Quem, como eu, joga basquete em nível acima do mediano já percebeu isso. Os arremessos mais certeiros, as jogadas mais espetaculares, são feitos em um estado pouco além do raciocínio, quase instinto. Após um tempo, relembramos: "como consegui fazer aquilo?""Se tentar de novo, não conseguirei."No jogo seguinte, outras alegrias. Claro, com muito treino e aperfeiçoamento constante dos movimentos.

Considerando que o brasileiro adora fazer um drama com tudo, ao invés de agir e reagir sem cerimônias, explica-se aí um pouco do nosso fracasso!Ótimo artigo!

Está certo o articulista. Este é o motivo que não concordo de maneira cabal com o termo "gênio" quando se fala de um atleta muito acima da média. Se o esporte futebol não existisse, Neimar, Ronaldos, Pelé e outros estariam por aí, ganhando seu pão com o suor do seu rosto; seriam engenheiros, jardineiros, juízes de direito, vidraceiros, médicos, comerciantes, empresários. Seriam pessoas comuns.

"Reação olímpica" é um surto bizantino preciosista do papel, ou melhor da ausência de papel da consciência no alto desempenho do atleta olímpico. A propósito, a consciência é um nada estatistico no computo da atividade das matérias bruta, vegetal e animal.

Eu já percebi algo parecido quando estou jogando videogames: em jogos de tiro, corrida, luta e outros que exigem reflexos rapidos. As vezes eu me distraio com algo como o telefone ou alguma conversa e quando a atenção volta completamente ao jogo me surpreendo com os bons resultados (derrotei o adversario, limpei a area num fps,terminei a corrida sem bater em tempo recorde, etc), que são bem dificeis de repetir quando estou totalmente concentrado naquilo. Ótimo artigo.

Aqui fica claro uma coisa: Nossos Patletas refugaram e amarelaram conscientemente!!!

Who cares!

Excelente o seu artigo nos chamando a atenção para o fator consciência na prática do esporte. A ação do intelecto tem que dar lugar à reação mais intuitiva. portanto sou a favor de que todo atleta não deva estar em contato com a internet, o facebook, o twitter etc. pois as redes o enchem de consciiencia, auto-crítica, avaliações e o pior de tudo, ofensas. Sugiro a todo e qualquer atleta que desligue seus dispositivos durante os jogos.

Da 'Brincadeira Olímpica' ("é difícil encontrar algo mais estúpido do que um esporte olímpico") à 'Reação Olímpica' ("revelo a você, dileto leitor, o segredo do alto rendimento nos esportes") HS mostrou a versatilidade da provocação em letras, a falsa estultícia das palavras e o 'tempo de reação' de articulistas após 'queimar a largada', ou pelo menos ofereceu um parâmetro!