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Katiane Coelho
Sim, faz diferença que dezenas ou centenas de pessoas falem uma língua. A língua faz parte da identidade cultural de um povo. A diversidade é positiva nesse sentido, reflete complexidade, expansão da compreensão. As línguas faladas, que não a portuguesa, são em maioria línguas indígenas. Enquanto os brasileiros desconhecem a realidade cultural de que fazem parte, grupos de estudos de outros países vêm ao Brasil (faz anos) para estudar essa diversidade. Parabéns pela divulgação da informação.
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Elcabongy
Para este colunista, qualquer coisa que ele pense ser ruim no Brasil é herança dos "militares". Se um "Ongueiro" estrangeiro diz para ele que o Brasil tem "2.998.467" idiomas , então deve ser verdade. Será que, se outro "Ongueiro", disser que, com tantos idiomas, o Brasil deveria ser dividido em vários "países" (de preferência sem militares!) a fim de preservar esses idiomas, o bacharel em filosofia concordará imediatamente?
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AndreCosta
Muito interessante o tema e a reflexao. Estatisticamente o Brasil possui unidade lin guistica. A populacao Indigena eh de cerca de 400 mil pessoas ou 0,2% do total, e boa parte destes fala o portugues como lingua materna. Nao sei ateh que ponto a extincao de linguas eh algo que devamos lamentar tao profundamente jah que parece ser um movimento natural. Nao existe o idioma Chines. Existem o Mandarim, o Cantones, seus dialetos, e varios outros idiomas com menor importancia politic
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gama
Ao responsabilizar os militares nacionais, o Hélio cometeu uma gafe retumbante: Passou ao largo das principais causas: sistema de ensino que impõe a língua portuguesa às crianças indíginas;fatores econômicos e ondas migratórias; dominação ideológica das culturas dominantes. O Pior de tudo: Foram os militares que iniciaram a política de proteção à cultura dos índios. Primeiramente com o Gen. Rondon e depois em 1967 quando o Regime militar criou a Funai. Que Furo, cara pálida!
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Beto Vianna
Olá Hélio, Escrevi um artigo parecido (mas outro enfoque), no jornal mineiro O Cometa Itabirano: http://www.biolinguagem.com/co meta/07_brasil_babel_fev2007.p df. Tem um também sobre a diversidade linguistica na Nigéria (e no Brasil), da época em que morei na África, aqui: http://www.biolinguagem.com/co meta/outras500_ago2009.pdf. grande abraço, Beto Vianna
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Gustavo
O artigo é muito instigante, mas considero extremamente infeliz o final: "Apenas a um militar ocorreria obrigar as pessoas a falar uma língua que não desejam.". Soou maniqueísta e parcial, algo fora de suas características, Helio. Como se os militares fossem os responsáveis por todas as mazelas do mundo... Na realidade, seja no Brasil, seja no mundo, não faltam exemplos de tirania perpetradas por pessoas que não eram militares (Kim Jong-Il, Khomeini, Milosevic, Vargas, Bush, Epitácio P
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Francisco
Hélio é pródigo em plantar algo fora do contexto da matéria. Dessa vez foram os militares. Faz parte do seu estilo. O importante é provocar polêmica.
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humbas
Já lí textos mais interessantes do Hélio Schwartsman, não entendi o por que de "bater" nos militares. Ele "exterminaram" alguma língua ou elas morrem de "morte morrida"? Qual o percentual da população brasileira que fala o português? Esta informação não foi citada no texto e creio que é básica para podermos avaliar se é relevante a preocupação com "linguas" faladas por dezenas ou centenas de pessoas.
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alquimista
Oportuna e interessante a reflexão. Mas não vejo muita perspectiva de sobrevivência da diversidade lingüística. Ademais essa diversidade dificulta a disseminação do conhecimento e da informação, tão em voga atualmente. Além da renovação dos falantes um aspecto essencial para a sobrevivência de uma língua é o número de publicações (documentos escritos) produzido. As puramente orais desaparecerão ràpida e irreversivelmente; as documentadas, como grego, latim, e hebraico podem até ressurgir.
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Margarete Matsubara
Na Espanha o Catalão e o Espanhol diferenciam as culturas e acerram os conflitos. No Japão na ilha de Okinawa, onde se concentra a base militar americana, o idioma é bem diferente do usado no resto do Japão, motivo: são considerados traidores. A internet tem a maior influência nas modificiacões linguísticas e a pluralização cultural não se mede mais em milhas. É sempre triste ver o esmoecimento do que é belo, mas até nos idiomas o ciclo da vida precisa continuar. Isto não é necessariamente ru
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Leonardo Mirandola
Muito interessante este artigo, embora senti falta de uma melhor explicaçao sobre o que sao, em concreto, estes "outros idiomas" que se falam no Brasil, se linguas extrangeiras que resistem em pequenos grupos ou variaçoes de registro do português corrente. De qualquer maneira, para alguém de uma grande cidade do Brasil isso é imperceptível. Por isso um brasileiro se espanta em ver a realidade de países como Itália ou Espanha.
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caio1945
(concluindo) ... e Mirandola (ou, desculpe-me: Mirândola? ) tenho a impressão de que o melhor sería que os linguistas não mudassem a língua (acentos, ortografia etc. só para estimular o mercado editoral e dicionarista), porque essas características são traços e valores linguísticos, como o tom dos cabelos da Mona Lisa ou do mármore da Pietà. O máximo em que os linguistas e fardonados deveriam se ocupar seria de ratificar ou não os neologismos. Respeitar o patrimônio nacional não é militar...
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caio1945
Concordo com vc, Leonardo: interessante artigo e surpreendente a profusão de falares. Mas o tom xiita da frase final: "Só os militares..." me soou um tanto incomum nos textos do estimado Hélio. Vivi e estudei em minha juventude (estou aos 68) sob govêrnos militares e confesso que minha formação cultural (como a de vocês, provavelmente) é sensìvelmente mais abrangente e útil do que a dos atuais jóvens, formados sob govêrnos não militares, mas militantes. Além disso, prezados Helio e (continua)
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