Fiz graduação, especialização, agora voltei a universidade para estudar, ela permenece a mesma.

Não tenho a mesma visão de Pondé, mas ele é inteligente e produz alguns textos bons. Esse é um. Embora algumas vezes soa patético, como o "não existiria filosofia"... fica um xururu chato, porque Platão, Averrois, Espinosa, Kierkegaard, Nietzsche, não produziram filosofia na universidade. O problema do artigo é que sacramenta a ideia de que o filosofar só é legítimo nos "meios oficiais".

O texto expressa meu sentimento (triste) de professor universitário, que chega ao tempo de pendurar a chuteira e vê uma universidade em que professores podem se dar ao luxo de fazer ou não suas opções pelos alunos. Por isso postei em nosso Blog do Cemed: O blog, o professor universitário e a Grande Matriarca Virtuosa - alusão ao fato do Lattes acatar agora formas de divulgação científica.http://cemedmg.word press.com/2012/08/03/o-blog-o- professor-universitario-e-a-gr ande-matriarca-virtuosa

Texto muito bom. A universidade é isso mesmo: um local cheio de burocratas arrogantes e pretensiosos, operadores de um sistema que emburrece o aluno e planifica idéias e opiniões. Uma fábrica de produção em massa de idiotas.

O meu Lattes nunca deu pau, pode ser seu PC ou internet.

"Articulação metafórica do gozo social"... Papagaio! Essa nem o Pondé teve coragem... Freud deve estar rolando no túmulo, mas Lacan deve estar gostando.

Está tudo muito bom, está tudo muito bem... Mas não posso deixar de observar que os críticos de Pondé ainda não sabem escrever, usando "pq", "alcançe" e outros absurdos. Depois de repetidos artigos, finalmente Pondé fala um pouco dessa totalização do ensino superior, que põe qualquer um para dentro da faculdade sem se preocupar com o ensino básico do cidadão. Como psicanalista, acredito na articulação metafórica do gozo social, disfarçado pelo "bem comum" que o Governo nos esfrega na cara.

Numa sociedade onde o consumismo reina em "quase" todas as cabeças desses probres mortais fica difícil imaginar algum pesquisador/cientista que não tenha como objetivo melhorar seu "status quo". A começar pela pesquisa onde tudo que é feito em mestrado e doutorado visa quase que exclusivamente conseguir o título para conseguir um bom e estavel emprego em uma universidade. O que vai acontecer não sabemos, más temos muitas especulações...

Lendo o texto e os comentários pensei o seguinte: Já foi melhor que isso algum dia ou estamos diante de algo que vem se tornando mais explícito? Concordo que a Plataforma Lattes termine por expor essa fogueira de vaidades (que sempre existiu) e também esse festival de mensurações desmedidas. Mas a culpa é do Lattes?!Para mim o problema está nas pessoas. Cada pós-graduação no país é um feudo e muitos professores, principalmente das áreas humanas sequer entendem a não rigidez da área.

Puxa, Pondé! Excelente o seu artigo! Muito verdadeiro! É isso o q ocorre quando se confunde quantidade e qualidade. Os currículos Lattes estão cada vez mais extensos, recheados de publicações absolutamente irrelevantes. Na universidade, alunos absorvem uma quantidade enorme de informações sem senso crítico algum, já q só tem valor a opinião robustecida com citações dos autores canônicos de cada área. O ponto é q não se produz nada de novo a partir da repetição! Para pensar, é preciso coragem

Não me simpatizo com o Pondé, também o acho pernóstico, mais do que sábio. Mas, desta vez, na qualidade de professora universitária, ele traduziu o que sinto e o que está me estimulando a aposentar precocemente. Não acredito nessa forma de Universidade.

O meio acadêmico brasileiro hoje em dia não passa de mero funcionalismo público, no qual se criam pseudo intelectuais produtivistas e acríticos que estão mais interessados em aumentar o currículo e acumular cargos do que em produzir pensamento independente e original...

Complementando, pode ser que logo eu mude de opinião. Ensinar alguém a ser filósofo é como ensinar alguém a ser autodidata, ou seja, você ensina apenas a pessoa a fingir que é um autodidata. No caso do filósofo e do autodidata não requer formação pois já é por natureza. A filosofia não uma habilidade a ser desenvolvida, o filósofo nasce filósofo.

E quais grandes filósofos foram formados na academia ?  Não importa como seja a escola se a prentensão é formar, dar forma e para dar forma requer uma forma. Da forma do padeiro todos o pães saem iguais. 

Pela primeira vez, concordo plenamente com o autor, apesar de que, muitas vezes, o autor aparenta ser um tanto pedante, ao invés de sábio.

Uma piada famosa - e velha - diz que os filósofos do Idealismo Alemão só voltavam para a terra no dia do pagamento... Pelo visto, continua valendo. Se tá tão chato, por que não pede demissão? Chuta o balde, compra um baralho e vai ler Tarô.

"Você não está aqui para achar nada, antes de achar algo estude, edescobrirá que muita gente já pensou o que você pensa, e muito melhor doque você, antes de você."Seu professor estava correto e vc não soube interpretá-lo, talvezpela pouca idade, talvez por que não era bom em interpretar mesmo. "Vale lembrar que doponto de vista da filosofia, as ciências humanas em geral são sensocomum" Mentira.

De resto, concordo com a crítica à tal "produtividade acadêmica". Ainda mais em tempos de Google. O que se vê realmente não são ideias nada originais, a maioria dos artigos, dissertações e teses é simplesmente para "fazer currículo". Se vc estiver alinhado ao orientador então... Mas talvez o problema não esteja na Universidade, mas no nosso tempo. É um tempo de "baixa de ideias". O lado bom é que o pano de fundo de tudo isso é a posição crítica ao status quo que ainda domina a

Continue estudando e refletindo Pondé pois apesar dos esforços e da teoria do martelo seus pensamentos são recheados de platitudes e mediocridade é a norma. Originalidade de estilo também é algo a ser buscado já que Francis estava anos luz dos pseudos cronistas a direita do espectro político.

Nossos universitários estão aí para provar a seguinte premissa: "Você tira as pessoas da pobreza, mas não tira a pobreza das pessoas". O meio "acadêmico" tem que perder o ranço ideológico (de professores que ainda acreditam estar em maio de 68) e ser regido por custo/benefício.

Noto que nos trabalhos acadêmicos o que importa hoje é a forma, não mais o conteúdo. Vivemos no apogeu da "burrocracia". Vivemos também no campo da filosofia (...) ciências humanas de modo geral no Brasil, o apogeu do pensamento materialista sócio-histórico. O que tem de pesquisa fajuta de pesquisadores tidos como genias no nosso Brasil Varonil defendendo a utopia da transformação social pela revolução do proletariado não é mole! É duro!!! A situação anda mais pra lixeiro mesmo! Vide o Enem!

Concordo com esta visão pasteurizada do ensino, mais preocupado com númeos do que qualidade de fato - precisamos formar pensadores, não papagaios. Mas como, meu caro Pondé, iremos conseuir que o ensino alcançe sua meta sem torná-lo de novo exclusividade de uma elite endinherada - ou universidade só serve para isto mesmo - um deleite diplomado para os ricos? Seria isto que você estaria pronpondo: pobre na faculdade estraga o ambiente universitário? analises sintaticasdarealidade.blogsp

Concordo com esta visão pasteurizada do ensino, mais preocupado com númeos do que qualidade de fato - precisamos formar pensadores, não papagaios. Mas como, meu caro Pondé, iremos conseuir que o ensino alcançe sua meta sem torná-lo de novo exclusividade de uma elite endinherada - ou universidade serve para isto mesmo - um deleite diplomado para ricos? Seria isto que você estaria pronpondo: pobre na faculdade estraga o ambiente universitário? analises sintaticasdarealidade.blogspot .co