Hélio Schwartsman > Cotas e justiça Voltar
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Ótimo artigo. O governo deveria beneficiar os verdadeiros discriminados desse pais; e não favorecer só uma parcela da sociedade.Pois a questão social é vai muito além de raça, cor etc.
Vale lembra que sou branco dos olhos verdes, cabelo duro, nariz redondo e lábios grossos. Tenho avos negro, Ãndio, português e caboclo.  Sendo assim não sou branco nem negro, seria então um pária em um Brasil onde estão querendo institucionalizar o  Apartheid
Está obserrvação já fiz a muito tempo, e vejo que algumas pessoas começaram a enxergar alem do modismo da onda. Sendo assim, penso eu, não seria mais justo abrir cotas para estudantes da rede publica e de famÃlias pobres, pois se os negros são maioria eles seriam os maiores beneficiados, porém não deixaria de dar oportunidades para os brancos, azuis e vermelhos da rede publica e pobres.
O questão é a cultura de origem ! Italianos e Japoneses chegaram aqui sem "eira nem beira" para trabalhar em lavouras com remuneração que jamais ia além da sub existência, nada sobrando para estudos etc E o que são hoje ? Negr0s estão aqui a muito mais tempo, mas como a cultura original não ajuda muito no tipo de sociedade que temos, grande parte não consegue grande exito. Ex: EUA,orientais proporcionalmente tem 3 vezes mais exito nos estudos que nos latinos.
Percebe-se o quanto é difÃcil falar em JUSTIÇA. Cada um, com propriedade ou não, vai defender o que julga ser justo. Cotas e justiça foi um tÃtulo infeliz ( ou feliz) Melhor tratar o assunto sob a ótica LEGAL. Afinal, caros administrados, temos representantes para fazer isso, não?
Texto de alguém lúcido e coerente com a nossa realidade. Porém muito "politicamente correto". Tem que dizer sem rodeios. Cotas raciais são um absurdo. Hipocrisia pura. Ao contrário das cotas sociais, que significa o Estado dando oportunidades aos que tem dificuldades econômicas e não tem condições de competir em igualdade de condições com os demais. Mas o que a cor ad pele tem a ver com isso?
Concordo plenamente com vc Ademir
Muito bom, como sempre. Mas, na prática, cotas são r@cistas, sim, pois não são destinadas a certas r@ças, não há uma diferenciação, uma discrim1nação?Acontece que quando o r@cismo é bom, ninguém reclama, diz que é justiça social, quando o suposto r@cismo é obstáculo, pedem o esc@lpo de quem o praticou.Mais: www.amarretadoazarao.blogspot. com.br/2012/04/stf-aprova-as-c otas-raciais-para-as.html
O prezado articulista sabe se lá na Santa Terrinha existe cotas para etnia palestina ?
A decisão do STF foi acertada ao reconhecer a competência legislativa para promover a igualdade através de uma polÃtica de cotas, entretanto, errou ao aceitar o critério racial para implementá-la. O Estado brasileiro não reconhece a distinção racial, sequer a ciência define critérios raciais. O Brasil é desigual, injustiças históricas foram cometidas, alguns a superaram, a maioria não, e esse contingente credor do Estado é representado pelos pobres, de todas as cores.
Falou e disse Benedito.
Ha base cientifica para distinção racial. A definição cientifica de raça e´ convencional: "um grupo de indivÃduos q se distinguem dos demais da mesma espécie por apresentar certas caracterÃsticas ou atributos q sao transmitidos p/seus descendentes" CaracterÃsticas e atributos incluem o fenotipo e o genotipo do individuo. O ra/cis/mo demonstra enorme ignorância pois todos seres humanos tem a mesma origem - Africa.
A solução única é clara e óbvia : Mais UNIVERSIDADES PÚBLICAS, e diminuição já, nos altÃssimos salários e benefÃcios dos nossos queridos e amados parlamentares, que como o nome indica, PARLAMENTAM mais do que trabalham, ALIÃS não trabalham nada.
existe ser  humano SUPERIOR à outro em genero? Quem foi que disse que injustiças do passado, podem ser pagas na atualidade? Os povos antigos, como os romanos, egipcÃos, etc, faziam escravos não só negros, mas todos aqueles que eles conseguiam subjugar em suas conquistas. Editar uma Lei para cotas universitárias, ou seja qq outro nome institucional, é chamar Deus de burro.Ao criar o ser humano, Ele o fez com equidade.Sendo a única #, a cor. Questões de sociedade, foi
Devo discordar do articulista e de todos os que defendem cotas RA-CIAIS (embora eu concorde com a concessão de benefÃcios que diminuam as barreiras contra os socialmente excluÃdos) porque elas produzem distorções gri-tantes, como permitir que filhos de famÃlias ricas não brancas se valham injustamente das mencionadas cotas, em detrimento dos pobres não contemplados. Não há justificativa para que os descendentes de ar-tistas e esportistas ne-gros e ricos sejam benficiados pela c-or da pele.
O Estado deveria garantir Educação básica universal e de qualidade a todos. E não remediar oferecendo cotas a estudantes de classe média que tiveram condições econômicas de chegar ao menos a um segundo grau completo.
Helio, mais uma vez, parabés pela lucidez e coragem. Todos os problemas que exigem (?) reparação podem ser resolvidos no prazo de uma geração: começar pelo ensino fundamental. O resto é paliativo, que pode ser adotado enquanto todas as nossas crianças não tiverem um aprendizado de bom nivel, com bons professores, bons currÃculos e um número de horas na escola suficiente (tipo coreano). O resto é malandragem racial.
Gostei do seu comentário Aldo, tem tudo a ver.
SCHWARTSMAN! Parabéns pela matéria. Realmente, não existem brancos e amarelos pobres neste paÃs, principalmente os nordestinos e filhos dos imigrantes (japoneses, italianos, alemães etc...) que sofreram com as mentiras dos donos da terra, tiveram suas privações...mas nem por isso conquistaram as coisas fáceis. Lutam, se empenham para fazerem jus uma vaga na faculdade. Sua matéria em si, diz tudo. Cabem a nós tratados como desiguais nos mobilizarmos e exigirmos os nossos direitos constitucionais.
Meu caro... a sua salada de frutas não leva a lugar nenhum, nem coloca luz nem à luz o cerne da questão que é mais do que óbvio: a garantia de um ensino fundamental e médio a todos os cidadãos, como obrigação do poder executivo. O cumprimento dessa SIMPLES obrigação derruba qualquer argumentação, tola ou não. Ou o que falta à s pessoas, à s instituições e aos poderes instituÃdos é raciocÃnio lógico ou é simplesmente manipulação ideológica, como forma de dominação e espuriedade escancarada...
A constituição brasileira precisa ser refeita. Esse "estado de bem estar social" que ela tenta implantar não funciona na Bananolândia. Na prática, essa constituição só serve de pretexto pra existência desse estado paternalista e medidas esdrúxulas como essa das cotas.
A luta do negro no Brasil é antiga e, de lá pra cá, as diferenças tornaram-se alarmantes diante dos olhos dos que sofrem ( a comunidade afrodescendente).Como bem diz: a relação interpessoal é perfeita.Mas as diferenças econômicas  são barbáries.As nossas cadeias estão cheias de negros e mulatos pobres e, nos bairros nobres quase inexistem proprietários negros morando em casas confortáveis.Filhos de negros não ocupam vagas em colégios tradicionais privados.E aà vai....
Quanto ao alto grau de miscigenação tenho exemplo na minha familia, meu irmão tem dois filhos. Um pele clara, cabelos loiros, o outro, que mais se parece com ele é escuro, cabelo "ruim", como se dizia antigamente. Por questões que não interessa ambos foram reconhecidos por ele após teste de DNA. A mãe de ambos é loira de descendência alemã. O problema é o DNA da minha familia, pelo lado paterno. Pergunto ambos são negros ou são brancos? Num pais como o Brasil isto é um equivoco. Mario Henrique.
Creio que para se respeitar a dignidade da pessoa humana, é preciso, antes de mais nada, se basear na "verdade" , possÃvel, ( distante de sofismas) sob pena de ferir o próprio pacto social. Temas complexos necessitam de premissas maiores exaustivas ( puras) com boa-fé. Necessitam de premissas menores e termos médios igualmente corretos, dentro de um contexto. Dai, concluir se as cotas devem ou não existir, será tarefa muito fácil. Afora creio que se corre o enorme
Seria bom trazer primeiro, mais do que "dar a cada um o que lhe é devido", o que vem a ser a justiça distributiva, a comutativa, e até mesmo explicar o que vem a ser a "verdade" e a "mentira". Aqui, pelo que li até agora, há fortes sinais de opiniões "mentirosas( refiro-me ao melhor sentido da palavra, ao seu conteúdo filosófico). Parece-me que vários emitem uma opinião em desacordo com o que se esconde, em seu foro Ãntimo. E isso, sem dúvida, faz parte do grande problema brasi
Vejo que o autor cogitou sobre o tema da justiça. Mas, em seguida, referes-e à "tradição contratualista"? O que quis dizer com isso? Pacta sunt servanda ou Contrato social de Rosseau? Ou outra coisa. Não ficou muito claro. Mas, caso tenha se referido ao pacto, creio que não se aproximou da essência do que é justo. Trilhou o caminho , o como, talvez, pode ser a "forma" mas não a essência. Dai, a meu ver, já começa o perigo do equÃvoco.
Justiça ? O que vem a ser justiçã, meus caros comentaristas? Percebe- se, como sempre, os inúmeros equÃvocos cometidos quando alguém, desinformado, usa a palavra justiça para explicar algum contexto social. Antes de discutir a questão das ditas "cotas", seria produtivo explicar o que é Justiça. De novo, o que é justiça? Nivelando-se ou definindo-se o que vem a ser a tal justiça, ai sim, abre-se a possibilidade para uma discussão proveitosa sobre as cotas.
Outra observação Hélio. Veja como são as contradições da idéia de que a "reparação histórica" teria perdido seu objeto. Descendentes de Ãndios e comunidades Quilombolas ainda hoje buscam junto ao Estado o reconhecimento de seus direitos a uma pedaço de chão. Seria justo pedir-lhes que abandonem a sua causa? Penso que não. Visto que para muitos isso seria o mesmo que abdicar da própria vida! Aliás, estudos recentes associam o crescimento das populações indÃgenas a conquista da terra. Cotas si
A polÃtica de cotas assim como a lei da ficha limpa são pequenos remendos,em si positivos,apenas melhor que nada que apenas adiam o inevitável e mfundamental que são reformas estruturais profundas como taxação das grandes fortunas e outras providências para distribuir renda e riqueza.Afinal,esta é produzida com o trabalho de todos.  Sergio Uliano
E diferente do que afirmou a idéia de "reparação histórica" não perdeu seu objeto, mas é algo vital. O julgamento do STF pelo significativo placar de 10 X 0 é a nossa "Comissão da Verdade" onde mitos a muito estabelecidos foram sendo um a um desconstruÃdos. O tempo e debate se encarregarrão de resolver as imperfeições do sistema a que vc faz referência, mas não há dúvida que o Brasil nos últimos anos comecou a enfrentar suas contradições e essa é apenas uma delas e é muito bom que assim seja
Hélio,vc mesmo reconheceu que os séculos de "escravidão foi fator determinante para a atual condição dos negros brasileiros". Vc também enfatiza suas consequências em nossas vergonhosas estatÃsticas socias, onde os negros ocupam lugar de destaque negativo. Pelo menos vc não fez como o Ali Kamel que afirma : "Não, nós não somos racistas!". Como sabemos, o Brasil foi um dos últimos paÃses a abolir a escravidão depois se uma série de leis protelátorias.
Excelente artigo, Hélio. Seria muito justo que, ao invés do STF decidir a questão, o legislativo se prontificasse a realizar um plebiscito sobre as cotas raciais.
Marcelo, Nem sempre o plebiscito significa a alternativa mais "democrática". Especialmente quando o que está em discussão é um direito de uma minoria, que deve ser preservado apesar da opinião da maioria. A "legitimidade democrática" da perseguição aos judeus e outros povos perpetrada pela Alemanha Nazista é a prova histórica disso.
Muito embora 95% da sociedade seja a favor das quotas, continuo afirmando que elas apenas oficializaram os nossos imãos ne gros como cidadãos de segnda classe, ou seja incapazes de brigar de igual para igual com as outra raças. Daqui a pouco vamos ter quotas também para nor destinos, no qual me insiro, in dios, etc,. etc. Que tal darmos esudo d qualidade. Como serão os profissionais que sairão dessas quotas....
Tenho 75 anos fiz 2 Vestibulares,antes da era da X e em ambos consegui a primeira colocação. Estas cotas são as maiores "maquininhas para fazer racistas" .Ou vc acha que quem perde sua suada vaga por causa da cor da pele do oponente recebe isto pacificamente e diz, "coitado, ele precisa desta chance", sabendo, pelas estatisticas que este tipo de concorrente já no 2 ano perde o interesse pela Universidade ? Não mesmo!!!! No mÃnimo, acaba de nascer um racista e de quebra toda a famÃlia.
Em 55 segundos esse ator lúcido e corajoso desmontou todo esse "coitadismo" que impõe aos negros a condição de tutelados por causa de sua cor:http://www.youtube.com/watch?v=BOvQnvwbJXw
Sou afrodescendente branco, de olhos e cabelos claros e meu filho está numa escola particular que me custa muito caro (posso dizer que sou classe média). O estado nada me dá. Meu filho não terá acesso a cotas, prouni ou FIES. O que o tribunal racial diria? Nem Hitler teria a cara de pau de inventar cotas. Cota social seria aceitável, mas educação básica de qualidade é a solução. Cobrar a conta da opressão pela cor da pele, num paÃs mestiço, é coisa de "sem noção".
Muito boa repostagem, mas ainda acredito que o preconceito social ainda é maior que o racial, portanto sou a favor das cotas, mas para os menos favorecidos socialmente, independente da etinia.
Concordo totalmente com seu artigo: cotas para pobres independentemente de raça ou cor de pele.
Este foi o melhor artigo do Folhauol dos últimos tempos. Concordo em gênero, número e grau com o seu texto. Reescrever o passado foi experiência fracassada do comu nismo sov iético. STF agora tem a obrigação moral e legal de definir o que é ne gro,para evitar os tais tribunais rac iais. A simplicidade é mais sábia: invista o governo na educação básica e então reserve cotas para os alunos oriundos destas escolas públicas. Nesse caso, o risco de acertar é total, sem contraindicações.
Caro, Jose Caputo. Por que é que isso caberia ao STF? Não foi o STF que implementou as cotas. Ele apenas foi chamado a se manifestar sobre a constitucionalidade, ou não, dos sistemas de cotas implementados por algumas universidades. Além disso, é muito discutÃvel que o Judiciário tenha legitimidade para definir, ativamente, o significado social do vocábulo 'ne gro'. Não estou dizendo que os tribunais raciais não apresentem problemas. Discordo apenas da responsabil
Caro, Jose Caputo.Por que é que isso caberia ao STF?Não foi o STF que implementou as cotas. Ele apenas foi chamado a se manifestar sobre a constitucionalidade, ou não, dos sistemas de cotas implementados por algumas universidades.Além disso, é muito discutÃvel que o Judiciário tenha legitimidade para definir, ativamente, o significado social do vocábulo "negro".Não estou dizendo que os tribunais raciais não apresentem problemas. Discordo apenas da responsabilização que atribuiu ao STF.
Para que haja um critério aceito e evitar a proliferação dos tais tribunais taciais de BrasÃlia.
E por que é que o STF teria essa obrigação mesmo?
em resumo: o STF ao deixar de punir as práticas polÃticas que perpetuam as iniquidades históricas e socias, como ao enrolar a validação da le da Ficha Limpa que tem potencial para afastar da impunidade do foro privilegiado os oligarcas descendentes dos escrovocatas, jura que não pode agir por demagogia. na hora de sacramentar a discriminação por raça, veta pela constituição, é 100% demagogo.
Perfeita análise, Roberto Rocha. Porém, sou mais direto: trata-se de VINGANÇA, não de JUSTIÇA!
Bom avanco. Se voce ver como viongaca significa que voce ve injustica no passado.
Extra, extra, extra: Governador cria cotas p pobres na USP. 25% das vagas serao destinadas aos cotitas de baixa renda. Disse q o projeto esta na mesma linha do q cria cotas nas vagas do sus p pacientes dos planos de saude.
Pena, Hélio, que você não fez uma palestra para o STF, antes do julgamento. Também, não sei se surtiria efeito, considerando que estamos em ano eleitoral e o Judiciário é o prolongamento do Executivo!
Vitória, se sua manifestação vai além do sentido jurÃdico da questão, aà é que a sua crÃtica não faz sentido, já que nao se espera que o STF vá alem do sentido jurÃdico Sua crÃtica teria sentido se o STF tivesse criado as cotas, o que não é o caso. Nesse caso, ele não fez mais do devia E se você acha que tudo deve ser decidido por plebiscito, especialmente direitos de minorias, vale lembrar a experiência histórica nada positiva da ultrademocrática Alemanha nazista... Para refle
Rodrigo, a minha manifestação foi além do entendimento "jurÃdico" da questão. Não foi a minha intenção diferenciar papel e desempenho do STF. Faço parte da maioria que gostaria que o tema fosse submetido à sociedade. Embora seja a corte suprema, considero que certos temas deveriam ser submetidos a um plebiscito, principalmente, porque considero, no momento atual, a existência de certo descontentamento da sociedade com o "desempenho"/"papel" do Judiciário. Sinto, mas é o que eu penso.
É perfeitamente possÃvel e legÃtimo discordar das cotas por questao de preferencia polÃtica ou ideológica, ou acreditar na ineficiência do sistema, ou por diversos outros motivos. Mas nenhum desses juizos se confunde com o juizo sobre a constitucionalidade ou inconstitucionalidade do sistema. E é só sobre isso que o STF devia se manifestar. É isso que, respeitosamente, me parece que vc nao entendeu.
Cara Vitoria, Ao STF não cabe decidir, como o Hélio deixou bem claro no texto que você entendeu perfeitamente, se a polÃtica de cotas é boa ou ruim, popular ou impopular, bonita ou feia, melhor ou pior do que alguma outra polÃtica. O STF decidiu apenas se a polÃtica que foi adotada - não pelo STF - é constitucional ou inconstitucional. Só isso.Ao dizer que 'ultimamente, dá pra se ter uma ideia', vc está avaliando o desempenho do STF, o que é diferente de perguntar qual o seu papel. /
Rodrigo, ultimamente, dá pra se ter uma idéia do papel do STF. Fernando, entendi perfeitamente o texto, você é que não entendeu as entrelinhas!
Não só não entendeu o texto, como não entende o papel do STF.
Acho que você não entendeu, o texto não condena a decisão do STF, até porque o STF não opta ou não pelas cotas, apenas diz que são constitucionais (como o Hélio concorda que são, quando critica o princÃpio absoluto da igualdade, adotado pelos autores da ação no STF).
Sou da opinião que cotas por raça só geram mais racismo. Alguém em algum lugar está fazendo o comentário “perdi minha vaga na faculdade para um negro”. Acompanhada de alguns adjetivos que não convém comentar. A cor da nossa pele não é garantia de um bom emprego e nem define o saldo da nossa conta bancária. O melhor seria criar cotas por situação econômica. Afinal, nem todo negro precisa de cota.
Provavelmente pois ela nao tem a intenção de combater o racismo.
Um detalhe que está nas entrelinhas... A progressividade do IR e outras "polÃticas" cujo objetivo é PUNIR os mais competentes, ou os que se esforçam mais, ou mais aptos e por um destes motivos (ou combinação deles) tem melhor resultado. É certamente uma polÃtica muito "inteligente". Gostaria de ver o que aconteceria se ao invés de ser progressiva, a tabela do IR fosse REGRESSIVA, ou seja, quanto mais você contribui com a sociedade (e por isso ganha mais dinheiro), menos IR você paga...
parece proposta dos republicanos
O pior é que escolheram logo a Universidade para aplicar as táticas populistas. A maioria dos pobres (incluindo os ne-gros) no Brasil não tem nem o ensino fundamental completo. É outro mundo. A maioria não teria condições de acompanhar ou bancar o custo do material, ou mesmo conseguir uma pontuação, mesmo que bem menor que a não-cotista, para entrar na faculdade. Só vai ajudar alguns espertalhões que não precisariam de cotas para entrar na faculdade.
Todo raciocÃnio é embasado na falsa premissa de que viver em sociedade é pagar a conta dos outros, mesmo sem concordar. A partir daÃ, tudo é possÃvel, inclusive as deduções do colunista. Viver em sociedade não é isso. Viver em sociedade é fazer trocas com os demais membros de forma voluntária, recebendo pelo que oferecemos o que julgamos justo. Os demais definirão se aceitam ou não pagar o que pretendemos, até que se ajuste o preço certo. Socialismo funciona até acabar o dinheiro dos outros.
Excelente!
Sem cobrar "dÃvida social" de ninguém, os imigrantes japoneses em apenas 3 gerações saÃram da lavoura, onde inicialmente eram usados como mão de obra semi-escrava, para os bancos das universidades. Hoje quando se vê um nikkei na fila dos vestibulares já se sabe que ele veio pegar a "cota" dele, não uma cota que ganhou, mas que conquistou. O melhor remédio para se lutar contra a discriminação social e racial é o trabalho duro e honesto.
Hans, Teu nome é alemão; e os alemães sabem muito bem o que é trabalhar dura e honestamente para reconstruir um paÃs, duas vezes destroçado por guerras em menos de 4 décadas. Esse trabalho duro e honesto é necessário, mas não suficiente, para reduzir a exclusão social - construÃda ao longo de 5 séculos - num curto perÃodo. O Brasil não pode esperar mais 100 anos para promover a inclusão social. Portanto, além do trabalho duro, é preciso ação do Estado p/ abreviar a redução das desigua
"Trabalho duro e honesto"? Esquece, isso não existe no Brasil.
Com certeza não foi de graça.Isso custou dinheiro e organização.No caso dos negros, o Estado brasileito irá fazer esse papel .
Cotas? Racismo às avessas.
Sou negro, tenho 42 anos, sou formado em faculdade particular e para obter minha graduação foi muito difÃcil. Existe preconceito antes. durante e depois faculdade. Por ser negro e ter estudado em faculdade privada, custou-me ser desmerecido nos melhores empregos da minha área de atividade. As cotas não resolvem o problema, mas dão oportunidade a parcela da sociedade marginalizada de ascensão social.Não podem ser somente essas as atitudes afirmativas, pois se tornarão exclusivas socialm
bom ponto.
Concordo com a maioria das seus argumentos, a escravidão foi há quase 150 anos atrás, não há de se relacionar os negros e brancos da época com a população atual. Só que, no argumento histórico, você esqueceu do começo da republica, há 90 anos atrás, o próprio governo brasileiro debateu projetos para o "branqueamento" da população, incentivando a imigração européia, esses, por serem brancos, receberam terra e incentivos do governo, seus netos e bisnetos hoje estão na "elite" do paÃs. Porque será?
Na Universidade Estadual de Medicina em que estudei, na década de 90, havia 90 alunos. Dentre eles: religiosos, ateus, gordos, desequilibrados, homossexuais, orientais, bonitos e não tão bonitos, pobres (assim como eu)... e nenhum negrro. Aliás, existem poucos médicos negrros no Brasil. Foi só uma observação. ** Por que não pode falar negrro?
poxa, voce posta tres vezes!!! vontade mesmo de falar.
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