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Rafaella Cipolla
Julgar um país pelo comportamento de uma única pessoa não está correto. Assim como não seria correto eu achar que todos do Grupo Folha têm o mesmo tipo de pensamento por causa de uma pessoa apenas....
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Adriana Pomella
Se voce fosse um reporter britanico e publicasse essa reportagem nos jornais ingleses voce iria enfrentar processo pesado por racismo. Shame on you!
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Martha Verissimo
1. Texto com pinta e jeito de ra-cista. Afinal, qual a serventia de falar que o garoto era ne-gro senão apenas pra incitar a estigmatização? 2. Se morasse na Inglaterra há tempos entenderia que interromper as pessoas no meio da travessia delas pra pedir informações é rude. Não é por acaso q a sinalização por lá é excelente. 3. Mais uma vez, jornalistas continuam fazendo inferências a partir de miseras meia dúzia de observações. Que tal pedir informação 100x e aí reportar pra ge
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Reinaldo Gomes
Putz... estive no Reino Unido (Londres, Cambridge e Bicester Village) mês passado e fui mega bem tratado! Educação é a palavra de ordem naquele lugar e eu adorei isso. Acho que esse adolescente tem a intuição bastante aguçada e certamente sentiu que se tratava de gente preconceituosa, do tipo que precisa levar um move away pra ver se a ficha cai, pra entender que estamos no planeta terra e lidando com seres humanos.
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robertobezz
Achei ótimo o quadro pintado pelo Antonio Prata, e não achei ofensivo nem politicamente incorreto a maneira como descreveu o adolescente negro.... ele não era negro? teria algum problema escrever 'um adolescente oriental' se o adolescente fosse oriental?Parece que está virando moda algumas pessoas se sentirem melindradas com alguns termos... palavras e vocábulos nunca foram ofensivos nem desrespeitosos em si... a maneira como nós usamos e manipulamos as palvras, sim!Parabéns, Prata!
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Caê
E a tendência é piorar...
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carlos carvalho
Poderia ser bem pior Prata: poderia estar em Roma e levar um "coice" a cada 5 minutos. Não reclama.........
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Juli
Essas respostas "educadas" dos londrinos, escutei várias vezes na epoca que estive por lá. Não são nada amigáveis com estrangeiros, muito menos com brasileiros.
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Martha Verissimo
Morei 20 anos lá. Me sentia absolutamente integrada. Faz um ano que estou no Brasil e nunca vi tanto preconceito e ra-cismo na minha vida.
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implacável
O jornalista registrou uma realidade, só quem já morou em Londres (não apenas visitou) sabe. Os jovens pobres, de periferia (em geral negros, descendentes de imigrantes pós 2 guerra) são revoltados por natureza, ao ponto de assaltarem (tive amigos que já foram vitimas), agredirem pessoas nas ruas do nada, sobretudo entregadores de pizzas. São frutos de uma geração de inúteis, sustentados pelo governo, sem ambição e perspectiva alguma. Fica a dica. Se em Londres, evite contato com eles.
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Martha Verissimo
Morei 20 anos lá e nunca passei por isso. Mas sei que acontece. A Inglaterra é desenvolvido não por que tem zero de corrupção, zero de violência, eetc, etc, mas por que, na média, é bem melhor do que lugares como o Brasil. Pelo amor de deus, vamos parar de achar que o negócio é tudo ou nada.
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matheustex
nunca aborde alguém que está andando e com fones no ouvido. as vezes o cara estava entretido na musica, teve que parar, tirou a concentração, tirou o fone de ouvido para ouvir o que com certeza seria um pedido de informação.
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Willian Lemos
A menção da cor da pele do jovem só reforça que o tal "jornalista" que escreveu o texto não tem a menor condição de praticar essa profissão, visto que colocar essa informação é totalmente irrelevante. A associação da "r@ça" com a falta de educação só acentua mais ainda o sentimento de gente nésci@ e desequilibr@da que acredita em superiorid@des! A F0lha deveria censurar ou melhor despedir esse "fof0queiro" de terceira!
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Martha Verissimo
Ninguém quem meu chapa? Repito: em que muda a essência da história citar a cor do sujeito, seja ela qual fosse? Em nada! Logo, a menção de qualquer cor é uma tentativa torpe (pq baseada em uma obs) e ra-cista de fazer uma associação desmerecedora do infortúnio do jornalista de meia-tigela e da cor da pele do personagem. Matuto que é, devia ter se informado sobre a cultura local, onde aprenderia que falar com estranhos na rua é um "breach of the etiquette".
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Junior PC
Por outro lado, se o jovem fosse branco, ou indio, ou amarelo, ou azul, e o jornalista da mesma maneira citasse a cor, ninguem diria que é racismo. Mas qualquer menção à cor ou raça negra é logo interpretada como racismo.
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Martha Verissimo
Nossa William, que alegria ler que ao menos outra pessoa percebeu isso também. Não mudaria em abslutamente NADA o conteúdo e a "história" da matéria se essa informação sobre a cor da pele do garoto tivesse sido omitida. Aposto um braço meu que, fosse ele branco, essa informação não constaria. Quis esmo criar uma associação pejorativa entre cor e o evento É um texto escrito por um ra-cista IMO. Aliás, priva maior está nesse jornal: mais de 120 colunistas e advinha quantos
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JL
mas logo um adolecente? Vc forçou a barra né amigo?? Essa faixa etária é mal educada e irracível em todo o mundo. Procure na proxima uma velhinha de chapéu coco, e diga de maneira simples e direta, it is a lovely day, isn´t it? e pode conversar a manha toda!!!
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Beto
Um garoto negro com uniforme ''adidas'', ''nike'', etc, pode ser caso de policia no Brasil. Na Inglaterra é trivial.
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Willian Lemos
O mais engraçado é que os formadores de opinião são os primeiros a disseminar esse pensamento/cultura. Que vergonhoso!
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Beto
Tinha que ter uma estorinha envolvendo um jovem negro, de preferencia marginal ou mal-educado, para o articulista justificar a viagem a Londres. Sempre que visitei Londres fui atendido por gente muito simpatica e educada, negros e brancos. Alias qualquer visitante bom observador nota na maior parte de grandes lojas de departamento, grandes cadeias de hipermercados e bancos, motoristas de onibus, etc, existem mais faces negras que brancas no atendimento ao publico. O autor teve seu dia de azar.
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edu ian
Lembro-me de que antigamente se via muita gente como essa pessoa que bradou "move away". Mas aqui, se o escritor ouvisse algum nativo falando "move away", não teria ouvido nada, apenas a brisa da casa da praia pertencente a quem suou. Como quem falou é gente desse tal de primeiro mundo, saiu até na crônica do cara. Essa é boa. Mas ali também, nessa coisa de primeiro mundo, deve haver muita lição de vida, competição, enfim.
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Chico Lopes
Prata: Teu livro "Meio intelectual, meio de esquerda" foi uma delícia de leitura, pra mim. E achei muito boa essa tua observação sobre o cara que te gritou "move away!". A retórica das mensagens que pede união entre os povos blá-blá-blá é só retórica mesmo, impotente e ridícula diante de um mundo hostil onde há pouquíssimo entendimento mútuo entre os de um próprio país, que dizer entre desconhecidos...
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tropical
O podemos fazer então? Tolerar a intolerância negativa? Gosto de pessoas que dão saída...senão fica difícil ir prá frente. Ficamos como mu-las empacadas.
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