João Pereira Coutinho > Mutilações Voltar
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A religiao e o controle social sob o ferimento do prepucio estao por traz da tolerancia a essa mutiliacao. Mutilacao sim, nao me venha com essa de se justificar por motivos medicos e religiosos. Nao me venha nao. Guerras ja foram travadas por conta disso. A integridade fisica de um recem-nascido precede a propria religao, ate porque a crianca nao tem consciencia do que esta sendo feito, na maioria das vezes com muita, muita dor. Chega de hipocrisia. O Tribunal de Colonia fez o certo.
A opiniao desse jornalista e ridicula.
circuncisão é o tema + irrelevante da coluna do brilhante articulista joao p. coutinho, o que me deixa assustado, é que em pleno século 21 e depois de milhares de pessoas mortas , o racismo , o odio , enfim a ignorância em relação ao povo judeu permanece. quanto a ilustre juiz alemão que proferiu a sentença, deveria ter -se declarado incapaz de julgar a criança judia por questões históricas e peso na consciência.
A questão é muito mais complexa do que esta. A circuncisão, para os judeus, é uma elemento de identificação cultural e sua supressão é uma agressão à sua herança cultural. O que se discute, então, não é o (inexistente) dano fÃsico à criança, mas o direito de um povo manter os aspectos culturais que o caracteriza e mais do que isto: se ao estado é dado interferir nessa herança.
Ah para com essa vitimização bo-ba! Só na cabeça de paranóicos pode haver motivação persecutória nessa medida. O juiz foi claro: a circuncisão altera o corpo da criança de forma irreversÃvel e, por isso, deve apenas ser perpetrada quando o mesmo atingir a maioridade e poder decidir soberanamente o que será feito do seu prepúcio. Isso não parece justo? Uma coisa é os pais escolherem como batizar seus filhos, ou que credo seguiram. Outra coisa é decidir multilar seus corpos sem s
Coutinho, gosto muito dos seus artigos mas nesse você está redondamente enganado. Primeiro, o ponto não é se as famÃlias teram liberdade pra educarem seus filhos como entenderem (óbivo que sim!), mas se as famÃlias podem fazer o que quiserem con seus filhos (óbvio que não!). Segundo, o fato de que a circuncisão pode ter vantagens médicas é meramente incidental. Assim como o corte do clitóris de garotss, a circuncisão é uma prática mutilatório com motivação PURAMENTE RELIGIOSA.
Vc está falando bobagens "Professor". Segundo o dicionário, Mutilação é o ato de mutilar. E mutilar significa "Cortar, decepar, retalhar qualquer parte exterior do corpo" (Houaiss). Logo o ato de circuncisar uma criança é uma mutilação sim, goste vc ou não. Os brincos não alteram o corpo irreversivelmente como no caso da circuncisão. Seu remark sobre os Ãndios mostra q vc não me entendeu. Repito: nenhuma prática religiosa/cultural deve ter preponderência sobre o direito
Lamento informar, mas você Martha, é quem está redondamente enganada. Circuncisão não é mutilamento, e seguindo a sua lógica devemos proibir o furo na orelha de meninas, ou de qualquer criança, para a colocação de brincos. Também seguindo sua lógica, os Ãndios devem ser proibidos de dezenas de hábitos culturais e por aà vai.
Contin. Coutinho Embora as pessoas devam ser livres pra exercerem suas práticas religiosas, elas NUNCA devem estar acima das leis mais gerais do paÃs. Por exemplo: vc acredita que a prática islâmica de "ma-tança de honra" (a mo-rte de quem trouxe "desonra"pra famÃlia) praticada por mulçumanos na Inglaterra deve ser tolerada ainda que a lei comum inglesa proÃba essa prática? Não né? Pois é a mesma coisa com a multilação de bebês. Parabéns ao juiz alemão por tentar por um fim a e
Sobre palavra "judeuzinho" ser usada como xingamento, quero comentar que não é um costume apenas europeu. No Brasil, eu cresci ouvindo isso, e ainda é um termo muito usado pela minha famÃlia (descendentes de italianos), quando querem falar que beltrano é má pessoa, eles dizem: "beltrano é um judeu", ou "ele está judiando do fulano". É tão natural, que as pessoas falam sem pensar no significado que tem por trás, e de forma inconsciente(nem tanto), passam a mensagem de os judeus são pessoas ruins.
Ainda não cheguei à conclusão sobre a humanidade ser trágica ou cômica. O pior é que há a chance de levarmos nosso show para outros palcos do universo no futuro.
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