João Pereira Coutinho > Batalhas verbais Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Anselmo Heidrich

    (cont.)... Ao que a mesma observou se o falecido professor hoje homenageado com documentário poderia alterar suas palavras para que ela conseguisse traduzir com precisão. Ele consentiu, PIORANDO muito mais o modo como deveria dizê-lo. Na 3ª tentativa, em um exercício de auto-vitimização disse (me lembro razoavelmente bem) que "fui considerado aqui como incapaz de expressar minhas próprias ideias!" deixando a prefeita sem graça e o prefeito perdido sem entender o motivo das risadas. Patético.

    Responda
  2. Anselmo Heidrich

    Quando estive na USP, lá por 89-90, um falecido e cultuado professor de geografia participava de um debate com o prefeito de Kiev e de São Paulo. A intenção expressa era teorizar sobre as mudanças do leste europeu, mas na prática não passava de proselitismo, ao qual o dito professor não se furtou... Bem, o mesmo fez um comentário sobre "desconcentração de poder" e dialética etc. e tal que se tornou impossível a competente tradutora buscar termos equivalentes em russo após tantos neologismos.

    Responda
  3. Rose Reis

    Oportuno, brilhante. Excelente texto! Num tempo que o indivíduo não tem sido mais medido pelo seu acervo de conhecimento, estas ponderações são um alento para aqueles que tem a duras penas adquirido o saber por méritos pessoais.

    Responda
  4. flat

    O texto do Coutinho é muito bom! Pena que os comentários postados aqui, em sua maioria, sejam tão injustos e agressivos.

    Responda
  5. raimundo lulio

    Do adianta a besta ter doutorado e escrever "dignidade da pessoa humana"? O que vem depois? Dignidade da "pessoa animal"?"Pessoa vegetal"? Ou pessoa mineral"? Um erro comum, alguns irão rebater. Mas ainda assim, um erro. Um erro repetido várias vezes não se torna um acerto, mas, sim , um erro irritante!

    Responda
    1. Frota

      Não se trata de um pleonasmo, pois que uma coisa é a pessoa humana e outra a pessoa jurídica (há direitos inerentes à personalidade humana e que não faz sentido reconhecer às pessoas jurídicas).

    2. Frota

      Não é «gostar de juridiquês», mas abominar o «ignorantês».

    3. Frota

      Algumas pessoas perdem óptimas oportunidades para estarem caladas, mas não as aproveitam e, então, acabam demonstrando o tamanho da sua ignorância, tal como é o seu caso. O termo «dignidade da pessoa humana» tem um sentido óbvio: distinguir a pessoa humana da pessoa jurídica...

    4. raimundo lulio

      Minha nossa!Como esse povo adora um juridiquês!

    5. Ricardo

      Olá Raimundo; eu acredito que quando se fala em "pessoa humana" o qualificador é "pessoa", não "humana"; "pessoa humana" diferencia de "corpo humano", "mente humana", "alma humana", etc.

    6. Luiza Cassol

      hahahaha citar nossa Constituição é "apelo à autoridade". Claro nossa constituição contém erros, só você que está certo. Não é pleonasmo, pois existem também pessoas físicas, pessoas jurídicas. Aliás Machado de Assis e Saramago também usam o expressão "pessoas humana".

    7. raimundo lulio

      E novamente nós temos o famigerado apelo a autoridade. Próximo!

    8. Luiza Cassol

      dignidade da pessoa humana é uma expressão que aparece na nossa constituição: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela uniãoindissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se emEstado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; Será que nossa constituição está errada???

    9. Deh

      Se tivesse se dado ao trabalho veria que o termo é comum em direito e se trata de um pleonasmo de reforço.

    10. raimundo lulio

      "Fulano é considerado o maior constitucionalista brasileiro". Argumentum ad verecundiam capenga, não? Sem mais.

    11. raimundo lulio

      Pleonasmo não é erro? Vc já ouviu falar em pleonasmo vicioso, i m b e c i l ? Democratização da tecnologia dá nisso; constantemente se topa com uma "pessoa animal" pela frente...Isso sim é irritante!

    12. Carlos

      Já ouviu falar em pessoa "jurídica", besta? Outro ponto: a dignidade da pessoa humana é um princípio já consagrado; não há como se referir a ele com clareza de outra forma, besta. Ainda outro ponto: pleonasmo não é erro; há casos em que é vício de linguagem, outros em que exerce função de reforço de uma ideia, tornando-a mais clara por força da ênfase, besta. Considero esse seu julgamento precipitado, torpe e prepotente, esse sim, um erro irritante, besta.

    13. Jacinto

      Curioso. O Dr. Luis Roberto Barroso, que é considerado o maior constitucionalista brasileiro, que praticamente só atua perante o STF, utiliza esta expressão com frequencia -expressão esta que é jurídica. Talvez o Raimundo possa ensinar a este jurista aulas do vernáculo, e talvez, também de direito e tomar-lhe a cadeira de professor titular de direito constitucional.

    14. ValdecirCamargo

      Hahahahahaha! Imagine só, Raimundo, como será essa tese do Coutinho? Deve ser cheia de pleonasmos do porte de "trio de três" ou " há dez mil anos atrás"! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK KK

  6. raimundo lulio

    Do adianta a besta ter doutorado e escrever "dignidade da pessoa humana"? O que vem depois? Dignidade da "pessoa animal"?"Pessoa vegetal"? Ou "pessoa mineral"? Um erro comum, alguns iram rebater. Mas ainda assim, um erro. Um erro repetido várias vezes não se torna um acerto, mas, sim , um erro irritante!

    Responda
    1. Jacinto

      Quem escreve "iram" em vez de "irão", não pode criticar quem se utiliza de uma expressão consagrada.

  7. Depaula

    Creio que o Churchil mudou mesmo, com palavras escritas, foi o estado de espírito do articulista prodigioso, desbravador e vencedor! A literatura, 'per se', jamais teve o poder de mudar a história, porque a verdadeira história não existe e não é passível de mudança... Os efeitos maiores das palavras escritas se restrigem aos pensamentos e emoções de pessoas e nada além disso, a salvo a 'derrota da banca', claro. Textos acadêmicos da área de humanas poderiam sofrer cortes de 90% sem prejuízos

    Responda
    1. Jacinto

      Churchill não mudou nada através de literatura; mudou através de discursos. Quando Isaiah Berlin escreve que Churchill convocou a língua inglesa e a mandou para a frente de batalha, ele referia-se aos famosos discursos que Churchill proferiu durante os primeiros meses de seu governo como 1º ministro.

  8. maneirista

    Antes do desempenho heróico na II Guerra, Churchill criou um desastre chamado Iraque. Uma pena que os caras que viraram a direita sejam tão maniqueístas...

    Responda
    1. Jacinto

      O Iraque foi um país pacífico enquanto ele foi governado nos moldes preconizados por Churchill - uma monarquia constitucional tendo como soberano uma linhagem que conseguia traçar sua origem à família do Maome. O Iraque só se tornou um problema quando o Saddam e o partido Baath deram um golpe de estado. Curiosamente, as reservas do Iraque, que eram exploradas por empresas britânicas, passaram a ser exploradas por empresas americanas - o que durou até a guerra do golfo.

  9. Tio Kaka

    Resumo do texto: Mamãe, fiz doutorado !

    Responda
    1. Jacinto

      Dizem que ironia é uma iguaria para poucos... nem todos a compreendem.

  10. Sebastião Simionatto

    É correta a afirmação da predominancia das ciências naturais e exatas sobre as humanas mas não concordo com a distinção de clareza.Na matemática, que é o sexto sentido do homem, ainda há hermetismo formal.O resultado é que poucos matemáticos o que estão fazendo.Mas concordo que, ao ler a tese doutoral de uma figurinha carimbada da FFLCH-USP, vi apenas um texto enganativo, obtuso e pomposamente cunhado de Semiótica.Eu tenho pena da futura geração cotista, não sabem o que os espera.

    Responda

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.