Hélio Schwartsman > Excessos corporativos Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Andreas Funke

    O comentário "filosofa" demais numa falsa teoria da conspiração. Sim, piercing e tatuagem teriam que ser exceções explícitas no projeto, mas a essência de exigir que para diagnosticar doença, prescrever medicacão ou cirurgia tem que ser médico não tira espaço de ninguém nem inviabiliza o SUS (veja as exceções no projeto). Você foi parcial ao omitir vocábulos do original (ensino de disciplinas _especificamente médicas_ ; invasão orifícios naturais atingindo órgãos internos). Uma pena.

    Responda
  2. Wilson C. Pires

    Corporativismo Médico - parte I - CORPORATIVISMO MÉDICO - ISTO É UMA DOENÇA QUE INFECTA O BRASIL DE NORTE À SUL. Acredita-se que 35% dos Estabelecimentos Ópticos brasileiros pertençam à MÉDICOS OFTALMO-LOJISTAS sendo que o contrato social destas empresas estão em nome de "laranjas", existindo CONTRATO DE GAVETA entre o pseudo-dono e o "real dono" - o médico.

    Responda
  3. Wilson C. Pires

    Corporativismo Médico - parte II [...] Além destes absurdos números, ainda estima-se que 45 % das Ópticas sobrevivem pagando COMISSÕES aos médicos, comprando indicações médicas onde o PACIENTE do médico vê-se constrangido a comprar na óptica que ele indica.

    Responda
  4. Wilson C. Pires

    Corporativismo Médico - parte III [...] Somando estes números, chegaremos a incrível marca de 80 % das Ópticas CONTROLADAS por médicos. Esta máquina estimula o médico oftalmo-lojista à fugir da rede SUS. Perdem as Secretarias de Saúde Municipais por não terem como concorrer oferecendo salarios cada vez mais inflacionados provocados pelo COMÉRCIO DE SERVIÇOS.

    Responda
  5. Wilson C. Pires

    Corporativismo Médico - parte IV [...] Perde principalmente o PACIENTE porque além de NÃO DISPOR deste profissional nos POSTOS DE SAÚDE, ainda pagam muito mais caro ao adquirir seus ÓCULOS uma vez que o EMPRESÃRIO ÓPTICO ao pagar GORDAS COMISSÕES aos MÉDICOS OFTALMO-LOJISTAS, precisam estorquir alguém para ter como pagá-lo... certamente é o PACIENTE o estorquido.Terça às 09:50 · "}" title="Curtir este comentário" id=".reactRoot[78].[1][2][1]{c omment448244055212391_4881894} ..[1]..[1]..[1].[

    Responda
  6. imolene

    Excelente matéria. Realmente o ideal seria se todo mundo pudesse ser consultado com um clínico geral e depois ser encaminhado para um especialista. Mas essa medicina pública utópica é impraticável pois os recursos públicos se esgotariam com tantas consultas e exames. Até a saúde particular vive barrando exames e consultas. Infelizmente temos que adequar o serviço público aos recursos disponíveis. E tenho certeza que algum médico birrento vai fazer um comentário idiota aqui embaixo.

    Responda
  7. André Pinnola

    Puxa! Até que enfim...há uma luz no fim do túnel. Parabéns Hélio por sua lucidez e discernimento.Nós Acupunturista agradecemos. Um Fraterno Abraço.

    Responda
  8. Alandem

    Caro Sr. Hélio: Concordo com o sr em vários aspectos e agradeço sua posição em favor da multiprofissionalidade em saúde mas devo dizer que o sr. ainda incorre em preconceito ao chamar os demais profissionais de saúde de "paramédicos". A importância dos médicos é inquestionável, mas, como fisioterapeuta, estudo para resolver coisas diferentes dos médicos. Assim como devo encaminhar a eles casos que não são de minha alçada, recebo igualmente deles os casos que me competem. Não existem "

    Responda
  9. Deiby

    Hélio, esperamos dos jornalistas brasileiros coragem para noticiar com clareza tudo o que está acontecendo de irregular nesse país. Mas não é qualquer um tem a coragem de um Boris Casoi.. A grande maioria dos jornalistas fica gastando linha com assuntos tolos as invés de expor a atual situação política/econômica/educacional /criminal e de saúde desse país. Quantos policiais já morreram esse mês em São Paulo? Acorda Hélio, não somos tolos. Deixe o seu lugar para quem sabe trabalhar honestamen

    Responda
  10. Deiby

    Gostaria de saber se você diante de uma doença grave em sua familia vai procurar um profissional não médico. Se para ser Jornalista fosse obrigatório ter faculdade e Títulos, uma pessoa como você não estaria escrevendo besterias num jornal de grande circulação, num momento em que esse país está com mais de 50 universidades em greve, professores não são valorizados e o médicos recebe R$ 20,00 por uma consulta de Plano de Saúde. Isso sem contar mensalão e outros desvios de dinheiro público. /

    Responda
  11. Deiby

    Hélio, gostaria que vc pudesse acompanhar o dia a dia de mães que tiveram seus partos sem médico e agora carregam filhos com paralisia cerebral.Também deveria ouvir os pacientes que ao passarem em optometristas, não tiverão seus olhos devidamente examinados e hoje não exergam porque a diminuição da visão era sinal de um glaucoma. E os pacientes que foram tratados por acupunturistas não médicos por dor e portavam Cancer, diagnosticado por médicos quando já não se havia chance de cura.

    Responda
  12. Lucia Bensiman

    Uma avaliação filosófica, a cada parágrafo uma contradição. Escreve que a classe médica proletarizou e a seguir cita artigo de que medicina é a que traz mais retorno econômico para seus praticantes? Cobra corporativismo dos médicos para que exijam boa formação e fala em massificar serviços médicos? Experimente o senhor, treinar técnicos de filosofia hegeliana, etc e ofereça para baratear os custos dos jornais e revistas, pois eles serão capazes de realizar, não é mesmo? Para que formar filos

    Responda
  13. Luiz

    Existem inúmeras possibilidades de diagnósticos paralelos num exame de fundo de olho, feito quando o pacte não enxerga bem. Principalmente após os 40 anos, quando são mais frequentes as queixas. Muita irresponsabilidade não ir a fundo num tema e defender uma idéia. Vc defende o que não entende porque não é jornalista, se fosse apresentaria os dois lados. Viu a besteira que dá colocar alguém não preparado para fazer trabalho de outro?

    Responda
  14. Luiz

    Eu sempre achei um absurdo médicos se aproveitarem de um simples consulta e fazer um exame profundo e identificar um câncer no início e salvar a vida de alguém. Melhor pagar barato e perder um chance de ser examinado. Também acho que não precisa ser psicólogo para atender alguém com neurose, um padre, um livro de auto ajuda ou pastor resolve. Defendo os massoterapeutas fazerem trabalho de fisioterapeuta e que os técnicos e auxiliares de enfermagem chefiem os serviços de enfermagem.

    Responda
    1. Lucia Bensiman

      Sinceramente Luis Roberto Santos, deveria-se considerar desnecessário ter enfermeira graduada em faculdade, um administrador hospitalar pode organizar trabalho com auxiliares de enfermagem. Técnico em enfermagem também é desnecessário pois as auxiliares podem fazer este trabalho. Aliás qualquer drogado aprende a dar injeção na veia e eles poderiam ser aproveitados neste trabalho em um hospital, já que não é necessário delimitar o que é trabalho de cada categoria profissional.

  15. Cida Sepulveda

    Nossa! Coitados dos bons médicos que nem sabem da tal regulamentação e estão trabalhando 12 horas por dia, 7 dias por semana. Misturar alhos e bugalhos não é sensato. Todo mundo sabe que dirigentes de qualquer categoria exageram nas reivindicações ou coisas do tipo. Um optometrista não resolveria o problema dos exames oftalmológicos dos pobres, pois esse profissional também exigiria seu quinhão e nãos seria pouco. Não entendi o artigo. Acho que misturou várias questões.

    Responda
  16. John Galt

    Pena que posicoes liberais como essa não encontram morada na cabeça da vasta maioria das pessoas nesse país.

    Responda
  17. Nigojiro

    Texto muito bem escrito. Ainda não tinha visto ninguém fazer uma análise do problema como vc o fez. Vou guardá-lo pra mim. Obrigado.

    Responda
    1. Lucia Bensiman

      Isso mesmo gente, consultar médico pra que? Tá com dor na coluna? massagem. Tá enchergando mal? peça na optica para trocar a lente do teu óculos. Dor na barriga? Vai tomando analgésico. Está com depressão? resolva com sua manicure, ela é uma boa ouvinte e vc ainda sairá com as unhas lindas pelo mesmo preço. Sua criança não está crescendo? exija que ela cresça com o professor de educação física. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS NÃO PROCURE UM MÉDICO, ESTA PROFISSÃO NÃO ESTà REGULAMENTADA No BRASIL

  18. tulio cruz

    Entretanto se parte de uma visão compartimentalizada da saúde, sendo que essa deveria ser vista de forma integral, pois repercussões em um determinado sistema orgânico podem ser fruto de disfunções de outros completamentes diferentes e que poderiam passar despercebidas como trivialidades aos olhos de muitas pessoas, com maior chance de serem surpreendidas por profissionais médicos com formação integral.

    Responda
  19. tulio cruz

    a

    Responda
  20. CarvaMau

    BOA!

    Responda
  21. Mimosa Hostilis

    A mentalidade de gente é medieval (e mediana): Se acham os escolhidos, e se protegem com uma cegueira incrível. Tem que mudar o currículo do curso de medicina, assim como todos da área médica. O tecnicismo embrobrece.

    Responda
    1. Rodrigo Rodrigues

      Se importa em elaborar? Criticar sem argumentos, de nada vale.

  22. Antonio

    Parabéns Hélio, e muito obrigado por nos brindar com um texto tão esclarecedor e que nos faz refletir sobre algumas posturas e práticas nocivas para nossa convivência.Parabéns e obrigado!

    Responda
  23. Benedito

    A caracterização do ato médico é essencial para proteger a sociedade da má prática. Grande parte dos atos médicos são de execução simples, porém exigem conhecimento profissional especializado e continuado, repercutindo para o bem e para o mal na saúde das pessoas. Exigir formação adequada para executá-los, isto é, ter capacidade de diagnosticar, indicar criticamente, realizar com perícia, incluindo a profilaxia e tratamento das complicações associadas é dar segurança jurídica as partes.

    Responda
  24. Pedro Oliveira

    Hélio. Bem colocaste que o projeto de lei em questão é corporativista, copiando o que já consta na regulamentação de outras profissões. Infelisment e, estamos do Brasil do sindicalismo, criado sob a bandeira do fascismo. Enquanto o governo atual estiver suportado pela gama de sindicalistas, com visão corporativista e sustentado com o dinheiro subtraído dos trabalhadores, corremos o risco dessas regulamentações absurdas, priviligiando "profissões" ao invés da população. Não vejo

    Responda
  25. DanielaP

    Concordo com tudo, exceto com o parto de baixo risco assistido por enfermeiras. Foi justamente num parto deste tipo que uma criança da minha família teve um dano cerebral gravíssimo. Se houvesse um médico atendendo o parto, talvez a história teria sido diferente.

    Responda
    1. esculapia

      Nao existe parto de baixo risco,parto pode complicar ate no momento do nascimento por ex na distocia bisacromial ,isto 'e o ombro da crianca nao passa ,o problema 'e que quando a enfermeira solicita o medico pode ser tarde para agir corretamente e evitar sequelas ,porem a partir do momento ,seja qual for o medico assumir o caso a responsabilidade juridica 'e dele portanto para mim qualquer um pode partejar desde que assuma a responsabilidade pelos seus atos, ai' deixarei de ser coorporativis

    2. Lucia Bensiman

      Daniela Prado, é exatamente como você expôs, para tudo onde estatisticamente o risco é baixo para acontecer. Ocorre que, quando acontece, o risco de o problema estar ou ser grave, com desfecho desfavorável é alto. Defender isso não é corporativismo, defender isto é zelar pela saúde das pessoas, justamente por conhecer e saber sobre isto.

  26. Oliveira

    Prezado Hélio, Por que não se candidata a deputado federal? Precisamos de alguém na esfera política para defender o liberalismo político que hoje nos falta. Parabéns pelos comentários mais do que acertados.

    Responda
  27. Leandro

    Prezado Hélio, se eu fosse na mesma linha de corporativismo médico que existe, eu teria que defender também, por exemplo na engenharia elétrica, que ao queimar uma lâmpada no seu apartamento, que você fosse ao escritório de algum engenheiro, com hora marcada, claro, para relatar seu problema. Só seria possível comprar outra lâmpada com a receita do engenheiro, porque "Deus-nos-livre" se você colocasse outra de maior potência, já imaginou, botar fogo no prédio inteiro? Vidas estariam em risco

    Responda
    1. esculapia

      Que exagero!!"E para que contratar engenheiro para construir um predio ,o mestre de obras sabe fazer competentemente ,nao 'e mesmo ,crea para que?

    2. Leandro

      O engenheiro cobraria R$ 50,00 reais só para ouvir seu problema elétrico (a lâmpada queimada). Mas daí você também não poderia trocar por conta, "Deus-nos-livre" você poderia morrer queimado! Teria que contratar algum técnico para proceder a troca. E "ai" daquele que vendesse lâmpada sem receita do engenheiro ou daquele que trocasse sem a devida formação técnica.

  28. Ricardo Candido de Araujo

    Hélio, me relacionei com uma médica por quase 4 anos e consigo entender bem o q quis dizer. Apenas discordo na questão de ser uma "profissão valorizada", pois, ela, depois sofrer muito fazendo plantões por aí, resolveu, mesmo com mais de 20 anos de formada e com 2 especializações, dar baixa em seu CRM e partir para outra atividade. E só para nossa informação, considerando q deve ter escrito esse artigo ontem, vc dormiu no sofá esta noite?

    Responda
    1. esculapia

      Ricardo eu depois de 23 anos de formada estou pensando o mesmo , o que se ganha nao compensa o stress,o trabalho de muitas horas, a responsabilidade,a desvalorizacao do trabalho medico e principalmente o pensamento radical das pessoas em achar que somos ricos e somos obrigados a trabalhar de graca por lidarmos com o sofrimento alheio !

  29. deminha

    Excelente artigo. E os advogados e a OAB podem ser incluidos nesse seu artigo. A pressão e o lobby que fazem no congresso para manter e ampliar suas fatias de mercado mostram bem o que são.

    Responda
  30. cg

    É fato que as coisas mais simple podem ser feitas por outros porfissionais que não médicos. O parto é um bom exemplo. Sem cair no facilitário esquerdista das "casas de parto", ideia que permite às mulheres pobres serem atendidas por parteiras em locais de baixo custo, ele pode ser realizado por qualque pessoa que saiba, médico, parteira, enfermeira, policial, etc. Mas deve ser em hospital, para o caso de haver complicações. Ou o direito de nascer, vira o direito de morrer, pelado e só.

    Responda
    1. esculapia

      E assim como uma receita de oculos pode ser feita por optometrista porem se o paciente nao estiver enxergando bem por uma catarata ou glaucoma tudo bem o optometrista nao tem obrigacao do diagnostico nao 'e mesmo?Oftalmologista para que?So para receitar um oculos?

  31. lando

    A medicina é uma mina de dinheiro e os médicos, com poucas exceções, não procuram curar o paciente mas apenas minimizar os sintomas da doença, através de exames caros e remédios que mais intoxicam do que restituem a saúde. Se a medicina não fosse tão compensatória financeira e socialmente, haveria tanta disputa nos vestibulares para essa nobre porém distorcida carreira? E se a medicina pensasse mais na prevenção? Como diz aquele velho ditado: "A natureza cura e o remédio distrai o paciente."

    Responda
  32. cgarcia

    Muita coerência no texto .Parabens...

    Responda
  33. Ronye

    Excelente artigo, como sempre!!

    Responda
  34. Marcelo RP

    Parabéns Hélio. Sua publicação é irretocável. Inclusive imprime para reflexão e debates. Obrigado!

    Responda
  35. H3NR1QU3

    Os Advogados e a OAB é um exemplo típico.

    Responda
  36. Jose Salriz

    Infelizmente esse tipo de comportamento tao bem comentado por Helio nao eh um "previlegio" dos medicos. Outras categorias profissionais tambem agem como uma especie de mafia e seus conselhos funcionam como o chefe dessa mafia.

    Responda
    1. Ricardo Candido de Araujo

      José, eu q sou formado como Técnico, q pago meu CREA em dia (e apenas pago, pq benefício tenho nenhum), sei muito bem como funciona a cobertura a certos "direitos".

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.