Rogério Gentile > Jamaica ou Finlândia? Voltar
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Acho que discutir educação é uma coisa, discutir desempenho nas olimpÃadas outra. Mas não acho que para a melhoria de ambas as atividades seja necessário deixar uma das duas de lado de lado. A obrigação do governo é fazer as duas atividades terem resultados significantes, seja em competições esportivas ou em grau de conhecimento.
Viva a Finlândia e os finlandeses. É claro que educação engloba ensino, esporte, arte, dança e outros quesitos mais, sem que nada aà seja excludente. Mas, se o ensino vem de mau a pior, é bem mais sensato e saudável concentrar nele. O esporte deve então ser complementar, para socialização, combater obesidade, ocupar o tempo ocioso, atrair alunos recalcitrantes.
Acredito que o autor esteja equivocado, pois a melhora no ensino de Português e Matemática (algo desejável e necessário) não é mutuamente excludente com o aumento qualitativo das práticas esportivas.
Quando eu era secundarista, do CANDINHO na Rua Diana, no inÃcio da década de 70 a minha paixão já eram ciências fÃsicas&naturais.A dificuldade de ter acesso a material de conteúdo em ciências não era maior devido a nossa boa biblioteca que aliás era meu local predileto na hora do recreio.Tinhamos laboratório e os recursos audio visuais pela MEC-USAID com profs. que chegaram a titular na USP.Também eramos fera em futebol!!Atualmente, qual escola tem biblioteca ou Lab. decentes e frequentados?
O governo investiu por volta de R$ 2,2 bilhões no esporte. Os atletas trouxeram 17 medalhas de Londres. É fácil descobrir quanto custou cada uma!!!!
Excelente texto. Pelo visto a maioria das pessoas ficou mais chateada com o desempenho fraco do Brasil nas Olimpiadas do que com as baixas notas dos estudantes no IDEB.
Desempenho olÃmpico é reflexo do IDH. Isso significa que Jamaica tem um IDH incrÃvel? Não. Atletismo é terreno onde pessoas de etnia africana têm uma vantagem natural, inegável.Investir só em esporte não adianta. O Rio ofereceu a estrutura do Pan esses anos todos e nem por isso saiu de lá uma chuva de campeões.
Palavras lúcidas, luzidias como ouro. Ideais que enferrujam devem ir para o final da fila das prioridades de um paÃs ainda tão desigual e pobre em educação, limitado na cultura e carente e desajustado na saúde, segurança, justiça, etc., etc.
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