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  1. stradero

    Morei anos no Chile (considerado pela ONU que será o 1º país de 3º mundo a ingressar no chamado 1º mundo), as universidades usam essa estratégia de cobrar de quem pode pagar e facilitar crédito educacional para os que não podem pagar. É um sistema justo pois o menos favorecido pode ter um curso superior pago por quem pode pagar e por outro lado esse profissional no futuro paga pelo seu estudo. O Brasil precisa parar de produzir RICOS e começar a produzir RIQUEZA!!

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    1. luizcandidob

      Marco, gostaria de observar que este modelo de universidade é questionável e embasou manifestaçãos violentíssimas dos estudantes há poucos meses. A proposta de crédito estudantil não é absurda, mas tem que ser precedida por um ensino básico público de qualidade e com cursos técnicos, de modo a permitir que o jovem decida se vale apena investir num curso superior ou ir para o mercado de trabalho com alguma função técnica que lhe permita uma vida decente e mesmo prosperar.

    2. Marcio Ferreira

      O que te falta perceber meu caro, é que a Universidade exige que o estudante tenha conhecimento mínimo para acompanhar as aulas. Gente que sai das escolas públicas de ensino médio mal sabe ler e escrever, são analfabetos funcionais, como esperar que tenham condições de fazer um curso de engenharia? Cálculo diferencial, física, etc? O problema não se resolve dando acesso a gente despreparada à universidade, pra isso é preciso melhorar o ensino fundamental e médio. Chega de populismo!

  2. Marcelo

    O ingresso na universidade pública no Brasil é baseado em mérito acadêmico medido no concurso vestibular. Ser "rico" não garante a ninguém a priori o direito de ingressar por exemplo na USP se o candidato não demonstrar na prova da FUVEST um domínio do currículo do ensino médio superior ao dos seus concorrentes dentro do número de vagas disponíveis. Portanto, essa demagogia de "cotas para ricos" não se sustenta.

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    1. Marcio Ferreira

      Bem Sr Marco Caffarena, então pense que futuros médicos e engenheiros estarão atendendo a sociedade quando não tiveram capacidade de passar em um teste de conhecimentos para avaliar sua capacidade para acompanhar o que se exige de um aluno. Que tal se criarmos também cotas para pernas de pau pra times de futebol, será que entendeu? Essa não é uma discussão de luta de classes. Universidades públicas são boas por conta dos alunos e professores de alto conhecimento, não por conta de dinheiro.

    2. Marcio Ferreira

      Isso é uma grande falácia! Estudei na USP e sou pobre, certamente um dos mais pobres da minha turma, mas entrei POR MÉRITO! Isso o que estão fazendo é estupidez, colocar gente que não sabe a tabuada pra fazer engenharia. Vamos criar também cotas para pernas de pau pra jogar na seleção brasileira de futebol, quem sabe assim o povo entenderá que o rico mudará pro ensino privado, como já fez com o ensino médio e básico. Aí os professores universitários farão o mesmo, duvida? veja o ensino médio

    3. stradero

      Sustenta meu caro, pois na USP (que é sustentada em sua grande maioria pelos impostos das classes D & E) só efetivamente matricula ricos pois, somente quem pode pagar um cursinho de 1200 reais tem chance de estar em uma Federal. E é nítido ao passar nos estacionamentos dos veículos do curso de medicina por exemplo, o pior carro é o salário de décadas daquele que sustenta a USP. O Brasil precisa parar de produzir RICOS e começar a produzir RIQUEZA!!

    4. Marcelo

      O colunista argumentará que os "ricos" têm acesso a melhores escolas e, portanto, competem de maneira desigual no vestibular, o que é verdade. Entretanto, uma família que investiu parte da sua renda (adiando muitas vezes decisões de consumo) para pagar um bom colégio para o filho não pode ser penalizada ou culpada pelo fato de a escola pública não oferecer as mesmas condições para crianças de outras famílias que não podem pagar pelo ensino ou tomaram outras decisões de como usar sua renda.

  3. caca

    Para o governo é muito mais facil e prático, criar esse sistema de cotas, do que investir nas escolas públicas, fazendo ela a voltarem a ser como no passado, professores valorizados, escolas bons, em breve até as universidades pública não seram mais as mesma pois está sendo um peso para o governo, então vai fazer o com que as universidade pública fiquem piores como as escolas públicas, uma questão de tempo para o golpe final, da incompetência educacional do governo.

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    1. leuzo

      Você, ao escrever, é a mais brilhante prova da falência da escola no Brasil!

    2. rafael braga

      Meu amigo, concordo plenamente com você. E digo mais: esse é o grande plano para acabar com a educação no Brasil, pois só através dela é que podemos criar cidadãos. Sem educação não há esclarecimento e nem questionamentos. Apenas cumpri-se o que o Governo quer. Vão acabar com as poucas universidades públicas de qualidade. Se o ensino básico fosse de qualidade e acessível a todos, não existiria a necessidade de cotas. Mas isso não interessa. O povo deve continuar ignorante para não questionar

  4. Inspetora

    Você, que faz parte da elite do pais, está dizendo que os ricos, que financiam tudo nesse pais,inclusive as universidades, não podem usufruir daquilo que já pagaram, apenas porque colocaram seus filhos em escolas particulares? O rico, que no Brasil de Dilma é quem ganha 2.500 reais, hoje se endivida para colocar os filhos em escola particular porque a pública é um lixo, e como prêmio ganham 50% a menos de vagas para seus filhos. Os verdadeiros ricos nunca precisaram de cotas.

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  5. Sandao

    Acho que todas as vagas da universidades federais deviam ser para os alunos de escolas públicas, assim os ricos voltariam a matricular seus filhos nas escolas públicas, e como teem maior influência para fazerem cobranças, o ensino público melhoraria, afinal, ninguém se importa de fornecer um ensino de qualidade só para pobres. E isso serve para a saúde também, onde se não houvessem planos de saúdes privados, partindo do mesmo princípio, o serviço melhoraria também.

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  6. Marcelo-SP

    Esse negócio de usar "elite" como alvo é coisa rasteira. Estou certo de a quase totalidade dos críticos mais contundentes do cotismo também são partidários do ensino superior pago, com bolsas ou financiamento aos de baixa renda. Você não identifica "a elite" de que fala. Não diz quem são os incoerentes que criticam cotas e não a gratuidade indiscriminada. Enfim, joga para a platéia, batendo e assoprando dos dois lados. O que está na pauta é a cota. Quanto à gratuidade, pergunte antes.

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    1. Marcio Ferreira

      Perfeito! Reduzir a discussão de luta de classes é no mínimo leviano. Qualquer pessoa bem informada sabe que o que faz das universidades públicas centros de excelência são seus alunos que passaram por uma seleção rigorosa do seu conhecimento, não da conta bancária. Se os mais pobres não conseguem acesso é porque o governo não cumpre o papel de prover educação de qualidade no ensino médio e fundamental. Estamos vendo o governo acabar com as Universidades públicas.

  7. Fabio

    Quem paga impostos nesse país são aqueles a quem o colunista se referiu como "ricos". São os mesmos que, apesar de pagarem para que o Estado dê a seus filhos a educação adequada, são obrigados a arcar com os elevados custos da educação privada. Nada mais justo que, após gastar uma fortuna com a educação de seus filhos durante o ensino fundamental e médio, haja a compensação no ensino superior. Além disso, alunos malformados não acompanham o curso, o que torna o sistema de cotas ineficaz. /p

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    1. mario aquino

      Rico não paga imposto nenhum, ele tem R$ 1.000,00 de retirada pró labore registrado na contabilidade, mas anda de Lear Jet registrado em paraísos fiscais, rico neste país são pessoas absolutamente cruéis.

    2. Paulista

      Fabio, você tem toda a razão de reclamar deste texto, afinal você é aqui o verdadeiro representante de elite que não gosta de pobres.

    3. Antonio

      Fábio, ou vc é mentiroso ou mal intencionado. Rico não paga escola particular, pois desconta no imposto de renda, portanto, quem paga o ensino fundamental e médio é o Estado. Sem falar na rede de relacionamento para sonegar que o rico tem. O pobre paga imposto sobre o consumo, sem escapatória. Não deveria existir ensino superior gratuito, pois causa distorção. Se o rico tivesse que pagar garanto que lutaria para melhorar o ensino médio. O sistema de cota social pode ajudar a corrigir esse ab

    4. Felipe

      Alto lá! Pobres também pagam impostos. Aliás, a carga tributária onera mais os pobres do que os ricos.

  8. Sergio Bonagamba

    Se a iniciativa privada é grande interessada na excelência do ensino, nada mais justo do que gastar por isso. Estudei na ETI, de São Bernardo. Na época, final da década de 70, a escola técnica era financiada, além das três esferas de poder, por instituições alemãs, afinal ali ficavam grandes indústrias como VW e Mercedes. Mas, voltando ao sistema de cotas, entendo que se o intuito é promover ensino gratuito aos mais necessitados, as cotas têm que ser baseada em critérios sociais e não raciai

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  9. Maurilio

    Concordo. Quem vem de escola particular tem condições de pagar mensalidade na universidade também. E isso ajudaria os mais pobres. Porém, essa mensalidade deveria ser fixada em função da renda familiar do estudante, para ser uma medida mais justa ainda. E os valores, para todos, deveriam ser bem menores que os cobrados pelas universidades privadas. Que tal limitar o valor a uns 20 ou 30%?

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