Aqueles que defendem cegamente a privatização como solução para os problemas advindos da má gestão e do descaso das autoridades, não levam em conta os últimos acontecimentos da economia americana e do resto do mundo dito desenvolvido, que na hora que as empresas entraram em rota de "falência", todas sem exceção recorreram aos cofres públicos em busca de socorro e foi o contribuinte que teve de arcar com as irresponsabilidades cometidos pelos senhor da razão, os que fazem o mercado.

O Sr Krugman continua, como sempre, a servir de panfleteiro dos Democratas e do Obama. Este Sr omite uma outra realidade, que é a dos currais Democratas pelos Estados Unidos, que são um desastre muito maior do que aquilo que alega em sua coluna atual. Exemplos: a miséria e a violência em Chicago, lar do Obama, onde é um reduto Democrata há décadas. Políticas democratas, e os resultados estão aí. Detroit também. Onde quer que os Democratas reinam com suas políticas

Fiquei agora a imaginar se o Governo Federal resolver adotar tal política para as prisões federais... O Fernandinho Beira-mar estaria circulando livremente pelas ruas dos subúrbios do Rio de Janeiro, ou quiçá, "assombrando" outras cidades. Tudo isso com o beneplacito do Governo Federal. Os "amigos" do Estado, tipo José Dirceu e Genoino nem seriam levados a julgamento e muito menos presos. Talvez até ficassem presos... No Waldorf Astoria Hotel...

O que parece passou despercebido no excelente texto são os riscos vindos dos interesses privados nas prisões, isto é, passando a ser remunerados pela existência delas, essas terceirizadas serão instrumentos de pressão para que elas se expandam, a fim de aumentar seus ganhos.Isso faz lembrar o romance "Os Miseráveis", de Victor Hugo, no qual o personagem é condenado a trabalhar (alguém) nas galés por roubar um pão para os parentes famintos.Prisões não devem gerar lucros para ninguém.

Aqui em SP também há uma tentativa do governo Estadual adotartal politica. Ou seja, PPP a parceria público privada, sobretudo porqueeconomizam dinheiro empregam menos guardas e outros funcionários. Contudo,resta saber se o contribuinte paulista aceita a parceria com o crimeorganizado.