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Leno
O problema com o Enem, é que nos moldes propostos ele é gigantesco, altamente custoso e agride violentamente a autonomia universitária. Cada unidade da federação deveria ter o seu exame e o conjunto de instituições de ensino superior daquela estado é que deveria decidir em favor ou não da participação unificada, em consonância inclusive com o calendário letivo do ensino médio. Esse exame em novembro é uma desgraça para os estudantes concluintes do ensino médio. Coisa de governo megalomaníaco
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EW
A cândida proposta de outras avaliações ao longo do ano, faz supor que nas diversas avaliações o número de candidatos seria menor. Será? Fazer mais de uma prova beneficiaria quem fez as primeiras provas pois sabendo que teve um resultado inferior a avaliação seguinte, faria novamente a prova buscando melhorar. Qual o custo sr Schwarstman? Quem pagará? Propor sem dizer de onde virá o recurso é característico dos burocratas do governo e outros que se beneficiam do processo.
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Stingray
Concordo. Você também tem razão, Antônio José.
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Alecuiabano
Suponhamos que haja cem professores dispostos a corrigir a prova de redação. Cada um levará dez minutos para efetuar tal procedimento. Se tiverem oito horas diárias para correção e trabalharem de segunda a sexta-feira serão, aproximadamente, mil quatrocentos e cinquenta e oito dias, ou QUATRO ANOS!
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Antonio
Não bastasse todos esse fatores que você tão bem os relata, os candidatos ainda são submetidos a um processo que mais parece uma corrida de obstáculos, onde o conhecimento é o que menos importa, pois aos candidato não é garantido o tempo necessário para uma análise criteriosa do que exigem os problemas, que muitas vezes são colocados em textos longos e complexos, onde uma só leitura, muitas vezes é insuficiente para garantir uma resposta segura.O fazer em "três minutos"? - Chute!
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EW
Conclusões calcadas em médias quase sempre resultam em equívocos de avaliação. A suposição do tempo médio é que gasta-se este tempo para solucionar cada uma das questões como se apresentassem o mesmo grau de dificuldade. Ocorre que provas bem estruturadas tem questões de diferentes graus de dificuldade. Logo, as mais fáceis requerem menos tempo. A questão é como a dificuldade está distribuída. Um bom tema para os preguiçosos jornalistas investigarem.
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