Hélio Schwartsman > O caso Fox Voltar
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José António, lamento você abdicar da construção infinda da verdade, apegando-se ao anacrônico ceticismo. É possÃvel conhecer com segurança. Nunca a humanidade reuniu tanto conhecimeto como o da atual explosão de saberes. Fruto do revesamento de gerações e de articulações de pessoas. Ao conhecimento absoluto do findado dogma, ridiculamente apenso à pessoas, como até que ponto chegou, sucede a busca infinda da verdade, como obra coletiva, investigativa e impessoal. Os egÃpcios inventaram a fé
Há uma década trabalhei num laboratório de óticaquântica e me debruçei em papers onde uns jovens pesquisadores tentando encher curriculo desenvolviam teorias mirabolantes de teoria dos jogos com mecânica quântica.Li, reli, estudei teoria dos jogos na economia de Von Neumman( Minha nossa!Que livro grosso!)Estudei outro monte de papers de equilÃbrio Nash e finalmente conclui: Bobagem! Apenas paralelismo formal. Mas temos que entender bem do ofÃcio para bater o martelo!
Infelizmente as pessoas as vezes sao levadas a crer em coisas baseadas na fé e nao nas evidencias. Para ter fé em algo basta q seja dito por uma autoridade ou estar escrito em livros denominados de sagrados para embutir autoridade divina neles. Ter fé é um grande erro humano. A verdadeira virtude esta no cepticismo. Sao resquÃcios de nosso cérebro infantil q nos leva a ter fé na vida adulta. Portanto, nao importa de q autoridade venha a afirmação, so passamos a crer qdo ha evidencias lógicas
Deixar-se seduzir por elementos não racionais! Uma espécie de eufemismo para o que Guy de Maupassant asseverou: "O povo é um rebanho imbecil, ora estupidamente paciente, ora ferozmente revoltado".
Pois então, Hélio, o problema é a arquitetura de nossa mente, dotada de fortÃssimo psiquismo + razão . Num admirável livrinho, "7 saberes necessários à educação", Edgard Morin lembra que 98 % de nosso aparelho neurológico (cérebro e as extensões nervosas por todo organismo) servem diretamente nosso psiquismo e que apenas os 2% restantes cuidam de nossa percepção sensórea e racional do mundo externo, ainda assim sob forte pressão do psiquismo. Tal é a contingência humana: absoluta subjetivida
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