Luiz Felipe Pondé > A síndrome de Schmidt Voltar
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continua...As amizades eram essencialmente da empresa, os filhos guardam dores da "ausência" dele, na vida deles. Enfim, falta-lhe seu próprio espaço na casa, perdido durante décadas de, prioritariamente, dedicar-se à empresa. Às vezes retornará para o ambiente de trabalho, e não será nem reconhecido na portaria e será tratado como um visitante comum. Além disso, sentir-se-à um estorvo, atrapalhando a rotina de trabalho. Ele sentirá então o vazio da sua vida.
Por curiosidade fui assistir o filme indicado no seu texto. Lembrei-me de quando ttrabalhava,e a empresa proporcionou-nos conhecer em várias empresas, cursos preparatórios para a aposentadoria, pois no nosso cotidiano encontramos muitos Schmidt, cuja aposentadoria era um castigo e não um prêmio ou uma conquista. Os homens têm muita dificuldade em "voltar para casa". Ele que passou a vida se dedicando ao trabalho, que vestiu a camisa da empresa e deixou a vida pessoal por conta da esposa...co
Pondé, parabéns. Comecei a semana muito bem com a leitura desse muito bem escrito de sua lavra. Gostei do final, sobre o que acontecerá, quando os homens começarem a falar. É o que você já vem fazendo. Mas não perca esse ponto, Não se exceda. Há como dizer as coisas. Sem perder a classe. Fazendo calar quem precisa calar, ou deixar de fazer. A mulher se excede quando nós homens nos omitimos. Subjugando-nos, perdemos preciosa oportunidade. Só crescemos ao lado delas. Ou nos nos perdemos.
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