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James
Incrível como nem o colunista nem o escritor percebem que nas ciências humanas, as próprias previsões acabam afetando o resultado, porque uma vez que a previsão existe e é conhecida, as pessoas trabalham ou para confirmá-las ou para revertê-las, já nas "ciências duras", os átomos, o sol, etc. não se importam muito com as previsões humanas... Já quanto a terremotos, o problema é que se conhece muito pouco de geologia da Terra para fazer previsões confiáveis.
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Não tem
Parabéns. Texto brilhante, como sempre. Os jornais, em época de internet, devem dar espaços sempre maiores para textos deste n´vel.
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Fernando
Acho que o maior exemplo da nossa dificuldade para pensar de forma probabilística é o no. de pessoas que jogam nas loterias. Elas saem de casa, dirigem, atravessam ruas, tem contato com estranhos, chegam a lotérica para fazer o jogo... pensando de forma probabilística, é muitíssimo mais provável que essas pessoas sofram um acidente no caminho, sejam atropeladas, assaltadas, ou que peguem uma doença rara do que ganhem o prêmio (não há índice sequer perto de 1:56 milhões), mesmo assim elas jog
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