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Rafael Guarda
João Pereira, concordo plenamente em sua análise sobre que quem ganhou as eleições em ambos os casos foram os extremistas. Mas discordo quando você diz que austeridade fiscal gera uma espiral recessiva e desemprego. É claro que em um curto prazo isto acontece, mas a longo não. Afinal na Grécia, eles emprestavam dinheiro pra pagar o almoço dando o jantar como garantia, isto não é correto, se você ensina os seus filhos a gastar menos do que ganham porque para um governo deveria ser dife
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Gilberto
O século passado aumentou absurdamente a produção de tudo, automatizando tudo, reduzindo drasticamente a utilização de mão de obra. Resultado: muito produto e poucos ainda empregados e com salário para poder comprar. Será que tem que desenhar, para que vejam que a equação não fecha mais? O mundo passou a ser gerido para os detentores do capital, sem levar em conta que o consumidor final é GENTE e não números. O mercado potencial só passa a ser real, quando a GENTE tiver emprego e renda.
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Muzhodnota
O mercado é o responsável pelo eleitorado europeu decidir por agremiações políticas que a olhos vistos da experiência histórico se configuram em oposição a democracia. Mas, se a mão pede socorro e a única que estende é a do marginalizado, o que fazer? Chega de conservar economias para favorecer o enriquecimento de uma minoria, devemos voltar a economia produtiva em que o consumo gere trabalho e renda.
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nickname
1) Cada vez mais a população tem a percepção de que os políticos - no Brasil também - se ocupam cada vez menos dos interesses das pessoas comuns. A maioria dos políticos se preocupam em manter o governo solvente, em atender grupos organizados - sindicatos, ONGS, empresários. Um ex.: nenhum partido moderado defende o fim do Euro. 2) a população tem a expectativa que o governo se ocupe de todos os problemas, principalmente econômicos. Mas manter um governo solvente e agradar a todos é i
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bubu
É a economia estúpido!!!
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Jacinto
A crise européia origina-se na criação do Euro, este ouro de tolos. Colocar sob a mesma moeda países tão diferentes quanto a Alemanha e a Grécia é um absurdo, porque a moeda forte gera um deficit de riqueza nos país pobres, que precisam de financiamento externo. É essa o verdadeira origem do desequilíbrio fiscal da Europa e esse desequilíbrio não se resolve com medidas de austeridade. Só o desmonte do Euro (ou sua reforma) vai modificar isso.
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Herdf
Excelente análise, o neoliberalismo tem sido rejeitado no mundo todo, inclusive rejeita os social democratas quando o promovem. Pelo que se vê no "mercado" e na mídia, ainda não se deram conta de que o aprofundamento das políticas recessivas levará ao desespero. O capitalismo e seu "espírito selvagem", parece ter esquecido as lições do passado, quando perde o limite e fica sem controle, o limite será dado pelas forças sociais e pelos trabalhadores do jeito que der, nos extremos.
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Gilberto
O socialismo é uma filosofia de fracasso, é o credo da ignorância, o evangelho da inveja; sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria.(Winston Churchill). Felizmente, nas democracias de hoje as orientações dos eleitos dificilmente podem virar do avesso o que já está estabelecido. Mesmo os mais estúpidos percebem que a divisão da miséria não é a solução...
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meysm
Interessante. Os países com governos socilistas foram todos para o brejo. A esperança do mundo repousa no capitalismo dos Estados Unidos e da China. Ou você vai quere convencer alguém que a economia na China segue os padrões comunistas? Comuismo lá só existe para cercear a liberdade e para enriquecer os burocratas. Algo típico desse regime.
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Hans Castorp
Muda o disco, vai. O que o "neoliberalismo" tem a ver com a farra fiscal dos governos? O que o "neoliberalismo" tem a ver com o subsídio que o governo grego dava aos trabalhadores para comprar ovos de chocolate na Páscoa?!? Governo inchado e gastão não tem nada a ver com o liberalismo econômico. E, pelo visto, você é a favor de que comunistas e fascistas, as tais "forças sociais", deem um jeito de controlar a economia, né? Putz...
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Jacinto
O problema não é o neoliberalismo - tanto que a Alemanha, a mais "neoliberal" das economias europeias está muito bem. O problema é que a Europa está tratando o caso como um problema fiscal, e na verdade, trata-se de um problema cambial cuja origem - e disfarce - está na criação de uma moeda unica em países tão diferentes quando a Alemanha e a Grécia (para ficar nos extremos).
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