Hélio Schwartsman > Excessos corporativos Voltar
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O comentário "filosofa" demais numa falsa teoria da conspiração. Sim, piercing e tatuagem teriam que ser exceções explÃcitas no projeto, mas a essência de exigir que para diagnosticar doença, prescrever medicacão ou cirurgia tem que ser médico não tira espaço de ninguém nem inviabiliza o SUS (veja as exceções no projeto). Você foi parcial ao omitir vocábulos do original (ensino de disciplinas _especificamente médicas_ ; invasão orifÃcios naturais atingindo órgãos internos). Uma pena.
Corporativismo Médico - parte I - CORPORATIVISMO MÉDICO - ISTO É UMA DOENÇA QUE INFECTA O BRASIL DE NORTE À SUL. Acredita-se que 35% dos Estabelecimentos Ópticos brasileiros pertençam à MÉDICOS OFTALMO-LOJISTAS sendo que o contrato social destas empresas estão em nome de "laranjas", existindo CONTRATO DE GAVETA entre o pseudo-dono e o "real dono" - o médico.
Corporativismo Médico - parte II [...] Além destes absurdos números, ainda estima-se que 45 % das Ópticas sobrevivem pagando COMISSÕES aos médicos, comprando indicações médicas onde o PACIENTE do médico vê-se constrangido a comprar na óptica que ele indica.
Corporativismo Médico - parte III [...] Somando estes números, chegaremos a incrÃvel marca de 80 % das Ópticas CONTROLADAS por médicos. Esta máquina estimula o médico oftalmo-lojista à fugir da rede SUS. Perdem as Secretarias de Saúde Municipais por não terem como concorrer oferecendo salarios cada vez mais inflacionados provocados pelo COMÉRCIO DE SERVIÇOS.
Corporativismo Médico - parte IV [...] Perde principalmente o PACIENTE porque além de NÃO DISPOR deste profissional nos POSTOS DE SAÚDE, ainda pagam muito mais caro ao adquirir seus ÓCULOS uma vez que o EMPRESÃRIO ÓPTICO ao pagar GORDAS COMISSÕES aos MÉDICOS OFTALMO-LOJISTAS, precisam estorquir alguém para ter como pagá-lo... certamente é o PACIENTE o estorquido.Terça à s 09:50 · "}" title="Curtir este comentário" id=".reactRoot[78].[1][2][1]{c omment448244055212391_4881894} ..[1]..[1]..[1].[
Excelente matéria. Realmente o ideal seria se todo mundo pudesse ser consultado com um clÃnico geral e depois ser encaminhado para um especialista. Mas essa medicina pública utópica é impraticável pois os recursos públicos se esgotariam com tantas consultas e exames. Até a saúde particular vive barrando exames e consultas. Infelizmente temos que adequar o serviço público aos recursos disponÃveis. E tenho certeza que algum médico birrento vai fazer um comentário idiota aqui embaixo.
Puxa! Até que enfim...há uma luz no fim do túnel. Parabéns Hélio por sua lucidez e discernimento.Nós Acupunturista agradecemos. Um Fraterno Abraço.
Caro Sr. Hélio: Concordo com o sr em vários aspectos e agradeço sua posição em favor da multiprofissionalidade em saúde mas devo dizer que o sr. ainda incorre em preconceito ao chamar os demais profissionais de saúde de "paramédicos". A importância dos médicos é inquestionável, mas, como fisioterapeuta, estudo para resolver coisas diferentes dos médicos. Assim como devo encaminhar a eles casos que não são de minha alçada, recebo igualmente deles os casos que me competem. Não existem "
Hélio, esperamos dos jornalistas brasileiros coragem para noticiar com clareza tudo o que está acontecendo de irregular nesse paÃs. Mas não é qualquer um tem a coragem de um Boris Casoi.. A grande maioria dos jornalistas fica gastando linha com assuntos tolos as invés de expor a atual situação polÃtica/econômica/educacional /criminal e de saúde desse paÃs. Quantos policiais já morreram esse mês em São Paulo? Acorda Hélio, não somos tolos. Deixe o seu lugar para quem sabe trabalhar honestamen
Gostaria de saber se você diante de uma doença grave em sua familia vai procurar um profissional não médico. Se para ser Jornalista fosse obrigatório ter faculdade e TÃtulos, uma pessoa como você não estaria escrevendo besterias num jornal de grande circulação, num momento em que esse paÃs está com mais de 50 universidades em greve, professores não são valorizados e o médicos recebe R$ 20,00 por uma consulta de Plano de Saúde. Isso sem contar mensalão e outros desvios de dinheiro público. /
Hélio, gostaria que vc pudesse acompanhar o dia a dia de mães que tiveram seus partos sem médico e agora carregam filhos com paralisia cerebral.Também deveria ouvir os pacientes que ao passarem em optometristas, não tiverão seus olhos devidamente examinados e hoje não exergam porque a diminuição da visão era sinal de um glaucoma. E os pacientes que foram tratados por acupunturistas não médicos por dor e portavam Cancer, diagnosticado por médicos quando já não se havia chance de cura.
Uma avaliação filosófica, a cada parágrafo uma contradição. Escreve que a classe médica proletarizou e a seguir cita artigo de que medicina é a que traz mais retorno econômico para seus praticantes? Cobra corporativismo dos médicos para que exijam boa formação e fala em massificar serviços médicos? Experimente o senhor, treinar técnicos de filosofia hegeliana, etc e ofereça para baratear os custos dos jornais e revistas, pois eles serão capazes de realizar, não é mesmo? Para que formar filos
Existem inúmeras possibilidades de diagnósticos paralelos num exame de fundo de olho, feito quando o pacte não enxerga bem. Principalmente após os 40 anos, quando são mais frequentes as queixas. Muita irresponsabilidade não ir a fundo num tema e defender uma idéia. Vc defende o que não entende porque não é jornalista, se fosse apresentaria os dois lados. Viu a besteira que dá colocar alguém não preparado para fazer trabalho de outro?
Eu sempre achei um absurdo médicos se aproveitarem de um simples consulta e fazer um exame profundo e identificar um câncer no inÃcio e salvar a vida de alguém. Melhor pagar barato e perder um chance de ser examinado. Também acho que não precisa ser psicólogo para atender alguém com neurose, um padre, um livro de auto ajuda ou pastor resolve. Defendo os massoterapeutas fazerem trabalho de fisioterapeuta e que os técnicos e auxiliares de enfermagem chefiem os serviços de enfermagem.
Sinceramente Luis Roberto Santos, deveria-se considerar desnecessário ter enfermeira graduada em faculdade, um administrador hospitalar pode organizar trabalho com auxiliares de enfermagem. Técnico em enfermagem também é desnecessário pois as auxiliares podem fazer este trabalho. Aliás qualquer drogado aprende a dar injeção na veia e eles poderiam ser aproveitados neste trabalho em um hospital, já que não é necessário delimitar o que é trabalho de cada categoria profissional.
Nossa! Coitados dos bons médicos que nem sabem da tal regulamentação e estão trabalhando 12 horas por dia, 7 dias por semana. Misturar alhos e bugalhos não é sensato. Todo mundo sabe que dirigentes de qualquer categoria exageram nas reivindicações ou coisas do tipo. Um optometrista não resolveria o problema dos exames oftalmológicos dos pobres, pois esse profissional também exigiria seu quinhão e nãos seria pouco. Não entendi o artigo. Acho que misturou várias questões.
Pena que posicoes liberais como essa não encontram morada na cabeça da vasta maioria das pessoas nesse paÃs.
Texto muito bem escrito. Ainda não tinha visto ninguém fazer uma análise do problema como vc o fez. Vou guardá-lo pra mim. Obrigado.
Isso mesmo gente, consultar médico pra que? Tá com dor na coluna? massagem. Tá enchergando mal? peça na optica para trocar a lente do teu óculos. Dor na barriga? Vai tomando analgésico. Está com depressão? resolva com sua manicure, ela é uma boa ouvinte e vc ainda sairá com as unhas lindas pelo mesmo preço. Sua criança não está crescendo? exija que ela cresça com o professor de educação fÃsica. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS NÃO PROCURE UM MÉDICO, ESTA PROFISSÃO NÃO ESTà REGULAMENTADA No BRASIL
Entretanto se parte de uma visão compartimentalizada da saúde, sendo que essa deveria ser vista de forma integral, pois repercussões em um determinado sistema orgânico podem ser fruto de disfunções de outros completamentes diferentes e que poderiam passar despercebidas como trivialidades aos olhos de muitas pessoas, com maior chance de serem surpreendidas por profissionais médicos com formação integral.
a
BOA!
A mentalidade de gente é medieval (e mediana): Se acham os escolhidos, e se protegem com uma cegueira incrÃvel. Tem que mudar o currÃculo do curso de medicina, assim como todos da área médica. O tecnicismo embrobrece.
Se importa em elaborar? Criticar sem argumentos, de nada vale.
Parabéns Hélio, e muito obrigado por nos brindar com um texto tão esclarecedor e que nos faz refletir sobre algumas posturas e práticas nocivas para nossa convivência.Parabéns e obrigado!
A caracterização do ato médico é essencial para proteger a sociedade da má prática. Grande parte dos atos médicos são de execução simples, porém exigem conhecimento profissional especializado e continuado, repercutindo para o bem e para o mal na saúde das pessoas. Exigir formação adequada para executá-los, isto é, ter capacidade de diagnosticar, indicar criticamente, realizar com perÃcia, incluindo a profilaxia e tratamento das complicações associadas é dar segurança jurÃdica as partes.
Hélio. Bem colocaste que o projeto de lei em questão é corporativista, copiando o que já consta na regulamentação de outras profissões. Infelisment e, estamos do Brasil do sindicalismo, criado sob a bandeira do fascismo. Enquanto o governo atual estiver suportado pela gama de sindicalistas, com visão corporativista e sustentado com o dinheiro subtraÃdo dos trabalhadores, corremos o risco dessas regulamentações absurdas, priviligiando "profissões" ao invés da população. Não vejo
Concordo com tudo, exceto com o parto de baixo risco assistido por enfermeiras. Foi justamente num parto deste tipo que uma criança da minha famÃlia teve um dano cerebral gravÃssimo. Se houvesse um médico atendendo o parto, talvez a história teria sido diferente.
Nao existe parto de baixo risco,parto pode complicar ate no momento do nascimento por ex na distocia bisacromial ,isto 'e o ombro da crianca nao passa ,o problema 'e que quando a enfermeira solicita o medico pode ser tarde para agir corretamente e evitar sequelas ,porem a partir do momento ,seja qual for o medico assumir o caso a responsabilidade juridica 'e dele portanto para mim qualquer um pode partejar desde que assuma a responsabilidade pelos seus atos, ai' deixarei de ser coorporativis
Daniela Prado, é exatamente como você expôs, para tudo onde estatisticamente o risco é baixo para acontecer. Ocorre que, quando acontece, o risco de o problema estar ou ser grave, com desfecho desfavorável é alto. Defender isso não é corporativismo, defender isto é zelar pela saúde das pessoas, justamente por conhecer e saber sobre isto.
Prezado Hélio, Por que não se candidata a deputado federal? Precisamos de alguém na esfera polÃtica para defender o liberalismo polÃtico que hoje nos falta. Parabéns pelos comentários mais do que acertados.
Prezado Hélio, se eu fosse na mesma linha de corporativismo médico que existe, eu teria que defender também, por exemplo na engenharia elétrica, que ao queimar uma lâmpada no seu apartamento, que você fosse ao escritório de algum engenheiro, com hora marcada, claro, para relatar seu problema. Só seria possÃvel comprar outra lâmpada com a receita do engenheiro, porque "Deus-nos-livre" se você colocasse outra de maior potência, já imaginou, botar fogo no prédio inteiro? Vidas estariam em risco
Que exagero!!"E para que contratar engenheiro para construir um predio ,o mestre de obras sabe fazer competentemente ,nao 'e mesmo ,crea para que?
O engenheiro cobraria R$ 50,00 reais só para ouvir seu problema elétrico (a lâmpada queimada). Mas daà você também não poderia trocar por conta, "Deus-nos-livre" você poderia morrer queimado! Teria que contratar algum técnico para proceder a troca. E "ai" daquele que vendesse lâmpada sem receita do engenheiro ou daquele que trocasse sem a devida formação técnica.
Hélio, me relacionei com uma médica por quase 4 anos e consigo entender bem o q quis dizer. Apenas discordo na questão de ser uma "profissão valorizada", pois, ela, depois sofrer muito fazendo plantões por aÃ, resolveu, mesmo com mais de 20 anos de formada e com 2 especializações, dar baixa em seu CRM e partir para outra atividade. E só para nossa informação, considerando q deve ter escrito esse artigo ontem, vc dormiu no sofá esta noite?
Ricardo eu depois de 23 anos de formada estou pensando o mesmo , o que se ganha nao compensa o stress,o trabalho de muitas horas, a responsabilidade,a desvalorizacao do trabalho medico e principalmente o pensamento radical das pessoas em achar que somos ricos e somos obrigados a trabalhar de graca por lidarmos com o sofrimento alheio !
Excelente artigo. E os advogados e a OAB podem ser incluidos nesse seu artigo. A pressão e o lobby que fazem no congresso para manter e ampliar suas fatias de mercado mostram bem o que são.
É fato que as coisas mais simple podem ser feitas por outros porfissionais que não médicos. O parto é um bom exemplo. Sem cair no facilitário esquerdista das "casas de parto", ideia que permite às mulheres pobres serem atendidas por parteiras em locais de baixo custo, ele pode ser realizado por qualque pessoa que saiba, médico, parteira, enfermeira, policial, etc. Mas deve ser em hospital, para o caso de haver complicações. Ou o direito de nascer, vira o direito de morrer, pelado e só.
E assim como uma receita de oculos pode ser feita por optometrista porem se o paciente nao estiver enxergando bem por uma catarata ou glaucoma tudo bem o optometrista nao tem obrigacao do diagnostico nao 'e mesmo?Oftalmologista para que?So para receitar um oculos?
A medicina é uma mina de dinheiro e os médicos, com poucas exceções, não procuram curar o paciente mas apenas minimizar os sintomas da doença, através de exames caros e remédios que mais intoxicam do que restituem a saúde. Se a medicina não fosse tão compensatória financeira e socialmente, haveria tanta disputa nos vestibulares para essa nobre porém distorcida carreira? E se a medicina pensasse mais na prevenção? Como diz aquele velho ditado: "A natureza cura e o remédio distrai o paciente."
Muita coerência no texto .Parabens...
Excelente artigo, como sempre!!
Parabéns Hélio. Sua publicação é irretocável. Inclusive imprime para reflexão e debates. Obrigado!
Os Advogados e a OAB é um exemplo tÃpico.
Infelizmente esse tipo de comportamento tao bem comentado por Helio nao eh um "previlegio" dos medicos. Outras categorias profissionais tambem agem como uma especie de mafia e seus conselhos funcionam como o chefe dessa mafia.
José, eu q sou formado como Técnico, q pago meu CREA em dia (e apenas pago, pq benefÃcio tenho nenhum), sei muito bem como funciona a cobertura a certos "direitos".
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