Respeito tua opinião, mas achei inadequado o que tu escrevestes sobre a situação da Manguinhos em relação ao impasse sobre a desapropriação de seu terreno. Conteúdo muito restrito, pobre de fatos, tendencioso e parcial. O terreno está é inapropriado para habitação residencial pois está contaminado, e sua adequação para tal fim exige custo e tempo elevados. Além disso, tal ato fere a economia de livre mercado e o direito a propriedade privada. Tal ato afugenta e desestimula investimentos...

Não entendo como tantas pessoas acham justas as cotas raciais. Pra mim, isto sim é preconceito, é diferenciar o negro como pessoa incapaz de concorrer igualmente com os demais. Cotas por nível sócio-econômico vejo como menos polêmicas, mesmo não concordando 100%, pois é tapar o sol com a peneira, já que o que deveria ser feito é uma reformulação da educação básica no Brasil, visando preparar a todos por igual. Muito se comenta que antigamente as escolas públicas eram as melhores, hoje, o oposto.

Sobre a Refinaria: as pessoas falam em conto de fada - "serão construídas áreas de lazer e moradias" - ora, convenhamos! Ninguém está se lixando para as 7000 pessoas que vão ficar sem emprego e para um bem que o RJ possui na área petrolífera. Que coisa...sempre trabalhei como professora, ganhei mal a vida inteira e nunca algum político me ofereceu uma moradia barata e num lugar privilegiado... Politicagem maldita!

A qualidade do ensino em todos os níveis no Brasil é deficiente e não vejo perspectiva de melhoras em curto espaço de tempo. Observo aqueles jovens que se formaram recentemente e digo com certeza que são analfabetos funcionais. Não sabem se expressar e quando abrem a boca é só para falar de futebol e cerveja. A questão das cotas é que um contingente de alunos mal formadas estarão acessando escolas de baixa qualidade de ensino somente para agradar os Índices Internacionais.

Elio Gaspari, querido, como já comentou um nobre leitor aqui nos comentários, o restabelecimento do valor da moeda ocorreu no ano de 1994, quando o Brasil era presidido por Itamar Franco. O governo Fernando Henrique começou no dia 1 de janeiro de 1995, favor corrigir o seu texto para que ninguém se confunda. Eu sei que não é de propósito, erros acontecem.

Não tem mérito nenhum nesta história. Entrar numa universidade por cotas é um tiro no pé. Pq a maioria é despreparada, não teve uma escola de 1º e 2º grau como o Estado deveria ter proporcionado. Amanhã são engenheiros q não garantem obras ou médicos q não sabem o que fazer com o paciente. Perguntem para o Ministro Joaquim Barboza o que ele acha das cotas. O povo tem q aprender q ninguém deve receber nada de graça, ele precisa receber meios para conquistar vagas em igualdade de condições. /

As ações afirmativas ainda não são o sucesso sonhado, mas representam avanço. Lamento, no entanto, que o PROUNI seja relacionado a elas pelo nobre jornalista. É um programa de compra de votos dos jovens através de universidades de baixa qualidade, que deveriam estar nas universidades públicas para as quais ele é desnecessário. O PROUNI serviu também para diminuir a pressão das cotas sobre as universidades públicas, portanto, foi concorrente e oposto as Cotas universitárias.

Quota nas universidades é o diploma da incompetencia do ensino público brasileiro. No futuro vamos sofrer as consequencia profissionais (médicos, engenheiros e etc.)mal qualificados. flávio Vasconcelos

Caro Elio: seu artigo é elucidativo e a eficiência das ações afirmativas já foram provadas mas infelizmente o título da sua matéria ainda não condiz com a realidade como já notado por muitos dos comentários postados aqui.

E os aria-nos de plantão vociferam seu ódio contra a igualdade. Parabéns aos presidentes Lu-la e Dil-ma. Avante P-T.

Apenas uma correção a nobre jornalista Elio Gaspari. O restabelecimento do valor da moeda ocorreu no governo ITAMAR FRANCO em 1994 com a edição do PLANO REAL. Sejamos justos.

Se o n. de ne/ gros e par/ dos que cursam ou já concluíram o 3º grau saltou de 4% para 20%, é mais um motivo para que não haja cota nas universidades e muito menos no serviço público. Em vez de política eleitoreira/ demagógica, é preciso fortalecer o ensino básico, reformar escolas e construir laboratórios, remunerar bem os professores e não deixar que falte material, além de fazer exames periódicos nos alunos a fim de detectar doenças e tratá-las. Também é preciso disciplina.

A qualidade do ensino do Prouni está diplomando iletrados aos borbotões enquanto o ensino fundamental e médio rasteja e perpetua assimetrias sócio-educacionais. Além do fato  que aqui "poucos" são negros e pardos. Basta o auto-engano que é muito comum inclusive em gente estrelada - vide Ronaldo Gorducho, o "branco".

Política afirmativa baseada em cotas raciais ou sócio-econômicas nas universidades é resultado de populismo, preguiça e incompetência do Estado.Afirmação não se faz na Universidade, mas no ensino fundamental e suas condições acessórias básicas: ensino dirigido,apoio alimentar, médico-odontológico, lazer-criativo e apoio social, resgatando, aí sim, a histórica dívida com afro-descendentes e marginalizados.A função social da Universidade não é formar doutores.É tornar o País melhor e mais efic