Ilustríssima > A cruzada de um sociólogo contra a mistificação de Jorge Luis Borges Voltar
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Que traçado interessante e importante! Por isso a proximidade (ou aliança intelectual) com Beatriz Sarlo. Brasil e a Argentina têm proporções territoriais, econômicas e bem diferentes, mas há o ponto nevrálgico das ditaduras e dos literaros abstendo-se da polÃtica, consequentemente, de violências e tempos revertidos à s gerações presentes. É intrigante essa negativa maculada em Borges, mas compreensÃvel ao colocá-lo próximo a modernismo brasileiro. Há mais proximidades do que poderÃamos imagi
O Trabalho intelectual não se predispõe a agradar, ser conivente com beleza, a um grupo... tem que ser independente sempre!
Pego aleatoriamente um livro da obra completa de Borges que tenho em casa e abro aleatoriamente numa página qualquer e leio aleatoriamente um parágrafo e me assombro e me professo pela enésima vez agradecido e reconhecido da existência de homens como Borges que nos elevam um tico que seja da mediocridade e não é um sociólogo num entrevista em que deixa demonstrado que a palavra não é seu forte que vai abalar 1 mm que seja o que aprendi até hoje sobre homens pequenos e grandes homens.
O que podemos esperar da vanguarda argentina e da brasileira, se ainda cultuam os mussolinianos Perón e entulho Vargas?
Como diz o velho ditado chinês, "Um diamante imperfeito vale mais do que um pedregulho perfeito". Misturar a criação com o criador é um exercÃcio de futilidade. Churchill é menos importante porque era um alcoólatra? Ou John Lennon é menos genial porque pessoalmente era desprezÃvel a ponto de ser chamado de porco Marxista pelo próprio filho? E Eistein é menos genial porque era machista inveterado? Uma coisa é uma coisa...
Ninguém, nem mesmo o sociólogo, está duvidando dos atributos artÃsticos do Borges. Lê a matéria de novo, lê o livro dele, lê os outros livros dele antes de dizer esse tipo de bobagem.
Esse sociólogo deve ser da turma que acha que Pelé não seja bom futebolista porque gerou 3 filhas fora do casamento.
Essas abordagens desconstrutoras reduzem por demais a questão. Borges era um gênio introvertido e esse sociólogo imagina ser possÃvel dissecá-lo linearmente. Lamentável! O sociólogo sequer alcança a grandiosidade humana e literária de Borges.
Ele não está se propondo a alcançar a grandiosidade do Borges, porque esta cabe a cada um de nós, como leitores, alcançar. Não queiram encontrar nesse tipo de sociologia uma apologia dos gênios da arte e da literatura.
Concordo plenamente! É uma abordagem inteiramente reducionista, simplificadora. Agora, essa questão de o sociólogo sequer alcançar a grandiosidade de Borges é algo que não deveria sequer ser cogitado! Óbvio que não alcança! Nunca! Impensável!
"...era ligada ao sistema oligárquico anterior...". Que idiot@. Já sei... o público de amanhã, na livraria, será de estudantes da USP.
Gosto muito dos livros de Borges - pricipalmente da fase mais 'fantástica' -, mas mesmo percebendo um certo regionalismo e oligarquia local em seus textos, não me pus a 'julgá-lo' pleo que pensava ou agiu fora de sua carreira literária. Quem será o próximo? Saramago e seu comunismo ou Kazantizákis por ter siido diplomata grego? analisessintetic asdarealidade.blogspot.com
Confesso q a matéria está de difÃcil compreensão pra mim (o texto mal redigido o torna ainda mais difÃcil), entretanto, gostei do final retumbante ... esse julgamento (mensalão) não está servindo pra passar a limpo a kestão da corrupção endêmica no brasil, antes, está servindo à direita e, perigosamente apoiada pela gd mÃdia nacional ...... parabéns ao Miceli e ..... bela comida de bola da foya! rsrsrs
...isso já deixou de ser ideologia de esquerda. É crença mesmo.
Um pouco sensacionalista essa "cruzada". Afinal, tal "cruzada" parece ser mais a empreendida por um Quixote contra os moinhos que são seu devaneio "sociológico" da tal "mistificação". Por que pintar Borges (sociologicamente) como uma figura de engodos e embustes? É uma visão muito peculiar, talvez risÃvel. E, ainda que fosse consistente, essa seria a dimensão de Borges menos relevante. O que vale é a dimensão literária do Borges genial, intocável, único, mito; contra essa nenhum Quixote pode
Esse "sociólogo" é uma mentira. Na verdade, deve ser mais um idólatra de esquerda querendo desqualificar os crÃticos de Kirchner na Argentina.
Autor é detalhe - o que importa é a OBRA.
É simples: não leia o livro do Miceli. Se gosta do caráter encantado que um autor adquiriu pra você, não leia nada sobre a vida dele, simples assim. Ou então continue lendo as biografias chapa-branca que se vende por aÃ.
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