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  1. victor

    SR. hELIO , curioso que falta médico para tudo mas para transplante estão lá a tua espera ou de teu "ente querido".

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  2. kaffa

    a DOAÇÃO existe para justamente deixar de forma MAIS humana a vontade de ajudar por livre vontade de ajudar !!! NINGUEM quer ouvir.......e ai rapaz me vende teu rim...ou mesmo o teu coração. é cada uma !!!!

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  3. marsilv

    Sempre pensei o mesmo. O médico recebe, as enfermeiras recebem, o hospital, os fabricantes de medicamentos e de recursos hospitalares, a empresa de energia, de água, todos recebem. Ninguém faz caridade. Por uma questão moralista o único que não recebe é o doador. Resultado: filas imensas, falta de orgãos e muitas fatalidades. Nem que fosse apenas oferecer isenção do valor pra tirar segunda via de documentos, mas algum retorno poderia ter. Ou pelo menos o dinheiro do busã

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  4. Marlene Guarienti

    Adoro suas abordagens e seus arrazoados, Hélio, e concordo com vários pontos desse texto, principalmente com a piada e com a bioética X o direito sobre o próprio corpo, já as noções de mercado e comércio aplicadas à sustentação de uma suposta "assimetria" entre os envolvidos, me perdoe, mas ficou (muito) capenga ...

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  5. Eustaquia

    Tento entender o ponto de vista destes colunistas que tem um pé no oriente médio mas não consigo... a mentalidade babilônica é muito complicada pro meu gosto.

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  6. ana list

    Ótimo. Devemos avançar mais um pouco. Admitir também a antropofagia. Quem tem carne gostosa e precisa de alguns trocados, que comercialize os demais órgãos. E, nessa linha, a evolução ainda é tímida. Por que não admitir a poligamia e a possibilidade de casamentos múltiplos?

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    1. José da Silva

      O tema da poligamia foi tratado em outro artigo, não me lembro quando. Sobre a possibilidade de as pessoas se consumirem doando-se paulatinamente aos pedaços, creio que não exista. A proporção de suicidas dentre a população é infinitamente pequena.

  7. Benedito

    Por último, mas não menos importante, a remuneração do doador contraria a Constituição Federal, portanto, tal solução não é possível sem emenda constitucional. Para uma proposta de emenda constitucional admitindo tal dispositivo é preciso um convencimento de que seus benefícios serão inquestionáveis ou logo teremos remendos constitucionais. Melhor trabalharmos soluções mais óbvias e de acordo com os costumes e valores de nossa sociedade. Valeu pela reflexão.

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    1. Roberto Soares

      Pra mim, a constituição brasileira e papel higiênico são a mesma coisa. Esse país tem que abolir urgentemente esse nosso nojento estado paternalista-socialista.

  8. Benedito

    Evidente que esse modelo de doação cruzada entre parentes visa atender a redução do tempo de espera e também está sujeito a problemas, como a desistência de um doador após tomar conhecimento que seu parente já foi transplantado. Assim, medidas de cautela devem ser tomadas como os transplantes simultâneos, eventualmente envolvendo mais de um centro. Também, a previsão legal do dever de indenizar por desistência sem justa causa precisaria ser implementada.

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  9. Benedito

    Muito racional, mas difícil de aceitar. O uso de rins intervivos tem sido um mal necessário devido às longas esperas por um doador cadáver. A solução mais simples não é pagar por doadores vivos, mas melhorar a captação de órgãos de doador cadáver e, nesse caso, a remuneração pode ser discutida e, após legalizada, implementada e acompanhada para ver se seus resultados são satisfatórios.

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    1. Benedito

      Existe outra forma criativa de doação de rins inter-vivos ainda, não utilizada no Brasil, que pode melhorar esse quadro. Devido a necessidade de compatibilidade, muitas vezes a doação do parente disponível não é possível, e isso pode ocorrer com outras duplas de doador-receptor. Com um adequado entrecruzamento de dados entre esses conjuntos, pode haver a doação cruzada entre eles, atendendo a necessidade de todos.

  10. Vinícius Loyola

    Como sempre a coluna do Helio lançando um olhar interessante sobre um tema polêmico que precisa ser debatido além dos nossos "preconceitos". No geral eu não concordo muito com a visão utilitarista e liberal do colunista, mas que os temas e reflexões trazidas por ele são interessantes é algo inegável. E que estas questões merecem o devido debate, isto também é inegável.

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  11. cgarcia

    Sem dúvida que , assim como no Irã, seria a solução. Certo é que , se levarmos em consideração as tradições religiosas existentes em nosso País, logo aparecerão os seus representantes(Padres , Bispos, Pastores, etc.) a falar que esta situação é imoral, atenta contra a diginidade humana etc. etc. etc. Por outro lado, se fosse como no citado Irã, onde o governo é que controla toda a situação, teríamos uma preocupação em dobro , dado o nível de corrupção envolvendo toda a máquina administrativa

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  12. Arthur N.

    "Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiro queesperamos o nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelos própriosinteresses. Apelamos não à humanidade, mas ao amor-próprio, e nuncafalamos de nossas necessidades, mas das vantagens que eles podem obter." - Adam Smith Parece nunca sair de moda...

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  13. toin

    Absolutamente de acordo com o colunista que, mais uma vez, demonstra sobressair à mesmice dos politicamente corretos. A proibição de cobrar por doação de sangue ou orgãos faz parte da hipocrisia dos políticos que tudo vendem, até o país, se der bobeira.

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  14. Marcelo Reis

    Gostei muito deste trecho: "Quem doa órgão a um parente ou mesmo o bom samaritano que oferece degraça parte de si a um completo desconhecido não está tentando aplacarsua própria consciência ou obter uma vaguinha no céu? (...) Será que, consideradastodas as dimensões, existe mesmo um gesto desinteressado?" Venho pensando nessa questão há tempos, que o conceito de "altruísmo", tal como idealizamos, não existe: na prática, ele nada mais é do que egoísmo com um efeito coleteral ben

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    1. Adriano

      Marcelo, A melhor resposta à essa dúvida que você está levantando sobre a real motivação do altruísmo está no livro "O Gene Egoísta" de Richard Dawkins. Ele dá uma fantástica explicação sobre como o "egoísmo" de nossos genes acaba por criar "máquinas" (biológicas) com tendência ao altruísmo. Leitura obrigatória para compreensão do comportamento humano como algo absolutamente enraizado na própria biologia, e explicado com tremenda robustez pela evolução. Um dos melhores livros q

  15. Bruno Carqueijo

    Um empirismo sem vergonha falar que um relógio parado... Isso é só aparência, ele está errado. Se acertou o horário deste segundo pela 2ª vez, esta atrasado pelo menos 24horas. Dr. Hélio, vc é um liberalóide, que vê o capitalismo como natural. Queres resolver o problema da falta de órgãos, então todos os mortos teriam que ser obrigados a doar seus órgãos. E ñ é uma questão moral. Afeta pobres sim (Estado tem q ajudar, e não dão ágio) e também a saúde (é a mesma coisa ter 1 ou 2 rins?). RESPO

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    1. José da Silva

      Sr. Bruno, Parece que as teses contrárias prevalecem neste espaço. Sobre o relógio, lembre-se de que o tempo é uma ficção. Se uma pessoa pasasse todos os dias, na mesma exata hora, diante de um relógio parado, estaria ele errado se a pessoa só voltaria a vê-lo no dia seguinte? E se um relógio estraga ficando vários dias parados? Quando o consertamos e o colocamos novamente a funcionar, acertanto seus ponteiros, estaria ele errado porque deixou de marcar o tempo durante d

    2. assismauro

      O Hélio é um liberal, como tantos de nós. O óide é o sufixo do seu preconceito. Os mortos jamais poderiam ser obrigados a doar seus órgãos, já que mortos estão.O capitalismo, natural ou não, justo ou não, é o sistema que nos trouxe de cima das árvores até aqui (alguns de nós gostemos ou não).Por fim, ele não diz que ter dois rins é a mesma coisa que um só, mas pesquisas indicam que a diferença não é significativa em termos de sobrevida e qualidade de vida, e como o ganho pro transplan