Luiz Felipe Pondé > Meu inferno mais íntimo Voltar
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O cara é doutor pela USP, pós-doutorado em epistemologia pela Universidade de Tel Aviv, professor da PUC-SP e etc e vc fala que ele cresceu ouvindo os leitores dessa coluna?. Ta bom então kkkkk!
Finalmente, Luiz Felipe, você resolveu partilhar um pouco do conhecimento que possui, sem atacar de maneira ferina, os defeitos da nossa sociedade. O texto é lindo porque trata de conteúdo, de lastro, de propor que nos coloquemos de frente para nós mesmos, sem cascas e sem lições de moral. Sou capaz de afirmar que você cresceu um bocado com as "porradas" que andou dando e levando dos leitores do jornal. Talvez tivesse até crescido mais;não fosse o medão de flertar com a própria doçura.
Lucia, concordo quando você cita o traçocultural. É essa cultura da resignação, da aceitação, da subordinação; não seriauma baixa autoestima, um complexo de vira-lata, conforme dizia NelsonRodrigues? As pessoas têm a tendência de aceitarpassivamente uma sistema de saúde sofrÃvel, um péssimo transporte coletivo edeixar para as "figuras de autoridade", quase paternais, a solução de seusproblemas ou esperar soluções até extra-terrenas. Isso éparalisante!Abs.
Excelente seu artigo, mas sou obrigada a fazer um adendo sobre o que você chama de ""o modo brega autoestima de ser".Autoestima não é sinônimo de prepotência ou arrogância. É aquilo que você propõe no texto:autoconhecimento e reconhecimento do seu próprio valor, aceitar-se como é, sem depender da opinão dos outros. Num paÃs com complexo de vira-lata, como é o Brasil, é necessário que a maioria do povo cultive certa segurança em si, deixando de lado aquela humildade paralisante do "coitadinho
Angela: Não vejo o complexo de vira-lata ,a que você se refere, com tamanho ceticismo. Eu apenas encaro o fato como traço cultural de um povo que começa a tomar consciência de si mesmo e que está procurando algumas reformulações. Pense,exemplificativamente, nos escândalos e nas roubalheiras, enquanto o sujeito se vê encurralado num transporte coletivo péssimo, ou inserido num sistema de saúde sofrÃvel. Fica pois, difÃcil, exigir, alguma excelência no 'cultivo de certa segurança em si', não é
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