Sylvia Colombo > Wando sim, Spinetta e Tàpies não Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Escutem um único LP de Spinetta: Artaud da Banda Pescado Rabioso. Nada igual foi lançado no Brasil. É triste, mas perdemos e muito em ignorar o que é feito nos paÃses vizinhos. Nações que ofereceram ao mundo Astor Piazolla, Soda Stereo, Neruda, Garcia Marques, Atahualpa, Mario Vargas Llosa, Los Tres, Los Jaivas, Jorge Drexler, só paar citar os mais óbvios, só podem ter um legado fantástico, que nós, jacus metidos a besta, damos as costas. Que a música de El flaco viva para sempre.
Sylvia, minha querida, o último cantor argentino que fez sucesso no Brasil foi Palito Ortega, lá pelos anos 60 ou 70. Será que pela polÃtica da boa vizinhança ou pelo mercosul vamos ter que conhecer cantores uruguaios, paraguaios (já teve a Perla), incas, o escambau? Já chega um monte de drogas cantando por aqui.
E daà que só no Twitter do Ed Motta tinha uma menção à morte do Flaco?Você não pode mensurar a repercussão real de um fato a partir daquilo que falam os seu conhecidos, certo? Reconheço que Spinetta não era muito conhecido aqui, mas e da� A culpa é exclusiva de quem não conhece? Definitivamente não! Aliás, você conhece todos os artistas com produção interessante?
O volume e a influência que um artista depende é proporcional à capacidade midiática de divulgá-lo. A indústria estadunidense sabe vender seus artistas e o faz com maestria. Não culpe o povo brasileiro pela pouca proximidade cultural com os portenhos. Quanto ás artes plásticas é uma polÃtica governamental não dar ênfase a essa área dai o pÃfio resultado de qq repercursão nessa vertente cultural. Você perdeu uma grande oportunidade de fazer uma matéria criticando quem merece o MEC.
concordo edn edn!
Tem toda a razão, Sylvia, inclusive em relação ao comentário sobre o grande Ed Motta.
Ah tá...agora nós somos obrigados a conhecer estes artistas porque senão somos considerados provincianos...faça-me o favor. Aliás Sylvia, o seu texto no "La Nación" sobre as Malvinas e as diferenças de patriotismo no Brasil e Argentina foi no mÃnimo péssimo. Leia mais a história do seu paÃs...
Concordo com a jornalista. Não temos o mÃnimo conhecimento do que acontece nos paÃses vizinhos. Recentemente fui ver o show de uma cantora argentina, Sol Pereyra.. com certeza é bem melhor que TODAS as cantoras brasileiras que conheço, no seu estilo.
e daÃ? vc conhece alguma cantora boa da mongolia? e algum pintor da india? relaxa... é impossÃvel conhecer tudo que há de bom nesse mundo... o importante é ser curioso e aberto a diferentes expressões culturais que conhecimento vem com o tempo... o que não pode é se achar melhor como essa jornalista, só pq conhece tapies... eu conheço e já fui na fundaçao tapies 2x e nao acho que o brasil é provinciano, mto pelo contrario...
Este texto vai pra série de textos jornalÃsticos desnecessários. Desculpa, mas niguém é obrigado a saber desse povo aÃ.
Meu Deus que jornalista culta, sabe tudo ! pode sombar da nação inteira, porque não conhecem uns artistas que conhece, quando puder vou pedir aulas de esnobação com você tá.
Você elogia a sua ignorância, Nilza? Envergonhe-se dela e aprenda.
Gostei do seu comentario Nilza! Infelizmente este 'e um comportamento comum entre "articulistas" deste sim provinciano Jornal
ACHEI A COLUNA SUPER ARROGANTE. O BRASIL PROVINCIANO CULTURALMENTE? Tà LOUCA! É UM DOS PAÃSES MAIS ABERTOS A OUTRAS CULTURAS QUE EU CONHEÇO, E MTO MAIS QUE ARGENTINA OU ESPANHA! O BRASIL TEM UMA CULTURA FORTÃSSIMA, POIS TEM 200 MILHOES DE PESSOAS COM ORIGENS DIFERENTES MAS QUE FALAM A MESMA LINGUA, ISSO PROPORCIONOU UM MIX LINDÃSSIMO QUE POUCOS LUGARES DO MUNDO TEM. A JORNALISTA QUE JULGA TB SABE SE MORREUU ALGUM ARTISTA DA MALÃSIA, DO ZIMBABUE OU DO CAZAQUISTAO S
Sylvia, como sempre, ótima coluna! Moro em BsAs já há quase 4 anos e comparto muitas das percepções que você expressa por aqui. Realmente, o intercâmbio cultural entre Brasil e Argentina ainda deixa muitÃssimo a desejar - o que não deixa de ser uma oportunidade estimulante aos que se aventuram, mais além dos clichês, por ambos universos. Quanto ao Spinetta, basta familiarizar-se um pouco com o dia a dia portenho e ouvir "El Anillo del Capitán Beto" para se dar conta de que foi um artista gen
qto mais o paÃs torna-se importante, mais provicinao fica. vide USA.
Para deixarmos nosso "Provincianismo cultural" para tras Sylvia, precisamos antes de mais nada de uma imprensa livre e imparcial e nao permitir que a midia brasileira se concentre nas maos de 5 familias provincianas coresponsaveis pelo Golpe 64! O que torna seu texto patetico, mas a ley de medios vai resolver isso em breve. E ja que mencionou a Inglaterra, pq nao menciona o salario minimo nosso ser 3X menor que o deles, pq nao mencionar que somos 84th no IDH, bem atras de Cuba e Venezuela!
Comparar um Ãcone, um divino mestre como Spinetta, com o chato, inconveniente e sem graça do Caetano, beira a paranóia. Talvez com Chico, mas mesmo assim são de matizes musicais distintas. O Brasil nunca teve algum cantor que chegou aos pés deste grande "muchacho ojos de papel".
Marcelo, sou fã do Spinetta. Curti muito "Muchacha ojos de papel" mas, não dá para afirmar que ninguén, no Brasil, chegou aos pés do "flaco". Tem muita gente boa e criativa por aqui nos diversos tipos de música. O Brasil, é um celeiro de bons compositores.
Cara, vai dormir....
Acho engraçado que, na polÃtica, utilizar-se de uma linguagem popular (simples e com forte apelo emocional) é considerado uma virtude pela nossa elite intelectual, mas na música é considerado provincialismo. O ex-presidente Lu.la é o Wando da linguagem polÃtica e os inelectuais o adoram. Talvez sejam as contradições do socialismo...
Calma que quando o Julio Iglesias morrer a repercussão será enorme por aqui. A vida é assim mesmo. Aqui e aÃ.
A Catalunha incensou Tà pies por não ter mais Miró, homericamente superior àquele. E se rock brasileiro já é ruim por si próprio, imagine o argentino platino. Que viva el tango.
Achei a matéria " PROVINCIANA" .
é, ser ignorante no BR é virtude. Depois do Lula, ser analfabeto é sinal de elegancia e despreendimento.Infelizmente, a valorização da ignorancia e falta de educação formal só vai nos prender mais ainda ao provincianismos e ao atraso intelectual, social, tecnológico e cultural.Ao invés de nos focarmos nos paÃses que se desenvolveram baseados na educação dos seus povos, China e Coreia do Sul, ficamos arrotando nosso analfabetismo cultural.
super provinciana
Tbm achei provinciana...Me diz quantos brasileiros podem visitar o tal Museu de Tà ipes e ter acesso as estas musicas excelentes de Spinetta (a não ser pela internet)??? Nossa educação não foi, não é nem será de intelectuais, pessoas que adoram teatros, museus e história. Cada um vive como dá, respeitando os limites naturais.
Acho mais importante a formação de uma cultura forte aqui dentro do que uma cultura para se "destacar" lá fora.
Sylvia, concordo que nos falta conhecer melhor a produção artÃstica de nossos hermanos e de outros lugares do mundo. Mas me diga: que repercussão teve na Argentina ou na Europa a morte de artistas brasileiros? Não acho que o provincianismo tem mão única. E pesa nisso a mediocridade da imprensa quando se trata de abordar o tema.
o Brasil só se destaca por causa do tamanho da economia.Não é diferente da China
Quanto à China, não sei. Mas, em relação ao Brasil, tem cultura sim. A dos trópicos. E esse é que é o problema...
ai ai... o Brasil e a China não tem cultura agora? tem que rir viu... é cada uma...
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Sylvia Colombo > Wando sim, Spinetta e Tàpies não Voltar
Comente este texto