Hélio Schwartsman > A democracia americana Voltar
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As crÃticas ao sistema eleitoral americano assume que exista um processo perfeito para eleger governantes, não existe. No contexto americano, o paÃs é uma democracia a nÃvel estadual, mas a nÃvel nacional é uma república federativa de estados independentes. O Colégio Eleitoral foi criado na época, para evitar que os estados mais populosos, como a VirgÃnia e Pensilvania, viessem a dominar os estados menores numa eleição presidencial direta.
O sistema de eleição presidencial da primeira e mais longeva democracia moderna imune a golpes e ditaduras, até agora, teve como preocupação de seus fundadores a imunidade a qualquer forma de tirania. Passa em geral por 4 crivos: a. o "calco", a escolha por amigos e vizinhos do seu candidato, b. a aprovação nas prévias do partido, c. a eleição popular de um grupo de representantes, d. a eleição do presidente por esses representantes. Complicado? Sim. Funcionou? Bom, não houve qualquer ditado
Thomas Jefferson, redator da Constituição Americana, e seus pares, eram filhos do Iluminismo do século XVIII.A Era das Luzes.Como Tiradentes. Seu principal objetivo era criar barreiras a qualquer retorno à tirania.Viesse ela de onde viesse. Da nobreza ou da massa, ou até mesmo do sistema financeiro.Proibiu bancos com atuação nacional que aprisionassem o povo na usura.A ousadia da primeira democracia moderna, exigia a invenção de sistemas inéditos e jamais testados.Nunca houve golpe. Funciono
Não há nada de antidemocrático no colégio eleitoral dos EUA porque os delegados não são livres para votar como bem entendem. Os votos vão para onde a população decidir. Não é menos democrático que o sistema proporcional que permite a eleição de deputados sem voto e a não eleição de bem votados por partidos que não atingiram o quociente eleitoral. É apenas uma escolha. Uma forma com prós e contras. Toda opção de democracia representativa é imperfeita e terá seu déficit democráti
Este texto só confirma a teoria de que um sofista, ou um advogado, podem justificar qualquer tipo de assunto com bons argumentos, restando ao leitor ter discernimento para diferenciar uma premissa falsa de uma verdadeira. Por ex: um populista conseguiria vencer uma eleição democrática mesmo com o "filtro" dos colegiados. Logo, seu argumento de aparente qualidade, cai por terra.
Quanta baboseira colonizada. Se assim fosse, as corporações e os banqueiros não teriam tanto poder sobre a polÃtica e a economia dos USA. E não teriam falido o paÃs e lançado milhares de homeless na miséria das tent cities e dos guetos. USA: piores Ãndices sociais entre os paÃses industrializados.
"[...] funcionando razoavelmente bem"... hummm... essa foi feia hein!!!
Tenho visto muitas manifestações recentes criticando a soberania popular pelo voto e a eleição direta como requisito essencial da democracia...isso é muito estranho!! Gostaria de não acreditar que isso tem a ver com o sucesso eleitoral,nos últimos 10 anos, de partidos mais comprometidos com as camadas desfavorecidas da população e consequente perda de espaço dos setores mais conservadores, apesar do apoio descarado da grandes meios de comunicação (aqueles controlados pelo poder econôm
Os 2 partidos da mÃdia estão indo para o buraco, é o desespero....
Entendi! Aqui na terrinha não entendi como meu candidato a vereador que teve 19000 votos não foi eleito enquanto um que teve 8000 votos foi.
Faltou um elemento importante na análise: os EUA são verdadeiramente uma federação de estados. No sistema de colégio eleitoral os eleitores em um determinado estado escolhem qual é o candidato vencedor naquele estado e os delegados são obrigados a votar neste candidato no colégio eleitoral. Ou seja, quem vota para presidente s~~ao os estados, baseados na preferência da maioria de sua população.
Meia verdade. Há falhas na distribuição de delegados, mas o sistema atual favorece os estados pequenos e, em última instância, os republicanos. Se a distribuição fosse justa, California e New York teriam mais delegados que têm hoje e Wyoming (o estado com maior número de delegados por habitante) teria menos delegados. Mesmo com esta aparente desvantagem, os democratas venceram as últimas duas eleições presidenciais. Vale lembrar que entre 2008 e 2012 houve uma redistribuição de
Perfeita a análise! É justamente essa a razão da forma eleitoral americana!
Vc acertou em cheio. Contrariando a opinião do Pacino, os votos dos colégios eleitorais são rigorosamente proporcionais ao número de habitantes em cada estado. A própria regra do "vencedor papa tudo" é uma decorrência do sistema de federação, onde cada estado é um paÃs. Para os brasileiros, cujo paÃs nasceu como uma monarquia centralizadora, fica difÃcil entender a noção de sistema federativo. Não é melhor nem pior, apenas cada povo tem o sistema em que se encaixa. Ou são encaixados.
Na teoria é isso mesmo, mas na prática é papo furado. Pois logicamente os estados não têm direito ao número de votos correspondentes ao tamanho da sua população, e sim correspondente aos interesses das sempre unidas oligarquias.
Tocqueville escreveu que o grande risco da democracia americana era a "tirania da maioria". O colégio eleitoral pode ser uma proteção contra ela.
Quem precisa de uma proteção contra o povo não é a democracia, mas sim aqueles que não desejam a presença dos interesses do povo no poder.
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