Hélio Schwartsman > Encrenca educacional Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Professores querem sempre um salário maior, mas quando se fala em medir o desempenho deles, 99% deles ficam com urticária, tem xiliques, entram em greve, etc. Já cansei de ver isso no RS. Enquanto algum sistema de verificação de desempenho não for implantado, não deve haver aumento para professores.
Hélio pelo menos você nesse site consegue colocar uma boa parte da realidade que deve ser considerada para que se tenham bons professores. Porque teve uma consultora que escreveu um artigo aqui que tenho certeza deve viver em outro mundo.
Durante décadas a imprensa massacrou professores em greve, sobretudo em São Paulo, apoiando seus governantes vencedores. O dimenstein (assim mesmo, minúsculo) afirmou que Covas enfrentou o câncer com a mesma coragem que enfrentou professores grevistas. Comparação cretina, pois foi assim que os professores foram tratados. Resultado: "ninguém mais quer ser professor", nas próprias palavras do sucessor do mesmo partido, o Goldman. Não há professores qualificados sequer para os filhos dos ricos
O magistério público acabou. O professor está imprensado entre o salário baixo, indisciplina generalizada e uma burocracia totalmente alienada do que verdadeiramente ocorre na escola. A licenciatura é hoje apenas um "trampolim" para outras carreiras do serviço público que exigem curso superior. Não há sentido uma pessoa jovem entrar em um buraco desses. É chato dizer, mas só fica quem esta na beira da aposentadoria ou quem fracassou em toda linha.
Eu ou professor, fiz licenciatura. Se tivesse de começar minha vida hoje, não seria como professor, certamente.Afinal, ninguém quer fugir do paraiso. Se for o caso, queremos fugir para o ParaÃso.Considerando as condições de trabalho, os salários pagos, e a clientela a ser atendida, passar 4, ou 5 anos, numa Universidade e se tornar professor depois é jogar a vida fora.Prostitutas ganham mais e melhor!
No meu tempo de estudante não tÃnhamos nenhuma ajuda material e lutávamos por uma vaga, até há pouco tempo. Hoje tem de tudo: material, merenda e direitos, mas esquecem-se dos deveres, como estudar, respeitar, e só reclamam e a culpa recai sobre nós. Não basta só salário!
O PSDB está a 30 anos no poder e não percebeu isso! Não adianta criticar os outros e não fazer a lição da casa. São Paulo tem obrigação de ser exemplo para o paÃs!!
Primeiro lugar : a remuneração dos professores e péssima. Segundo:. O respeito há muito se foi .. Na turma há elementos da fundação CASA (FEBEM) sob uma teoria de integração (?) mas que acabam por apodrecer as poucas laranjas boas . Assim e professor quem não deu certo em nada. PS meus pais são professores (mal) aposentados. Eles recordam que ao principiarem a carreira o salário inicial era semelhante (pasmem !) ao de promotor e a escola publica era a elite do ensino.
A discussão é inteiramente ociosa. O fato é que a sociedade brasileira renunciou ao direito de ter um sistema de ensino público. O que existe no nÃvel fundamental e médio é uma despicienda contrafação, basta observar que os egressos desse sistema, em sua maioria, são analfabetos. O sistema federal de ensino superior está mal dimensionado e dá sinais de decadência. As universidades públicas paulistas caminham aos trancos e barrancos. Por quê? A resposta é simples, no fundo, ninguém liga.
Pelo nÃvel do povo brasileiro, à quilo que é o ideal, pois quanto mais analfabeto o povo, melhor é, o professor tem que ser mesmo um semi analfabeto, e para esse tipo de profissional, o salário mÃnimo, e alguns tostões, está de bom tamanho.  Quem tem que ganhar muito são jogadores de futebol, jogadores de voley, lutadores de todo tipo, enfim tudo que traga diversão, juntando com bebida, droga, lixo, teremos o perfil exatode um povo obediente.
Para solucionar este problema é preciso investir mais nessa profissão ... começando pelo salário que precisa ser atraente para atrair bons profissionais, assim acontece em todas as áreas, por que não no magistério? Não é difÃcil resolver a questão, mas as autoridades parecem não estar realmente preocupados com isso!
Acho dificÃlimo resolver a questão do magistério. O que está em jogo aqui é a questão da autoridade, dos limites, da responsabilidade da famÃlia, da violência do cotidiano. A confusão é tão grande que aconselharia a qualquer pessoa que pretenda "abraçar" o magistério, escolher outra profissão. Ou, se gosta de conflitos e é viciada em adrenalina, entrar para a polÃcia.
A melhor forma de prestigiar uma determinada carreira profissional é pagando bons salários. A renda per capta dos docentes brasileiros consegue ser menor do que a renda per capta nacional. Aqui na cidade de São Paulo, a prefeitura paga 4 reais de vale refeição para os professores, um verdadeiro absurdo. Com esse montante, não se consegue comprar nem uma coxinha no boteco da esquina. Imagina a situação financeira dessas pessoas no fim do mês...Lastimável!
Caro Cláudio, essa deterioração das condições de trabalho que vc apontou está diretamente ligada à remuneração dos docentes. Ou vc acha que uma categoria mal paga e desprestigiada pela sociedade vai receber alguma espécie de respeito perante a mesma? Se existe desrespeito dentro da sala de aula é pq o professor não é respeitado pela sociedade de um modo geral!
Que o salário do magistério é baixo todo mundo sabe. Mas o problema não é SÓ o salário. A discussão no magistério deve sair da monotonia da discussão salaria e cair TAMBÉM na discussão SÉRIA das condições de trabalho. Reafirmo o que disse abaixo, o vestibulando sabe o tipo de vida de um professor em sala de aula e REJEITA esse tipo de trabalho. E vai continuar rejeitando, mesmo que o salário triplique. Quem vai passar 4 anos na faculdade para depois ser diariamente insultado? Jovem também pe
Hélio, não é o dinheiro que afasta a rapaziada do magistério. É a bagunça generalizada dentro de sala de aula. Ele viu tudo isso, ele participou disso, logo ele não é tolo de passar para o outro lado da mesa.
Faça uma pesquisa entre os alunos do Ensino Médio sobre o que sabem da diferença entre "graduação" e "licenciatura plena"... Até muitos professores e gestores desconhecem isso. Ninguém quer ser professor para ganhar uma merreca e correr os riscos que a profissão apresenta. É melhor fazer um cursinho de direito, em faculdade de ponta de rua, e virar delegado. Ganha muito mais e corre muito menos risco...
É preciso melhorar muito o salário dos professores, principalmente os de ensino fundamental e médio. Sem isso, o magistério não vai atrair bons profissionais. Reformar e equipar bem as escolas, fazer exame fÃsico e psicológico nos alunos regularmente para detectar doenças e tratá-las, e ainda criar o cargo de "inspetor de disciplina" nas escolas, sem o qual os professores continuarão a perder tempo chamando mais a atenção de aluno do que ensinando. Por fim, diminuir o n. de alunos nas salas.
No total formado anualmente, 42,3% são formados em cursos de baixo desempenho (ENADE 2008), 29,6% em cursos de desempenho médio, e apenas 28,1% em desempenho médio. na área de Leitura, é um pouco melhor, estando atrás de paÃses, como Uruguai, Chile, Panamá e Turquia.A China lidera, tanto em Matemática, quanto Ciências e até mesmo Leitura (OCDE).A desorganização e o desleixo na estratégia de formação de professores e sistemas, por parte dos formuladores das polÃticas nacionais, são assustador
Desenvolvimento Econômico, em alunos do ensino médio, o Brasil está entre os 8 piores em Matemática e entre os 10 piores em Ciências. Em Matemática está atrás de paÃses como a Argentina, Uruguai, Chile, Trinida Y Tobago. Enquanto forma 47 mil engenheiros por ano (apenas 34% seguem a profissão), os EUA formam 110 mil, e a China 600 mil.A China forma por ano quase o total de engenheiros do Brasil (798 mil). (continua ...)
Ao contrário do que se imagina, os melhores professores da França, não estão na Sorbonne, mas na Ecóle Normale. Sartre e Beauvoir ensinaram lá. Isso por que se acredita, que o melhor ensino é o que forma professores para o ensino fundamental e médio. Em sua fundação em 1794, cientistas com Monge e Berthollet foram convocados por decreto "para ensinar a arte de ensinar". O Brasil gasta muito mas gasta mal. Entre 65 paÃses pesquisados pelo PISA, da OCDE Organização Mundial de (continua ...) /
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Hélio Schwartsman > Encrenca educacional Voltar
Comente este texto