Não se governa um país com sorte e sim com competência. Itamar e FHC não contaram com a sorte quando tiraram o Brasil da lama. Cercaram-se de pessoas competentes e foram á luta. Ah! O STF continua empurrando com a barriga o julgamento do mensalão do PT.

1- Contra fatos não há argumentos, ainda mais quando os fatos são números. Mantega admite em atrevista no Valor que as aplicações perderam para inflação. Nem teria como negar, pois são números. Dilma acabou com uma aplicação secular, a poupança, sendo que agora não há aplicação na moeda brasileira que acompanhe a inflação real. Todas irão perder.

 2- Assim, os poupadores e investidores em moeda brasileira perderam o poder de compra, pois a medida trará a inflação. O crescimento a qualquer custo, no caso, sustentado por crescimento de dívidas causou a crise nos EUA e Europa. O “milagre” da era “nunca antes neste país” mostra a fatura da conta, 2 trilhões de dívidas do governo federal. Eis a socialização do prejuízo, o pacto das elites e os desvios do dinheiro público com Copa do Mundo, Delta, Mensalão, etc. E a mídia, calada.

Acredito que sua opinião está equivocada, a "forçada" da Dilma visa exatamente o contrário, estimular o consumo interno, e por ai talvez até compensar o que não será exportado por conta da rescessão mundial, a escola do PT esta mais para Keynes do que para Adam Smith. Banco não fica com dinheiro parado e até estarão mais dispostos a emprestar para compensar a perda do lucro fácil dos juros altos.

Só sei de uma coisa, banco privado que não queira colaborar, pegue seu banquinho e saia de fininho. Se está no mercado para servir, que sirva. Então, fechem as portas e vão vender bananas. Está na hora da balança do equilíbrio dos contratos bancários funcionar e respeitar os direitos econômicos e financeiros do cidadão consumidor. Coisa até relegada e desprezada por muitos juízes com o enfermo argumento que os contratos foram feitos por pessoas capazes. Ora, que justificativa barata! Se liga

Devido ao depósito compulsório o dinheiro está de fato no caixa do BC. Se o governo quizer basta reduzir o compulsório para termos um tsunami monetário no Brasil . Outra saída é emitir dinheiro aumentando o M1 e resgatar os títulos do tesouro ao vencimento. Os bancos não teriam o que fazer com os Reais em caixa a não ser emprestar para o primeiro que surgir.

O volume de dinheiro emprestado não vai cair, pois não existe uma aplicação mais segura e rentável.

A situação poderia ser definida de outra maneira, ação e reação, é natural agirem assim, faz parte, sempre foram previligiados, mais doque isso sempre pagaram para os políticos para terem este tipo de coisa, e os políticos sempre aceitaram e venderam pois são os unicos interesses que importam para eles, salvo raras excessões, as pessoas até acreditam que não existem.