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Crítico Astuto
Brilhante! Fazendo uma comparação meio tosca, é o mesmo que proibirem nos museus, instrumentos de tortura dos escravos. Tudo tem sua evolução na história, na literatura, nos costumes, nas leis. Querer apagar isso da memória é querer apagar a própria história.
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Jose Antonio
Põe tosca e tonta na comparação! Crianças visitam museus ja sabendo e bem orientadas sobre o que elas vao presenciar pertence ao passado. O livro eh um material ainda vivo que na mao de crianças sem a devida orientação pedagógica pode ser um desastre educacional de cidadania.
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Bertotti
Digamos aos negros norte-americanos que evitem Mark Twain e citações de Ab Lincoln; que jovens judeus fujam de "O Mercador de Veneza" de Shakespeare e de "Hector Servadac", de Verne. Voltando a Lobato, imploremos aos garotos japoneses que jamais ponham os olhos em Pearl Harbor, crônica-desabafo de 1941 em que ele os chama de "saúvas do mundo" e recomenda "formicida neles". Citados fora do contexto histórico-cultural, Bíblia e Alcorão não escapariam dessa caça às bruxas! Basta de obscurantismo!
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Jose Antonio
Teu argumento nao eh ruim mas comete o equivoco da coluna. O MEC nao obriga crianças ainda em alfabetização e formação a lerem todas as literaturas q voce cita. Adultos tem obrigação de saber separar o contexto histórico e social em q essas obras foram criadas. Porem, crianças precisariam de orientação para nao cair no obscurantismo do século passado em relação esse tema.Na minha opinião a construcao de uma sociedade mais justa e ética passa pela discussão de como estamos educando as criança
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Ricardo Silveira
Vou propor aqui uma historinha.Imaginem um sala de aula da quarta série com 30 alunos. 10 caucasianos, 14 negro-mestiços (café-com-leite, sabe?), 6 negros (escuros mesmo).A sala que eu estudei há mais de 20 anos era assim, escola municipal.A professora pede, e Joãozinho lê em voz alta:- ...Tia Anastácia subiu como uma macaca de carvão...Daí, o que acontece é o de sempre:Os brancos riem. O negros se escondem. E os mestiços... riem, claro. Quem teria orgulho de ser "macaco de carvão"?
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kikozonta
Acho que o texto está claro e o autor chegou ao ponto. Creio que se Monteiro Lobato "for mandado" ao Supremo, Joaquim Barbosa irá inseri-lo novamente no panteão dos grandes autores brasileiros. Extremismos sempre foram prejudiciais e julgar as obras de Monteiro Lobato como racistas é assinar atestado de ignorância pura e abjeta.
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Ricardo Silveira
Aí que está o engano: Lobato não precisa ser "inserido novamente" porque nunca deixou esse "panteão". Nem nunca deixará. Não é isso o que está em causa. Eu compreendo que doa assumir que um ídolo nosso foi racista.Mas foi.Entretanto, crianças da 4a série não discutem critica literária. Se ele foi racista, eugenista, não importa. Pra essa criança, importa o que está escrito.
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Bruno.Teixeira
Quando as pessoas que deveriam representar os cidadãos começam a alterar a História, algo está errado com estas pessoas. Imitar em tudo o EUA, até nas patuscadas, não é nada saudável. Que democracia é essa que as pessoas têm sua liberadade limitada pelo que a lei acha que a lei julga conveniente, ou então para atender uma política de angariamento de votos! Cadê a fiscalização da representação?! É mais fácil censurar um livro do que fazer políticas de inclusão decentes! Ê governo incompetente
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verdade
Simples: coloque-se uma etiqueta nos livros dizendo que contêm idéias racistas do passado.
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Ines Pereira
Condenar Lobato? Não sou advogada mas e o tal princípio da anterioridade? Infelizmente, não há como esconder o passado, qualquer comentário racista feito outrora sempre será menor do que o crime da escravidão e este, nenhuma borracha conseguirá apagar.
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FLÃVIO GALDINO
Excelente artigo, criança precisa de educação e não de alienação, acho que quem faz essas regras subestima demais a inteligencia das crianças e sua capacidade de discernimento. Não precisa esconde o passado debaixo do tapete, pode ensinar sobre o racismo que as crianças aprendem, convivo com elas todos os dias e sei disso. Aproveita o livro para ensinar sobre historia do Brasil, não é melhor?
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JOSE
OK seu Hélio, você tem toda razão, vamos pagar com dinheiro público as pérolas do Lobato, mas justiça seja feita, vamos guardar uns trocados para divulgar também as do outro injustiçado oGoebbels, pois é tudo farinha do mesmo saco! é her Schwartsman pimenta nos zóio dos outros é colírio
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Wesley dos Reis
Sr. Schwartsman, acredito que ninguém está querendo acabar com a literatura de Monteiro Lobato, mas sim evitar que crianças negras e brancas entrem em contato com algumas obras preconceituosas. De acordo com seu argumento, as obras encontram-se fora de contexto... e eu não discordo, elas se encontram fora de contexto e da nossa realidade, hoje vivemos em outra realidade, uma realidade que não cabe mais racismo.
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Aline Bissoli
O que venho percebendo que agora tudo é "fobia". A pessoa não pode nem falar que é branca, que acham que ela é racista. Não pode dizer que é hetero que consideram homofobia. De uns tempos pra cá temos que tomar mais cuidado com o que falamos, pois ninguém vai perder a oportunidade de acusar/processar/condenar alguém por um desses crimes, quando nem há uma intenção. Quanto as leis, acredito que ninguém quer julgar o livro com leis atuais, mas frear termos/situações preconceituosas, como no livro
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Ricardo Silveira
Entendo que seja um texto curto, mas acho que você não deu o panorama correto e, por isso, prejudicou a discussão. O que se discute não é uma coisa simplista como PROIBE X NÃO-PROIBE. Colocando assim você quase que força as pessoas a escolher esses um desses dois lados (pra não dizer escolher o SEU lado). Veja, muito se fala sobre os livros passarem a ter uma nota de rodapé (a edição atual já tem uma nota de rodapé sobre o fato da Onça hoje ser protegida pelo IBAMA).Ness
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Luciano
Concordo e digo mais. "mesmo calado o peito resta a cuca dos bêbados do centro da cidade" (Cálice-Chico Buarque).Não adianta calar as palavras, pq que a capacidade de comunicação humana não é privilégio dos bons em detrimento dos maus.Dá para calar as palavras, mas os sentimentos e a capacidade de externá-los não.
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Marcia Khan
essa mania do politicamente correto é ridicula, faz transparecer o nivel mental infantil de seus defensores. é preciso explicar a esses mimados de que a vida não é escrita com lápis e nem há borracha para apagar o que foi dito e feito. caminha-se para frente e não como fazem certos frustrados atuais que tentam trazer de volta o passado para julgá-lo. Lobato nos dá uma maravilhosa oportunidade para discutirmos em sala de aula a evoluçao da mentalidade brasileira.
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Jose Antonio
"apagar o q foi dito" "trazer o passado de volta" vc usa chavões q nao estão inseridos nessa discussão. Precisa ter mentalidade de ameba para afirmar que a intencao eh volta ao passado. Lobato nao nos da oportunidade para discutirmos coisa nenhuma. Ele viveu no inicio do seculo 20 e nos estamos 1 seculo a frente. A oportunidade dessa discussão surgiu pq a sociedade evoluiu e percebeu q eh necessário discutir certos valores. Ridiculo eh nao querer debater o politicamente correto. abcs.
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James
Sobre o Monteiro Lobato, ouvi estes dias num debate em uma rádio de Porto Alegre, dito por um representante do movimento negro, que a frase "Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo", contida no Hino Riograndense, deveria ser banida porque é ofensiva aos negros. Isso é que é analfabetismo histórico, para ele, só negros foram escravos na história da humanidade. Que coisa!
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Jose Antonio
O comentarista Renato logo abaixo disse algo q deve ser levado a serio. A maneira c/descendentes de europeus veem o ra/cis/mo parece muito diferente dos afro-descendentes. Provave// pq eles realmente sentem na pele o peso do preconceito dia apos dia. Enqto q para os descendentes de europeus tudo parece ser exagero ou c/vc e o Helio preferem chamar de "analfabetismo historico" uma pessoa mais sensível por ter sido exposta ao preconceito tende a ver c/verdadeira ofensa.
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Jose Antonio
O sr Helio radicalizou:"Aplicar critérios contemporâneos p/julgar o passado é uma manifestação de analfabetismo histórico" Te olvidas q apesar do livro ter sido escrito num passado distante, ele continua "atual" ao ser aplicado nas escolas publicas. Se no sec 21 estamos tentando diminuir o ra/cis/mo da sociedade, obrigatoriamente temos q discutir tbem os métodos e dispositivos pedagógicos utilizados. A coluna do sr Helio é ofensiva e em vez de ajudar no debate so desperta o radicalismo.
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Ricardo Candido de Araujo
Analfabetismo histórico, caro Hélio, é um mal comum em nossa Sociedade, onde devemos sempre "olhar para a frente"! E depois tem gente q pergunta pq vivemos a repetir erros do passado... Seu artigo deveria ser publicado em outdoors. Parabéns!
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RENATO CORDANI
Helio, o texto é claro, mas a meu ver não foi ao ponto. O ponto é "será que uma criança negra ao ler o texto terá acesso a todo o contexto histórico"? Nesse caso, não seria melhor que OUTRO livro com conteúdo literário similar e SEM racismo explícito pudesse ser escolhido para essa jovem leitora? Creio que ninguém falou em proibir / queimar livros. Apenas é o caso de NÃO ESCOLHER esse, dentre tantos outros, por excesso de zelo. Nós brancos talvez não tenhamos clareza suficiente n
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Fernando
Perfeito!
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Turco
A rigor, a censurar o M.Lobato, dever-se-ía censurar toda a literatura universal produzida até hoje. Nos EUA tb querem censurar o Mark Twain por razões racistas. E olha que o escritor foi um ardoroso defensor da igualdade racial e um crítico feroz do colonialismo belga no Congo e outros colonialismos. Concordo com o Hélio.
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Fernando
Ninguém está censurando, a questão é se as obras do Lobato farão parte ou não dos livros didáticos a serem distribuídos nas escolas públicas. Você e qualquer pai continuarão a encontrar estas obras em qualquer livraria.
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Eustaquia
Errado! Uma coisa é você ter o livro disponível para vender e manter os exemplares nas existentes em bibliotecas públicas. Outra coisa é comprar reedições para bibliotecas escolares com dinheiro público e tornar os livros material didático. O Ensino Público liberal e humanista falhou em vários quesitos como demonstrado pelo caos sócioeconômico e ambiental que o mundo vive hoje. Não pode falhar nesse também.
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Dinho
Hélio, Brilhante o raciocínio. Espero não cheguemos a queimar livros em praça pública, fazendo a realidade imitar o filme. Tenho pena do Negrinho do Pstoreio e do Saci Perearê, condenados irremediavelmente ao desaparecimento e total esquecimento futuro "ad perpetuam rei memoria"
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Jose Antonio
Quanta dramacidade e extremismo por nada! Ninguem esta propondo "condenar irremediavelmente ao desaparecimento" os livros de Lobato. Simplesmente houve um questionamento se ele no formato apresentado ainda serve como livro recomendado nas escolas numa sociedade do século 21 que esta aos poucos tentando erradicar o ra/ci/smo.
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André Vinícius
Hélio, como sempre você aborda esses temas espinhosos com muito cuidado, diferente de muitos que acham que a internet é uma almofada velha para vir descontar seus preconceitos, descontroles emociais e ódi0s. Parabéns!!
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wak
Hélio, vc leu a ação que tramita no STF?Eu não li, mas pelo que entendi, o que se pede é que sejam colocada uma nota nos livros explicando o contexto. Negar isso, especialmente considerando que são livros comprados com recursos públicos, para escolas públicas, seria um absurdo. Claro que seria ótimo não precisar disso, mas em um País onde uma professora de História da África xinga uma aluna de negra de macada em sala de aula, requer medidas assim. Nossos professores infelizmente não tem formação
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Ricardo Candido de Araujo
Wak, quem propos a colocação de uma note explicativa no livro foi o MEC, com o q a ONG Iara não concordou, pois prega a simples proibição do livro, daí a ação.
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Ubiratan Kalunga
O desvio de conduta de um indivíduo não pode -ao menos não deveria- macular toda uma classe, qual seja, a dos professores. Infelizmente temos a nociva tendência de, se caso virmos um policial desviar-se de sua conduta, cuspimos na classe e até mesmo na instituição; ao invés de condenarmos o feito individualmente por falta de caráter ou o quê quer que seja! Essa generalização nos empobrece. Os "professores" não têm formação? Discordo. Temos que melhorá-la, mas admitir que ela é inexistente, n
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Jose Antonio
Concordo com tua opinião! So gostaria de corrigir qtoa professora em questao. Ela na realidade ofendeu o segurança da universidade pois ele tinha ordens de restringir a entrada no predio e assim uma aluna da professora foi barrada. Isso claro , nao minimiza o erro da tal professora. E como vc bem enfatizou os professores de 1o e 2o grau podem nao estar bem preparados p/explicar p/seus alunos o contexto social em q a obra de Lobato foi editada. Acho justo o STF discutir essa questão.
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Eric Cartman
é a implantação da Novafala, mostrada por Orwell no livro 1984.
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Jose Antonio
Sou contra alterar obras da literatura, mas me parece justo q haja uma discussão sobre as d Lobato.Ha varias (citadas p/Helio) outras obras contendo mitos preconceituosos típicos da época em q surgiram. A bíblia pex esta repleta de preconceitos, genocídios, pedofilia etc.Porem, nao creio q o MEC obriga crianças em formação a lerem Shakespeare, Aristoteles, Gandhi, Guevara ou a bíblia. Que efeito a obra de Lobato poderia ter em crianças em formação sem orientação adequada? Merece + discussão!
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Antonio Julio
Parabéns !!!.O analfabetismo histórico está profundamente arraigado no nosso povo . A visão da nossa história que é ensinada nas escolas às crianças ,principalmente no que se refere ao período colonial é a maior prova disso. O resultado é a má formação de professores que perpetuam esta lamemntável realidade.
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Fernando
Sinto discordar, mas banir estes livros específicos das escolas não é banir o autor ou seus livros, de jeito nenhum. Ninguém propôs retirar estes livros de circulação, censurá-los, proibi-los, apenas não querem que estes conceitos racistas façam parte da educação oficial do país, muito justo. Se os valores mudam e estes livros vão de encontro aos novos valores, por que mantê-los? Existe um único motivo?
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Jose Antonio
Joao, pelo comentario presumo q eres descendente d europeu e portanto nunca sofreu a violencia da discriminação. Talvez colocando-se 1 so minuto na pele dqles q sofrem discriminação social e fisica nao estarias "pintando' o mundo de Lobato de cor rosa. Nao afirmaram q os livros sao ra/cis/tas, mas q contem termos q sao e a sociedade atual nao pode tolerar. Talvez c/notas adicionais eles possam ser usado, mas tbem ha vários outros livros infantis interessantes q podem estimular a leitura. /p
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JB
Sim, existe um bom motivo para manter os livros de Lobato no currículo escolar. São ótimos, divertidos, muito bem escritos e instigam a inteligência infantil, sem serem chatos. Penso ter lido a maioria quando criança. Não são livros racistas, uma ou outra passagem pode ser interpretada assim. É uma pena a escola não apresentar às crianças uma obra tão boa, que pode estimular o hábito da leitura.
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ap
Pedro Bortoto, incrível. Rechaçando o jornalista, você conseguiu encobrir o sol com seu opaco comentário, deixando nas trevas todo o planeta dos que tentarem entender o que você escreveu. Certo! Clareza não parece ser o seu forte.
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Sebastião Simionatto
Sempre aprendi de meus pais que negros e brancos são iguais em sentimentos, i.é. tem sangue vermelho.Aos 5 anos um amiguinho meu, vizinho e negro mudou.Depois fiquei sabendo da estória.O pai, que tinha sido lavador de carros, venceu na vida e sem cotas!Ele foi morar nalgum lugar da Paulista.Me lembro do Apê.Entrada de latão polido, parecia ouro e com mordomo!Depois, foram para o Planalto, virou político, ele reprentava o comércio Brasil-África.Há pouco chorei, ao saber que ele mor
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Jose Antonio
Pois eh sebastião, quantos desses conseguiram vencer a barreira do pre/con/ceito e quantos deles foram abandonados pela sociedade ela falta de oportunidade causada pelo ra/cis/mo? Voce vir aqui para citar 1 simples caso "feliz" como se representasse todos os que sofrem ra/cis/mo eh simplesmente uma falácia. Sinto em saber do fale/cimen/to de teu amigo.
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ap
Hélio do céu. Parabéns pelo pertinente e oportuno Analfabetismo histórico. Totalmente excelente, como diria o Paulo Bonfá.
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Dr Santana
Me pergunto se haveria uma defesa ao respeito ao contexto histórico se ao invés de Monteiro Lobato, Hitler tivesse escrito livros infantis. Monteiro Lobato era um racista dos mais cruéis, como escancara seu livro "O Presidente Negro" de 1926, e seus livros infantis estão impregnados por sua ideologia de ódio. Adultos podem perceber as nuances racistas e ignorá-las. Mas e as crianças? Acho que estas devem ser protegidas.
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TCD
By the way, é interessante sua técnica de desconversar sobre o conteúdo do meu comentário, que você mal deve ter lido, já que o que defendi foi o acesso à informação, mediada pela orientação de um educador competente, não o nazismo. Aliás, você deve mesmo entender de totalitarismos: um procedimento frequente dessa turma é desqualificar quem emite uma opinião divergente e colocar na boca do adversário palavras que ele não disse. Que feio...
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TCD
Caro Desvairado, sendo assim seria bom proibirmos quase todos os contos infantis, além de cantigas tradicionais também. É horrível como tantas historinhas são sangrentas (a Cuca que vem pegar), recheadas de maus exemplos de vaidade (a rainha má da Branca de Neve) e mesmo canibalismo (a bruxa queria comer o João, irmão da Maria! Aliás, essa história traz também um triste exemplo de abandono parental, não é mesmo?). Sim, as crianças precisam de proteção, que vem da orientação e não da alienaçã
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Ricardo Candido de Araujo
Derisvaldo, o "muito influente" livro de Hitler influencia apenas quem quer ser influenciado. Enquanto leitura, garanto q até a revista "Contigo" é mais interessante. Discordo de vc quanto a proibição do livro de lobato ou de qualquer outro pelo simples motivo q esquecer a História é a melhor forma de se condenar, e a todos, a repeti-la. É o conhecimento completo e profundo do erro q evita errarmos de novo. Todos devemos aprender sobre desde cedo sobre as barbaridades cometidas
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Dr Santana
Prezada Thais Campam-ignara. Hitler escreveu pelo menos um livro muito influente em sua época e muito influente até hoje em alguns grupos políticos. A ausência de "qualidades literárias" não foi impeditiva para seu sucesso e influência. Por sorte faltou a Hitler a habilidade de escrever para crianças, que sobrou em Monteiro Lobato. Caso contrário, teríamos pessoas como vc defendendo doutrinas nazistas disfarçadas de contos infantis. As crianças precisam ser protegidas de doutrinas racistas s
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TCD
Continuando, convém lembrar que o processo de educação e socialização se dá justamente para que a criança possa discernir o certo do errado, desenvolvendo aos poucos o senso crítico, algo impossível para uma criança que não pode ter conhecimento da divergência, do erro, da injustiça. Que educadores serão aqueles que, em vez de aproveitar temas espinhosos para incutir as boas condutas, evitam o assunto, como se a realidade não existisse - ou o silêncio tivesse o poder de apagá-la??
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TCD
Prezado Desvairado da Cruz, seria bom começar a colocar as coisas na perspectiva correta, em vez de misturar alhos, bugalhos e cascalhos. Em primeiro lugar, não me consta que Hitler tenha sido um intelectual reconhecido no seu tempo, com textos de alta qualidade literária a oferecer, a despeito das críticas que se possa fazer ao seu conteúdo - que, como frisa o autor do artigo, está condicionado pela visão de mundo de uma época.
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Depaula
M boa!!!
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mc
Concordo plenamente com Helio Schwartsman. Realmente um analfabetismo historico condenar Monteiro Lobato por refletir uma epoca. Parabens por expor ao ridiculo este processo. Nao ha duvida que Monteiro Lobato escreveu estorias encantadoras e que faz a imaginacao das criancas voarem...
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Jose Antonio
Vc faz uma avaliação do livro e das declarações d algumas grandes figuras históricas deixando claro o contexto histórico e social especifico da época em q tais declarações e o livro surgiram. Porem, nem todos tem essa clareza e p/isso temo q interpretações erróneas possam persistir nos tempos atuais. Me refiro ao fato do livro obrigatoriamente chegar nas maos de crianças ainda em fase d alfabetização. Quem garante q elas vao ter alguém c/o Hélio por perto p/dar esse brilhante esclarecimento?
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Akaki Akakievitch
Fossem as escolas brasileiras (públicas e privadas) boas, os professores não teriam qualquer dificuldade em tratar do assunto: os autores não seriam censurados, as obras estariam nas bibliotecas (quantas instituições as possuem?) e o docente explicaria aos alunos que os valores mudam com freqüência. A realidade, porém, é outra: o professor não tem o hábito da leitura e os alunos também não. Não é só analfabetismo histórico, é má formação mesmo.
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João Batista Nascimento
E ainda há um porém. Esses reconhecem todas essas deficiências da formação docente e acham que podem, obviamente com recursos públicos, capacitá-los nisso. Quem fará isso? Onde encontrarão gente para isso? Serão docentes de universidade pública? Serão os mesmos que nada fizeram antes?
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Ubiratan Kalunga
Caro Nogueról, discordo em parte dos seus argumentos, para ser mais exato, da má formação. Sou estudante do Curso de Letras (todos os cursos de graduação possuem um parâmetro nacional curricular), e a questão de interpretar uma obra literária de acordo com o seu contexto e algo fundamental que nos é ensinado inicialmente! Para ser sincero, aprendi isso no Ensino Médio de uma escola pública. Então, creio que a generalização não procede. Mas é notório que devemos melhorar a formação docente.
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Pedro
Acho que você padeceu do mesmo analfabetismo. Para citar um: Lincoln não liderou o União em favor do fim da escravidão, mas como resistência à ofensiva sulista -- o fim da escravidão foi uma manobra polítcia interna ao conflito e deslocado de qualquer intenção mais nobre.
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Antonio
Concordo plenamente contigo Hélio!Como sempre as suas publicações são pautadas na coerência, na lucidez e traz aos leitores informações que coloca o debate no nível que merece.Parabéns!
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antonio baltazar
Hélio! Eu sou analfabeto, não posso fazer nada! mas você pode. Pede p/ esse povinho aí largar de picuinha, e ver que eles, todos juntos são mais burros que o escritor mencionado.
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