Caro Pondé, você diz: "é quase evidente que somos uma raça abandonada na face da Terra e a indiferença dos elementos naturais para conosco (sejam eles externos ou internos ao nosso corpo) salta aos olhos." No entanto nossa consciência cósmica nos assegura que são os mesmos produzidos após o "Big Bang" todos os atomos de hidrogênio de nosso corpo; a consciência biológica nos assegura que recebemos o dom da vida pela evolução e neste "vale de lágrimas", o amor ao próximo susta qualquer abandon

Luiz Felipe Pondé, um traço seu e maravilhoso que transparece no que você nos escreve é o da absoluta honestidade com que o faz. Além de claras e suas, você nos instiga profundamente com as ideias que escreve. Obrigado.

Pondé, a fé não resiste à investigação histórica: a fé surgiu com o Estado na História: toda população devia cultuar os deuses oficiais. No Egito, no Novo Império, antes de Moisés, surge o monoteísmo do faraó Akenaton: Aton (o sol) = Deus único. Moisés, educado na corte de um faraó, ensina aos hebreus que Deus é espírito e o que o Egito adorava era criação de Javé". Ambígua, a fé e seu deus perderam a validade a 11/09/2001. O "Deus" joanino (I Jo 4,16) é amar o próximo e dispensa a fé.

Excelente texto.