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ap
Hélio, suspeito que suas preocupações ludoeletrônicas sejam infundadas. Os tropismos que sujeitam nosso aparato neurológico, ou são inatos ou condicionados e incidem sobre a naturalidade do organismo podendo comprometê-lo gravemente. Atividades ludoeletrônicas incidem sobre o artificial da rigorosa vacuidade de nossa faculdade intelectual, incapaz de provocar diretamente estragos somáticos equivalentes. Impressiona a intocabilidade biológica do ser humano, sob 1.000.000 de anos de cultura.
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Deh
... há inúmeros pesquisadores procurando entender outras facetas destes jogos, já que eles se mostram cada vez mais presente na sociedade, ou você acha que crianças que jogam Club Penguin hoje vão se livrar tão facilmente dos vínculos virtuais? Mas até hoje não vi uma boa matéria que procurasse falar dos jogos através de um viés mais amplo do que a dependência causada. Vi sim bons livros e artigos, mas o grande público fica na tríade: jogos - violência - dependência.
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Deh
Entendo que os jogos virtuais serviram apenas como mote para que você desenvolvesse o conteúdo sobre as novas formas de dependência, mas acho que os próprios jogos também valem um bom artigo. Se você se mostra cético quanto as dependências, mostro-me sempre que vejo algo sobre jogos. Todos são mestres em dizer dos malefícios e, raramente, alguns poucos falam dos benefícios e também da complexa organização que rege alguns destes jogos. Enquanto médicos são ases em falar das doenças...
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Raphael Cássio
Falou tudo Hélio. O mundo real é uma droga. Reponsabilidades, trabalho, altos impostos, medo de ficar desempregado, falta de lazer, falta de paz. Se pudesse receber uma pensão para só jogar on-line e ter como comer, pagar a luz, o condomínio, o IPTU, a internet e, eventualmente, comprar peças para meu computador, Nunca mais voltaria para esse mundo real.
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Airdel
É o mesmo efeito que o Lulla e o PT fizeram para uma grande parte deste Brasil, ainda ignorante no trato público.
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Sebastião Simionatto
Sem quere o articulista forneceu a chave do barateamento de certos programas de TV que exploram siliconadas. É só trocar as siliconadas por bexigas duas as duas.No sindicalismo populista a prática ja existe.Quem ainda não viu um colega de trabalho políticamente engajado com barba, vóz rouca, com camiseta do sindicato e uma resma de panfletos no braço?
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