Hélio Schwartsman > A multiplicação das cotas Voltar
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Se cota racial é moralmente válida, não vejo porque as cotas para "burros" também não o sejam. Afinal, que culpa tem o sujeito de ter nascido com pouca inteligência? A culpa é nossa de não termos desenvolvido até hoje uma tecnologia que permita o aprimoramento do DNA, impedindo que alguém nasça "burro". Por isso, TEMOS QUE PAGAR. Então, proponho que haja as cotas para "burros", da seguinte forma: pega-se a lista de classificação do vestibular e os 20% nas últimas colocações estão classificados.
Uma análise densa e instigante, emespecial a questão colocada no parágrafo 5º- "Há também a questão dadistância no tempo. Quando a conta por um crime é cobrada no espaço de uma ouduas gerações, ela ainda pode fazer algum sentido.Mas, à medida que passam osséculos a separar a ofensa original da reparação, o próprio objeto da queixavai perdendo materialidade....indenização pelas perseguições promovidas porJosué antes do ano 1000 a.C.." Maria Helena
Todas as estradas deveriam ser pedagiadas, não com as tarifas absurdas que temos hoje, mas com preços justos para pagar os custos de construção, operação e manutenção, sem onerar quem não as utiliza. E não haveria nenhum tipo de cota pra universidades ou concurso públicos.
Só pra exemplificar baseado no texto: A educação deveria ser pública e gratuita, mas aqueles que ficarem de recuperação pagariam uma taxa para custear as despesas desse perÃodo extra. Reprovou, paga os custos de ter que refazer o ano letivo. Não se pode negar atendimento médico aos fumantes, mas o cigarro teria impostos pesados e especÃficos para subsidiar o custo das doenças relacionadas ao fumo. Não quer pagar este imposto, basta não comprar cigarros.
Como se nota provasse alguma coisa ou diploma provasse competência...o que tem de aprovado compulsório e que hoje é profissional e vive lesionando a sociedade...amigo....
Sempre tive um ideia é que muito poucas coisas deveriam ser sustentadas pela sociedade através dos seus impostos. Somente serviços básicos como educação, saúde e segurança deveriam depender de impostos gerais como o IRPF. Aliás, o Imposto de Renda nem deveria existir. Nem impostos sobre a propriedade (como IPTU ou IPVA). Somente a cobrança de tributos sobre o consumo.
Texto muito bom, especialmente o último parágrafo. Se as cotas nas universidades são inevitáveis, que sejam apenas sociais. Em vez de 1,5 salário mÃnimo por pessoa, melhor 3 salários mÃnimos por pessoa. Mas cotas ra/ci/ais é o fim, ainda mais no serviço público. Conforme já se afirmou neste jornal, "o servidor público não está a serviço de si mesmo, mas do público". Cotas ra/ci/ais ferem os princÃpios da impessoalidade e da eficiência no serviço público. Concurso público é para aferir o méri
As cotas, antes de mais nada, são sociais e a inclusão social em um paÃsdesigual como o Brasil é indispensável. O debate histórico existe paramostrar e justificar aos intelectualmente cegos, que parte desta reservada área educacional acabou. O que existe hoje é uma cota as avessas, onde somente alguns e somente alguns são donos de cadeiras universitárias. Precisamos acabar com esta injustiça já.
"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...". Quando? Onde? As bolsas em geral e cotas são o exercÃcio supremo da diferença. São a consolidação e ampliação dos preconceitos sociais. São a punição daqueles que lutam. O Governo populista diz que ser "alguém" é ter tÃtulo universitário; que trabalhador pode carregar parasita. Ignorante não pecisa ler nem escrever, mas pode ser juiz federal, médico, ...,presidente da república - daà dá nisto que vemos.
Também não sou entusiasta mas é difÃcil ser contra; vivemos o hoje e certas medidas podem levar muito tempo para surtir efeito e pessoas não podem ser varridas para debaixo do tapete mas, duas questões são mais cruciais: Economia e educação básica pública de qualidade. Se a economia puder gerar oportunidades até mesmo as empresas bancam formação. A edu. pública pode colocar todas as classes sociais juntas tratando melhor da discriminação e proporcionar que tenham chances iguais.
Se o sistema de cotas teoricamente, é para reparar um estrago histórico, que (dizem) perdura até os dias de hoje; pergunto, porque não se oferece cotas para os judeus? Se a resposta é porque eles já são ricos, ou bem resolvidos, pergunto de novo, porque este grupo religioso/racial nunca precisou de ajuda para se resolver materialmente?
"O ultraliberalismo nos levaria a rejeitar não só cotas e ações afirmativas, mas toda e qualquer diferenciação entre cidadãos, aà incluÃdo o imposto de renda progressivo, aposentadorias especiais e até programas de recuperação nas escolas (não podemos gastar mais com quem foi "preguiçoso"). Drogados e fumantes não teriam direito a atendimento médico, já que seus males resultam de suas próprias decisões." Concordo plenamente com tudo isso.
Não houve comparação direta entre cotas e drogados. A lista enumera exemplos de merecimento / não merecimento. Se você se esforça e consegue uma vaga no ensino superior, você merece mais esta vaga que alguém que está lá por causa da polÃtica de cotas. Se você decide abusar de drogas, bebidas e cigarro, não merece ocupar um leito de hospital público que deveria estar ocupado por alguém que passe necessidade.
o tal "ultraliberalismo" não incomoda quando enriquece os atuais ocupantes do poder que tanto discursaram contra ele? E que infelicidade comparar cotas com drogados!!! Concordo que há casos, diferenças mas é muito fácil o "cultivo" de irresponsáveis, sejam drogados ou empresários e investidores que tenham liberdade para fazer o que querem já que o Estado é obrigado o tempo todo a dar-lhes subsÃdios ....
Coluna realmente ótima, colocando de forma bem simples os critérios a serem julgados. Recomendarei...rs...
  A questão caro colunista é a seguinte.." o pior cego é aquele que não quer enxergar" aqui no caso os nossos  legisladores afeitos a demagogia barata , ao dar  cotas aos negros, pois não é questão de "cor" a separação de bens sucedidos e maus sucedidos em  universidades e ou em qualquer lugar , e sim de esforço aliado a inteligência, pois é só ver os baianos ( maioria negra) pra perceber que eles (negros) não são afeitos a muito esforço...
Um dos princÃpios básicos de qualquer civilização digna de nome, e aqui não estou usando seu sentido antropológico, é de que os filhos jamais são responsabilizados pelos atos de seus progenitores. Que sentido faz usar um clichê tão tosco como "reparação de injustiça histórica"? Nossos intelectuais tem a profundidade de um pires, e aqui o clichê é válido. É preciso ser intelectualmente cego e apaixonadamente racista para não ver o óbvio: COTAS RACIAIS SÃO UMA POLÃTICA RACISTA, SIMPLES ASSIM.
 Penso que podemos chegar mais ou menos aos mesmos resultados operando apenas com categorias de renda, que ainda têm a vantagem de ser mensuráveis e inapelavelmente objetivas. Em termos demográficos, ajudar aos mais pobres já significa ajudar proporcionalmente mais aos negros, já que o racismo apresenta sua fatura na forma de pobreza. A principal diferença é que não abandonarÃamos os pobres de outras cores pelo caminho.  Penso que este último parágrafo consubstancia o meu p
....oportunidades iguais de educação a todos e só depois disso avaliar quem realmente tem o merecimento de sentar em uma cadeira de universidade pública, gratuita e com qualidade de ensino. Enquanto isso não acontece, o estado tem a obrigação de corrigir esta injustiça, e a sociedade tem também a obrigação de cobrar qualidade de ensino em todos os nÃveis da federação, principalmente nas escolas públicas, pois só no Brasil, estudante pobre tem que pagar para ter ensino superior de qualidade.
Curioso como ninguém nunca criticou cotas para deficientes (já antigas, inclusive em concursos - e nunca prejudicaram o bom atendimento do cidadão), cotas para mulheres (em eleições, por exemplo, já existem há algum tempo), favorecimentos a grandes empresários com créditos, cotas fundiárias (terras para imigrantes, negadas nas leis para "nacionais", ou seja, afroindÃgenas e seus descendentes). Se imigrantes não tivessem cotas a seu favor, no passado, não teriam "prosperado" só por "méritos".
As cotas sociais servem para dar oportunidades iguais a estudantes pobres em relação aos que tem uma condição de vida privilegiada. Comete um erro grotesco o pensador que nivela os estudantes pobres por baixo e atribui a eles falta de capacidade intelectual. Este pensamento de considerar que somente as camadas altas da sociedade, tem o monopólio do conhecimento e da informação e por isso merecem cadeiras hereditárias em universidades públicas tem que acaba. Mérito consiste em dar oportunidad
As cotas são necessária e indispensáveis em um paÃs em que durante séculos, o estado existiu somente para satisfazer as necessidades e anseios de uma minoria escravocata, preconceituosa e preguiçosa. Fechas os olhos e achar que nos dias atuais ainda não subsistam focos deste mesmo estado nos diferentes nÃveis da federação é um equÃvoco maior ainda. O "filósofo" é muito parcial ao elencar os eventuais prejuÃzos da sociedade nos sistemas de cotas, pois certamente o que se busca é justiça socia
Mexeu num vespeiro... rsrs De fato é uma questão por demais complexa, onde nunca chegaremos a um consenso, até pq nossa Sociedade é "rica" em indivÃduos incapazes de entender q quanto mais inclusa é uma Sociedade, mesmo q tenhamos de tomar medidas "radicais" para tê-la, maior é o progresso de todos. Quanta gente "bem posta" não torceu o nariz nos EUA para as Leis de ação afirmativa, ou até mesmo para o G.I. Bill of Rights, afinal, os favorecidos eram na maioria "pessoas de baix
A concessão de esmolas (cotas), seja ela qual for, nada mais é do que uma medida porca, em geral adotadas por incompetentes, para fazer administração pública ou até privada.
 Tem racismo? Tem sim, tem contra negro, contra nordestino (os paraÃbas como os cariocas gostam de chamar agente!), contra as mulheres (machismo). Quer reparar o erros cometidos por meus ancenstrais (portugueses, mouros e indios!) contra os negros? da uma bolsa de estudo desde o primeiro ou segundo grau para os melhores colégios particulares. Mas os governantes aproveitam essa estória para não resolver a raiz do problema: Mais dinheiro para escola pública de qualidade.Â
Ninguém a favor de cotas é contra melhorar o ensino público. Não são excludentes. Se você der o mesmo nÃvel de educação para um branco pobre e para um negro pobre, o racismo vai fazer o negro pobre ser mais desfavorecido que o branco pobre. Por isso, educação em geral é fundamental, mas não é suficiente. Você já viu alguém chamar um branco de olhos azuis do nordeste de "paraÃba"? Não, porque "paraÃba" é eufemismo para afroamerÃndios. Mulheres têm cotas, caso não saiba. Deficientes também.
Parabéns ao Helio pelo belo texto, esclarecedor. A sociedade deve estabelecer cotas para os menos afortunados economicamente entrar em suas Universidades, a cor não deve ser o parametro. Miguel Nunes Neto - Guajará Mirim - RO.
Primorosos o raciocÃnio e a argumentação. Em minha simplicidade de observador do cotidiano, tenho uma solução que reputo inapelável: proporcionar educação de qualidade, gratuita e universal. Sou professor há quase quarenta anos e cheguei à conclusão de que qualquer mudança social só ocorre se passar pela sala de aula. Só falta combinar com os polÃticos...
O brilhante Reinaldo Azevedo costuma dizer que existem pobres sem pedigree que são aqueles com os quais os progressistas não se preocupam. Ajudar os pobres é ajudar a todos, não sei porque algo tão simples soa tão complexo nas cabeças dos nossos progressistas que insistem em gerar divisões sociais baseadas em raça...
Falou tudo, Pedro!
Apenas manifesto meu apoio a opinião de Schwartsman. No inÃcio da leitura do texto eu já pensava em colocar nos comentários a posição que ele deixou na conclusão do texto: as cotas por faixa de renda me parecem mais justas por não "esquecer" de outras etnias que também necessitam de maior apoio do Estado. Além disso, com cotas de renda não haveria conflito entre os itens III e IV do artigo 3o de nossa Constituição. Cotas raciais não me parecem muito de acordo com o item IV deste artigo.
Como dito no artigo, ser a favor ou contra é questão de opinião. Mas algo que me chamou a atenção é a linha filosófica que indica ser necessário tratar desiguais de modo desigual. Sou partidário dela e costumo exemplificar isso com uma corrida de carros. Não adianta colocar o Senna (se estivesse vivo) dentro de um fusca para correr contra carros de fórmula 1. Ele não ganharia nunca, mesmo sendo muito mais capaz. É para corrigir isso que temos cotas. Quem tem fusca compete com outros fuscas.
E digo mais. Esta comparação com a Fórmula 1 é perfeita no sentido inverso porque só há duas possibilidades:a) Você coloca pessoas despreparadas na universidade, que vão penar para acompanhar o ritmo dos demais (lembre-se da Formula 1 no ano passado, em que duas equipes tomavam meia dúzia de voltas das outras durante a corrida; em que isso foi bom para elas?); oub) Você reduz o nivel de exigência (todo mundo anda de fusca) e torna o ensino superior tão medÃocre quanto o ensino fundamental.
Quer tornar igual? Faça um ensino público de qualidade. Ensine as crianças direito na escola pública. O paÃs está passando por um perÃodo de "bônus demográfico" em que a proporção de crianças e velhos é baixa em relação à população economicamente ativa, ou seja, mais dinheiro de impostos em relação ao número de crianças a serem ensinadas.PolÃtica de cotas é a solução "fácil", que garante uns votos daqui a dois anos sem muito esforço. É a solução do preguiçoso.
O problema com esse seu raciocÃnio é que vamos ter que andar de fusca (atraso) não em carros formula 1, levaremoa mais tempo para chegar lá! tenho pena do Brasil que meu filho e netos vão herdar dessas polÃticas!
os japoneses estao no Brasil ha 3 geracoes apenas. Chegaram sem um tostao, sem saber uma palavra em portugues (nem mesmo as letras do alfabeto tem qualquer semelhanca). Trabalharam arduamente, nao se viu japoneses e seus descendentes pedindo esmola, favores, ....... Na 3a. geracao apenas, ja sao professores das universidades que outros querem entrar por quotas. Acho que a palavra juridica para isso e' estelionato.
Parabéns, paulo cordeiro. Conseguiu elaborar o pior argumento possÃvel para questionar a polÃtica de cotas.
Eu não acredito em cotas baseadas em raça (e sou negra)mas comparar a situação dos japoneses recém chegados com os escravos recém libertos é demais... os primeiros chegam vindos de uma cultura milenar (não importa tanto que de outro idioma), de famÃlias estruturadas, com um senso de identidade e amor próprio; claro que em 3 gerações conseguiram muito..os negros liberados da escravidão a contra gosto e vistos com ódio por causa disso, ora bolas!Se você é contra, eu também sou, mas que compar
Que as cotas sirvam, para o negro deixar de serem procurados e recrutados, apenas para serviços braçais, e no menos escalão. OBS: É apenas a minha opinião, atenciosamente!
Caro Paulo Cordeiro, me diz na história do Brasil, qual foi o preconceito que o japonês sofreu ao chegar no Brasil? Nos mostre aonde eles (japoneses) sofreram para conseguir emprego, seja no campo ou na cidade? Até hoje, os negros sofrem com preconceito, SIM! Apesar das pessoas insistirem em dizer que não, há algum tempo atrás um negro vindo da Ãfrica para trabalhar, adentrou-se em um navio vindo do Canadá, e o que fizeram com ele?? bateram durante alguns dias, e o jogaram no mar...Â
Japonesesreceber am terras. Foi concedido as Cias de Colonização japonesas nos anos1920, um milhão de hectares cada um para a colonização. Isto foi incentivo aimigração. Isto foi uma bem sucedida polÃtica de cotas. Tem quemarrota méritos onde houve, tão somente, ação afirmativa.
Se sem cota as pessoas argumentam desse jeito imagina depois das cotas!
Vai estudar historia do Brasil antes de escrever tolices. Os japoneses nao foram capturados, trancados no porão de um navio e enviados contra a vontade deles para trabalhar em outras terras. Eles chegaram para comprar terras e se estabelecerem na agricultura. Estelionato eh a tua comparação estapafúrdia. Porem, a cota vai alem de corrigir erros passado, ela tenta corrigir erros do presente. Portanto teu argumento eh uma falácia.
Não se pode comparar as duas situações. Os japoneses chegaram sem nada mas com promessas de emprego e, principalmente, vindos de uma cultura em que educação é prioridade. Os negros foram libertos e jogados na rua, vindos de uma cultura em que eles eram tratados como animais e para os quais não se devia dar educação. O crime cometido contra eles foi pós-escravidão, ao serem libertos porém sem direitos. É isso que criou a situação de hoje e que precisa ser corrigida.
Texto Genial!Parabéns!
Não encontrei autor contemporâneo disposto a definir o conceito de raça. Salvo melhor juÃzo, tal conceito é inane, de modo que se não existe raça não pode haver racismo. O que temos no Brasil é colorismo, que é uma subespécie do pobrismo. Nossa sociedade não é segregada, pele mais clara ou mais escura compartilham vocabulário, vestimenta, gastronomia, religiosidade etc. Cotas raciais atacam um problema que é econômico através de um conceito antropológico obsoleto. Uma discussão fora do lugar.
Há pesquisas muito interessantes em que fotos de homens com traços fenotÃpicos acentuados são apresentadas e pede-se que sejam associados alguns atributos. Os atributos mais negativos são associados aos homens com traços do sertanejo tÃpico. Por quê? Porque identificamos o sertanejo com a miséria. Aliás, sabemos que o sertanejo é um forte, mas ele é branco, negro ou azul? A pergunta é ridÃcula porque não existe algo como uma raça sertaneja. Qual cota seria reservada ao Fabiano de "Vidas Secas"?
José Antonio, poderia fazer a gentileza de definir raça? O que temos é uma clivagem por renda e patrimônio. Nossa sociedade não se divide entre "negros" e "brancos", mas sim entre "doutores" e "peões". O colorismo é uma subespécie do pobrismo porque razões históricas tornaram os afrodescendentes pobres ou miseráveis, daà o fato de ignorantes atribuÃrem aspectos negativos à s pessoas de pele escura. O preconceito é fruto da ignorância, em particular da crença na existência de raças.
Chega um branco capiau dos grotões paranaense de sandália, pele fustigada pelo sol, de calça barata e de manga de camisa branca; junto com um negro de terno Armani perfumado no Banco do Brasil, para quém o gerente dará atenção em sua opinião? AH! O branco é de olhos azuis descendente de alemão! Existe racismo sim e você sabe qual é ele!Â
raça eh um conceito humano e o preconceito eh sabidamente chamado de ra/cis/mo. Agora, vir com esse argumento que nao ha ra/cism/o no Brasil eh uma grande falácia. Ele esta em todo lugar e nao duvido ate no prédio que voce vive. Como vc nao sofre desse mal fica fácil para voce tentar minimiza-lo, mas aposto q voce nunca esteve numa situação similar dqles que sofrem preconceito dia apos dia. Fora de lugar esta o teu comentário.
Muito bom seu texto. As cotas são necessárias. Estamos falando de indivÃduos, sonhos. Não dá pra esperar por um equilÃbrio natural de 100, 200 anos.
Muito boa a abordagem e colocação, mas o que me incomoda neste sistema de cotas é que o negro é inferiorizado, talves eu seja orgulhoso, mas acho que o problema maior é a falta de espelho, fico feliz quando vejo o Ministro Joaquim Barbosa, é exemplo a ser copiado.
corrigindo - tenho dados estatisticos que nao mostram diferencas entre cota e nao cota. abcs.
Eu sou professor de universidade publica e nao tenho dados que mostram nenhuma diferenca entre cota e nao cota. Se o governo vai fazer investimento passa pela maos do povo, pois temos o voto como controle. Para escolher dentista ou medico nao constumo ver se ele vem de universidade publica ou particular. Procuro saber de seus trabalhos anteriores, se eh um profissional atualizado no que faz e outras evidencias. Nao parto do preconceito e sim das evidencias concretas
Você acredita que o governo vai fazer maior investimento? O resultado é que as universidades formarão profissionais mais capazes. Você escolheria fazer um implante dentário com um dentista que entrou por cota ou pelo sistema competitivo do vestibular? Os dois cobram o mesmo!
Nao ha humilhação maior do que ter os direitos civis negado pela sociedade. Eu nao vejo como o sistema de cotas pode inferiorizar as pessoas. Ela simplesmente abre oportunidades que eram inexistentes para que haja uma competição mais justa. Vale lembrar que essa polÃtica eh temporária e que concomitante a ela esta previsto maior investimento no ensino publico. Em uma década ou menos as cotas nao serão mais necessárias, assim esperamos que seja.
Não creio que colocar em posto mais elevado alguem pelo critério de cotas vai estimular aos demais a atingir este patamar. Na maioria dos casos as pessoas procuram normalmente copiar o que o que as outras têem ou fazem de pior, talvez por rebeldia ou por ser mais prazeiroso. Mesmo tendo inspiração acima da média é necessária muita transpiração para atingir objetivos. è mais fácil e prazeiroso uma balada do que varar as noites e madrugadas estudando.
Não concordo porque trata-se de preconceito e discriminação que, aliás, continua existindo. Há mais de um século a escravidão foi banida e "todos são iguais perante a Lei independentemente....." de sorte que se pretendem "reparações" não será através de cotas, hoje modismo, mas garantindo a todos, indistintamente, educação de alto nÃvel para a busca de melhores condições mediante esforço pessoal. A tutela de outrem significa incompetência do tutelado e não resgatará "o dano histórico". Bobag
As consequências sociais das cotas é que em 50anos qualquer jornalista que pretender denegri-las terá material humano para isso e o contrário também. Na realidade as cotas são uma barganha para se vencer eleições e nada mais. Num plano mais amplo só agora que a economia brasileira esta melhor uma cor resolveu dar um chega pra lá na outra e pretender assumir um Brasil que deveria ser de todos pois todos lutaram para se chegar onde estamos.
Todas considerações filosóficas do sr Helio sobre prós e contras da polÃtica de cotas fazem sentido. Elas podem ser aceitas ou nao dependendo da visão de mundo de cada um de nos. Porem qual a alternativa pratica q o sr Helio apresenta? O nivelamento das diferenças sociais? Isso tem sido feito, mas sabemos q é um processo longo e difÃcil. Como medida temporária e imediata a polÃtica de cotas se justifica nao p/justica historica, mas p/construção de uma sociedade mais justa e melhor para todos
Justiça quer dizer igualdade. O conteito de cota é injusto porque trata alguns (negros) diferente dos outros (brancos). Â
Cotas raciais pra beneficiar um indÃviduo até faz sentido, mas cotas raciais pra emprego público não, pois o servidor público é escolhido pra atender a sociedade da melhor forma possÃvel, mas se for mal selecionado através das cotas raciais, estará prejudicando os outros, inclusive pessoas que estão nas camadas mais discriminadas da sociedade, que poderá ser atendido pelo candidato escolhido por uma cota, que pode não ser o mais preparado para o cargo.
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