Ciência > Participação brasileira em megatelescópio deve sair da gaveta Voltar
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ATÈ QUE ENFIM....isso deveria ter em todas as escolas, ou todo mes excurção para um mega telescopio:.
Não participar de projetos cientificos de vulto, junto com outros paÃses, conduz a sina de simples copiador.
O LNA é apenas exemplo. Também é difÃcil comparar o valor com outras áreas da Ciência, pois cada uma tem seus custos. Mas para Astronomia, ao contrário da FÃsica, QuÃmica, Biologia, etc não existem laboratórios para cada grupo ou instituição. Por força de suas necessidades todos investimentos atendem todos o grupos brasileiros interessados. No caso do ESO, vai da Astronomia ótica a do infravermelho, atendendo quase toda à comunidade não teórica. Os custos de projetos espaciais seriam bem mai
Sim Os custos de projetos espaciais são bem maiores....mas esta é outra área onde patinamos e não saÃmos do lugar. O projeto VLS já falha no momento em que se escolheu combustÃvel sólido para os motores. Nenhum pais com tecnologia para lançar satélites utiliza somente este combustÃvel. Ele não permite precisão na inserção em órbita e aumenta consideravelmente os riscos da missão. O que falta em nossa Comunidade CientÃfica é "pegada" . É desenvolver um projeto ambicioso e ir do
Na verdade atende bastante a radioastronomia também.
Ao entrar passamos a sócio do ESO, com direito a voto em todas as decisões. Não seremos apenas usuários. Claro, um dos 15 paÃses, mas não se pode imaginar que serão 14 contra um. Para todos efeitos, ESO permanece europeu apenas no nome. Poderemos participar do desenvolvimento instrumental. O LNA/MCT, em Itajubá, que opera o Observatório do Pico dos Dias, tem se capacitado em instrumentação e ganha concorrências internacionais para construir equipamentos. Vai poder melhorar muito entrando no
Carlos,Você como integrante do LNA, assim com a Aurea, que é da área, estão muito mais preparados para discutir esta questão que eu. Sou apenas um leitor interessado. Concordo plenamente. Minha questão, como já coloquei pra Aurea, é nos resultados que apresentamos. Se for como você esta falando, tudo bem. Se o ESO designar desenvolvimentos para o Brasil e nós cumprirmos, maravilha. Se não entregarmos ou não atingirmos os requisitos técnicos...tudo mal....
A propósito, porque isso não é dito, o valor inclui todos os gastos que os pesquisadores terão para usar o ESO, desde passagens aéreas, estadas, alimentação até a midia necessária. E enormes vantagens para todos os tipos de estágio.
A entrada do Brasil no ESO acarreta no dispêndio em 2012 de 4,5 milhões de euros (10 milhões de reais) e subindo até 18 milhões de euros em 11 anos. Neste ano seria perto de 0,01% do orçamento do MCTI, mas a verba não sai do MCTI e portanto não irá para outra área da Ciência se não for usada nisso. A partir da entrada, o Brasil pode fazer parte dos projetos e empresas brasileiras ganharem concorrências. No caso do telescópio de 40m no mÃnimo temos competência em várias áreas da contrução /p
Só assim saberemos um dia, a diferença entre Carros Espaciais e Carros Celestiais.
O investimento (por ano) érelativamente pequeno se comparado ao que se gasta em estádios defutebol. O Itaquerão irá custar o dobro (ou mais )do total que o Brasil pagará em 11 anos pelo ESO. A maioria deastrofÃsicos brasileiros apoia a entrada do Brasil ao ESO, poispermitirá desenvolver enormemente a ciência no Brasil, além deáreas relacionadas, como educação e tecnologia. É preciso tomaruma atitude já, pois estamos atrasando a ciência no pais e no mundo(mega telescópios).
O custo por ano é menor que o salário de alguns jogadores de futebol...
Tem muita gente aqui escrevendo sobre o que não entende ou sendo corporativo, tacanho. O Brasil nunca poderá construir aqui um telescópio que permitam pesquisas mais avançados pois não há locais adequados. O Japão constrói seus telescópios no Chile, assim como todos que estão envolvidos em pesquisas avançadas. Sem esse "bilhete" , ficaremos a margem na pesquisa, levando nossos cérebros a saÃrem do paÃs. Sem recursos apropriados não se desenvolve a ciência. Sem ciência, não se desenvolve o pa
Minha internet em casa é muito lenta e a conversa fica difÃcil. Mas estamos concordando e uma das coisas que gosto da entrada no ESO é que não há garantia de tempo de telescópio. Temos que ter projetos bem qualificados e disputar com os europeus, sem paternalismos. Já estamos no segundo semestre de projetos e temos conseguido obter 30% do que solicitamos, um Ãndice similar ao dos europeus. As comissões que julgam são cientÃficas, não polÃticas. Poderemos sempre saber se sabemos usar bem! Ou.
Costurar estas oportunidades depende da iniciativa dos pesquisadores e gestores ligados ao assunto. O Carlos comentou sobre complexo de vira latas.É justamente nestas horas que nossos cientistas não podem apresentar este complexo. Já que a verba esta garantida (parece) temos que reivindicar trabalhos relevantes, desenvolver estes trabalhos e entregar os resultados. Sem paternalismos, trabalhando no mesmo nÃvel dos cientistas e engenheiros envolvido. Veja....depende das pessoas....não de gove
Apenas para terminar já que a folia chama... A área de Astronomia dá poucos prêmios Nobel, mas para pretender ganhá-los se necessita instrumentos de ponta. Uma coisa puxa a outra. Não garante, é óbvio. Por falar em prêmio Nobel, o último de FÃsica foi em Astronomia - ele publicou na Veja desta semana um artigo enfatizando a importância do brasil entrar no ESO.
A questão é que o Brasil deve costurar colaborações na área tecnológica, plantar essa "semente" por aqui. Se a ideia de entrar no ESO for a de meramente "usuário", será um grande desperdÃcio de oportunidades. Não dá para ser assim. Que o "I" da sigla "MCTI" se faça valer..
Carlos, A questão do Nobel é apenas uma comparação. Não acredito que a Comunidade CientÃfica mundial nos deteste a ponto de boicotar todos os nossos potenciais Nobels. Outros paÃses devem viver o mesmo tipo de circunstância. Nós não temos Nobel simplesmente porque não geramos pesquisa relevante de ponta no volume necessário. somos superficiais...Nós usamos a roda dos outros e não temos uma roda pra chamar de nossa..... Passou da hora de nossos cientistas responderem esta questã
Aurea, Eu sei que o Brasil tem participação em instrumentação astronômica. Se não me falha a memória no ELT, certo?. Com certeza, você sendo e participando de trabalhos na área está mais informada que eu. Não acho que devemos re inventar a roda. Isto é realmente burrice. Mas porque nunca tivemos uma roda pra chamar de nossa? Se este volume de recursos for atrelado ao fornecimento de tecnologias pelo Brasil, tudo bem. Mas se vamos pagar os salários dos pesquisadores de lá...tudo mal...
Como disse em outro lugar, podemos perfeitamente fazer parte da construção civil, que já é bem cara. Mas o LNA tem desenvolvido instrumentação de qualidade e tem condiçoes de se envolver em outras no ESO. Prêmio Nobel depende de outras circunstâncias, as vezes polÃticas. Em condições normais Carlos Chagas teria ganho, por exemplo. Nossa Astronomia é reconhecida internacionalmente como competente (mas parece não fazer milagres em casa) ou nem serÃamos convidados para o ESO. Sócio não é só $$$
Paulo, eu colaboro com gente do ESO na área de instrumentação de ponta. Acho que sei melhor o que pode acontecer do que você, não? E me perdoe, reinventar a roda é burrice. Temos que aprender com eles, que já têm décadas de experiência nisso (o ESO faz 50 anos em 2012), colaborando e futuramente criando projetos inéditos. O melhor que o Brasil tem a fazer é embarcar nesta oportunidade, investindo em formação de recursos humanos.
E não pense que sou contra o investimento. Sou pessimista em relação aos benefÃcios que virão deste projeto. E não acho que o mau resultado é culpa do governo não. É de nossa Comunidade CientÃfica que, uma vez garantido o recurso, não se sente na obrigação de apresentar resultados. E tão pouco é cobrada. A verba que o Brasil gasta com pesquisa não é desprezÃvel. Mas os resultados que colhemos, estes são. Argentina(5), Venezuela(1), Colômbia(1), já ganharam prêmios Nobel.
Ãurea,não se iluda...Não basta os 550 milhões para garantir a participação. Veja nosso péssimo exemplo na construção da ISS. A instrumentação deste telescópio será o que há de mais moderno no campo da engenharia. Nós não temos condições de participar de igual para igual. Sabe por que? Porque não temos pesquisa de base. Porque não temos UM ÚNICO TELESCÓPIO DE PORTE totalmente feito no Brasil (incluindo o espelho) Temos alguns heroicos astrônomos amadores que fazem espelhos de até 10 polegadas
Paulo Schaefer, o E-ELT não será construÃdo no Brasil. Será construÃdo no Chile, no Cerro Armazones, muito próximo ao VLT. E o Brasil pode e deve participar do desenvolvimento da instrumentação, não somente da construção das instalações. O Brasil, se não entrar nessa, não terá condições de concorrer em pé de igualdade com outros paÃses que participam do consórcio, a menos que entre no projeto de outro megatelescópio, mas daà sem acesso a facilidades como o ALMA, VLT, VLTI, por exemplo.
Paulo,Não é possÃvel construir um telescópio deste porte no Brasil. Não temos condições atmosféricas adequadas. Mas com 550 milhões poderÃamos ter outros projetos de envergadura desenvolvidos no Brasil, com cientistas brasileiros. Nós estamos financiando o projeto do qual, tecnicamente não participaremos. Seremos apenas usuários. O volume de recursos é enorme e certamente poderia ser melhor empregado no Brasil. É uma questão de custo / benefÃcio. Neste caso os benefÃcios não justificam os cu
550 milhões é mais do que o Brasil destina à pesquisa espacial, que diga-se, é um desastre. De uns tempos pra cá o governo resolveu entrar para o clube dos paÃses desenvolvidos tecnologicamente "na marra", gastando muitos recursos em projetos internacionais. Um exemplo foi a fracassada participação na ISS, outro é o atual acordo com a Ucrânia para desenvolvimento de um foguete e agora este projeto do ESO.
Eu me influenciei pela manchete da noticia. O Brasil tinha um orçamento anual para pesquisa espacial da ordem de 200 milhões antes do acordo com a Ucrânia. Este ponto é delicado. Nós contratamos um desastre....
Se o Brasil dedicasse apenas 550 milhões em 11 anos para a pesquisa espacial, de fatp estaria contratando um desastre.
Brézil zil zil!!!
O Globo às vezes, ou melhor, na maioria das vezes, faz umas contas que não dá pra entender... pega o orçamento de 2011, de 5,2 bilhões e retira o quanto seria gasto para pagar esse projeto, 40%, mas coloca em letras bem pequenas que essa verba será gasta em 11 anos. Por que então não pega o orçamento de 2011 e multiplica por 11, assumindo que os orçamento não vai nem aumentar nem diminuir, seria mais realista e menos tendencioso.
Isso.....concordo.....mas é a Folha......
não saiu... bom, quem falou besteira agora fui eu... apesar de que a Folha também é famosa por confundir números que às vezes me pergunto se é erro ou má fé.
550 milhões para o Brasil alcançar um novo patamar na ciência. O Brasil não tem patamar nenhum nem na educação básica !!! É claro que investimentos em pesquisa e no campo cientifico são importantes, mas diante de tantos problemas não são prioridade.
Que complexo de vira-lata!!! Acho que você não conhece a comunidade cientÃfica nacional! E nem como o Brasil honra seus compromissos. O Brasil está sendo convidado para entrar no ESO porque tem tradição de respeitar os compromissos assinados. A ISS foi uma exceção. O Brasil está sempre em dia com seus pagamentos nos projetos GEMINI e SOAR, que são da área de Astronomia, para ficar aà apenas. Você fez alguma pesquisa relevante ou está julgando os outros por você?
Um exemplo é a participação desastrosa na ISS. Lá nós compramos o bilhete para levar o Marcos Pontes. Não cumprimos com desenvolvimentos atribuÃdos a nós, pagamos uma parcela com um atraso gigantesco...e ao final do processo, a Nasa, cansada de nosso "método de trabalho", retirou a bandeira do Brasil da faixa com os paÃses participantes da empreitada. O próprio Marcos Pontes se declarou constrangido varias vezes ao caminhar pelos corredores do centro espacial em Houston.....Isto é ciência?
Carlos,O histórico do Brasil em produção cientÃfica própria é Ãnfimo. Basta dizer que somos o único pais dos emergentes que não tem Nobel. Me apresente um único trabalho cientÃfico de repercussão mundial totalmente desenvolvido aqui. Não vale citar Carlos Chagas nem Oswaldo Cruz. O problema aqui não é só de governo....Nossa comunidade cientifica não está pronta para ser protagonista. Nós queremos participar do consorcio Europeu mas não temos um único radio telescópio descente por aqui.....
Sr Schaefer, a Coreia é um dos pretendentes a vaga brasileira. Quanto ao bilhete para olhar pelo telescópio, a frase depõe contra você. Se informe melhor.
Bruno, seu pensamento é de quem não possui visão. Se fosse como diz, Cuba seria o paraÃso no mundo, visto que todos foram alfabetizados. Ensino fundamental é papel dos municÃpios, não do governo federal. As dificuldades que existem não é por falta de recursos, mas por falta de gestão. Querer que o Brasil perca a oportunidade de se desenvolver por conta de birra? O telescópio é no Chile porque não se pode construir esse tipo de telescópio no Brasil. Sem ele, ficaremos à margem na pesquisa. /
A Coréia e a China desenvolvem tecnologias internamente utilizando a comunidade cientÃfica local......O conhecimento adquirido fica totalmente com eles.....Nós estamos comprando um bilhete que nos permite olhar pelo telescópio....
Então quer dizer que fazer um investimento desses por um equipamento que vai ser montado la no chile o senhor considera mais importante do que termos uma base de educação de qualidade ? Um paÃs onde crianças saem do ensino fundamental com dificuldades explÃcitas até mesmo pra ler e escrever adequadamente. Eles nem vão saber que esse telescópio existe, pois não têm acesso a jornais e internet como nós. Tá certo então, fica com seu pensamento grandioso que eu fico com o meu pequeno.
Isso é que eu chamo de pensamento pequeno, tem que esperar todos fazerem o ensino fundamental para depois atingir novos patamares. Não compreende que o desenvolvimento tecnológico e cientifico não é algo restrito, mas se espalha por toda a sociedade. Basta ver exemplos como China e Coreia, onde o desenvolvimento de tecnologia de ponta impulsionou toda a economia. Basta ver a India, que está mudando a partir da tecnologia. É por causa desse pensamento pequeno que continuamos atrasados.
Assinar um contrato - seja importante ou não - e depois não cumprir (logicamente pagando o que foi combinado) é coisa de inconsequente. Pode ser que esteja faltando aquele "por fora" já bem manjado ...
Os acordos que o MCTI quer fazer são importantes para o Brasil. Mas neste momento o Brasil tem muitas outras prioridades para suprir, que exigem grandes investimentos, para que seja possÃvel o Brasil desenvolver sua própria ciência e tecnologia. Isso faria com que o Brasil não ficasse inteiramente dependente de paÃses que detém os conhecimentos, as técnicas e os meios da produção cientifica. Em razão disso, o Brasil tem que investir mais em si mesmo antes de querer sair investido fora do Bra
Só não podemos sempre entrar com a verba que conseguimos vendendo banana, minério, laranja pra eles. Temos que participar sim....com tecnologia nacional....
Caro Herbert, a ciência do século 21 não é mais individualista, a tendência há vários anos é a cooperação. Ninguém faz um projeto desses sozinho e ele próprio é um motor para o avanço da ciência como um todo, pois o número de estudantes que é formado nesses laboratórios é muito maior do que o Brasil conseguiria sozinho e não são apenas estudantes das áreas cientÃficas, há um grande espaço para as engenharias além de oportunidades para a indústria.
Ou seja, vamos inventar a roda primeiro, ao invés de utilizar o que já foi desenvolvido.
Sei não, o que saiu nos jornais lá de fora disse que o Brasil não cumpriu os acordos de responsabilidade nesse projeto (europeu, diga-se de passagem) e que portanto estava correndo o risco de ser substituÃdo por outro paÃs, possivelmente a Ãndia. Parece que a burocracia por parte do Governo Brasileiro é o principal responsável pelo atraso no programa além do "calote" no investimento de capital nacional que havia sido prometido.
Essa notÃcia está mais pra propaganda de governo que para fato jornalÃstico. Cuidado!
Muito dinheiro para pouco retorno esse acordo com o ESO. Vão sugar dinheiro da ciência para favorecer poucos cientistas. É um exemplo da falta de planejamento estratégico nesse paÃs...
O Brasil teve uma participação desastrosa na construção da Estação Espacial Internacional(ISS). Espero que desta vez o vexame não se repita.
exatamente......
(Paulo Shaefer) Você foi ameno... O Brasil deu foi calote.
O problema de não sair é que não estão querendo dar aquele incentivo, aquele que se dá quando um polÃtico intermedia alguma transação, sabe como é, quem quer rir, tem que fazer rir.
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