Vi, com tristeza, você falar em 'convicção do julgador', neste seu "Entranhas do julgamento", sem emitir o mais leve resquício de crítica. Você já ouviu falar em 'convicção de cientista' ? ... Absurdo, não ? Pois a convicção é o fulcro do julgador. Ter convicção de algo é submeter-se incondicionalmente a uma determinada idéia, tida como verdadeira. A convicção é a base da sentença judicial. A ciência se abstém da convicção e do dogma como mentores de conclusão.

Essa 'dose de aleatoriedade', ou seja, as circunstâncias (como tudo na vida!), é um dos principais elementos que 'norteiam' a faculdade de crivar, de julgar, e acaba por demonstrar que as leis são apenas referenciais de alta flexibilidade e adequação às idiossincrasias culturais, para o 'bem' ou para o 'mal'. O mal maior brasileiro é o assombroso custo de manutenção de instituições públicas deterioradas e/ou maculadas, mas imprescindíveis.

ontem o advogado de José Genoino foi claro, o julgamento não pode ser como na epoca do nazismo, quando se mathava porque era judddeu, e se era judddeu tinha que ser mort0, o mesmo está acontecendo agora se se condena porque é do PT, se é do PT tem que ser condenado

O STF vai fazer um julgamento político. Principalmente, para atender os anseios da 'casa grande' (PSDB, Veja, Abril, Globo etc...). O JN só fala do pessoal do PT. Esquece propositalmente, de que FHC comprou a reeleição, mensalinho do Azeredo em MG. E mais, acusa sem direio de defesa aos reus. É só esperar para ver...