Hélio Schwartsman > Uma questão de preço Voltar

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  1. Fema

    O ser humano instintivo briga e quer ganhar do outro ao lado ($) . Podemos sim nos comportarmos de forma mais egoista e menos civilizada. A nossa civilidade não é natural, é imposta, é um mecanismo que criamos para parecermos mais preocupados com os outros humanos que convivemos, e dessa forma para vivermos melhor em sociedade. Se fizermos somente o que queremos instintivamente ($) , os valores vão humanos vão cair por agua a baixo...

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  2. luizcandidob

    Continuando, Se for, você não acha que esta proposta simplesmente troca "os sentimentos e as emoções", que "são as bases sobre as quais constituímos nossos mapas éticos" pela primazia absoluta das transações financeiras, pois, "na prática, tudo tem um valor". Você acha que a humanidade sai ganhando com isso? Que se trata de um tipo de aperfeiçoamento, que assim deixamos de lado a hipocrisia e poderemos ser "nós mesmos"? Eu acho que se fôssemos apenas isso, já teríamos sido extintos co

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  3. luizcandidob

    Prezado Hélio, seu artigo de hoje você preconiza que os "mercados" determinem completamente nossas vidas, mesmo nos itens que nos são naturalmente insuportáveis? Vale tudo, desde que devidamente renumerado? Então, a legislação que tenta regular de modo minimamente civilizado a relação entre as pessoas deve ser abolida, pois muitos bons negócios são atravancados por ela, ou pelo menos que seja reformulada sempre que ameaçe o ganho financeiro. É isto?

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  4. sergei pesar

    Sr. Helio, oportuna sua digressão sobre as colocações do filósofo Michael Walzer, feitas na mesma semana em que uma juiza condenou um velho pai a pagar indenização por suposto desamor - declarado pela beneficiária da ação - taxando a relação afetiva em valores pecuniários. Os valores como dignidade da postulante não se ventilaram, tampouco a ora legalizada alienação parental; tudo foi engolido pela indenização calculada. Como leitor lamentei que não houvesse vinculo a ambas matérias.

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