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  1. Thiago

    O cara é doutor pela USP, pós-doutorado em epistemologia pela Universidade de Tel Aviv, professor da PUC-SP e etc e vc fala que ele cresceu ouvindo os leitores dessa coluna?. Ta bom então kkkkk!

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  2. Lucia Helena

    Finalmente, Luiz Felipe, você resolveu partilhar um pouco do conhecimento que possui, sem atacar de maneira ferina, os defeitos da nossa sociedade. O texto é lindo porque trata de conteúdo, de lastro, de propor que nos coloquemos de frente para nós mesmos, sem cascas e sem lições de moral. Sou capaz de afirmar que você cresceu um bocado com as "porradas" que andou dando e levando dos leitores do jornal. Talvez tivesse até crescido mais;não fosse o medão de flertar com a própria doçura.

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    1. Ângela Bonacci

      Lucia, concordo quando você cita o traçocultural. É essa cultura da resignação, da aceitação, da subordinação; não seriauma baixa autoestima, um complexo de vira-lata, conforme dizia NelsonRodrigues? As pessoas têm a tendência de aceitarpassivamente uma sistema de saúde sofrível, um péssimo transporte coletivo edeixar para as "figuras de autoridade", quase paternais, a solução de seusproblemas ou esperar soluções até extra-terrenas. Isso éparalisante!Abs.

  3. Ângela Bonacci

    Excelente seu artigo, mas sou obrigada a fazer um adendo sobre o que você chama de ""o modo brega autoestima de ser".Autoestima não é sinônimo de prepotência ou arrogância. É aquilo que você propõe no texto:autoconhecimento e reconhecimento do seu próprio valor, aceitar-se como é, sem depender da opinão dos outros. Num país com complexo de vira-lata, como é o Brasil, é necessário que a maioria do povo cultive certa segurança em si, deixando de lado aquela humildade paralisante do "coitadinho

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    1. Lucia Helena

      Angela: Não vejo o complexo de vira-lata ,a que você se refere, com tamanho ceticismo. Eu apenas encaro o fato como traço cultural de um povo que começa a tomar consciência de si mesmo e que está procurando algumas reformulações. Pense,exemplificativamente, nos escândalos e nas roubalheiras, enquanto o sujeito se vê encurralado num transporte coletivo péssimo, ou inserido num sistema de saúde sofrível. Fica pois, difícil, exigir, alguma excelência no 'cultivo de certa segurança em si', não é