aristóteles morrer de rir. O jornalista parece um Marx raivoso " mas não é preciso perder tempo com filosofias" ? O que é isso? Veja a Amy? Quis transformar o mundo dando-lhe butinadas. O que faltou a Amy é a despresada teoria.

Que Mundo iremos criar se seguirmos esta logica que o autor propoe?   Entao e isso que ira gerar um Mundo melhor? Deixar cada um com seus vicios, sem extender uma mao, uma ajuda?   A morte de Amy e um triste retrato de como estas celebridades sao "utilizadas" em prol do lucro a qualquer custo.   Que possamos construir um Mundo no qual os viciados recebem tratamento, ajuda, dialogo, uma mao extendida...Infelizmente algo que Amy nao teve, ou nao quis ter...

Só quem já conviveu com alguém que te machucou por causa das drogas, entende o que esse cara quer dizer!Não vou lamentar a morte da Amy, embora tenha sido uma grande artista, foi pequena, muito pequena nas atitudes... Não fará falta no nosso mundo!O triste mesmo é saber que tantos jovens a tem como modelo de vida, inspiração... Ela não é exemplo bom para ninguém... De qualquer forma, espero que Deus possa entenda o coração dela, e a receba....

Deus permita que teu filho não seja contaminado com essa ideia de direito à auto-destruição! Desde quando o sofrimento de alguem não afeta a terceiros?

Excelente texto! MUITO BOM!

Diante de um todo onde as pessoas pedem pela legalização das drogas, Amy será o melhor exemplo contemporâneo, onde as pessoas não se preocupam o "a pessoa", mas com o que ela veicula. "De tudo, só sobrou o amor" - Poema meu, onde acredito que seja essa a explicação para os fãs da cantora. Longe de mim transformá-la em um marco, mas quantas AMY's terão de morrer para entender o terror que as drogas provocam dentro de nós mesmos? "Quem sabe um dia eu escrevo uma canção

Texto brilhante, lúcido e corajoso, parabéns! O abuso de drogas e álcool na vida de Amy foi apenas consequência de uma visão LIVRE E LIBERTÁRIA da vida, aliada a uma grande solidão, a uma DOR (mas isso não dá Ibope no mundo da pequena burguesia feliz, ou dos pastores e cordeiros da Nova Inquisição, por isso ninguém fala!). Roqueiro feliz (assim como burguês feliz) usa droga e álcool a vida inteira e não morre aos 27, vive bastante pra ganhar muito dinheiro... Valores bem mais decadentes...

Esssa idéia de J.Stuar Mill de que uma " pessoa possa ferir-se sem afetar os outros nega a interdependencia dos seres humanos." (John Gray - A Anatomia de Gray). Essa idéia liberal remonta ao século XIX e já não se aplica ao século XXI. Se o ato de uma pessoa procurar destruir-se tivesse impacto restrito a essa pessoa, sem dúvida seria uma escolha simples de livre-arbítrio.  É esse o caso? A mim parece que não.

Que comentário pobre! Não se trata de moralismo, mas da constatação nua e crua de que a moça acabou se matando com o uso de drogas. Enxergar a Amy Winehouse como um agente libertário etc. e tal é que é usar a vida e a morte dela para apregoar uma ideologia. A moça padecia de uma doença grave, precisava ser internada compulsoriamente e pronto.

Fanatismo religioso e fundamentalismo são também drogas, e bem pesadas.

"A semeadura é livre, a colheita é obrigatória", temos todos o nosso livre arbítrio mas teremos de prestar contas, uma jovem vida desperdiçada, condolências à família.

Esse texto faz apologia às drogas. O viciado usa drogas porque NÃO Acha escolha, porque não consegue sozinho lidar com seus problemas, usa drogas porque está doente e tem problemas, vazio,não como uma opção racional. Alguns começam a usar como ato de liberdade/prazer, mas é uma FALÁCIA propagar que ele continua tendo livre arbítrio pouquíssimo tempo após a iniciação. Se assim fosse, mesmo Amy, que tanto tentou em clínicas, teria se livrado dele, independente do que disse em "eu lírico

NUNCA, JAMAIS alguém me apontou uma arma na cabeça e me obrigou a usar drogas. Nunca usei mas tenho perfeita consciência que se diferente fosse teria usado por minha livre e espontânea vontade. E isso inclui álcool e tabaco que são tão drogas como as proibidas.

concordo com a opinião do jornalista, salvo dizer que o viciado não faz mal a terceiros... desculpe mas é ele q finan-cia o tráfico de drogas e consequentemente fornece dinheiro ao contrabando de armas e assim favorece o crescimento do crime organizado... Acho q os viciados precisam d tratamento, e precisamos acordar e ver que eles financiam sim traficantes e toda a cor-ja q se alimenta desse dinheiro sujo...Afff!!!!!!!!!!

Caramba... agora ela é um exemplo de vida? Esse negócio de morrer faz bem mesmo para imagem. Político corrupto vira estadiasta. Cantor drogado vira agente moral.Só para constar, sou a favor da legalização da maconha, mas a moça fumava crack, pelo amor de deus. Se você acha que isso é escolha, você tem que aprender a definição de vício.

Tenho a plena certesa de que os poucos "amigos" que a srtª Amy Winehouse, tinha, tentaram lhe abrir os olhos, dizendo que por este caminho havia pedras e serpentes, porém ela fez a sua escolha. Acredito fielmente que lá no Mundo Espiritual foi-lhe oferecido a maravilhosa oportunidade de vir a este Mundo Terreno à prosperar e ser feliz, obecendo as leis de Nosso Deus. Somos livres ao bem ou ao mal. Justo é Deus que perdoa a todos, perdoemos e oremos também. O Mundo precisa de Deus urgente, é

Concordo com o texto. Compreender a natureza humana equivale a um exercício efetivo e concreto de uma atitude chamada aceitação ao outro; que não quer dizer concordância ou discordância- com isso ou aquilo- porque cada qual deve ser responsável por si. Quem de nós é perfeito para emitir julgamentos? Quem de nós está livre de todos os perigos e percalços da vida? Escolho o talento de Amy e prefiro dedicar-lhe uma prece,como se fosse uma canção. Um desejo de luz. De alma à alma.

Parabéns pelo texto. Mas será que essa liberdade para que o indivíduo possa conduzir seu vício até mesmo para os limites da própria destruição seria aplicado para os menores abandonados brasileiros? Quando se fala em Amy, em Hendrix, em Joplin, tudo é meio glamouroso. Mas quando o drogado é um anônimo das ruas, a regra é válida também?

Parabéns João. Alguém finalmente disse a verdade. A Amy não era uma coitada. Viveu como quis e morreu como consequencia disso. Inteligente como era, escolheu seguir o caminho das drogas, pois sabia que se autodestruiria...ponto. Claro que as drogas a mataram. Isso é fato. Mas absolutamente, não era coitada. E todas as análises em cima do fato são pura especulação.

Coutinho, Uma discussão filosófica mais abrangente seria apropriada. Concordo com Mills, mas não concordo que o uso de drogras afete somente o viciado. O uso de drogas afeta, e muito os familiares, amigos e toda a sociedade. O assunto é mais complexo. Seu comentário nesse caso ficou simplista.

Fico muito feliz com esse texto pois vejo que muitos concervadores consigam ver o outro lado da historia da descriminalização. Que não segure essa bandeira apenas os maconheiros que veem isso exacerbadamente. Que cada dia mais a sociedade ve este assunto com menos preconceito.(ou não) Quanto mais se falar no assunto mais veremos como isto é importante,não para min ou para vc ... mas para a especie, a sociedade humana ! VIVA A DESCRIMINALIZAÇÃO ! B

Emais...um texto de um conservadorismo atroz. Provavelmente a espiral dedestruição (eventualmente voluntária) é consequente de muitas outrascoisas. Ninguém acorda um dia e diz: 'Hoje apetece-me autodestruir-me'.ATROZ.

@butres são os outros mas no entanto aqui está um texto sobre...isso mesmo AmyWinehouse! Digamos que a Amy Winehouse lhe pagou o salário desta semana, tratando-se de um c@dáv€r...quem é mesmo o @butre?!

O rapazinho da Noruega estava drogado? ele matou 90 né!

Será que a Amy seria tão talentosa não fosse as drogas e sua vida autodestrutiva? Acho sinceramente que existe um elo entre o ser atormentado e sua arte, entre a realidade e a fuga através das drogas, é como um poço sem fundo onde a única saída é a morte.

Hitler não bebia, não fumava! Que exemplo!

Coutinho, Embora eu concorde totalmente com o argumento em sim, preciso questionar sua afimação sobre a cobertura da vida da Amy. Houvem críticas severas sim, e foram numerosas, sobre seu estilo de vida. Não foi um ou dois veículos que apontaram as mazelas do que ela se fazia na época. Não foram poucos os que passaram os últimos anos usando como exemplo de seus argumentos pró-criminalização. Peç o-lhe que seja justo com os que, embora enganados, foram coerentes o tempo t

Sr.: tem toda a razao de afirmar que a.br!ut/es aproveitam-se do fato para promover suas ideias moralistas e pior ainda, usa-lo como sustentacao para politicas publicas. Mas o senhor esta fazendo o mesmo , vendendo a seus ideais "amorais" e "libertarias", num discussao filosofica fraca. Cita a ausencia de "danos a terceiros". Como o Sr. os configura? Apenas no plano fisico? Ou no tambem plano sentimental do outro que convive? Perdeu a oportunidade de elevar a disc

Excelente percepção, quando Emy era digna de pena, todos estavam lá, aplaudindo de pé sua decadente apresentação, como se dissessem: "Continue, nós entendemos suas razões"! Quando era tempo de lamentar, aplaudiram. Agora é muito tarde, ela já se foi.

Esse artigo põe o dedo na ferida e escancara a quem ainda tinha alguma dúvida: o drogado não é um coitadinho, vítima da sociedade de consumo. Antes disso, é um estúpido, pois somente as pessoas estúpidas voluntariamente embarcam nessa viagem suicida. Tenho 36 anos, sempre morei na periferia de São Paulo onde a droga rola solta e jamais me droguei ou fui coagido a fazê-lo. Somente combateremos o narcotráfico a partir do momemento em que chamarmos o usuário à guisa de sua irresponsabilidade.

o pseudomoralismo que vivemos atualmente é repugnante... criam se ´´vítimas inocentes´´ ou ´´culpados´´ para qualquer questão, apontam o dedo para qualquer problema alheio sem o menor pudor, e por fim esperam que a solução venha do céu... o sentido do livre arbitrio só existe no papel...

Acho que li jor.nnais diferentes, pois me lembro muito bem de que vários deles, no ponto alto da carreira de Amy, apontavam seus excessos em drogas e alcool como um ponto negativo e um grande risco ao seu futuro. E acho balela tambem esse papo de que artistas drogados, tais quais Amy, Cazuza, Renato Russo...., ao se esvairem nas drogas, quisessem "viver até o limite". Balela!! Balela!! A verdade é que nao queriam viver, tinham medo de viver, tinham medo dos desafios do futuro. Essa é a verda