Porque rechear a maior parte do texto com frases absolutamene genericas? A superficialidade e o excesso de 'obviedade ululante' de boa parte dos articulistas da follha, em particular do Sr. GD chega a impressionar. Parece que no esforco de posar de bom moco urbano-politica-ambientalmente correto, a capacidade analitica vai ladeira abaixo. ...

Dizer que esse texto é tendenciso é pouco, alem do surrealismo de querer comparar solucoes para cidades tao distintas. Trata-se simplesmente de uma mensagem nas entre-linhas contra a candidatura tucana. O articulista deveria ter mais respeito com a inteligencia dos leitores desse jornal e ser mais honesto e expressar de modo explicito suas preferencias e antipatias partidarias, em vez de querer contrabande-las em um texto pretensamente analitico. Isso se chama picaretagem intelectual.

Gilberto,Idéias / exemplos como esses deveriam nortear parte - apenas parte - de uma política de transporte de uma cidade, já que são aplicáveis em alguns poucos trechos da cidade em função dos fatores já citados por diversos leitores (tamanho de SP, aclives, temporais, segurança). Mas, como progredir nesse sentido se ao mesmo tempo o governo incentiva - como já o fez - a compra desenfreada de autos via redução do IPI, consumo de gasolina via Cide 0% e não autorização da construção do Ferroa

São Paulo já quase teve um prefeito estadista. Quando Mario Covas entrou lá, escolhido por Franco Montoro, fez várias coisas interessantes. Infelizmente, quando ganhou para governador esqueceu tudo e desandou a bater boca com os eleitores em qualquer comício que fosse.Este, aliás, é um mal de vários outros políticos. FHC pediu para esquecer tudo que tinha escrito e foi fazer campanha em lombo de jegue. Lula esqueceu tudo que tinha combatido e foi fazer acordo com Maluf.

Depois de ler a entrevista do Serra ontem na Folha, candidato em primeiro lugar nas pesquisas, fiquei totalmente desanimado e desiludido sobre o futuro da cidade de São Paulo. Passou uma impressão que é candidato ao cargo exclusivamente para não deixar o PT ganhar( o que acho que seria outro desastre), sem mostrar nenhum interessse em melhorias para a cidade e sempre com aqueles papos furados "bolsa paulistana" "idoso paulistano" essas baboseiras de cara bem retrógado e ultrapassado.

....falando do mal.....o que vale é a verdade !!! sabemos todos que o problema está na situação...e hoje a situação de Sp..é caótica em todos níveis. pegar ilusões de pessoas que sabemos que não tem projeto nenhum..não salva e não melhora nada...balelas todos já cansaram....POIS qualquer projeto para amenizar Sp demora 15/20anos...se começarem ontem!!!.e se fizerem +400 estações de metrô..ainda é pouco...o problema é na cultura social, está tudo errrado. Quem tem a coragem de falar a verdade

Gilberto, imagine São Paulo entregue a alguém que a frente do Ministério da Educação patrocinou lambanças e medidas estapafúdias, como o KIT GAY, etc., e teve um gerenciamento desastroso sobre o ENEM. Que aventura! Felizmente a minha formação educacional não sofreu influência de pessoas como Haddad, e consigo ler sua intenção sub liminar. Só faltou pedir o voto em Haddad!

A verdade é que o poder econômico das montadoras de veículos nessa hora fala mais alto e coloca no poder quem a eles interessa. Quando a Marta assumiu a prefeitura, o transporte público era um caos. Os clandestino fazia a festa. Com a implantação dos corredores, dos terminais e da integração houve uma sensível melhora. Mas parou por aí. Conseguiram rotulá-la de Martaxa e nada mais foi feito. Esperar estadismo desses que estão na disputa?????

Nossa! Que bom! Já temos uma receita para a recuperação de São Paulo. Sinceramento, eu gostaria de uma malha de Metrô decente para as funções da cidade de São Paulo e rede de ônibus racional e com carros pelo menos limpos! Está tudo uma baixaria!

Pensar em bicicleta como alternativa de transporte numa cidade grande como S. Paulo é utópico. Pode até ser interessante para cidade pequenas ou médias, planas, não muito quentes e não muito chuvosas. Precisamos de um transporte público decente, especialmente concentrarmos a atenção num metrô eficiente.

Sempre leio o GD e nem sempre concordo com ele. Mas nas últimas ele tem sido lúcido e parece querer o mesmo que nós: um prefeito e um governador que se importem com as cidades e os habitantes. Claro que não dá pra emular o que fazem em Bogotá ou Harvard, nossa realidade é outra, mas os exemplos são válidos pra mostrar que é preciso mudar, de alguma forma. Talvez o ponto do GD seja esse.

Este seu discurso GD, o Chalita já utiliza em sua fala já a muito tempo.

Gilberto, seus posts pecam por serem sempre demasiadamente genéricos. No de hoje, você diz "abriu espaço para pedestres, ciclistas e os transportes públicos", o que pode ser interpretado como nivelamento do transporte de massa (trens, metro, ônibus) com os ciclistas. Daí para um monte de gente tripudiar lembrando que o ciclismo é inviável em SP é um passo bem curto. Fica a impressão que você deseja isto, quer ser um S. Sebastião flechado pelos "linchadores virtuais". Ninguém dá tanto mole a

realmente gilberto, é disso que são paulo precisa, uma cabeça que pense grande e para além da mediocridade da classe média. o próximo prefeito tem que bater de frente com os motoristas de automóveis em favor de um transporte público de qualidade, já que uma faixa de ônibus transporta muito mais gente por hora do que meia dúzia de faixas destinadas a carros. as bicicletas são importantes para pequenos trajetos (até 6km), principalmente interligando outras modalidades de transporte coletivo.

Os comentários do Gilberto são sempre superficiais.

Não gosto desse colunista em questão. Ainda assim, por eu ser besta e teimoso, leio às vezes seus textos. Quase sempre é um mi-mi-mi sem importância. Mas hoje fiquei especialmente incomodado. Por que escrever o ultra óbvio? Que a cidade precisa priorizar investimentos em transporte público? Óbvio! Que o governante precisa dedicar-se aos problemas da cidade, sem segundas intenções? Mega óbvio!

Gilberto, se sua tese colar, Serra jamais será um estadista para São Paulo. Ele só tem cabeça para a presidência da república.

acorde dimenstein, não existe termos para comparação entre o exemplo e são paulo.onde voce vive?2600 metros de altitude. 11 mi de habitantes, frota de veículos incomparável.em último caso, vá para lá.

Como voce quer um "prefeito estadista" se os debates em todo o processo de escolha dos candidatos a prefeito dos principais partidos litigantes - PT e PSDB - não se travou com base em projetos, programas e ações para melhorar a Cidade, mas sim no embate eleitoral que será travado em 2014 para a presidência da República. Os grandes problemas da megalope não passaram nem por perto da análise de quem seria o melhor candidato para os paulistanos.

Sobre Bogotá em si, a cidade tem menos da metade da população de São Paulo, tem cerca de 40% da área da cidade de São Paulo (968 km2 vs 384 km2) e está localizada em um altiplano, sendo super plana, com temperaturas amenas (as médias das máximasficam em torno de 20 graus o ano todo) e não com tanta chuva (900 mm vs 1500 mm de precipitação) Já São Paulo tem pancadas de chuva, máximas de 34 graus no verão, ladeiras incríveis (Aclimação, Brigadeiro, etc) sendo ruim para bicicletas. A sol

e para começar a semana mal...nada melhor que um cínico colunista. !!! que não faz mais nada vida...a não ser tentar eleger o mal. que figura patética !!!

Mensagem subliminar do Dimenstein: Não vote Serra... prefeito ideal é aquele que quer o cargo e não aquele que já deixou o cargo. Eu apostaria meu dedinho mindinho que em outubro Dimenstein vai apertar 13 na urna eletrônica, como fez em 2000, 2004 e 2008. Afinal.. a cidade não pode apenas ser gerida pelo melhor... tem que ser por alguém que QUER. Não pode ser um prêmio de consolo mas sim a grande oportunidade de alguém NOVO que chegou agora! E o João Santana aplaude lá n

É cansativa essa defesa da bicicleta como transporte de massa. Bicicleta é brinquedinho de classe média, de fim de semana, que quer para si espaços e caminhos livres, com roupinhas 'fashion' de tecidos 'inteligentes', sapatilhas Nike, capacetes tecnológicos e coisinhas assim. Experimentem ir ao trabalho diariamente - forçosamente - de bicicletas, com sol, com chuva, com lama, com respingos, com o acôsso dos ônibus, carros e motos, de chinelos, roupas comuns, frágeis e indefesos...

Acho que a redação da FSP deveria se mudar para Campo Limpo Paulista ou para Guaianazes (lugares desconhecidos do jornalista) e obrigá-lo a ir de bicicleta para o trabalho, ate que ele aprenda a escrever matérias menos indigentes com essa. Esse jornal vem cometendo um atentado atrás do outro contra a inteligência de seus leitores, através das matérias desse medíocre "jornalista".

Aqui se reduz o IPI dos automóveis e libera-se crédito à vontade para compra de carro zero...

Gilberto, seu comentário é lúcido e correto, principalmente quem conhece e conheceu Bogotá.

Só faltou o prefeito contar que Bogotá é mais plana que SP e tem uma área menor, entre outras "cositas". Convide-o para ir de bike desde Vila Matilde por exemplo, local ignorado (no sentido mais amplo da palavra) noutro dia pelo Conde De Madalena, até os alpes da av Paulista que ele entenderá rapidamente que não se aplica a SP (pode até não admitir, mas não enganará a si mesmo). Torcer ? Ok ! Distorcer não pode.

Em uma próxima encarnação, quem sabe não podemos ter prefeitos assim no Brasil? Hoje em dia as prefeituras das grandes cidades servem apenas como trampolim político...

Será que o povo quer um estadista ou um populista? A mesma reportagem informa que o prefeito tentou se reeleger duas vezes... e perdeu.

A mensagem subliminar da coluna é "vote em quem não pensa em se reeleger" ou "vote em quem quer apenas ser prefeito, não vote em quem quer usar o cargo como trampolim para concorrer à presidência". Ou seja, não vote no Serra. Tendencioso, não? OK, não gosto nada do Serra. Mas as outras opções são tão ruins quanto ou piores até. Russomano? Chalita? Haddad? Acho que vou de Soninha, pelo menos ela tira a roupa de vez em quando...

Mas nenhum cidadão brasileiro tem a competência somada a indenpendencia necessária e disso mais nos distanciamos nos últimos 10 anos - anos PeTe.

Para ser um prefeito "estadista" não se pode usar a eleição municipal como trampolim para tentar outras eleições.