Ciência > Pesquisadores frequentam cursos para escrever artigos científicos Voltar
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Acho que o problema maior das pessoas está em saber se expressar de forma clara, objetiva e precisa. A linguagem coloquial de conversas é exageradamente adotada pela sociedade como um todo, deixando o formalismo linguÃstico de lado. Essa negligência de gerações acaba produzindo individuos que possuem dificuldades em se expressar em público e até mesmo na escrita para artigos de elevado nÃvel de exigência.
Muito boa essa reportagem, pois estou precisando terminar minha monografia e transformá-la em um artigo cientÃfico.
Independe da lingua, existem regras lógicas de pensamento que podem ser aprendidas. Bons textos conseguem organizar os pensamentos adotando essas regras.
Mais uma correção na matéria. A primeira empresa brasileira que presta serviços de estruturação de artigos e ministra workshops é a Oficina Scripta, de Vinhedo/SP, fundada em 2000. O Brasil acordou para este assunto a partir do inÃcio deste século, embora somente a partir do novo Qualis (que incorporou o fator de impacto) a maioria das revistas brasileiras percebeu que o caminho seria mesmo a internacionalização. Essa é a história.
Ministro de 50 a 80 cursos de redação cientÃfica por ano, das instituições mais nobres até as mais simples. Percebo que em todas elas os erros de redação são erros de ciência (objetivos de pesquisa equivocados não são corrigidos na redação), de pensamento. O inglês é o detalhe (morar 5 anos nos USA não resolve para escrita de alto nÃvel). A escrita reflete o raciocÃnio lógico equivocado. Nossas Universidade têm cientistas para ensinarem tal matéria e não precisariam buscar suporte fora.
Creio que o foco da reportagem é a escrita cientÃfica, e não o idioma em que a escrita é efetuada. Sei que as melhores revistas, mesmo as brasileiras, buscam que os autores escrevam em inglês. Contudo, escrever em inglês não quer dizer que a escrita será cientifica. A escrita cientÃfica é simples, direta, enxuta e cunhada com os jargões da ciência da qual trata. Hoje temos diversas empresas especializadas na versão de artigos cientÃficos para o inglês nas nas mais diferentes áreas cientÃfica
A usp faz muito isso.
Sei que vai parecer pedante, mas a verdade é que quem nunca viveu em um paÃs de lingua inglesa durante muitos anos (>4 anos) muito dificilmente vai conseguir escrever um artigo em um estilo e forma que seja bom o suficiente pra ser publicado numa revista top. Não é impossÃvel e em certas áreas, onde as coisas são mais técnicas, um amplo vocabulário em inglês nem é necessário. Mas sem ter sido "alfabetizado" no modo de pensar e estruturar o texto em lÃngua inglesa, sem ajuda não rola.
Mesmo que tivessemos treinamento na universidade para escrever artigos cientÃficos de muito pouco adiantaria! Escrever para revistas renomadas implica em escrever em ingles. Isso quer dizer outra lingua, outra estrutura linguistica, outra filosofia de passar informação. É basicamente ser alfabetizado de novo!
Bacana! E só pra acrescentar: quem lê bem, escreve bem.
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